Bolsonaro tenta trocar diretor-geral da PF e Moro resiste

(Foto: Internet)

O presidente Bolsonaro comunicou nesta quinta-feira (23) ao ministro da Justiça, Sergio Moro, que pretende trocar o comando da Polícia Federal. Como o blog antecipou, aliados de Moro já aguardavam a nova ofensiva do presidente para trocar Mauricio Valeixo.

Moro, ao ser informado, demonstrou perplexidade uma vez que Valeixo é um nome de sua confiança e um dos policiais mais respeitados da instituição.

Moro e Bolsonaro conversaram hoje. Segundo relatos obtidos pelo blog, não foi apresentada uma justificava clara para trocar a direção da Polícia Federal. Quem acompanha as investidas de Bolsonaro desde o ano passado diz que o problema para o presidente não é Valeixo, mas o próprio ministro. E que o presidente quer um diretor-geral próximo à família Bolsonaro.

Moro, ao ser informado pelo presidente, resistiu à troca e chegou a dizer que seria muito ruim para ele, à frente do Ministério da Justiça, perder seu braço direito. Aliados de Moro avaliam que a saída de Valeixo enfraquece o ministro e significa uma intervenção do presidente na principal corporação de investigação do país. Moro, segundo avaliações do Ministério da Justiça, teria dificuldade em indicar um sucessor.

Aliados de Bolsonaro aparecem em foto segurando cartaz rasgado que homenageava Marielle

(Foto: Reprodução/ Facebook Rodrigo Amorim)

O candidato a deputado estadual pelo partido de Jair Bolsonaro (PSL) e ex-candidato a vice-prefeito do Rio, em 2016, Rodrigo Amorim, e o candidato a deputado federal Daniel Silveira, também do PSL, aparecem em uma foto segurando um cartaz rasgado que simula uma placa de rua com o nome da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), brutalmente assassinada em março deste ano.

O cartaz, foi colocado sobre a placa que indica o verdadeiro nome de uma praça no Centro do Rio de Janeiro, por simpatizantes da vereadora, em homenagem póstuma a parlamentar. A foto viralizou nas redes sociais, e causou indignação nos internautas.

Em uma publicação no Facebook, Amorim disse que a homenagem era depredação ao patrimônio público. ”Cumprindo nosso dever cívico, removemos a depredação e restauramos a placa em homenagem ao grande marechal”. E conclui: “Preparem-se, esquerdopatas: no que depender de nós, seus dias estão contados.”

Explicação dos candidatos

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