Em documento, PT nacional aconselha aliança com PSB e lima candidatura de Marília Arraes

(Foto: Instituto Lula)

O PT Nacional publicou uma resolução na qual orienta os diretórios estaduais a formarem alianças com outros partidos, no sentido de fortalecer a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dessa forma, a pré-candidatura de Marília Arraes pelo partido, ao Governo de Pernambuco deve ser rifada.

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Durante a semana a presidente nacional do partido, a senadora Gleisi Hoffmann se encontrou com o governador do estado, Paulo Câmara (PSB) sinalizando a aproximação com os socialistas em Pernambuco e mais nove estados. No documento publicado no sábado (9), o PT afirma ainda que não existe plano B à candidatura de Lula.

Apesar da orientação do PT, em Pernambuco o partido se divide: uma parte defende apoiar a reeleição do governador Paulo Câmara; outro grupo é a favor da candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes. Pré-candidato ao Governo do Estado, Odacy Amorim reafirmou nessa semana que acatará a decisão da Nacional.

Confira a íntegra da resolução:

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(Foto: Blog Waldiney Passos)

O PT adiou o lançamento da candidatura a Governador de Pernambuco desse final de semana para o fim do mês. Nos bastidores já é esperada a confirmação de uma aliança entre os petistas e o PSB em Pernambuco e mais nove estados. Mas a vereadora e pré-candidata Marília Arraes corre para manter seu nome na disputa.

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Questionado pelo radialista Marcos Aurélio, no programa Revista da Tarde, na Rádio Jornal Petrolina, o deputado estadual Odacy Amorim e também pré-candidato ao Governo de Pernambuco disse ser favorável a “um projeto nacional” e espera uma decisão do diretório nacional.

Anteriormente ele já havia revelado ao Blog Waldiney Passos que, se por ventura houvesse uma aliança, acataria a decisão mesmo sendo contrário a ela.

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Grupo pró-Marília se reúne no Recife nesse fim de semana

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A disputa interna no PT para o Governo de Pernambuco ganhou mais um tempero. Depois de o diretório nacional adiar a reunião de escolha da candidatura, marcada para o domingo (10), o grupo pró-Marília Arraes agendou para a mesma data um encontro.

Previsto para acontecer no bairro da Boa Vista pela manhã, os aliados da vereadora do Recife querem articular uma estratégia para que ela seja a candidata do PT em Pernambuco. No entanto já é consenso o apoio dos petistas à reeleição do governador Paulo Câmara.

Tanto que a senadora e diretora nacional do PT, Gleisi Hoffman já se encontrou com Paulo Câmara em Brasília, com o objetivo de desenhar a articulação não apenas em Pernambuco. As siglas esperam apoio mútuo em mais nove estados nas eleições de outubro.

Gleisi Hoffmann se reúne com Paulo Câmara para discutir aliança entre PT e PSB

(Foto: Agência Senado)

Um encontro marcado para a tarde dessa quarta-feira (6) em Brasília poderá definir a provável aliança entre o PT e o PSB. Gleisi Hoffmann e Paulo Câmara, presidentes dos partidos vão discutir a parceria entre as siglas para as eleições de outubro.

Câmara buscará sua reeleição do Governo de Pernambuco e quer o apoio dos petistas no estado. Além de Pernambuco, a aliança deve ser firmada em outros nove estados, a aliança, porém, esbarra na figura de Marília Arraes, apoiada por boa parte dos petistas.

Apesar da divisão, o grupo tático eleitoral do PT recomendou a aliança com Câmara e o anúncio da candidatura deve ser confirmada no dia 10 de junho, domingo, em reunião do partido.

Com aval de Lula, PT deve sinalizar aliança com PSB em Pernambuco

Lula teria dado aval para aliança com PSB

Uma reunião na manhã dessa quarta-feira (30) entre o PT nacional e a cúpula estadual deve bater o martelo em relação ao posicionamento do partido em Pernambuco. Segundo o jornal Folha de Pernambuco apurou, a aliança com os socialistas teria o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e limaria o nome de Marília Arraes a uma possível candidatura ao Governo de Pernambuco.

A reunião deveria ter acontecido ontem, no entanto, a decisão oficial do PT de Pernambuco sobre uma candidatura solo ou a provável aliança com o governo de Paulo Câmara deve ser anunciada no próximo dia 10. Caso se concretize, a decisão levará o Humberto Costa a ocupar uma das vagas no Senado Federal pela chapa majoritária de Câmara.

Mesmo sem o nome de Marília no Governo de Pernambuco, o diretório nacional quer a vereadora do Recife como deputada estadual, porém, ela não aceitou a proposta.

Paulo Câmara se encontra com Fernando Haddad e ensaia aliança com PT

(Foto: Roberto Pereira)

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) está em São Paulo onde se reunirá nessa sexta-feira (4) com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT). O encontro acontece um dia após uma ala do Partido dos Trabalhadores sinalizar uma aliança com os socialistas nas eleições para governador.

Um dos pontos que pode ter contribuído para essa aproximação, segundo o Jornal do Commercio, é a garantia de uma das vagas ao Senado Federal para Humberto Costa (PT). Antes de se encontrar com Haddad, Paulo Câmara já havia visitado Curitiba, onde Lula está preso.

A aliança entre os partidos deveria ser firmada antes do dia 12, quando o PT estadual decidirá se concorre com candidato ou fará alianças para a disputa de outubro. Durante uma visita a Petrolina, o senador Humberto Costa já havia comentado que a aproximação é natural, tendo em vista que PT e PSB são hoje oposição ao governo de Michel Temer.

O documento defendendo a aliança com o PSB foi apresentado ontem pelo vice-presidente do PT-PE, Oscar Barreto, e integrantes da executiva e da direção estadual do partido.

Após PSB-PE votar pelo impeachment de Dilma, ala do PT tenta reaproximação para disputa pelo governo no estado

Aproximação enfraquece discurso de “Golpe”

Parte dos integrantes do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) tem se manifestado a favor de uma possível aliança da legenda com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) para a disputa do Governo Estadual. A aproximação acontece mesmo após o PSB-PE ser um dos principais articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, quando os cincos deputados do partido votaram a favor do processo, na época, além de um senador.

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Nome de candidato a governador pelo PT deve ser decidido em maio

Em reunião nessa quinta-feira (03) com um grupo nacional sobre as eleições, uma ala do PT defendeu a proposta de aliança do partido com o Governador Paulo Câmara (PSB-PE) no Estado. Outro lado do PT entende ser inviável a aliança justamente por entender o peso que o PSB teve na queda de Dilma em 2016. Marilía Arraes, que defende a candidatura própria do partido no estado, esteve no encontro.

 

Caso a aliança se confirme, o discurso de “golpe” – comumente utilizado pelos políticos petistas – sofrido pela ex-presidente deve enfraquecer, já que o PT entraria em contradição apoiando um dos partidos que foi diretamente responsável pela concretização do impeachment.

Definição de nome para disputa ao Governo

Dividido desde o ano passado entre o PSB e a candidatura própria, o PT marcou para 12 de maio um congresso para definir um nome para a disputa do Governo Estadual. Apesar disso, petistas ponderam que, mesmo que um candidato seja escolhido – além de Marília Arraes, foram inscritos o deputado estadual Odacy Amorim e o militante José de Oliveira -, a executiva nacional precisa homologar o resultado e pode intervir pela aliança.

Aliança PMDB-PT não deve acontecer em Pernambuco

(Foto: Internet)

Rompidos desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, PMDB e PT deram início a alianças para a disputa das eleições de 2018. Segundo o Estadão, já são cinco estados do Nordeste com conversas avançadas, são eles: Ceará, Alagoas, com Renan Calheiros, Sergipe, Piauí e Paraíba. A popularidade do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no Nordeste atrai os peemedebistas, enquanto o maior tempo de TV do PMDB atrai o PT.

Contudo, a chance dessa aliança acontecer em Pernambuco é quase zero, já que há uma grande possibilidade dos partidos explorarem candidaturas próprias, o que não afasta a possibilidade de uma união em um cenário de segundo turno. Os nomes mais cotados são o do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e Marília Arraes (PT).

Caso a coligação se concretize, ainda que em segundo turno, caberá analisar qual será o discurso dos petistas do estado, inclusive dos vereadores de Petrolina (PE), fortes críticos ao governo de Michel Temer (PMDB), que contribuiu para o impeachment de Dilma.

Ciro critica Lula e descarta aliança com PT no primeiro turno em 2018

Pedetista vê ‘república do dedo-duro’, mas diz que narrativa de líder petista ‘não se sustenta’

Pré-candidato a presidente da República pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes avaliou nesta quinta-feira que “só se o eleitor me botar no segundo turno e deixar o PT fora” haverá uma aliança com os petistas em torno do seu nome. O apoio petista a Ciro é um dos cenários especulados para organização da esquerda no caso de o ex-presidente Lula não poder ser candidato no ano que vem. Na visão do pedetista, essa aliança é impossível no primeiro turno até por uma rejeição de setores do PT a seu nome – “tem muito petista que prefere Bolsonaro a mim”, diz o pedetista. “Tem muita gente ali (no PT) que prefere o quanto pior, melhor”.

Ex-ministro da Integração Nacional no governo Lula (sucedido no cargo por Geddel Vieira Lima) Ciro criticou o ex-presidente por se aliar a nomes do PMDB, partido que ajudou a articular o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele acha que Lula trata o povo como “imbecil” ao se abraçar a Renan Calheiros, como ocorreu na recente passagem do ex-presidente por Alagoas.

“Lula resolveu brincar de Deus: botar Michel Temer na linha de sucessão, impor a Dilma sem experiência num dedaço como presidente, entregar Furnas a Eduardo Cunha… tudo isso Lula sabe que fez. E não dá para você ter uma narrativa, dizendo “sou um perseguido político pelos adversários da direita a serviço dos tucanos”… Essa narrativa não se sustenta. Se você disser “houve um golpe de estado no país”, estou de acordo, houve um golpe. Sucede daí que quem fez esse golpe foi o Senado Federal, cujo presidente era Renan Calheiros. O que faz o PT agora? Vota em Eunício para presidente do Senado, e o Lula chega em Alagoas e se abraça com Renan Calheiros. Está pensando que o povo é imbecil? Se houve um golpe, quem são os golpistas? São os senadores, e senadores do PMDB”, afirmou Ciro Gomes na FGV-RIO, após participar de um debate sobre economia e políticas públicas.

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Retrospectiva 2016: Dagmar Nogueira e Wilker do Posto juntos em Casa Nova-BA

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Mesmo com a campanha em curso, apesar do indeferimento do registro de sua candidatura, a ex-prefeita Dagmar Nogueira (DEM), que recorreu da decisão, resolveu unir forças com o também candidato a prefeito de Casa Nova-BA, Wilker do Posto (PSB), da Coligação “Juntos Vamos Mudar Casa Nova”.

Com três candidaturas postas: Dagmar Nogueira (DEM), Wilker do Posto (PSB) e Anísio Viana (PSDB),  a oposição estava perdendo espaço para o atual prefeito e candidato a reeleição pelo PMDB, Wilson Cota.

Diante do cenário a expectativa do eleitor casanovense é que a oposição se una em torno de um único nome para disputar o pleito contra Cota. Nesta quarta-feira (07), portanto, houve um avanço entre Dagmar e Wilker ficando acordado que caso a justiça acate o registro da candidatura dela, Wilker anunciaria a desistência da candidatura e declararia  total apoio à ex-gestora, caso contrário, receberá a adesão de todo o grupo liderado por Dagmar.

Resta saber agora qual será o posicionamento do PSDB, se mantém a candidatura de Anísio Viana ou se une ao palanque de Wilker e Dagmar.

Para anunciar a grande aliança pelo progresso de Casa Nova, as coligações “A Casa Nova que queremos” e “Juntos Vamos Mudar Casa Nova”, estão convidando todos os candidatos a vereador, correligionários, simpatizantes e toda população do município, para um grande encontro que será realizado no dia 09 de setembro (sexta-feira) às 11:00hs, no Antigo posto da Dagmar.

PSDB e PMDB já falam em aliança para 2018

FHC e Temer conversando. (Foto: Internet)

FHC e Temer conversando. (Foto: Internet)

Sem alarde, PSDB e PMDB começam a falar em uma aliança para 2018. Conduzidas pelo tucano Aécio Neves e pelo peemedebista Moreira Franco, as conversas ainda são preliminares, mas revelam a intenção de criar um “novo núcleo de estabilidade política” no país, unindo forças para uma possível chapa presidencial em dois anos. “É natural que qualquer namoro dê em casamento”, diz Franco, antes de recomendar cautela: “Não se começa namoro falando em casar. Tem de noivar antes”.

Outro auxiliar próximo de Michel Temer vê na oposição ao projeto de poder petista a justificativa para a união. “PSDB e PMDB têm lugar juntos no futuro”, diz. Nas reuniões em que tratam do assunto, os dois partidos tomam o cuidado de não falar em nomes de uma eventual chapa. Além do PMDB, o PSDB tem três possíveis postulantes — José Serra, Geraldo Alckmin e o próprio Aécio.

O encontro entre Michel Temer e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso serviu ao propósito da aliança. Mas sem avançar o sinal. Sem 2016 e 2017, disse FHC, segundo relatos, não tem 2018. Ou seja: é preciso que o namoro dê certo.

DEM e PPS firmam aliança em Juazeiro (BA)

(Foto: ASCOM)

Na reunião com o prefeito da Capital, ficou acertado que será realizada uma pesquisa de opinião para definir o candidato das forças oposicionistas. (Foto: ASCOM)

O Democratas (DEM) de Juazeiro, através do seu presidente municipal, Jorge Khoury, esteve em reunião com  o prefeito de Salvador, ACM Neto, nesta segunda-feira (18). O partido reiterou a posição da legenda defendida pelo vice-presidente, Márcio Jandir, em declarar apoio a Charles Leão, pré-candidato a prefeito de Juazeiro pelo PPS. “Estamos garantindo o nosso apoio ao melhor projeto para o bem coletivo de Juazeiro. Não estamos pensando com vaidades, nem egoísmo. Nossa intenção é o bem comum”, assegurou Jandir.

Mesmo tendo sido candidato das oposições em 2012, obtendo mais de 42 mil votos, Márcio Jandir declinou de sua pré-candidatura, ‘por entender o novo momento político de Juazeiro’. “Precisamos fazer um gesto concreto em favor da unidade das oposições. Percebi que Charles fez o mesmo caminho que eu em 2012, visitou nos bairros, conversou com a população e viabilizou seu nome. Não poderia ser um entrave para o bem de Juazeiro. Não podemos brincar com o futuro da nossa cidade”, ressalta o Democrata.

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De olho em 2018, PSDB e DEM já pensam em reedição da União por Pernambuco

Como ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB) comanda programas importantes, como o Minha Casa, Minha Vida, e poderá circular entre os prefeitos pernambucanos;Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Como ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB) comanda programas importantes, como o Minha Casa, Minha Vida, e poderá circular entre os prefeitos pernambucanos;Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Levados a sair da gestão Paulo Câmara (PSB), integrantes do PSDB e do DEM já falam, nos bastidores, no possível ressurgimento do mesmo grupo político que formou, lá atrás, a União por Pernambuco; agora capitaneado pelo PSDB, de olho nas eleições de 2018. O cálculo não exclui o PMDB, do deputado federal Jarbas Vasconcelos, nem uma aproximação com o bloco do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), que já teve vários atritos com o núcleo do governador e do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

“O que se encaminha é o surgimento de um novo polo de poder. Ou você acha que PSDB, DEM e outros partidos não vão conversar para criar um novo polo político em Pernambuco? Forçadamente, o PSB vai alimentando a construção dessa frente”, alerta um tucano.

A empolgação é resultado, principalmente, das nomeações dos deputados federais Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM) para os ministérios do governo Michel Temer; o que já teria modificado a correlação de forças no Estado. A hegemonia que o PSB conquistou durante a gestão Eduardo Campos não seria mais a mesma, na leitura de observadores. O desempenho da gestão Temer, que também conta com Fernando Filho (PSB) em Minas e Energia, pode ser fundamental para consolidar essa movimentação.

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