WhatsApp fora do ar: como funcionam as alternativas SMS, Telegram, Signal, Twitter e Discord

O WhatsApp, aplicativo de mensagens mais popular do Brasil, está fora do ar desde o começo da tarde desta segunda-feira (4). O app caiu junto com o Facebook e Instagram, todos pertencentes à rede social de Mark Zuckerberg.
Existem alternativas ao WhatsApp, conheça os recursos:
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Deputado Guilherme Coelho propõe reunião para ajudar produtores de leite em Pernambuco

Deputado articula reunião com bancos para discutir medidas de crédito para produtores de leite no estado. (Foto: ASCOM)

Nessa semana, a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados debateu sobre a crise leiteira que o Brasil está enfrentando, inclusive no estado de Pernambuco. O Deputado Federal Guilherme Coelho falou em defesa dos municípios produtores do leite do Agreste, como Pedra, Buíque, Venturosa, Itaíba e Águas Belas.

A falta de chuvas tem prejudicado fortemente a produção leiteira no estado. Na avaliação do parlamentar, a crise se intensifica ainda mais com o retorno da importação do leite uruguaio. “O custo de produção aumenta, não chove, e nós precisamos agir com rapidez e eficiência para que esses produtores de leite consigam preços adequados e não vendam um produto abaixo do custo de produção”, destacou.

Como alternativa, o deputado Guilherme Coelho está articulando para a próxima semana uma grande reunião na região do Agreste com a Superintendência do Banco do Nordeste e do Bando do Brasil, a fim de discutir medidas de crédito que possam ajudar os produtores a enfrentar no momento de crise.

Fernando Bezerra Coelho afirma ter solução melhor do que transposição do rio Tocantins para aumentar vazão do São Francisco

O projeto do senador seria quatro vezes mais barato do que a transposição do Rio Tocantins. (Foto: ASCOM)

O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) subiu na tribuna do Senado Federal para defender um estudo técnico da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que revela viabilidade e vantagens na construção de cinco barragens em rios tributários do “Velho Chico”.

Os empreendimentos, de acordo com a equipe de Engenharia do órgão, seriam capazes de aumentar substancialmente o volume de água do São Francisco (que atravessa o pior momento hidrológico da história) com gastos expressivamente menores que os custos estimados para obras como a Transposição do Rio Tocantins.

“É uma alternativa, uma outra visão, que me parece fazer muito mais sentido tanto do ponto de vista ambiental quanto do ponto de vista econômico”, avaliou Fernando Bezerra.

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Dilma diz que aguenta pressão e vê alternativas para evitar impeachment

Brasília - Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com juristas contrários ao impeachment, no Palácio do Planalto (José Cruz/Agência Brasil)

Brasília – Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com juristas contrários ao impeachment, no Palácio do Planalto (José Cruz/Agência Brasil)

Sob intenso cerco político, Dilma Rousseff deixou impressionados os ministros com quem conversou nesta semana. Não sem motivo: com uma frieza a toda prova, ela expôs planos de governo para os próximos dias, meses e até para 2018. “Podem ficar tranquilos porque eu aguento bem a pressão. Sou resistente”, disse a presidente, ainda gripada, em uma das reuniões com a equipe.

Sem tempo, Dilma trocou a leitura frenética de livros pela análise minuciosa de mapas de votação na Câmara, onde uma comissão com 65 deputados vai definir o destino do impeachment. Ampliou o escopo, mirando em mais do que os 171 votos necessários para barrar o processo no plenário, e exibiu habilidade em decorar o Estado de cada parlamentar a ser fisgado. A ordem é abrir o cofre, atender os aliados fiéis, desalojar os “traidores” e dividir o PMDB, que na terça-feira deve oficializar o divórcio do governo. Na estratégia do “tudo ou nada”, Dilma partiu para o varejo das negociações políticas, virou uma espécie de “ouvidora” dos insatisfeitos, coisa que sempre abominou, e montou um gabinete de crise permanente.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a nomeação suspensa como ministro da Casa Civil e aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal para saber se poderá assumir o cargo, atua de longe na coordenação geral dos trabalhos, sem pisar no Palácio do Planalto. A batalha de comunicação do governo é agora direcionada para “vender” a imagem de Dilma como mulher “guerreira”, que lutou contra a ditadura e hoje enfrenta um “novo modelo de golpe”. Todos os dias, Dilma recebe no Planalto ou mesmo na residência do Alvorada líderes e dirigentes de partidos aliados, além de ministros do PMDB. Pede apoio e promete mudanças.

Deputados do PP e do PR informaram a ela que será difícil manter o aval ao governo se o PMDB desembarcar e alertaram sobre um possível efeito dominó em outros partidos. “Foi um aviso de que o gato subiu no telhado. A ficha dela caiu, mas, por incrível que pareça, não se abateu”, contou um dos deputados que estiveram com a presidente. “Parece que, se morrer, vai morrer lutando”. Numa contraofensiva arriscada, o governo decidiu, na quinta-feira, desafiar o vice Michel Temer – que comanda o PMDB e é chamado por petistas de “chefe da facção” -, exonerando o presidente da Funasa, Antônio Henrique de Carvalho Pires, homem de sua confiança.

Nos bastidores, auxiliares de Dilma afirmam que tudo será feito para enfrentar a “conspiração” do grupo de Temer e contemplar com cargos quem pode ajudar a derrubar o impeachment na Câmara. É uma disputa voto a voto, no mais fiel estilo do “toma lá, dá cá”. Tática semelhante foi usada em dezembro, quando Dilma dispensou o vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto, indicado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como retaliação à atitude do deputado de aceitar o pedido de impeachment.

Em conversas reservadas, Dilma mostra inconformismo com o fato de Cunha, réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de corrupção na Petrobras, conduzir o processo que pode levar a seu afastamento. “Eu não cometi nenhum crime para justificar a interrupção do meu mandato. Brigarei até o fim”, diz ela, enquanto a Operação Lava Jato avança sobre o governo. No PT há quem pregue até mesmo que, em caso de impeachment, Dilma recorra à Organização dos Estados Americanos (OEA). Nesse combate, há ainda táticas de guerrilha que circulam na internet, com ameaças de fim de programas sociais, como o Bolsa Família, se a presidente cair.

Foi após a campanha da reeleição, em 2014, que Dilma terminou de ler a biografia do ex-presidente Getúlio Vargas, escrita pelo jornalista Lira Neto. Não por acaso, outro dia voltou a dar uma espiada no terceiro volume, segundo relato de um ministro. “Tudo a seu tempo”, costumava dizer Getúlio, quando era pressionado.

Com informações do Correio Brasiliense.