Gerência Regional de Educação lança campanha para diminuir o analfabetismo

A gerência regional de Educação do Sertão do Médio São Francisco com sede em Petrolina (PE), lançou esta semana a Campanha Indique um Aluno e Ganhe um Brinde.

A ideia é diminuir a quantidade de pessoas analfabetas em todo o estado de Pernambuco. Combater o analfabetismo é meta aprovada pelo Plano Plurianual de Alfabetização do Programa Brasil Alfabetizado/Programa Paulo Freire.

Segundo pesquisa divulgada neste mês de dezembro pelo o IBGE, O Nordeste ainda figura como a região com o maior número de analfabetos do Brasil, e Pernambuco ocupa a oitava pior colocação no ranking.

Daí surgiu a necessidade de realizar a Campanha Indique um aluno não alfabetizado e não cadastrado no Sistema Brasil Alfabetizado que seja jovem, adulto ou idoso.

A campanha teve início no dia 26 deste mês de dezembro e segue até o dia 19 de janeiro. Terá como premiação uma camisa alusiva à campanha feita após a aprovação do indicado no Sistema Brasil Alfabetizado.

Outras informações, entrar em contato através do telefone (87) 3866-6359.

Analfabetismo é maior entre negros e pardos, aponta IBGE

(Foto: Ilustração)

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada hoje (21) revela que, em 2016, a taxa de analfabetismo no país caiu para 7,2%. A pesquisa também aponta que o número de analfabetos é superior entre as pessoas pretas ou pardas.

O levantamento foi feito ao longo de 2016 por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). Naquele ano, o total de analfabetos foi estimado em 11,8 milhões de pessoas e “apresentou relação direta com a idade, aumentando à medida que a idade avançava até atingir 20,4% entre as pessoas de 60 anos ou mais”.

A pesquisa também aponta que o número é superior entre as pessoas pretas ou pardas. Se considerados apenas os autodeclarados brancos, a taxa total de analfabetismo é de 4,2%, enquanto entre as que se declaravam pretas ou pardas o índice foi de 9,9%. Em um recorte que considera as pessoas com 60 anos ou mais, o percentual entre os dois grupos é de, respectivamente, 11,7% e 30,7%.

Com informações do G1