Produção brasileira de petróleo aumenta 4% em 2022, diz ANP

Dados consolidados do ano de 2022, divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), revelam que a produção nacional de petróleo atingiu 3 milhões de barris por dia, com aumento de 4% em comparação ao ano anterior. A produção de petróleo do pré-sal atingiu média de 2,3 milhões de barris/dia no ano, representando cerca de 76% da produção total do Brasil.

As reservas totais de petróleo apresentaram, em 2022, crescimento de 10,6% em relação a 2021, chegando a 26,91 bilhões de barris. Já as reservas provadas de petróleo somaram 14,9 bilhões de barris, expansão de 11,5%. No ano de 2022, as exportações de petróleo totalizaram 1,3 milhão de barris/dia, enquanto as importações do produto alcançaram 275 mil barris/dia, registrando crescimento de 68,3%.

Com relação ao gás natural, a produção teve acréscimo de 3,1%, marcando o 13º ano consecutivo de aumento. Foram produzidos, no ano passado, 137,9 milhões de metros cúbicos (m³) diários. No pré-sal, a produção de gás natural também seguiu ampliando sua participação no total nacional e correspondeu a 71,6%, em 2022. As reservas totais cresceram 4,5%, atingindo 587,9 bilhões de metros cúbicos. As reservas provadas de gás somaram 406,5 bilhões de m³, crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior.

Biocombustíveis
Já no setor de biocombustíveis, a produção de biodiesel, em 2022, foi 7,6% inferior à de 2021. A ANP destacou, no entanto, que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) reduziu o percentual de biodiesel no óleo diesel de 12% para 10%, a partir de novembro de 2021. Essa medida perdurou durante todo ano de 2022. Já a produção de etanol superou em 2,5% a de 2021, atingindo a marca histórica de 30,7 bilhões de litros. O etanol hidratado apresentou menor competitividade dos preços em relação à gasolina C, o que resultou, em 2022, em queda de 7,5% nas vendas desse combustível.

A produção nacional de derivados de petróleo cresceu 6,7% em 2022 e atingiu 2,1 milhões de barris/dia, respondendo por cerca de 84% da capacidade instalada de refino, enquanto as vendas de derivados pelas distribuidoras evoluíram 3,9%, com destaque para as vendas de querosene de aviação (+35,9%).

Por outro lado, o volume de obrigações da cláusula dos contratos de concessão, partilha e cessão onerosa, relativo aos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), foi de R$ 4,4 bilhões, sinalizando aumento em relação a 2021 da ordem de 45,8%. O montante gerado de participações governamentais, incluindo royalties e participação especial, por exemplo, atingiu R$ 118,6 bilhões em 2022, incremento de 52% em relação ao ano anterior.

Royalties são uma compensação financeira paga à União, aos estados e municípios pelos produtores de óleo e gás e são recolhidos mensalmente sobre o valor da produção do campo. A participação especial, por sua vez, consiste em uma compensação financeira extraordinária devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural para campos de grande volume de produção.

Internacionais
Os dados internacionais, que também farão parte do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2023, têm previsão de divulgação neste mês de julho.

A ANP salientou ainda que, em 2022, foram promovidos pelo órgão dois ciclos da Oferta Permanente de Blocos e Áreas para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural: o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC); e o 1º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP).

Agência Brasil

Preço médio da gasolina cai 1,2% no Brasil, afirma ANP

O preço da gasolina teve queda de 1,2%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O combustível foi vendido a R$ 4,98 na média nacional, entre 15 e 21 de janeiro. O Ceará tem o litro mais caro do país, sendo comercializado a R$ 5,52.

Na outra ponta, o Amapá é o mais barato, vendido a R$ 4,60 por litro. Em Pernambuco, o litro é encontrado a R$ 4,86, enquanto na Bahia, o combustível sai a R$ 5,45. O levantamento da ANP também observou o valor do diesel S10.

O diesel caiu 0,6% e foi vendido a R$ 6,43 na semana, na média nacional. Na Bahia o preço médio é de R$ 6,54, já em Pernambuco é de 6,24.

Com pandemia, ANP regulamenta funcionamento de postos no país

Revendedores de combustíveis automotivos em todo o país deverão funcionar, no mínimo, de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h.

Os revendedores de combustíveis automotivos em todo o País deverão funcionar, no mínimo, de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h. A determinação consta de resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ANP informou que a orientação foi baseada no artigo 22, inciso XI, da Resolução ANP nº 41, de 5 de novembro de 2013.

Ainda conforme o órgão regulador, para eventuais funcionamentos em horário inferior ao indicado, os estabelecimentos devem encaminhar a solicitação para autorização da ANP, que publicou a resolução nesta segunda-feira (23).

Segundo a agência, a resolução define os procedimentos a serem adotados pelos seus agentes regulados enquanto durarem as medidas temporárias de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus estabelecidas por estados e municípios.

“As medidas reforçam o cuidado com a garantia do abastecimento nacional e flexibilizam algumas obrigações, entre elas o horário de funcionamento dos postos de combustíveis”, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em nota.

No primeiro reajuste desde greve dos caminhoneiros, preço médio do diesel tem alta de 13%

(Foto: Arquivo)

Os preços de referência do diesel no país foram atualizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) na noite de quinta-feira (30) e já devem refletir no bolso do consumidor a partir de hoje (31), quando entra em vigência. Isso porque os valores estavam congelados desde a greve dos caminhoneiros.

A ANP justificou que “os novos valores refletem os aumentos dos preços internacionais do diesel e do câmbio no último mês”. Dessa forma é esperado um aumento no valor pago pelo consumidor final nas bombas dos postos, já que o preço médio teve alta de 13%.

A Região Centro-Oeste tem o maior aumento, onde o preço do diesel vai passar de R$ 2,1055 para R$ 2,4094. No Nordeste a alta superou 12%, passando de R$ 2,0065 para R$ 2,2592.

Como parte do acordo que pôs fim à greve dos caminhoneiros, que paralisou o país, o preço de comercialização do litro do diesel estava congelado em R$ 2,0316 por litro desde junho último.

ANP pede transparência da Petrobras sobre reajuste no preço do combustível

(Foto: Arquivo)

Não é apenas o consumidor brasileiro que está descontente com a política utilizada pela Petrobras no reajuste no preço dos combustíveis. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) pediu transparência nas regras e vai obrigar das empresas informações.

Dessa forma a Petrobras deverá informar à ANP qual a referência internacional utilizada para o ajuste e o custo com a internação dos produtos no Brasil. A agência chegou a ser criticada pelas novas regras, já que há o risco de afetar a as estratégias comerciais da Petrobras.

“Algumas das prerrogativas que ela (Petrobras) tinha como braço estatal deixam de estar presentes e aumenta a necessidade de haver regulação. Uma empresa que age para maximizar legitimamente seu lucro, e sou favorável a isso, não deve ser monopolista no refino, não deve ter concentração excessiva em nenhum mercado – e ela tem no gás natural -, e tem que ser mais transparente na formação de preço, enquanto a competição não vem”, afirmou o diretor-geral da ANP, Décio Oddone.

Preço da gasolina tem alta após seis semanas em queda

(Foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou um relatório sobre o preço do combustível no país. De acordo com o órgão, a gasolina nas bombas teve alta após seis semanas consecutivas de queda.

O preço da gasolina subiu 0,13% na semana, custando R$ 4,50 por litro em média. Já o diesel nas bombas teve redução de 0,23% na semana. Desde a greve dos caminhoneiros o valor do diesel foi congelado.

Por outro lado, Petrobras baixou o preço da gasolina nas refinarias em R$ 0,04. A decisão segue a política da empresa, onde são levados em conta o câmbio e o preço do barril de petróleo.

Já o preço do botijão de gás de cozinha ficou praticamente estável, com redução de 0,01% na semana, para a média de R$ 68,68. No ano, há alta acumulada de 1,9%.

Reajuste no preço do gás de cozinha passa a valer a partir de amanhã (5)

O consumidor brasileiro recebeu uma notícia ruim para seu bolso. A Petrobras decidiu aumentar o preço do botijão de gás de 13 kg em 4,4% nas refinarias. Dessa maneira, o novo valor será de R$ 23,10%. Para o consumidor final estima-se que o valor fique bem mais alto, já que em alguns locais há registros de sua comercialização a R$ 70,00.

Em janeiro desse ano o valor do botijão foi fixado em R$ 23,16 pela estatal que passou a reajustar o valor a cada trimestre. A partir de abril houve uma queda para R$ 22,13, mas a partir de amanhã será de R$ 23,10. Mesmo com a alta a Petrobras afirma ter segurado repasses a fim de não encarecer ainda mais o produto.

No acumulado de 2018, o GLP residencial registra uma queda de 5,2% em relação ao preço de dezembro de 2017. Alguns setores do governo defendem que o governo adote uma política de subsídio para as famílias de baixa renda para aliviar o custo do produto no orçamento familiar.

Segundo ANP, preço da gasolina tem queda nos postos de combustíveis

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou nessa terça-feira (26) que o preço médio da gasolina nos postos de combustíveis do país teve redução pela terceira semana consecutiva. Hoje comercializado a R$ 4,538 (preço médio), a gasolina teve redução de 0,74%.

Segundo a ANP, a última alta foi registrada em 2 de junho. O diesel também apresentou redução, custando R$ 3,397 por litro, contabilizando queda de 1,08%. O mesmo aconteceu com o diesel S10, que soma queda de 10,82% e passou a custar R$ 3,477 na semana passada .

Por outro lado o gás de cozinha (gás liquefeito de petróleo) apresentou um aumento de 0,09% custando R$ 68,91 o botijão de 13 kg.

Preço da gasolina volta a ter alta após cinco semanas em queda

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A semana começou com mais um peso no bolso do consumidor. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) elevou o preço da gasolina. Essa é a primeira alta após cinco semanas consecutivas de queda, informou a Agência.

O preço médio cobrado ao consumidor pelo combustível era de R$ 4,205, na última semana. O levantamento feito pela ANP levou em conta 5.777 postos de combustíveis pesquisados.

Além da gasolina, o etanol também teve alta, passando de R$ 3,015 o litro para R$ 3,032. Por outro lado, o diesel teve queda de R$ 3,503 para R$ 3,502, informou a ANP nessa segunda-feira (19).

ANP: preço do etanol cai no DF e em 22 Estados

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 22 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros quatro nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)/Foto:Marcos Santos

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 22 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros quatro nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)/Foto:Marcos Santos

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 22 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros quatro nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana anterior, houve queda em 20 Estados e no Distrito Federal e alta em outros seis. No período de um mês, os preços caíram em 24 Estados e no Distrito Federal e avançaram no Acre e no Amapá.

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação caiu 2,36% na semana, para R$ 2,232 o litro. No período de um mês, acumula desvalorização de 14,38%. Na semana, a maior alta ocorreu no Amapá (1,81%) e o maior recuo, no Distrito Federal (6,71%). No mês, o etanol subiu mais no Amapá (1,81%) e recuou mais em São Paulo (14,38%).

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,699 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 4,135 o litro, no Pará. Na média, o menor preço foi de R$ 2,232 o litro, em São Paulo. O maior foi registrado em Roraima, a R$ 3,690 por litro.

O etanol passou a ser competitivo em Goiás nesta semana, além de Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, onde já era, de acordo com dados da ANP compilados pelo AE-Taxas. No restante do País, o derivado de petróleo continua mais vantajoso.

Segundo o levantamento, o preço do etanol em Goiás equivale a 69,50% do da gasolina. Em Mato Grosso, a relação está em 68,86%; em Minas Gerais, em 67,47%; e em São Paulo, 64,03%. O biocombustível tem a menor vantagem no Amapá, onde o preço equivale a 100,91% do valor da gasolina na bomba – a relação é favorável ao etanol quando está abaixo de 70%.

Em São Paulo, a gasolina tem cotação média de R$ 3,486 o litro, enquanto o etanol hidratado, de R$ 2,232 o litro.

Com informações do Estadão Conteúdo