Justiça Federal determina suspensão de contrato com Apmi, gestora do Hospital Regional de Juazeiro

Apmi é suspeita de desviar recursos destinados ao HRJ (Foto: Ascom)

Após a Operação Metástase, que investiga supostos desvios de recursos públicos destinados ao Hospital Regional de Juazeiro (BA), a Justiça Federal determinou a suspensão imediata do contrato firmado entre o Governo da Bahia e a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância Castro Alves (Apmi), gestora da unidade.

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A decisão da Justiça Federal saiu na terça-feira (1°), após pedidos dos Ministérios Públicos da Bahia (MP-BA) e Federal (MPF). Ambos os órgãos reivindicavam uma intervenção judicial do hospital, após a Polícia Federal apontar fraudes em licitações e desvio de recursos públicos no HRJ.

Conforme a decisão da Justiça Federal, o Governo do Estado ficará responsável pela gestão, operacionalização e execução dos serviços de saúde do hospital em Juazeiro. O Estado tem até 72 horas para cumprir a medida ou então estará sujeita a multa diária de R$ 100 mil.

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Projeto de ampliação da unidade (Foto: Reprodução)

Uma semana após a operação policial que mira um suposto esquema de desvios no Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) anunciou mudanças na gestão da unidade. A Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Castro Alves (Apmi) dá lugar a Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em caráter emergencial.

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A Apmi foi alvo da operação policial Metástase e diante da repercussão do caso, a Sesab rompeu com a instituição. Enquanto a Apmi esteve a frente do HRJ, funcionários constantemente denunciavam atrasos em salários. A associação é investigada por desviar recursos repassados do Estado ao hospital.

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