Novo bombardeio dos EUA no Iraque deixa mortos em Bagdá

(Foto: Reprodução/Twitter)

A escalada entre Estados Unidos e Irã prosseguiu nesta sexta-feira (sábado no Iraque). No momento em que Teerã prepara, com grande pompa, o enterro do poderoso general Qasem Soleimani, morto na véspera por um drone americano, um novo ataque aéreo americano ocorre contra um comandante da milícia iraquiana pró-Irã Hashd al-Shaabi, no norte de Bagdá,

Pouco depois de o presidente americano, Donald Trump, garantir que não procura a guerra com o Irã, Washington voltou a atacar no Iraque. Um policial informou que há “mortos e feridos” no bombardeio aéreo no norte de Bagdá contra um comboio das Forças de Mobilização Popular (Hashd al-Shaabi).

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Preço do petróleo dispara após morte de general iraniano no Iraque

(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os preços do petróleo subiram mais de 4% nesta sexta-feira (3), depois da morte do general Qassem Soleimani no Iraque por um ataque dos EUA, em meio ao temor de um conflito no Oriente Médio. As bolsas europeias acusaram o nervosismo, antes de fechar o equilíbrio ao fim da sessão.

O Pentágono confirmou que o presidente Donald Trump havia dado a ordem de “matar” Soleimani depois do ataque de manifestantes pró-iranianos à embaixada americana em Bagdá, na terça-feira (31).

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(Foto: Carl de Souza/AFP)

O ataque norte-americano nas proximidades do Aeroporto de Bagdá pode acirrar o clima de tensão e provocar reflexos em todo o mundo. “Tive algumas informações [sobre o ataque] nessa madrugada, e vou me encontrar com o Heleno [do GSI] para me inteirar sobre o que aconteceu para, depois, emitir juízo de valor”, disse o presidente ao deixar o Palácio do Alvorada.

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Petrolina: estudante acusado de anunciar suposto ataque a Escola Nossa Senhora Aparecida presta esclarecimentos na delegacia

(Foto: Ilustração)

Na manhã de hoje (4), mais uma vez, as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) foram abaladas com a divulgação de áudios em grupos de WhatsApp, anunciando supostos ataques a escolas da região. Na cidade baiana, o alvo foi uma escola particular que diante da informação suspendeu as aulas desta quinta-feira (4). A Polícia Civil de Juazeiro (BA) informou ao Blog Waldiney Passos que o caso já está sendo investigado.

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Já em Petrolina, a ameaça que apontava a Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida como alvo, partiu de um estudante da Instituição. Sobre a ação criminosa, a Secretaria de Educação e Esportes do Estado informou por meio de nota, que o referido estudante, que não teve a identidade revelada, é maior de idade e foi chamado para prestar esclarecimentos na delegacia.

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Polícias Civil de Juazeiro e Petrolina continuam investigações sobre supostos ataques a escolas 

Policiamento foi reforçado no Colégio Modelo, em Juazeiro  e na Escola Humberto Soares, aqui na cidade (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Desde segunda-feira (18) a Polícia Civil de Juazeiro e Petrolina está mobilizada na investigação de um suposto ataque ao Colégio Modelo, na cidade baiana e na Escola Estadual Professor Humberto Soares. Em conversa com a nossa produção os delegados responsáveis trouxeram informações atualizadas sobre o caso.

Em Petrolina a investigação está a cargo do delegado Joseilton Sampaio, da 213ª Delegacia de Polícia. Segundo o delegado, os autores das ameaças não estudam na escola, mas já foram identificados. “Identificamos e estamos ouvindo os envolvidos. São jovens de um grupo de WhatsApp, não frequentam a mesma instituição”, afirmou.

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Ainda de acordo com o delegado responsável, há maiores e menores de idade entre os investigados e apenas com a conclusão do inquérito poderá ser estabelecido algum tipo de punição aos investigados.

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Jovem apreendido foi um dos mentores de ataque em Suzano, diz polícia

Mais duas mortes foram confirmadas até o momento (Foto: Reprodução/TV Globo)

O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Civil acreditam que o adolescente apreendido na manhã dessa terça-feira (19) teve participação no atentado à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano. Em entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira em Mogi das Cruzes, a polícia disse que o garoto pode ser um dos mentores do crime.

Segundo o Ministério Público, foi oferecida denúncia contra o menor de idade por haver indícios de autoria e prova da materialidade, mas isso, de acordo com o órgão, ainda será objeto de mais investigação.

“Ele é mentor intelectual [junto com o outro adolescente, autor dos homicídios]. Comprou objetos que poderiam fazer ele participar daquele delito. Teve participação dele com um dos autores na compra de outros objetos e na idealização desse objeto”, disse o delegado Alexandre Dias. A polícia ainda investiga porque ele não teve participação direta nas mortes e apura se há envolvimento de outras pessoas no planejamento do massacre.

O adolescente foi apreendido por ser suspeito de ter participado do massacre e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exame de corpo de delito, antes de ser apresentado ao fórum. De lá, ele seguiu para uma unidade da Fundação Casa, que não informada.

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Vereador de Juazeiro cobra família e escola mais presentes na vida de estudantes, após jovem planejar suposto ataque em colégios da região

Trabalho da polícia também foi elogiado (Foto: Ascom/CMJ)

O suposto ataque planejado nas redes sociais contra escolas de Juazeiro e Petrolina ainda repercute nos dois municípios. Na sessão de hoje (19) na Câmara de Petrolina o vereador Gilmar Santos (PT) abordou o tema sob a ótica das políticas públicas voltada a saúde dos jovens.

Em discurso durante a sessão de ontem (18) à noite na Câmara de Juazeiro o vereador Aníbal Araújo (PTC) também cobrou mais atenção aos jovens. “Está faltando políticas públicas voltada às crianças”, disse vereador ao utilizar a Tribuna Livre.

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Para o edil a participação dos pais na vida dos filhos também é imprescindível. “Nós precisamos ter o diálogo, dialogar com nossos filhos. A escola também precisa parar um pouco e dialogar, se a gente tem discussões desse tipo, aqueles alunos [mortos em Suzano] talvez voltassem para casa”, disse.

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Polícia Civil instaura TCO contra suspeito de planejar ataque em colégio de Juazeiro

(Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil de Juazeiro (BA) deu detalhes sobre a investigação de um suposto ataque ao Colégio Modelo, que mobilizou também as polícias de Petrolina. Segundo a 17ª Coorpin o suspeito que ameaçou executar um plano similar ao de Suzano (SP) foi ouvido na segunda-feira (18) e vários aparelhos eletrônicos foram apreendidos em sua residência.

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Janilson Soares é ex-aluno da instituição e no domingo (17) teria agredido um ex-colega de escola que foi tirar satisfação com o jovem após ver as mensagens publicadas em um grupo de WhatsApp. O pai do suspeito, que é Guarda Civil Municipal de Juazeiro, também agrediu o menor e o ameaçou.

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(Foto: Reprodução/WhatsApp)

Uma troca de mensagens sobre um suposto ataque no Colégio Modelo, em Juazeiro (BA), e na Escola Estadual Humberto Soares, em Petrolina (PE), deixou a população do Vale do São Francisco apavorada, na manhã desta segunda-feira (18).

A conversa realizada em um grupo de WhatsApp revelava um plano de ataque nas duas unidades de ensino, semelhante ao ocorrido em Suzano (SP), na semana passada, que deixou 10 mortos. Em Juazeiro (BA), a PM destinou uma guarnição para fazer a segurança de estudantes e funcionários da escola. A polícia Civil identificou os responsáveis pelas ameaças, e agora, trabalha para localizar os acusados.

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Em nota a Secretaria de Educação e Esportes do Estado de Pernambuco, informou que não foi registrada nenhuma ocorrência sobre o suposto ataque contra a Escola Estadual Humberto Soares. Ainda de acordo com a nota, a Polícia Militar intensificou a ronda no entorno da unidade de ensino, e as aulas estão acontecendo normalmente.

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Polícia Militar está no Colégio Modelo desde cedo, Civil já identificou responsáveis por ameaças (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Mensagens trocadas no WhatsApp durante o final de semana assustaram estudantes da Escola Humberto Soares, em Petrolina e do Colégio Modelo, em Juazeiro (BA). A conversa em um grupo trazia ameaças aos alunos das duas instituições, mencionando que nas unidades haveria um ataque semelhante ao de Suzano (SP) que deixou 10 mortos.

Hoje (18) a Polícia Militar de Juazeiro enviou equipes fardadas e a paisana para garantir a segurança dos estudantes. Segundo o Major Roberto, os policiais também trabalham fazendo levantamento de informações para investigar o que ele classifica como boato.

De acordo com a PM, não há até o momento “nenhuma informação concreta acerca desse suposto atentado”. Em contato com a nossa produção via telefone, funcionários do Colégio Modelo confirmaram que as aulas dessa manhã seguem normalmente com a presença da polícia nos arredores da unidade. “A Polícia Militar trabalha com a intenção de restituir a tranquilidade pública”, disse o Major ao Blog Waldiney Passos.

Polícia Civil identificou responsáveis

Também por telefone a delegada da 17ª Coorpin, Lígia Nunes de Sá informou ao Blog que os responsáveis pelas ameaças já foram identificados, mas até o momento não foram localizados para prestar depoimentos. “Nós estamos monitorando a situação, já ouvimos vítimas [alunos], fomos à escola e trabalhamos para [que] quem fez a ameaça seja punido”, destacou a delegada.

Um dos responsáveis por disseminar as mensagens de “terror”, como as polícias classificaram o suposto ataque, seria um ex-aluno do Colégio Modelo que é maior de idade. Contudo, seu nome não foi revelado para não atrapalhar as investigações.

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Escola alvo de ataque em Suzano reabrirá nesta segunda-feira

(Foto: Edu Garcia/R7)

A Escola Raul Brasil, em Suzano (SP) voltará a funcionar nesta segunda-feira (18). A informação foi repassada pela secretaria Estadual de Educação. A unidade foi alvo de um ataque planejado por dois jovens, um de 17 e outro de 25, na quarta-feira (13), deixando 10 mortos.

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Segundo o secretário Rossieli Soares, apesar de ser reaberta a escola não terá atividades obrigatórias aos alunos. O momento é de reflexão. “Nós não estamos fechando um calendário definitivo, porque estamos aprendendo com tudo isso. Precisamos ouvir as pessoas e a ideia é (saber) como a escola estará para receber as pessoas que queiram vir. Nenhum professor nem nenhum aluno será obrigado a vir”, disse.

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Colégio Nossa Senhora Auxiliadora emite nota sobre ataque contra a escola ocorrido nesta quinta-feira

(Foto: Internet)

Nesta quinta-feira (21) o Blog Waldiney Passos publicou uma matéria sobre a ação de um homem ainda não identificado, que rasgou um dos cartazes  de procura por Alisson Henrique, acusado pela polícia como responsável por apagar as imagens das câmeras de monitoramento do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora no dia do crime contra a menina Beatriz Angélica Mota. O cartaz estava colado na parte externa da escola. Além da atitude contra o cartaz, o homem ainda lançou o carro contra um dos portões da instituição.

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Sobre o acontecimento, a escola informou por meio de nota, que as câmeras de vigilância do Colégio registraram a ação do homem de identidade desconhecida. Ainda de acordo com a escola, “os danos registrados foram apenas materiais, não havendo nenhum tipo de vítima na ocorrência.”

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Atirador de Campinas usou pistola comprada ilegalmente, diz polícia

Ao ser encurralado, Euler se matou com um tiro na cabeça.

A pistola usada por Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, para matar cinco pessoas e ferir outras três na Catedral Metropolitana de Campinas foi comprada ilegalmente. Essa é uma das poucas conclusões que a Polícia Civil tem sobre o ataque dessa terça-feira (11).

De acordo com o delegado-chefe do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 2), José Henrique Ventura, disse que a arma com a qual o atirador fez 22 disparos, incluindo o que tirou a própria vida, é de uso exclusivo das Forças Armadas ou Polícia Federal.

Além da pistola 9 milímetros, no momento da tragédia Euler Grandolpho também estava com um revólver. A polícia ainda quer esclarecer agora como ele conseguiu comprar o armamento.

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Homem entra armado na Catedral de Campinas mata quatro pessoas e em seguida comete suicídio

Multidão na frente da Catedral, em Campinas (Foto: Fernando Evans / G1)

Um homem matou quatro pessoas durante uma missa na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) no início da tarde desta terça-feira (11) e se suicidou dentro da igreja. A Missa começou por volta das 12h15, e segundo testemunhas, o homem entrou armado na Catedral às 13h. De acordo com informações da Polícia Militar, além das pessoas que foram assassinadas, outras quatro ficaram feridas.

O hospital municipal Mário Gatti, para onde foram encaminhados dois feridos, informou que Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, foi atingida no tórax e na mão e está fora de risco. Heleno Severo Alves, 84, foi atingido no tórax e no abdômen e às 15h30 estava no centro cirúrgico em estado muito grave.

Segundo o hospital Beneficência Portuguesa para onde foi encaminhado um homem de 64 anos atingido nos dois braços, o quadro de saúde do paciente é considerado estável. Ainda não há informações sobre o quarto ferido, atendido no hospital da Unicamp.

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Comunidade indígena Pakararu é atacada mais uma vez

A igreja da comunidade teve portas e janelas quebradas e sofreu tentativa de incêndio. (Foto: Reprodução/ Jornal do Commercio)

Moradores da comunidade indígena Bem Querer de Baixo, em Jatobá, município do Sertão de Pernambuco acionaram a Justiça para investigar a destruição de mais um prédio de uso do povo Pankararu. Desta vez, o alvo foi a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que sofreu uma tentativa de incêndio e teve portas e janelas quebradas. O ataque aconteceu na madrugada de sábado (8), menos de dois meses do incêndio da escola e da Unidade de Saúde da Família.

De acordo com integrantes da comunidade, que por segurança preferem não se identificar, o vandalismo na igreja católica, no dia de Nossa Senhora da Conceição, 8 de dezembro, tem as mesmas características do incêndio no colégio e no posto de saúde. “Mas agora, gente ligada aos posseiros fez publicação (em redes sociais) comemorando o feito, dizendo que é isso mesmo e que ainda falta (derrubar) as paredes (do templo), e chamando a gente de escória”, declara uma das representantes do povo Pankararu. Jatobá fica a 425 quilômetros da capital, Recife (PE).

A escola de ensino fundamental e a Unidade de Saúde da Família foram danificadas na madrugada de 29 de outubro. “As investigações não dão nenhum resultado, mas todo mundo sabe de onde partem os ataques. A gente acredita que agora o mais importante é mostrar como eles estão confortáveis em atacar, em violentar e em ofender, porque a Justiça mesmo não faz nada”, lamenta. Para os pankararus, as ações são praticadas por posseiros que tiveram de deixar a área indígena demarcada em setembro deste ano, por ordem judicial.

Em nota, a equipe do Programa Estadual de Proteção a Defensores de Direitos Humanos informou que já entrou em contato com a Secretaria de Defesa Social, o Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco e o Ministério Público Federal, entre outras instituições, pedindo reforço no policiamento ostensivo, para prevenir novos ataques. Também reforça a necessidade de investigações para identificar e punir os responsáveis pelos atos de violência.

O delegado de Jatobá, Daniel Angeli, disse que ainda não assumiu o caso, registrado pela equipe de plantão neste fim de semana, e só a partir desta segunda-feira (10) vai se inteirar do assunto.

Desocupação

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