SDS afirma ter avançado em investigação e afastou 16 PMs após ato no Recife

(Foto: Ascom SDS)

O ato do último dia 29 ainda repercute em Pernambuco. No começo desta semana, a Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que o número de policiais militares afastados subiu para 16. Durante coletiva de imprensa, realizada na segunda-feira (7), a SDS relatou que dos afastados, três são oficias e 13 praças.

A entrevista de ontem contou com a participação do novo secretário de Defesa Social, Humberto Freire, e o novo comandante geral da PMPE, Roberto Santana. Ambos assumem o cargo em meio às investigações e após grande pressão nos antigos titulares.

“A cronologia dos fatos mostra que não houve nenhuma ordem externa para que se atirasse em manifestantes ou houvesse uso de violência. Houve ordens, inicialmente para que se reforçasse o policiamento para acompanhamento, para que se negociasse a não realização da manifestação, em cumprimento a decreto governamental de prevenção à Covid-19 e recomendação do Ministério Público”, disse Freire.

Apresentacao

Assim como nas capitais, Petrolina tem dia marcado por manifestação ‘#EleNão’

O sábado (29) é marcado por manifestações no Brasil e em algumas capitais do mundo, organizado por mulheres contrárias a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. Intitulado de #EleNão, a iniciativa partiu de parte do eleitorado feminino e das redes sociais, o grito contrário as falas do deputado federal ganhou as ruas.

Em Petrolina, desde 8h mulheres e homens de várias idades começaram a se reunir na Praça do Bambuzinho, Centro da cidade para unir forças. Segundo a organizadora do evento, Gercyane Mylena a intenção é dialogar com a comunidade do Vale. “A gente pretende percorrer as ruas da cidade fazendo passeata com panfletagem, é provável que ato termine por volta de 12h30 ou 13h”, disse ao Blog.

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Durante a concentração o Blog pôde ver uma presença masculina, apesar de o ato ser majoritariamente feminino. Para Gercyane, o movimento voluntário dos homens é um sinal da consciência política. “Aqui estão as pessoas no geral contra o fascismo, não existe espaço de segregação aqui: tem LGBT e homens, eles fazem parte desse processo do início ao fim”, afirmou.

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Gercyane Mylena, militante do grupo “Sertanejas contra o Facismo”. (Foto: Blog Waldiney Passos)

No próximo dia (29), mulheres de todo o Brasil vão às ruas para expressar posicionamento contrário ao candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL) e a qualquer discurso que viole os direitos das mulheres.  Em Petrolina (PE), o grupo “Sertanejas contra o Fascismo” promoverá um ato na Praça do Bambuzinho, centro, a partir das 9h.

O ato apartidário é mais um braço do movimento nacional “Mulheres unidas contra Bolsonaro” e da campanha #elenão disseminada nas redes sociais. São diversas mulheres, de várias idades, etnias e classes, que se unem em um só coro, sobretudo contra a misoginia e o machismo.

“Sertanejas contra o Fascismo” é um grupo que nasceu recentemente, oriundo do sentimento de indignação com a atual situação política do Brasil. Mulheres que resolveram se unir e lutar contra a disseminação do movimento fascista que ameaça o direito das mulheres.

Em entrevista para o nosso blog, Gercyane Mylena, militante do grupo responsável pela organização do ato, disse que a questão é de sobrevivência. “Quando existe um candidato que pratica um discurso fascista vem à tona para nós mulheres de um modo geral a necessidade de sobrevivência, por que essas pautas que estão sendo colocadas e defendidas infelizmente por uma grande parcela da sociedade brasileira, colocam a nossa existência em risco”, frisou.

Na Praça do Bambuzinho vai acontecer um momento de falas e de debate, em seguida as mulheres vão percorrer as ruas do centro de Petrolina, para dialogar com a população, panfletar e afirmar seus posicionamentos diante da atual conjuntura do país.

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