8 de janeiro: investigado pela polícia admite ter caído em fake news

Depoente negou o próprio depoimento à polícia e se contradisse hoje

Armando Valentin Settin Lopes, investigado por tramar explodir explodir subestações de energia foi ouvido na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta quinta-feira (31) e admitiu que caiu em uma fake news.

Preso no 8 de janeiro, durante a invasão aos Três Poderes, Armando disse ter medo de o governo petista obrigá-lo a ceder um cômodo da sua casa para moradores de rua, uma fake news disseminada em grupos de WhatsApp por bolsonaristas.

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Congresso Nacional aprova criação da CPMI do 8 de janeiro

O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (26) a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista sobre os atos do 8 de janeiro. A leitura do pedido foi feita pelo presidente do Senado e do Congresso, o Rodrigo Pacheco.

Pacheco solicitou aos líderes partidários que indiquem os integrantes da comissão, conforme a regra da proporcionalidade partidária, que ainda será divulgada.

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Moraes determinar que Bolsonaro deve ser ouvido pela PF sobre 8 de janeiro

8 de janeiro foi marcado pela invasão aos Três Poderes, em Brasília (DF)

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) será ouvido pela Polícia Federal no inquérito que investiga os atentados de 8 de janeiro. A decisão da oitiva partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

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STF conclui análises de pedidos dos envolvidos nos ataques aos Três Poderes

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quinta-feira (16) a análise dos pedidos de liberdade feitos pelas defesas dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. Conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo, mais 129 denunciados ganharam liberdade.

Porém, o STF negou 294 pedidos de liberdade provisória. Um dia após os ataques, em 9 de janeiro, a Polícia Federal (PF) prendeu 2.151 pessoas em flagrante em Brasília (DF). Desse total, 745 foram liberadas imediatamente.

As 294 pessoas que permanecem na prisão são 86 mulheres e 208 homens. Em relação aos que foram soltos, foram aplicadas medidas cautelares. No entendimento do STF, os envolvidos que responderão em liberdade não apresentam risco.

STF dá aval para retorno de Ibaneis Rocha ao governo do DF

Afastado do cargo desde a invasão aos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro, o governador Ibaneis Rocha (MDB) está autorizado a voltar ao comando do Governo do Distrito Federal. A decisão favorável veio nesta quarta-feira (15).

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a volta de Ibaneis, que deve retomar as funções de forma imediata, nesta quinta-feira (16).

“O momento atual da investigação — após a realização de diversas diligências e laudos — não mais revela a adequação e a necessidade da manutenção da medida, pois não se vislumbra, atualmente, risco de que o retorno à função pública do investigado Ibaneis Rocha Barros Júnior possa comprometer a presente investigação ou resultar na reiteração das infrações penais investigadas”, afirma Moraes na decisão.

Deputados baianos e Moro estão entre os políticos que visitaram presos no 8 de janeiro

Em 8 de janeiro manifestantes pró-Bolsonaro invadiram Congresso, STF e Palácio do Planalto

Políticos de direita – entre deputados federais, estaduais, distritais e senadores – visitaram os presos após os ataques do 8 de janeiro. As visitas aconteceram nos 39 dias de detenção dos manifestantes, Na lista estão políticos baianos e até mesmo Sergio Moro (UB-PR).

Segundo levantamento do site Metrópoles, o deputado estadual baiano Diego Castro (PL-BA) e o deputado federal Capitão Alden (PL-BA) estiveram visitando os presos em Brasília. A lista inclui ainda os senadores Sergio Moro (União Brasil – PR), Magno Malta (PL – ES), o astronauta Marcos Pontes (PL – SP) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL – MG).

Os partidos que tiveram representantes visitando os presos, a lista tem 14 parlamentares do PL, 2 do Novo, o PP (2), União Brasil (2), Patriota (1), PSDB (1), Republicanos (1) e Cidadania (1).

Ex-secretário-executivo do DF confirma que PM não cumpriu plano traçado no 8 de janeiro

No dia da invasão, PMs foram flagrados conversando com manifestantes e registrando atos

Em depoimento na CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, nesta quinta-feira (2), o ex-secretário-executivo de Segurança Pública do Estado, Fernando de Sousa Oliveira confirmou que a Polícia Militar do DF não cumpriu o planejamento de ações conta manifestantes que invadiram os Três Poderes em 8 de janeiro.

“Os senhores, por meio da investigação e juntamente da investigação que corre na PF, MP e STF, vão ter essa de esclarecer onde estavam essas tropas (no dia 8 de janeiro)”, disse. Cadê esse efetivo? Os senhores vão ter que questionar o Departamento de Operações (DOP) onde estava (a PM). Não foi cumprido (o planejamento). As ações acordadas na reunião de sexta-feira (6/1) não foram cumpridas. Isso eu posso afirmar”, garantiu Oliveira, aos deputados da CPI.

O coronel Eduardo Naime era responsável por chefiar as forças policiais. Ele também será ouvido pela CPI. No dia 8 de janeiro, manifestantes a favor do ex-presidente da República invadiram os prédios dos Três Poderes, em Brasília (DF) e somente foram controlados após uso de forças destinadas pelo Governo Federal.

Invasão aos Três Poderes: Moraes rejeita pedido de defesa e mantém prisão de Anderson Torres

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu nesta quarta-feira (1) manter a prisão preventiva de Anderson Torres. Moraes acatou uma solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou pedindo a manutenção da detenção.

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Torres diz que não sabe quem redigiu minuta de decreto apreendida

Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram prédio dos Três Poderes, em Brasília. A defesa do investigado havia pedido a revogação da prisão, contudo, Moraes alegou não ver motivos para a soltura, já que o processo está em andamento.

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Um mês após invasão aos Três Poderes, ministro afirma que há indícios de financiamento público aos atos antidemocráticos

A invasão aos Três Poderes completa um mês nesta quarta-feira (8). E segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), há indícios de que os atos antidemocráticos tiveram financiamento indireto de recursos públicos.

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Imprensa internacional repercute invasão a prédios públicos em Brasília

Dino citou dois tipos de financiamento dos atos já identificados: um relacionado à “indústria da mentira, do ódio ou da fake news”, que, segundo ele, atua “de modo empresarial” no Brasil; e outro é o financiamento de transporte para Brasília (DF).

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PGR denuncia mais 152 pessoas por invasão aos Três Poderes

Subiu para 653 o número de pessoas indiciadas pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. No sábado (4), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 152 pessoas por envolvimento na invasão aos Três Poderes, em Brasília (DF).

Para agilizar os processos que poderão surgir, o coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, solicitou a abertura de uma consulta, com o objetivo de que procuradores de todo o país possam colaborar na instrução processual dos casos.

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Novo depoimento de Anderson Torres é adiado

O novo depoimento de Anderson Torres, previsto para acontecer nesta segunda-feira (23), foi adiado. A intenção da Polícia Federal (PF) era ouvir o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas não houve autorização judicial.

O depoimento de hoje havia sido solicitado pela defesa de Torres, que inicialmente optou por ficar em silêncio. Ele está preso no 4º Batalhão da PM, investigado por suspeita de omissão na contenção dos atos terroristas cometidos por bolsonaristas radicais, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

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PF faz operação contra bolsonaristas envolvidos em atos antidemocráticos

Operação ocorre em diversos estados do país (Foto: PF/Divulgação)

A Polícia Federal (PF) está cumprindo 81 mandados de busca e apreensão, nesta quinta-feira (15), contra apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), envolvidos em atos antidemocráticos. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em apuração que tramita na Corte.

Os mandados miram pessoas envolvidas em bloqueios de rodovias e atos nos quartéis, realizados após o segundo turno das Eleições 2022. A PF está cumprindo as ordens no Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.

A PF informou que essas pessoas foram “identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública”. Segundo a CNN Brasil apurou, também foram expedidos mandados de prisão, de quebra de sigilo bancário e de bloqueio de contas de dezenas de empresários que estariam financiando os atos antidemocráticos.

STF quebra sigilo bancário de deputados em inquérito sobre atos antidemocráticos

(Fotos: Pedro Valadares,Michel Jesus e Will Shutter/Agência Câmara)

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes determinou, nesta terça-feira (16), a quebra do sigilo bancário de quatro deputados bolsonaristas a fim de investigar se eles atuaram no financiamento dos atos antidemocráticos, que pedem o fechamento do STF e do Congresso Nacional.

Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Cabo Junio Amaral (PSL-MG) e Otoni de Paula (PSC-RJ) estão entre os parlamentares envolvidos na quebra de sigilo. Segundo o ministro, há indícios de que eles manifestaram apoio aos atos antidemocráticos que vem acontecendo no Brasil.

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