Ciro desafia o PT a lotar Av. Paulista: ‘empresto a kombi’

Senador que preside o Progressistas diz que a esquerda sente a dor de que o povo não lhe pertence

O presidente nacional do Progressistas e senador piauiense, Ciro Nogueira, desafiou a esquerda a parar de reclamar e atacar a direita e promova uma manifestação que supere o público do ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ontem (25), na Avenida Paulista. Na rede social X, nesta segunda-feira (26), o senador ironizou que emprestaria a kombi necessária para levar apoiadores do presidente Lula (PT) às ruas, ao criticar que a esquerda não esconderia a dor de saber o povo já não lhe pertence, como imaginava ter um monopólio sobre os brasileiros.

“Muito feliz com a manifestação pela DEMOCRACIA e de apoio ao presidente Bolsonaro. Ao pessoal da esquerda, ao invés de reclamar, a sugestão: façam uma manifestação ainda maior. A democracia agradece! Se precisar, a gente empresta a Kombi…[sic]”, provocou o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro com a imagem de uma van da Volkswagen vermelha, com capacidade entre oito e doze pessoas.

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Manifestantes vão à av. Paulista em apoio a pacote de combate à corrupção

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O ato foi convocado pelo movimento Vem Pra Rua, que organizava no começo do ano manifestações pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff/Foto Arquivo

Manifestantes favoráveis ao pacote de medidas elaboradas pelo Ministério Público Federal para o combate à corrupção se reuniram em frente à sede da Fiesp, na avenida Paulista, na tarde deste domingo (20), na capital paulista.

O ato foi convocado pelo movimento Vem Pra Rua, que organizava no começo do ano manifestações pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). “O povo estava ansioso pra vir para a rua de novo”, afirma o líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer.

Em fala sobre o palco montado na frente da Fiesp, uma das principais apoiadoras dos movimentos pró-impeachment, ele discursou a favor do pacote de medidas, que disse estar sob ameaça, e elogiou a equipe da Operação Lava Jato. “Os políticos estão desesperados, estão topando qualquer coisa. Eles não têm mais medo de não se reeleger, têm medo de ir pra cadeia”, afirmou.

Segundo ele, o movimento chegou a receber ameaças por defender a aprovação das medidas, que tiveram o apoio de cerca de dois milhões de eleitores.

Na rua, manifestantes com camisas do Brasil e cartazes de apoio à Lava Jato ou com dizeres como “Fora Renan [Calheiros, presidente do Senado]” gritavam “Lula na cadeia” e “Moro, Moro!”. Foi inflado o “Pixuleko”, boneco que retrata o ex-presidente Lula com roupas de presidiário, marca dos atos anti-Dilma.

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