Temer acredita que reforma vai garantir direitos dos trabalhadores e faz balanço positivo do seu governo

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Durante evento no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (12), o presidente Michel Temer afirmou que o diálogo com o Congresso Nacional tem sido diferencial de seu governo, e é importante para a aprovação das reformas propostas. O presidente voltou a defender a reforma trabalhista, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e está em tramitação no Senado.

“Tenho a honra e felicidade de liderar a travessia, e o farei. Foi tenso, mas o saldo é positivo. Já temos resultados concretos e ótimos motivos para mantermos confiança. O Brasil está retomando o caminho do crescimento. Agora é seguir em frente. A travessia é segura e, no segundo ano, teremos país reestruturado e eficiente”, disse o presidente.

“Era preciso estabelecer o diálogo que antes não havia”, afirmou. “Aliás, foi da ausência de diálogo que decorreu a dificuldade para governar. Faltava entrosamento entre Executivo e Legislativo. Faltava pacificar o país”, acrescentou.

Fonte EBC

Operação Carne Fraca: Empresas perdem R$ 5,5 bilhões em valor de mercado

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As empresas JBS e a BRF perderam, desde o início da Operação Carne Fraca, juntas R$ 5,471 bilhões de seu valor de mercado, segundo a empresa de informações financeiras Economatica, até quinta-feira (13). O caso completa um mês nesta segunda (17).

No mercado financeiro, a JBS foi a mais penalizada e perdeu 15,35% do seu valor, que era R$ 32,6 bilhões antes da operação e encerrou o último pregão valendo R$ 27,6 bilhões. A BRF perdeu 1,45% do seu valor, que passou de R$ 31,9 bilhões para R$ 31, 5 bilhões.

Os analistas de mercado que acompanham o setor ainda têm dúvidas sobre como o dano à imagem da carne brasileira poderá impactar no preço do produto e na margem de lucro das empresas.

“Ainda há muitas questões para serem esclarecidas para que possamos medir o real impacto dos embargos em volumes, preços, margens e geração de caixa das companhias do setor”, afirmaram os analistas do Banco do Brasil, em relatório.

A União Europeia, por exemplo, já anunciou que enviará após o feriado de Páscoa uma comitiva para inspecionar os frigoríficos brasileiros.

Com informações do G1

UPAE e HDM/IMIP divulgam balanço dos atendimentos realizados durante o período de carnaval em Petrolina

(Foto: Ilustração)

Nesta sexta-feira (3), através da assessoria de comunicação, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) e Hospital Dom Malan (HDM/IMIP), divulgaram os registros de atendimentos realizados no município entre 0h de sábado (25/02) e as 23h59 da terça-feira (28/02), nas unidades de atendimento.

Durante o período da folia, foram registrados em Petrolina um total de 1.745 atendimentos, sendo 1.135 na Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) e 610 no Hospital Dom Malan.

Os números revelam uma redução de 25% no número de atendimentos do estado, em comparação a 2016, nos serviços de urgência e emergência clínica/odontológica e materno/infantil. Não houve registro de nenhum óbito relacionado à festa nas duas unidades.

A maior demanda foi para a clínica médica (1.069), seguida pela quantidade de procedimentos (230) – que inclui suturas, raios-X e eletrocardiograma – e atendimentos odontológicos (66). Já no HDM, quase 100% dos registros foram contabilizados na urgência e emergência. Além disso, a unidade materno/infantil realizou 48 procedimentos e 3 remoções, demonstrando a alta resolubilidade do hospital.

Secretaria de Saúde divulga balanço de ocorrências no carnaval de Petrolina

(Foto: ASCOM)

Durante os dias de folia em Petrolina, a Secretaria de Saúde registrou algumas ocorrências, através da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), entretanto nenhuma ocorrência grave foi registrada no circuito. Além do SAMU, estiveram na folia os fiscais da Agência Municipal de Vigilância Sanitária (AMVS) e o grupo do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Durante a abertura oficial do Carnaval, sábado (25) foram registradas apenas três ocorrências: um corte superficial, uma torção de tornozelo e uma queda de pressão.  No domingo (26), no circuito da Orla, a equipe realizou apenas um atendimento: corte na região da face por queda. Já no polo do bairro Areia Branca foram registrados: um acidente de moto nas proximidades da festa, um desmaio por embriaguez e uma hipoglicemia.

Na segunda-feira (27), a equipe realizou quatro atendimentos: três cortes por garrafadas e uma queda. Durante o encerramento houve apenas uma intercorrência por embriaguez e não foi necessário levar para o hospital.

Os fiscais da Vigilância Sanitária de Petrolina, registraram algumas irregularidades, como a não utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI) e alguns alimentos que não estavam conservados corretamente.  Em relação a venda de bebidas, muitos estavam colocando dentro do freezer o fardo direto com o plástico, podendo causar contaminação. Foi realizada a orientação dos profissionais para a resolução dos problemas. Na terça-feira (28), foram encontrados quatro pacotes de pães fora do período de validade. O material foi recolhido pela equipe e a profissional assinou o termo de apreensão.

 Durante a folia o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) entregou cerca de 50 mil preservativos durante os quatro dias de folia.

PRF divulga o número de acidentes e de mortos em estradas federais da Bahia

(Foto: Internet)

Um balanço dos números de acidentes em rodovias federais da Bahia em 2016 foi divulgado nesta quinta-feira (19). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a quantidade de mortos, feridos e de acidentes teve redução em relação a 2015.

Os dados são relativos ao período de 1º de janeiro de 2016 até 31 de dezembro do mesmo ano. Os policiais registraram 5424 acidentes em 2016, o que representa uma queda de 22,8% em comparação aos registros de 2015, quando 7027 ocorrências foram contabilizadas.

Já o número de feridos, que também diminuiu, passou de 5431 para 5039, uma queda de 7,21%. O número de mortes nas rodovias baixou 3,1%, saindo de 631 em 2015 para 611 em 2016.

O menor índice de queda ocorreu nos acidentes considerados graves, quando há pelo menos uma vítima com lesão grave ou uma morte. Esses casos ocorreram 0,3% vezes menos, sendo 1291 em 2015 e 1287 em 2016. O único indicador que apresentou aumento foi a quantidade de feridos graves, indo de 1197 para 1212, cerca de 1,25% de diferença.

As colisões frontais somaram 294 registros, com 239 vítimas fatais e ainda 289 feridos graves. Esse número transforma esse tipo de acidente em mais letal.  Em segundo lugar estão as colisões laterais, aquelas em que os veículos colidem de maneira perpendicular. Esse tipo de acidente vitimou 63 pessoas e deixou outras 201 feridas com gravidade.

Por fim, as colisões traseiras, que tiveram 133 registros, 46 mortes e 129 vítimas; saída de pista, contabilizando 128 casos, 65 mortos e 140 feridos; e os atropelamento, que somam 127 ocorrências, 66 óbitos e 77 pessoas feridas gravemente, completam a lista de acidentes mais graves.

Polícia Civil de Pernambuco apresenta balanço das ‘Operações de Repressões Qualificadas’

(Foto: ASCOM)

Na manhã desta segunda-feira (02), a Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE) apresentou, no auditório do Departamento de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (Depatri), em Recife, um balanço das 44 “Operações de Repressões Qualificadas” (ORQ) no ano de 2016.

De acordo com a PC-PE, as operações superaram a marca do que foi realizado desde a implantação do Pacto Pela Vida em 2007, quando aconteceu a primeira ORQ da polícia, até 2015.

Ainda segundo a PC, as operações em 2016 resultaram em 580 prisões e desarticulação de organizações criminosas envolvidas com crimes de homicídio, latrocínio, tráfico de drogas, estelionato, corrupção e fraudes contra a administração pública e formadas por integrantes não só de Pernambuco, mas oriundos também de outros Estados do País.

As ações foram importantes, pois conseguiu aliar com excelência as ferramentas do trabalho qualificado de investigação com a área de Inteligência da Instituição.

Com informações da ASCOM

Secretário de Saúde apresenta na Alepe balanço do segundo quadrimestre de 2016

Entre as principais ações do Governo Estadual na área de saúde da mulher ao longo do 2º quadrimestre de 2016 (Foto: internet)

A Comissão de Saúde recebeu, nesta segunda (12), o secretário estadual da pasta, Iran Costa, para apresentação do Relatório de Gestão referente ao 2º quadrimestre de 2016. Apesar da avaliação de que a crise afetou investimentos e ações, Pernambuco mantém a aplicação de recursos em nível superior ao percentual mínimo exigido constitucionalmente (12%), chegando a 15,5% da receita. O número, inclusive, é maior que o alcançado no ano passado, 15,4%.

Segundo os dados apresentados, o acesso à saúde tem sido prejudicado em razão da crise econômica, sendo a área de medicina da mulher a mais afetada. Houve redução de 13,3% na realização mamografias e de 8,6% em exames citopatológicos do colo do útero, no comparativo do segundo trimestre de 2015 e 2016. “A tendência é de que a situação mude no próximo ano”, avaliou Iran Costa.

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Eleições 2016: presidente do TSE faz balanço sobre o segundo turno

(Foto: Internet)

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Ao fazer o balanço do segundo turno das Eleições Municipais 2016, em entrevista a jornalistas na noite deste domingo (30), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou que a votação nos 57 municípios, sendo 18 capitais, onde foi necessária nova eleição para a escolha de prefeito e vice-prefeito, ocorreu em clima de normalidade.

O ministro informou que, durante o segundo turno, 826 urnas eletrônicas foram substituídas e que não houve votação manual. Além disso, nenhum candidato foi preso. Contudo, tiveram ocorrências com não candidatos que totalizaram 293, sendo 94 com prisão.

As principais ocorrências registradas foram boca de urna (61 prisões), corrupção eleitoral (14 sem prisão), divulgação de propaganda (4 prisões), uso de alto-falante (1 prisão); e outros motivos (27 prisões).

Custos das eleições

O ministro anunciou que 157.548 urnas eletrônicas foram disponibilizadas para a segunda etapa das eleições, sendo 90.541 para uso efetivo e 67.007 em contingência. Cada equipamento custou aproximadamente R$ 2.218,32. O valor total estimado das Eleições Municipais 2016 ficou em R$ 650 milhões (1º e 2º turnos), o que representa que o voto de cada eleitor custou aproximadamente R$ 4,50.

Fonte TSE

Balanço de operação: quase uma tonelada de maconha e 23 mil pés da droga foram erradicados em Orocó

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A polícia apreendeu 840 quilos de maconha, 23 mil mudas do entorpecente, 9,8 quilos de semente e 22.630 pés de maconha./ Foto: arquivo

Nesta terça-feira (23), foi divulgado o balanço de uma operação realizada na cidade de Orocó, no Sertão de Pernambuco. Ao todo, quase uma tonelada de maconha e  23 mil pés da erva foram erradicados. Na ação, três pessoas foram presas.

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PF faz balanço de material apreendido na Operação Sépsis em Pernambuco

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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) apresenta, na manhã deste domingo (03), um balanço de todo o material que foi arrecadado pela Operação Sépsis no estado. Na sexta-feira passada o desdobramento da Operação Lava Jato cumpriu três mandados de busca e apreensão em Pernambuco.

Foram alvo da ação os apartamentos de luxo dos empresários Marcos José Roberto Moura Dubeux, um dos donos da construtora Moura Dubeux e do filho dele, Marcos Roberto Bezerra de Melo Moura Dubeux, ambos localizados na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife e a empresa Cone S/A, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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“Estou disponível para o partido. Para Petrolina. Para o que for melhor para as pessoas”, afirma Lúcia Giesta

Pré candidata fez balanço de conquistas da gestão Lossio e afirma estar preparada  para a missão que for designada no processo eleitoral deste ano/Foto: Blog

Pré candidata fez balanço de conquistas da gestão Lossio e afirma estar preparada para a missão que for designada no processo eleitoral deste ano/Foto: Blog

A ex secretária de Saúde de Petrolina e agora pré-candidata ao processo eleitoral de 2016 visitou nosso Blog há pouco. Durante cerca de uma hora, numa conversa franca, Lúcia Giesta (PMDB) fez um balanço do período em que esteve à frente da secretaria de Saúde, sobre as conquistas e desafios. Lembrou do período em que passou a integrar a equipe do prefeito Julio Lossio (PMDB), à época, como coordenadora de Saúde Bucal. “Encontramos uma situação bem difícil, mas aos poucos, e com muito trabalho, fomos estruturando e pudemos melhorar o serviço oferecido para a população. No final de 2009, o prefeito me chamou para uma conversa e deu a missão de assumir a Secretaria. Estudei muito, fiz contatos em Brasília e no Recife, fui ver locais com experiências exitosas, para que a gente pudesse dar um salto na saúde pública local”, pontuou.

Sobre o novo desafio, agora na área política, Lúcia não desconversa e assume que está à disposição para trabalhar em cima do projeto de grupo. A pré-candidata afirma manter uma boa relação com todos os outros ex secretários municipais e, também,  postulantes do grupo ao cargo máximo do Executivo Municipal.  “Olha, tenho respeito por todos e o clima é o de trabalhar para fazermos a sucessão. É um desejo de todos nós. Particularmente tenho participado de entrevistas, visitado famílias, conversado com as pessoas. Ouvindo sentimento das comunidades sobre a gestão, sobre o que foi construído e o que desejam para os próximos anos. Tudo isso feito com muita cautela. Os pré-candidatos não devem fazer propaganda e nem projeto, porque isso é prerrogativa do candidato ou candidata que seja escolhido. É um respeito às leis”. E arremata “Estou aqui disponível para o partido, para Petrolina. Para o que for melhor, estou como pré-candidata. Ao que for melhor para todos”.

Outros detalhes da entrevista você acompanha nesta quarta (18) em postagens no nosso Blog.

Divulgado breve balanço de procedimentos do Hospital Dom Malan em 2015

Hospital Dom Malan 1

O Hospital Dom Malan/IMIP, em Petrolina (PE), divulga balanço de procedimentos realizados no ano de 2015. A Unidade de Saúde materno/infantil atende a pacientes que fazem parte de 53 municípios da Rede Pernambuco/Bahia, cerca de dois milhões de habitantes.

De janeiro a dezembro de 2015, foram realizados 7.498 partos, 1.026 cirurgias eletivas (Ginecológicas, Oncológicas, Mama e Pediátrica), 13.099 internações, 294.609 exames laboratoriais e 22.609 radiológicos.

Ao todo foram contabilizados 125.661 mil atendimentos nas Emergências Ginecológica e Pediátrica. Os atendimentos ambulatoriais foram 66.898 mil consultas, o setor oferece serviços das especialidades das áreas pediátricas de cardiologia, neuro, alergologia, gastroenterologia, reumatologia, fonoaudióloga, psicologia, nutrição e fisioterapia.

Relacionado à área de Ensino e Pesquisa, no HDM, por ano, em média são 900 alunos. Sendo dos seguintes cursos: medicina, fisioterapia, enfermagem, psicologia, farmácia e nutrição. Além de 71 residentes nas áreas de pediatria, ginecologia/obstetrícia, anestesiologia, medicina da família, fisioterapia e multiprofissional.

A Organização de Procura de Órgãos de Petrolina (OPO), com sede na Unidade de Saúde, alcançou a marca de 45 doações de órgãos, superando a meta do ano anterior, que contribuíram para atender à fila de espera do Estado de Pernambuco.

O setor de Voluntariado realizou diversas ações voltadas para usuários como, por exemplo, carnaval da pediatria, dia das crianças, das mães, dos pais, páscoa, natal dos pacientes internados entre outras. Ao todo, 7.805 itens foram doados para mães e crianças carentes.

DETRAN Pernambuco divulga balanço da Lei Seca no Estado

Lei seca Pernambuco

Para mostrar o resultado da Operação Lei Seca (OLS) em Pernambuco realizada entre os dias 24 de dezembro a 1º de janeiro de 2016, o Detran do Estado divulgou na manhã desta terça-feira, 5, os números das ocorrências registradas durante o período da Operação.

De acordo com órgão mais de 10 mil carros foram abordados durante as blitze realizadas no período das festas de Natal e Ano Novo. Motoristas que trafegaram pela Região Metropolitana do Recife (RMR), Interior do Estado, Litorais Norte e Sul, para acesso às praias durante os feriados, realizaram testes de alcoolemia.

Ao todo, foram 10.425 condutores abordados, com 126 recusas, 48 constatações do uso de bebida alcoólica e dois crimes. No total, 116 carros foram rebocados e 822 multas aplicadas. No ano passado, foram parados 10.020 motoristas, com 96 recusas, 5 crimes e 44 constatações.

O coordenador da Operação Lei Seca, Luciano Nunes argumentou que, “nas festas, identificamos um equilíbrio entre os números deste ano e os do ano passado em relação às abordagens, no entanto, com diminuição de crimes e aumento da recusa, já que a tolerância para álcool no sangue é zero”, constata.

Balanço 2015

Um comparativo entre os anos de 2014 e 2015 revela um aumento na ordem de 10 mil abordagens a veículos, com a diminuição das infrações envolvendo o consumo de bebida alcoólica nas constatações, crimes e recusas. O número de motoristas parados nos bloqueios saiu de 363.474 em 2014 para 373.508 no ano passado.

Em visita ao Blog, secretária de Saúde de Petrolina faz balanço de atividades

lucia giesta

Em visita ao blog, a secretária de Saúde do Município, Lúcia Giesta, fez um balanço das atividades da pasta no ano de 2015. Entre programas implantados e obras em andamento e concluídas, a secretária expressa sempre que está satisfeita com os resultados.

“O que nos causou muita alegria foi a ampliação da nossa cobertura de saúde à família. Hoje nós temos uma cobertura de 89,26%, é a segunda maior do país entre as cidades de médio e grande porte, significa que quase 90% da população tem um médico perto da sua casa para atender suas principais necessidades”, afirma a secretária.

Segundo Lúcia Giesta, entre os programas em funcionamento estão “Consultório na Rua” que faz atendimentos a pessoas que vivem nas vias da cidade, programas de cirurgias pediátricas e ortopédicas. Outro avanço que ela afirma ter tido neste ano foi a implantação de projeto que cirurgias para mulheres que querem realizar laqueaduras. Além de parceria com o Hospital Universitário, em que ortopedistas, anestesistas e outros profissionais de saúde tem dado assistência para dar celeridade ao atendimento.

De acordo a secretária, 15 obras ainda estão em andamento para serem entregue no próximo ano.

Paulo Câmara: “Não foi um ano perfeito, mas fizemos o que era possível”


PAULO CÂMARA

Perto de finalizar o primeiro ano como governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) em entrevista ao Jornal do Commercio culpou a crise econômica por problemas em áreas estratégicas de sua gestão, como Saúde e Segurança. “Costumo dizer a minha equipe que não foi um ano perfeito, mas fizemos o que era possível”, sintetizou na entrevista concedida aos repórteres Felipe Viera, de Cidades, e Franco Benites, de Política. O socialista também cobrou mais diálogo por parte do governo federal e enfatizou que é necessário um esforço nacional para combater o mosquisto Aedes aegypti, transmissor da dengue, chicungunha e zika vírus, esse último associado a inúmeros casos de microcefalia.

JORNAL DO COMMERCIO: Pernambuco hoje está melhor do que como o senhor recebeu?
PAULO CÂMARA: Em termos fiscais, a gente vai terminar o ano melhor do que começamos 2015. Agora, não dá para dizer que está melhor tendo 70 mil desempregados como ocorreu este ano, tendo um PIB que até o terceiro trimestre está decrescendo dois pontos percentuais, com o País nesta confusão que está, sem a população acreditar e ter expectativa de futuro positiva, sem saber como vão estar funcionando as instituições em 2016, ou seja, com a falta de previsibilidade total. Tivemos um ano muito difícil pela falta de previsibilidade. Todas as previsões, todo o planejamento que foi feito em 2014 esbarrou nessa crise econômica sem precedentes que conjugou com a crise política que fazia muito tempo que não se via. Essa conjunção está sendo explosiva e fazendo muito mal ao País.

JORNAL DO COMMERCIO: Quais as principais dificuldades financeiras que o Estado teve?
PAULO CÂMARA: A gente começou o ano com uma projeção. Tivemos que rever com o carro andando, ajustar o nosso orçamento como todos os brasileiros tiveram que ajustar seus salários à nova realidade brasileira com inflação. O ICMS foi a grande frustração nossa. o ICMS nunca cresceu menos que a inflação nos últimos 20 anos. Só isso, o fato de não cobrir a inflação, já dá uma perda de R$ 900 milhões. Também houve uma baixa brutal nos convênios, muitos deles em parceria com o governo federal, e o item que mais caiu foram as próprias operações de crédito. Tivemos uma queda de R$ 86 milhões que afetou de maneira muito clara o investimento do Estado. Tínhamos o projeto de investir R$ 1 bilhão e, até novembro, investimos R$ 1,058 bi. Devemos fechar o ano com 1,1 bi. Costumo dizer a minha equipe que não foi um ano perfeito, mas fizemos o que era possível.

JORNAL DO COMMERCIO: Qual o maior desafio que o senhor deve enfrentar em 2016?
PAULO CÂMARA: O desafio é realmente oferecer serviços públicos dentro das estruturas que a gente tem e que atendam cada vez melhor, que possam dar resultado, que as pessoas vão a um posto de saúde e saibam que vão ser atendidas, que elas possam saber que o número de homicídios vai se reduzir. Esse é um desafio. A gente precisa reduzir o número de homicídios para o próximo ano. Para isso, a gente tem que fazer políticas preventivas, de combate às drogas, de desarmamento, políticas de prevenção para diminuirmos o número de crimes de proximidade, crimes banais, que são frutos de uma perda de cabeça momentânea. São desafios que não são diferentes do que tivemos em 2015. O desafio maior é o Brasil voltar a crescer, a funcionar. Isso vai nos dar possibilidade de também planejar de outra forma, de seguir outro caminho. A meta em 2016 é melhorar a qualidade do serviço oferecido.

JORNAL DO COMMERCIO: Em seu primeiro ano como governador o senhor carrega alguma frustração?
PAULO CÂMARA: A frustração que sinto é não poder contar com aquilo que a gente esperava minimamente. Principalmente no âmbito das receitas. Justamente, no primeiro ano de nosso governo estarmos enfrentando a maior crise econômica que os Estados da federação e os municípios enfrentaram pelo menos nos últimos 20 anos. Converso com os governadores. Alguns iguais a mim, começaram agora, outros foram reeleitos e outros já foram governadores e voltaram agora. Todos são unânimes em dizer que foi o ano mais difícil de se governar os seus Estados. A gente sabe que podia ter feito muito mais se a situação política e econômica tivesse com um mínimo de normalidade. Temos um programa de governo bem pensado, bem embasado, que dialoga com o futuro, que dialoga com a necessidade de Pernambuco e que está hoje sem poder avançar como a gente gostaria em virtude dessas frustrações. Tem a frustruação da Saúde. Com a crise, houve uma demanda de serviços, os municípios fecharam postos de saúde. Sei onde tenho que ampliar, o que tenho que fazer, nossas unidades estão praticamente prontas e poderiam estar funcionando como as UPAes e eu não posso colocar porquê? Preciso da garantia que a federação vai me passar recursos, que os serviços vão ser credenciados no SUS e essa garantia não está sendo dada. Quando abro uma UPAe o município tem que dar sua contrapartida também e o município não tem condições. Isso é uma frustração saber que a gente pode avançar no serviço de saúde e não tem como. Na segurança, a frustração é saber que a gente precisa contratar mais policiais militares e civis e  não posso fazer. O concurso até que eu vou fazer, mas não vou poder contratar de imediato a quantidade de pessoas que gostaria porque estamos sem espaço fiscal para isso. Essas frustrações existem porque temos um planejamento bem-feito, sabemos onde devemos atacar, sabemos o foco dos desafios e estamos com a mão atada por falta de recursos.

JORNAL DO COMMERCIO: O governo da presidente Dilma Rousseff (PT) atrapalhou a sua gestão?
PAULO CÂMARA: A situação econômica e política do País atrapalhou todas as gestões, não foi só a minha não. Atrapalhou os municípios, os Estados. Ficamos sem resolução de muitos desafios que foram colocados à mesa ao longo deste ano e ainda estamos sem porta de saída. A situação política do País qual é? Um processo de impeachment aberto, que não tem prazo de início e de finalização, conduzido por uma pessoa que não tem legitimidade para conduzir. Ou seja, qualquer resultado que der o processo de impeachment vai ser questionado pela forma de condução, se for essa pessoa (o presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro) que vai conduzir o processo. Está todo mundo esperando para ver o que vai acontecer, investidores principalmente, e o Brasil parado. Até quando parado? Em plena democracia, a gente está com tantos empecilhos de funcionamento das instituições. É justamente o que Eduardo Campos dizia: o estado do controle está funcioando, mas o estado do fazer não está funcionando. As instituições do fazer, tanto o Executivo quanto o Legislativo, estão sendo colocadas em xeque sem previsibilidade de saída.

JORNAL DO COMMERCIO: O senhor falou que esperava renegociar aumento de salário com os servidores estaduais após a divulgação do relatório fiscal do primeiro quadrimestre de 2016. Eles vão receber uma boa notícia ainda nos primeiros seis meses do próximo ano?
PAULO CÂMARA: Vamos fechar o ano com o limite de comprometimento com pessoal em torno de de 47%, talvez um pouco menos. Ainda não dá brecha nem espaço fiscal para dar aumento de salário. A gente sabe que precisa contratar mais. Procuramos juntos com o servidor, e eu só tenho a agradecer a compreensão, mostrar a situação. Mostrar claramente que se a gente tivesse avançado em qualquer tipo de reajuste, nós não estávamos pagando o décimo-terceiro, nós não estaríamos pagando o salário de dezembro como vamos pagar. Então, estaríamos em uma situação que outros Estados estão sofrendo, de dividir décimo-terceiro salário em seis vezes. Muitos não têm previsão de pagar a folha a partir de fevereiro. Garantimos o mínimo que é pagar o salário e vamos agora, a partir de 16, se a economia melhorar, porque sem crescimento de receita não tem como avançar no funcionalismo público, buscar as soluções. No âmbito da segurança, nós não podíamos dar salário, mas demos a maior promoção da história da Polícia. Fizemos com que a carreira fosse destravada, que as pessoas tivessem uma perspectiva de entrar como soldado e pudessem ser cabo e ser sargento de acordo com seu mérito. Fizemos com que as escolas oferecessem condições de ensino para seus professores, que os alunos tivessem condições de aprender. Na Saúde, estamos buscando enfrentar esse problema das superlotações porque é isso que gera o estresse no funcionalismo. Sei o que é ser servidor público, como são as demandas, como poder motivar um servidor. Então, logo tenha condições vou fazer isso.

JORNAL DO COMMERCIO: O Estado está preparado para combater o mosquito Aedes aegypti e enfrentar os casos de microcefalia?
PAULO CÂMARA: A microcefalia a partir da zika é uma doença a ser escrita, né? A gente não sabe efetivamente o que essas crianças vão precisar de apoio realmente. Vamos ter que montar nossas estruturas de acordo com o que vai acontecendo. Hoje a gente está se estruturando para os casos que a gente conhece de microcefalia. Quais as reações das crianças, das famílias? Pode ser que a reação seja mais suave ou mais pesada. Temos que fazer uma ação preventiva muito forte para não ter a quantidade de crianças nascendo com microcefalia que tivemos este ano. Então, os próximos meses são fundamentais para atuar neste campo que é combater mesmo o mosquito. Não temos previsão de ter vacina porque isso não se faz do dia para a noite. O mosquito está presente na vida das pessoas há muito tempo. O Brasil é um País que tem pouco esgotamento sanitário, em torno de 30% das residências. Estamos enfrentando a maior seca dos últimos anos pelo quinto ano consecutivo a partir de 2016 e as obras estruturadoras que dariam algum conforto a essas famílias não ficam prontas, estão se arrastando e não têm prazo de conclusão nos próximos anos. Isso faz com que as pessoas guardem mais água e essa água hoje tem sido o grande foco de criadores. Ao mesmo tempo, as pessoas já estavam meio acostumadas a todo ano saber que entre janeiro, fevereiro e março, poderia ter uma dengue, uma febrezinha ou um febrão. Mas tomavam um remédio, já sabem que remédio pode ou não tomar, sabiam que iam ter três quatro dias de repouso, o posto médico que podiam procurar, já tinham conhecimento ali de como tratar a doença. Um certo relaxamento de como prevenir a doença. E nos deparamos de uma hora para outra com uma questão muito grave, de termos crianças com microcefalia. Pernambuco apresentou ao Brasil o zika relacionado à microcefalia, mas não vai ser de maneira nenhuma o único Estado onde vai acontecer isso. Isso vai ocorrer no Brasil de maneira muito forte e se não houver um esforço nacional muito grande de cuidar disso vamos ter mais na frente uma situação de saúde pública das mais graves que já existiram aqui.

JORNAL DO COMMERCIO: Diante da crise econômica, o senhor pensa em promover um corte de secretarias como foi cogitado anteriormente?
PAULO CÂMARA: Estamos sempre nos adaptamos. Quando iniciei o governo, peguei uma estrutura razoavelmente enxugada por Eduardo, estruturada, com diminuição de cargos comissionados, do número de secretarias. Pernambuco hoje, pode fazer esta pesquisa, é o Estado que deve ter menos cargos comissionado do Brasil. O valor desses cargos comissionados com certeza é o menor do Brasil, em termos de remuneração de secretários, diretores, gerentes. Nunca descarto fazer ajustes na máquina pública, mas hoje o que a gente vê é que precisa aperfeiçoar muita coisa ainda que ficou pelo meio do caminho por causa do dinheiro. A gente está precisando avançar muito em muitas áreas e em cada secretaria e para isso vai exigir ainda um esforço muito grande.

JORNAL DO COMMERCIO: Em relação à segurança pública, qual a meta do governo estadual para 2016?
PAULO CÂMARA: A gente tem que continuar o trabalho que iniciou. Acho que 2015 poderia ter sido melhor nesta área de segurança, poderíamos ter avançado mais diante do que fizemos. Começamos o ano com um aumento muito grande de violência. Janeiro e fevereiro foram os piores meses do número de homicídios em Pernambuco. Isso foi sendo reduzido. Chegamos a junho e julho, quando começaram as negociações salariais, e aí tivemos um pouco de desequilíbrio nas ações. Isso fez com que os meses de setembro e outubro fossem muito ruins. Outubro, principalmente quando ficou aquela discussão sobre o ciclo completo, uma discussão que não cabia ser feita aqui porque não tem governança no âmbito do Estado. Tivemos que fazer remanejamento de pessoas, mudança de equipe atá para dar um freio de arrumação porque a gente identificou que podia melhorar. O trabalho continua e é incansável. Vamos conseguir reduzir os homicídios, não tenho dúvidas disso. O Pacto pela Vida é uma política reconhecida, acertada, que ao longo da sua trajetória salvou mais de dez mil vidas. Esse momento de inflexão está acontecendo em todo o Brasil como já estava acontecendo antes. Pernambuco, na verdade, é um ponto fora da curva e agora ficou um ponto igual a todos. Mas a gente vai voltar a ser um ponto fora da curva ou voltar a cair junto com outros Estados brasileiros. Isso vai voltar a cair porque é uma situação que não se sustenta, que a gente não admite como governantes. Os policiais estão incomodados também.

JORNAL DO COMMERCIO: Quando o governo irá finalizar a radial da Copa?
PAULO CÂMARA: A radial da Copa está dentro do pacote do corredor Leste-Oeste. Está nas obras pendentes que vão ser relicitadas para conclusão no final de 2016 e início de 2017. Era da Mendes Junior (construtora investigada pela Operação Lava Jato). Tudo o que foi da Mendes Junior eu tive que rescindir e fazer novas licitações. Para rescindir, tenho que fazer o replanejamento.

JORNAL DO COMMERCIO: O estudo do governo do Estado e da Infraero para ser entregue à TAM com o modelo de negócios para receber o hub ficou pronto?
PAULO CÂMARA: Já foi entregue. Tudo o que foi pedido a gente entregou. O modelo trata de uma parceria com a Infraero, em que a área onde é a base aérea seria concedida para a construção de um novo terminal. É dentro de uma parceria que envolveria uma engenharia financeiro-econômica que é novidade para a Infraero, que é novidade para a Latam, mas que é perfeitamente possível e que é feita em todo o mundo.

JORNAL DO COMMERCIO: A Jeep já afirmou que mantém seu interesse na Fábrica Tacaruna como ponto de convergência para seus investimentos em pesquisa, mas falta o governo encaminhar a doação do terreno à Assembleia. Isso será feito?
PAULO CÂMARA: Estamos conversando. É uma área que tem restrições. É um patrimônio histórico e cultural, mas que mantidas todas as prerrogativas de licenciamento do patrimônio histórico pode ser utilizada por um centro desses, que é algo para o futuro, que pensa capacitação e profisionalização de jovens. É uma opção que a gente entende que é bem-vinda. Está se conversando e a deliberação deve ficar para 2016.

JORNAL DO COMMERCIO: O que é possível fazer para que as obras da Transnordestina avancem do lado de Pernambuco e não apenas do lado do Ceará?
PAULO CÂMARA: Pressionar, como estamos pressionando. Estamos buscando uma resolução rápida. A verdade é que não há dinheiro para fazer os dois ramais e o pouco dinheiro que tem está se fazendo no lado do Ceará porque estava mais atrasado que o de Pernambuco.

JORNAL DO COMMERCIO: A obra está avançando no Ceará por uma inteferência política?
PAULO CÂMARA: Não, porque a gente avançou mais, mais rápido. Eles estão priorizando agora o que estava mais atrsado para dar uma uniformidade na obra. O que vai nos dar um alerta é se esse obra andar em um ritmo satisfatório lá e aqui não andar nada. Por enquanto, ainda está dentro de atributos de gerenciamento que a gente entende que tem uma certa lógica.

JORNAL DO COMMERCIO: Quando o senhor terá audiência com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine? Vai tratar da situação dos estaleiros no Estado?
PAULO CÂMARA: Já pedi e vou reiterar. Acho que a Petrobras está conduzindo de maneira errada esse processo em relação aos estaleiros, ao cancelamento de encomendas. Isso precisa ser conversado conosco. Não vou admitir que o governo de Pernambuco fique fora dessa mesa, dessas tratativas. Investimos muito na infraestrutura desse polo. Gera muito emprego e renda, faz bem para o País, não apenas para Pernambuco. Não vamos admitir esse retrocesso e esse erro caso o que a gente ouviu no noticiário seja realmente concretizado.

JORNAL DO COMMERCIO: A refinaria Abreu e Lima será um assunto debatido também nessa audiência?
PAULO CÂMARA: A gente tem recebido sinalizações que está no plano de negócios a retomada da refinaria. Inclusive, vários contratos estavam sendo repactuados desde agosto. Eles já colocaram 1,4 bilhão de dólares no plano de negócios. A refinaria precisa ser concluída. Ela é fundamental para o País refinar o petroleo, para ter oferta de diesel. Entendo que essa é uma questão que a Petrobras tem interesse em resolver logo. As licenças ambientais estão andando bem, mas é uma via de mão dupla. Eles têm que apresentar o plano de negócios e a gente concede as licenças de acordo com a evolução desse plano de negócios. Não vou conceder licença sem o negócio ser retomado da maneira que está pactuado. Isso faz parte inclusive do contrato. As etapas de licenciamento são proporcionais às etapas de andamento da obra.

JORNAL DO COMMERCIO: O senhor disse que o Estado vai construir um presídio de segurança máxima? Qual o planejamento?
PAULO CÂMARA: Temos uma superlotação muito clara no nosso sitema prisional e isso dificulta o processo de ressocialização. Dificulta muito mais quando os presos perigosos estão junto de presos que têm penas menores ou de presos provisórios. Precisamos ter um presídio de seguraça máxima justamente para separar o joio do trigo para dar condições de administração, de gestão, de ressocialização melhores. Isso foi identificado a partir de incidentes que a gente teve em janeiro deste ano. Uma rebelião tem origem muitas vezes em poucas pessoas. Temos um valor aproximado, se não me engano, em torno de R$ 40 milhões para um presídio de 560 vagas. A construção do presídio é muito mais cara do que a construção de uma obra física porque tudo é dobrado. É um obra cara. Estamos buscando parcerias, vamos ver como fazer. O problema maior não é construir, é manter.

JORNAL DO COMMERCIO: O ano de 2016 é de eleições. Como vai ser a postura do senhor onde houver mais de um candidato da base aliada?
PAULO CÂMARA: Tenho uma aliança muito grande, mas vou dar equilíbrio em 2016. Iremos apoiar quem nos ajudou. Se tiver lugar em que mais de uma força nos ajudou a gente vai saber dar o equilíbrio necessário para isso também. Agora, apesar de estarmos pertinho de 2016, está muito longe para começar a se discutir eleição municipal. Estamos em um momento em que se não se resolver o Brasil vamos ter as eleições municipais mais complicadas no âmbito político. O Brasil precisa ser resolvido. Esse processo de impeachment está aberto. Ninguém vai discutir eleição com o Brasil pegando fogo. O povo não quer nem discutir isso, quer que o Brasil volte a crescer, a gerar emprego, que os serviços públicos funcionem.

JORNAL DO COMMERCIO: Alguns partidos de sua base reclamam da falta de espaço ao governo? Essas reivindicações chegam aos seus ouvidos?
PAULO CÂMARA: A maioria que me apoiou está me ajudando. A gente tem um dos menores números de cargos comissionados. Isso em si já é um empecilho para a ampliação de espaços. Estou sempre conversando com partidos e não tenho recebido demanda de aliados sobre espaços políticos. Pelo contrário. Eles entendem a nossa forma de gerir, sabem que a gente não politiza gerência regionais de saúde e de educação. Desde o governo Eduardo, a gente colocou a meritocracia nisso. Os secretários de outros partidos têm nos ajudado, a equipe é integrada, funciona bem. Se a gente entender que precisa ampliar ou dimunuir a gente vai conversar, ouvir. Quero manter minha aliança, quero manter as pessoas que me ajudaram junto de mim. Confiaram em mim como candidato e quero que confiem em mim como governador.

JORNAL DO COMMERCIO: Como o senhor classifica a sua relação com a oposição na Assembleia Legislativa?
PAULO CÂMARA: A oposição é normal, faz parte da democracia. A oposição faz suas críticas e a gente rebate o que a gente entende que está errado e acata o que pode estar certo. Tenho muita tranquilidade em relaçao ao trabalho da oposição. Nossos deputados estão se defendendo de maneira muito eficaz. Não tive dificuldade de aprovar projetos em favor de Pernambuco. É um governo que dialoga, que procura fornecer todas as informações, que não esconde nada. A gente ao mesmo tempo facilita o trabalho de nossos apoiadores e da oposição, que com base nas informações pode fazer suas críticas e sugestões. As sugestões são bem-vindas, não tenho preconceito com nada. O que a gente puder implantar a gente implanta.

JORNAL DO COMMERCIO: O Estado tem interesse em renegociar o contrato com a Arena Pernambuco. A situação está perto de um desfecho?
PAULO CÂMARA: A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está finalizando seu estudo. A gente entende que o modelo de gestão compartilhado precisava ser revisto. As condições mudaram demais da época em que o modelo foi pactuado para hoje. A FGV vai nos dar essa luz e com base nisso vou conversar com o parceiro privado para mostrar a nova realidade e o que o Estado pode e entende que precisa ser feito.

JORNAL DO COMMERCIO: Em tempos de rixa entre o vice-presidente Michel Temer (PMDB) com a presidente Dilma Rousseff (PT), como o senhor avalia a relação com o vice-governador Raul Henry (PMDB)?
PAULO CÂMARA: Raul é um parceiro. Ele tem ajudado a gente demais tanto na área técnica quanto na articulação politica. Tem ajudado na gestão. Não tenho o que dizer dele, pelo contrário. Tenho que agradecer a ajuda que me deu neste primeiro ano como governador de Pernambuco.

JORNAL DO COMMERCIO: O senhor sentiu de alguma forma a comparação com o ex-governador Eduardo Campos?
PAULO CÂMARA: Eduardo faz muita falta, não apenas para Pernambuco, mas para o Brasil no momento que nós vivemos. Eduardo, quando saiu do governo federal em 2013, e decidiu que era hora de encontrar um novo caminho,  nuita gente questionou. Mas Eduardo estava certo. Tudo aquilo que ele dizia que ia acontecer com o Brasil está acontecendo agora. Acontecendo da maneira que ele pensou e previu, mas ele ainda foi conservador. Está acontecendo pior do que ele previu.

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