Bares e restaurantes pedem audiência com Haddad para reverter fim de programa de ajuda

Representantes do setor de bares e restaurantes pedem uma audiência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a situação atual do setor e tratar do impacto da Medida Provisória que traz a revogação do Programa de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

O documento acrescenta a expectativa das entidades a que a Câmara e o Senado vão “reconhecer que todos os investimentos realizados e empregos criados suportam as medidas proporcionadas pelo programa”. A MP precisa ser apreciada pelo Congresso em até 120 dias. As mudanças no Perse constam no pacote de medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim do ano passado, com o objetivo de aumentar a arrecadação e tentar reduzir a zero déficit fiscal deste ano. A MP foi publicada em 29 de dezembro e as medidas passam a valer a partir de abril.

Para a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a decisão irá “prejudicar fortemente o setor”, que ainda tenta se recuperar do impacto da pandemia. “Estamos confiantes com a abertura dada pelo ministro para conversar conosco e vamos trabalhar para entender de que forma podemos equacionar”, afirmou Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, em nota.

Junto com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a associação chegou a entrar no Supremo Tribunal Federal com uma ação que pedia a ampliação das empresas beneficiadas pelo Perse. O programa, criado durante a pandemia de Covid-19, reduz a zero uma série de impostos pagos por empresas de eventos, turismo e hotelaria, incluindo CSLL, PIS/Pasep e Confis. Ele também oferece benefícios na negociação de débitos e na obtenção de crédito.

Entidades pressionam o Congresso

Desde o anúncio do Ministério da Fazenda, os setores afetados tem criticado a revogação do programa e pressionado o Congresso a derrubar a MP. Na sexta-feira passada, uma nota conjunta de 35 entidades chamava a decisão de Haddad de “equívoco” e questionava os cálculos do ministério sobre o custo do programa.

O documento acrescenta a expectativa das entidades para que a Câmara e o Senado reconheçam que “todos os investimentos realizados e empregos criados suportam as medidas proporcionadas pelo programa”. A MP precisa ser apreciada pelo Congresso em até 120 dias.

Ricardo Dias, presidente Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta), uma das entidades que assina o documento, destaca que o setor foi o que mais sofreu retração durante a pandemia de Covid-19 e que o Perse tem viabilizado a retomada das empresas. Ele diz que tirar a desoneração seria como “jogar um balde de água geladíssima” em um setor que ainda se recupera dos prejuízos da pandemia.— O Programa é vital para o setor. Qualquer modificação do Perse coloca em risco um setor que está puxando a empregabilidade do setor para cima  — acrescenta Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), que também vem se manifestando contra a MP.

Agência O Globo

Pernambuco flexibiliza, a partir de segunda-feira, eventos sociais e corporativos

A aguardada coletiva do Governo de Pernambuco resultou em novos anúncios nesta sexta-feira (2). A partir da próxima segunda-feira (5) está liberada a realização de eventos corporativos com até 100 pessoas no Estado e a permissão para a volta de eventos sociais, com até 50 pessoas.

O que muda

Este é mais um avanço do Plano de Convivência com a Covid-19 e, só foi possível, diante da redução dos índices da doença. Desta forma, a partir da próxima semana, os eventos corporativos poderão acontecer até 22h em todos os dias da semana.

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Recuo em projeto que classifica bares como serviço essencial foi para evitar nascimento de lei “morta”, afirma vereador

(Foto: Ilustração)

O projeto que objetiva tornar bares e restaurantes serviço essencial em Petrolina ainda não foi colocado em pauta na Câmara de Vereadores. A expectativa gerada dos bastidores era de uma discussão na sessão de ontem (9), o que não aconteceu. Autor do texto, Wenderson Batista (DEM) explicou o motivo do recuo.

De acordo com o edil, a decisão foi coletiva, para evitar o nascimento de uma matéria já “morta”. “Não adianta a gente botar pra fazer média com A, B ou C. Não adianta você criar a lei e ela já nascer morta. A gente bota o projeto dentro das conveniências e o prefeito veta o projeto”, afirmou em entrevista a uma rádio da cidade nesta quarta-feira (10).

Momento não é adequado

Vereador de primeiro mandato, ele avaliou não ser o momento para debater essa temática. Wenderson lembrou que no final de semana Petrolina viu o cenário da covid se agravar. “Se esses números aumentarem, existe espaço para esse projeto?“, salientou.

Mesmo com algumas críticas recebidas nas redes sociais pela iniciativa, Wenderson se manteve firme. “Fui eleito vereador para discutir a minha cidade. O que eu posso fazer e levar de ideia ao nosso prefeito para discutir na Câmara [vou fazer]”, pontuou.

Prefeitura de Juazeiro baixa novo decreto e músicos podem voltar a tocar em bares e restaurantes

Em decreto publicado nesta sexta-feira (12) no Diário Oficial do Município, a prefeitura de Juazeiro autoriza show de músicos em bares e restaurantes da cidade. No inciso 2º do Artigo 16 do Decreto 662/2021 diz que, “bares, restaurantes e afins poderão valer-se da execução de música ao vivo, sendo permitida com formação instrumental e vocal com até dois integrantes em ambientes fechados e com até três integrantes em ambientes abertos, com intensidade máxima de som, de acordo com o disposto no art. 89, e seus parágrafos, da Lei Complementar Municipal de nº 018, de 12 de abril de 2016”.

O decreto alerta ainda que será permitida qualquer atividade interativa que possa resultar em em contato ou aproximação do artista ou da sua equipe de produção com os frequentadores do ambiente. Também não será permita qualquer ação que promova aproximação entre o clientes, como dança, aproximação do palco ou local da apresentação do artista.

O descumprimento dessas regras, poderá multa para o dono do estabelecimento comercial no valor de 15 VRF, no caso da primeira autuação;  35 VRF no caso reincidência e 75 VRF no caso de segunda reincidência, acumulada do fechamento do estabelecimento por até 15 dias.

Empresários de Petrolina usam tecnologia como aliada para driblar isolamento social

Sem poder receber público, empresário adapta serviços para delivery (Foto: Arquivo Pessoal)

Ruas vazias, comércios fechados e um sentimento de incerteza por conta da pandemia do novo coronavírus. A pandemia global tem modificado o funcionamento de inúmeros serviços ao redor do mundo, em Petrolina não seria diferente. Mas os empresários sertanejos têm buscado alternativas para continuar exercendo suas atividades.

Bares e restaurantes somente podem funcionar para o serviço de delivery. Diante do cenário Arthur Coêlho precisou adaptar os serviços de um conhecido bar no Jardim Maravilha ao mundo digital. No lugar de mesas cheias e clientes pedindo os aperitivos durante as partidas de futebol, o contato agora é virtual.

O boteco que ganhou as redes

O empreendimento possuía perfis nas redes sociais, porém, pouco utilizados. Tudo mudou com a quarentena. “Com a pandemia passamos a criar imagens de divulgação e interagir mais com o público para poder ter um retorno melhor. Através das mídias divulgamos os horários de funcionamento, cardápio do serviço de Delivery, nossa página informa também o número do WhatsApp para realizar pedidos e receber o feedback do nosso consumidor“, contou ao Blog.

Ao perceber que o negócio virtual poderia funcionar como alternativa no período de isolamento social, Arthur passou a se empenhar cada vez mais e desde a última terça-feira os pedidos também estão sendo feitos por meio de um aplicativo de delivery.

“A rede social está se mostrando uma ótima aliada nos nossos serviços, além disso, o serviço de Delivery que não existia e foi implantado na Toca por causa da pandemia e também irá continuar daqui pra frente. Alguns clientes preferem esse meio para consumir“, destaca.

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