Ceará: barragens particulares de pequeno e médio portes preocupam

Foto: Defesa Civil do Ceará

Casos em que o rompimento de barragens provocam impactos significativos a populações de cidades como as cearenses Piquet Carneiro, em que moradores tiveram que ser evacuados do centro, na semana passada; e Farias Brito, que teve comércios, ruas e escolas alagadas, preocupam as autoridades.

Segundo o capitão Teixeira, da Defesa Civil do Ceará, o que mais exige atenção, atualmente, são as barragens de pequeno e médio portes e que são propriedade particular.

“Como a construção de barragens de pequeno e médio porte é uma prática cultural em nosso estado, há uma preocupação, nesse momento, com esse tipo de empreendimento. Vale salientar que a preocupação é com barragens particulares, que muitas vezes carecem de manutenção”, disse Teixeira à Agência Brasil.

Algumas prefeituras, destacou o capitão, já têm realizado ações para reduzir as probabilidades de haver desastres dessa natureza. “Em relação a Piquet Carneiro, o próprio município já vem trabalhando em algumas barragens”, disse o capitão, acrescentando que, na última segunda-feira (3), quando uma barragem cedeu e forçou a saída de pessoas da região central, uma equipe da Defesa Civil foi até a cidade para avaliar os riscos da estrutura.

Prefeito Vilmar Cappellaro solicita parceria da CODEVASF para revitalização de quatro barragens em Lagoa Grande

(Foto: Arquivo)

O prefeito de Lagoa Grande, Vilmar Cappellaro, encaminhou nesta quarta-feira (01), mais um ofício ao diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco – CODEVASF, Sr. Marcelo Moreira, solicitando parceria na manutenção e revitalização dos mananciais hídricos do município. Lagoa Grande conta com dezenas de barragens entre elas: Contendas, Santa Bárbara, Maracujá, Alto da Areia, Santa Bárbara, Bom Conselho e Sossego.

Quatro delas precisam urgentemente de revitalização sendo: Santa Marta: reparos na parede e vertedouro. Bom Conselho: reparos na parede, construção de vertedouro com passagem molhada. Alto da Areia: reparos nas paredes, construção do vertedouro com passagem molhada e a Barragem do Sossego também precisando de manutenção.

Segundo o prefeito, “a manutenção e a revitalização das barragens se fazem necessárias para melhorar a contenção, armazenamento e distribuição das águas pluviais que no período de longa estiagem ajudam os produtores rurais tanto na produção agrícola quanto na própria sobrevivência dos rebanhos, pastagens e plantações. Acreditamos muito na sensibilidade do nosso presidente da CODEVASF, inclusive porque Lagoa Grande é um dos mais importantes municípios do Vale, na produção do agronegócio, maior fonte de economia da região”, acrescentou Vilmar Cappellaro.

Prefeito de Lagoa Grande inaugura interligação do Sistema Adutor de Jutaí

Vilmar Capellaro, prefeito de Lagoa Grande. (Foto: Ascom/PMLG)

Umas das grandes riquezas da população do município de Lagoa Grande (PE), é o Sistema Adutor de Jutaí, que compreende três grandes barragens: Contendas, Santa Barbara e Maracujá. Com intervenção direta da Prefeitura, através da secretaria da Agricultura e Desenvolvimento do Interior que é responsável pela manutenção de toda infraestrutura das Adutoras, foi inaugurado nesta quinta-feira (02), pelo prefeito Vilmar Cappellaro, o Sistema de interligação das três Adutoras que levará muito mais água para os moradores do Distrito. Por medida de prevenção, a inauguração será restrita.

Para entender melhor a interligação

Em CONTENDAS, a água é pressurizada através de uma eletrobomba e, levada á 1,2 km de distancia até o reservatório com capacidade de 250 mil litros de água. Do reservatório segue encanada até o Distrito, num percurso de mais oito quilômetros por gravidade. A capacidade de armazenamento é de um bilhão e quinhentos milhões de litros (1.5 milhão m³) e, foi construída há mais de 30 anos pela CODEVASF. SANTA BÁRBARA, localizada ao Norte de Jutaí, foi revitalizada pelo governo do Estado e Prefeitura, fica há um quilômetro de distancia da interligação.

Com pressurização através de eletrobomba é feita a interligação á barragem de CONTENDAS e MARACUJÁ; com capacidade de seiscentos e oitenta milhões de litros (680 mil m³). Já a capacidade da barragem MARACUJÁ, localizada ao Oeste há 4 km do distrito, foi construída pelo governo do Estado e Prefeitura e sua interligação é através de pressurização injetada na adutora de CONTENDAS com trezentos e dez milhões de litros (310 mil m³). As três barragens estão com capacidade máxima.

Decreto Municipal Nº 011/2020 Regulamenta o uso da água.

Por conta da baixa precipitação pluviométrica em nossa região é terminantemente proibido: banhos, pescas e a retirada de água em todas as barragens do âmbito municipal, sem a devida autorização da Prefeitura de Lagoa Grande, através da secretaria de Agricultura e Desenvolvimento do Interior, norma regulamentada pelo Decreto Municipal Nº 011/2020.

Chuvas enchem barreiros e fazem barragens transbordar no interior de Petrolina

(Foto: Arquivo Ascom/PMP)

As chuvas dos últimos dias trouxe de volta uma imagem que os sertanejos não viam há anos. A caatinga voltou a brotar e o cinza da seca deu lugar ao verde da esperança e da alegria. Nas comunidades do interior de Petrolina, os moradores estão rindo a toa. Ao verem as barragens e barreiros ‘sangrando’ depois de chuvas que apresentaram um índice pluviométrico bem maior do que o esperado para a região nesses primeiros meses do ano, eles fazem planos de uma boa colheita.

Em Petrolina, a comunidade de Cruz de Salinas, por exemplo, amanheceu nesta sexta-feira (17) com a notícia do transbordo da sua barragem que é a segunda maior do município com capacidade de armazenar até 4 milhões de m³.

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Prefeito Miguel Coelho faz vistoria em estradas do interior de Petrolina durante o período de chuvas

(Foto: ASCOM/PMP)

Em uma rede social, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, postou na tarde desta segunda-feira (30) fotos de visitas que ele está realizando, juntamente com equipes da Defesa Civil e das Secretarias de Agricultura, Infraestrutura, Mobilidade e Serviços Públicos em comunidades do interior do município.

Miguel foi ver de perto a beleza os açudes e barragens cheias, mas verificar também os estrago que as últimas fizeram ou estão fazendo nas estradas vicinais de Petrolina. O prefeito se emocionou ao passar por algumas localidades e comentou:

“Enquanto as equipes da Saúde, Segurança, Educação e do Social continuam o trabalho de prevenção e combate ao novo coronavírus, sigo aqui com a Defesa Civil, Agricultura e Infraestrutura na vistoria das estradas do interior, que acabaram sendo afetadas com as últimas chuvas. Lajedo, Comprido, Gavião, Areais, Sítio Serra e Izacolândia são algumas das comunidades onde estaremos hoje, mas ainda que a visita esteja sendo feita em razão de estragos nas estradas, é emocionante ver nossas barragens cheias com este presente dado por Deus” exclamou Miguel Coelho.

Para evitar rompimentos, Prefeitura e Defesa Civil vistoriam barragens na zona rural de Petrolina

Barragens da zona rural de Petrolina passam por vistorias. (Foto: Arquivo/SEGOA)

Na última semana, a Prefeitura de Petrolina e a Defesa Civil vistoriaram as barragens das comunidades de Almas, Baixa Alegre e Poço da Pedra para verificar infraestrutura das mesmas e assim avaliar possíveis riscos de rompimento. A ação foi coordenada pela Secretaria de Governo e Agricultura e atende uma demanda dos moradores de Cristália que haviam se reunido com o gestor da pasta, Simão Durando, no início deste mês.

“Nós fomos in loco para verificar a real situação das barragens que apontam risco de rompimento já que apresentam muitas rachaduras e levamos a equipe da Defesa Civil para que possa emitir um relatório. Feito isto, a Prefeitura de Petrolina começará os reparos necessários para que essa água, tão escassa no nosso município, não seja desperdiçada por vazamentos devido às rachaduras”, afirma o secretário de Governo e Agricultura, Simão Durando.

A previsão é de que até a próxima quarta-feira (13), o relatório seja entregue à Secretaria que montará o cronograma para o início das obras de reparo dos equipamentos o mais breve possível, proporcionando assim, mais segurança hídrica nas localidades. Posteriormente, o relatório será enviado para a Defesa Civil de Pernambuco e Governo do Estado, principal responsável pela manutenção dessas barragens.

Mineração Caraíba e prefeitura de Juazeiro promovem construção de barreiros, aguadas e pequenas barragens no distrito de Pinhões

(Foto: ASCOM)

Em parceria com a Mineração Caraíba, a Prefeitura de Juazeiro (BA) através da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP) está promovendo a requalificação e construção de barreiros, aguadas e pequenas barragens (reservatórios de água destinados a suprir a necessidade dos animais), na região do distrito de Pinhões, com o intuito de minimizar os efeitos da estiagem nessas localidades.

“A ação é de grande importância, pois visa fortalecer a política de armazenamento de água, através da contenção de água de chuva que irá garantir a manutenção dos rebanhos de caprinos e ovinos no período de seca. Além disso, a água dos maiores reservatórios será utilizada para a produção de forragem animal através do plantio de palmas forrageiras e de outras culturas”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico Agricultura e Pecuária, Tiano Félix.

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Chuvas recuperam nível de barragens no Agreste e Sertão do estado

(Foto: ASCOM/ Compesa)

As chuvas do último mês ajudaram na melhoria do nível das barragens no interior de Pernambuco. Mananciais que estavam seco há anos, voltaram a subir de nível e hoje tem boa recuperação. É o caso da Barragem de Poço Fundo, em Santa Cruz do Capibaripe.

Em colapso total há cinco anos, atualmente o nível do reservatório é de 19,81%. Sob monitoramento da Companhia Pernambucano de Saneamento (Compesa), o sistema de abastecimento de Poço Fundo será reativado.

Em Pesqueira, a chuva melhorou o nível da Barragem de Santana, responsável pelo atendimento de 70% da população da cidade. Santana tem capacidade para acumular 1,2 milhão de metros cúbicos e atingiu 15% do seu nível, volume suficiente para abastecer o município.

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Em reunião com Defesa Civil, governo descarta rompimento de barragens

(Foto: Divulgação)

Nesse sábado (1), no Palácio do Campo das Princesas, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se reuniu com os chefes dos escritórios locais, da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros para fazer um balanço da Operação Prontidão, que procura reduzir os danos às chuvas. Não houve rompimento de barragens, como internautas divulgaram ontem nas redes sociais.

Entre os presentes estava o secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, que comentou as várias ações do governo em parceria com os municípios, “para que se possa ter uma ideia, no pico, houve cerca de 55 mil desabrigados alojados. Hoje nós temos nove mil pessoas, que ainda é um número grande, mas muito menor do que o 55 mil pessoas, fora de suas casas”.

O secretário ainda fez uma comparação com as chuvas de 2010. “Lembrando que, apesar de a chuva ter sido da mesma intensidade de 2010, os danos foram bem menores”. Segundo ele isso se deve, em parte, a barragem Serro Azul, a única das cinco barragens projetadas após 2010, a estar em funcionamento.

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Após chuvas três barragens voltam a encher no Sertão

Barragem de Marrecas, em Custódia (Foto: Divulgação/Compesa)

As chuvas registradas na última semana foram o suficiente para encher três barragens localizadas no Sertão e uma no Agreste. Em Custódia, a Barragem de Marrecas, que estava em colapso desde novembro de 2014, conseguiu acumular hoje (17) 1,4 milhão de metros cúbicos de água.

No Sertão do Pajeú, a Barragem do Rosário, que secou em dezembro de 2015, começou a armazenar água do Rio da Volta, e a Barragem de Brotas, situada em Afogados da Ingazeira, e que estava inoperante há oito meses, acumulou 20% da sua capacidade total. As chuvas também levaram boas notícias para uma cidade do Agreste. A Barragem de São Sebastião, que entrou em colapso em fevereiro deste ano, recuperou 20% da sua capacidade total, e até o final desta semana volta a abastecer a população de Panelas pela rede de distribuição.

 Com o volume acumulado na Barragem de Marrecas, em Custódia, que tem a capacidade de acumular 21,6 milhões de metros cúbicos, a Compesa pretende dentro de 20 dias, restabelecer o sistema e fornecer uma vazão de 22 litros de água por segundo para o abastecimento da cidade, que hoje é atendida apenas por três poços de Vila de Fátima, localidade próxima a cidade de Afogados da Ingazeira. Com a colaboração de Marrecas, o abastecimento de Custódia vai contar com o volume total de 36 l/s, possibilitando a redução do rodízio atual, que é de cinco dias com água e 23 dias sem, para três dias com água e 16 dias sem. A água de Marrecas também vai garantir a manutenção do novo calendário por 11 meses na cidade.

Já no Sertão do Pajeú, a Compesa deve, dentro de dez dias, iniciar os testes para reativar a operação do Sistema Brotas, beneficiando as populações de Afogados da Ingazeira e Tabira. Hoje, as duas cidades são atendidas pela Adutora do Pajeú que permite, em Afogados da Ingazeira, cumprir o calendário de dois dias com água e dez dias sem, enquanto que, em Tabira, o rodízio é de dois com água e até 20 dias sem. A Compesa realiza medições diárias do nivel da Barragem de Brotas, que apresenta agora 4 milhões de metros cúbicos, e cujo volume acumulado vem aumentando dia a dia. A companhia trabalha para retomar a operação do sistema, tratar a água de Brotas e melhorar o abastecimento de Afogados da Ingazeira e Tabira.

 O Sistema do Rosário ainda depende de mais chuvas na região para voltar a operar e abastecer 14 mil pessoas nas cidades de Iguaracy, Tuparetama e Ingazeira. Até o momento, a chuva que caiu na região não foi suficiente para completar o volume morto, mas o rio continua afluindo para o Rosário, o que aumenta as chances de recuperação do manancial. Desde que a Barragem do Rosário (32 milhões de metros cúbicos) secou, as três cidades passaram a ser atendidas pela Adutora do Pajeú, no regime de rodízio de dois dias com água e 10 dias sem o abastecimento.

Segurança nas barragens é tema de audiência pública no Senado

FBC Barragens_Audiência

Na tarde desta terça-feira (15), durante audiência pública na Comissão Temporária da Política Nacional de Segurança de Barragens (CTPNSB), no Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) defendeu o aperfeiçoamento do marco legal do setor e a instituição, no Brasil, da chamada “cultura de Boas Práticas” para o segmento, a exemplo do que fazem países como o Canadá.

Na avaliação do senador, a legislação atual – principalmente, a Lei 12.334/2010, que instituiu a referida Política,”deixou muito frouxa” a previsão de penalidades e punições pelo descumprimento de medidas voltadas à mitigação de riscos, o que pode resultar em incidentes ou desastres envolvendo este tipo de empreendimento, como aconteceu no episódio de rompimento da Barragem do Fundão, na região de Mariana (MG).

Também participaram da audiência pública na CTPNSB, o relator da comissão, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES); e os representantes da Associação Canadense de Barragens Canadian Dam Association, Andy Small; do Comitê Brasileiro de Barragens, Carlos Henrique Medeiros; do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea/MG), José do Carmo Dias; e do Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens, Dimilson Pinto Coelho.

Para Andy Small, “o Brasil pode contar com assessoria técnica adicional” neste segmento, a exemplo do que oferece aCanadian Dam Association. Formada por profissionais que trabalham voluntariamente, a entidade canadense não tem fins lucrativos e atua em ações como monitoramento de barragens, controle de vazão e riscos de inundação.

Ao também defender que o Brasil adote melhores práticas, critérios e tecnologias de controle de qualidade no segmento, Dimilson Coelho afirmou que o país deve unificar e manter atualizada a base de dados relativas ao setor. “Para, inclusive, facilitar a tomada rápida de decisões, em caso de riscos”, afirmou.

Senador questiona segurança de estruturas de barragens  

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Em audiência pública realizada na Comissão Temporária da Política Nacional de Segurança de Barragens (CTPNSB), nesta terça-feira (01), que tratou sobre o rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana-MG, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) questionou os especialistas e representantes públicos presentes sobre os métodos que vem sendo utilizados para a construção de barragens.

Bezerra indagou o professor Carlos Barreira Martinez, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se a sugestão apresentada pelo acadêmico em se construir barragens pelo método jusante, considerado mais seguro em relação ao sistema de montante, muito comum no Brasil e que representa cerca de 70% das barragens de Minas Gerais, era utilizado em outros países. O professor Martinez deu como exemplo o Chile que, desde 1970, constrói barragens pelo método jusante, avaliado de custo maior e que compromete uma área bem mais abrangente para edificação, porém, muito mais seguro, esclareceu.

Durante exposição feita por Walter Arcoverde, diretor de Fiscalização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que falou sobre as funções do órgão na gestão e segurança de barragens, Fernando Bezerra declarou que “não acredita que a ampliação da fiscalização vai resolver os problemas na segurança das barragens. É preciso melhorar a estrutura do DNPM, que sofreu muito nesses últimos anos ”.

LEGISLAÇÃO – Dificuldade jurídica em definir atribuições, necessidade de criação de legislação para situações extremas, num ambiente que há déficit regulatório, criação de uma caução ambiental com aprovisionamento de recursos, e um alerta sobre a segurança de outras barragens em Minas Gerais, foram questões levantadas por Carlos Eduardo Ferreira Pinto, procurador do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e apoiada pelo senador Fernando Bezerra, que completou:

Participaram também da audiência Joaquim Pimenta de Ávila, projetista da Barragem do Fundão; e José Mário Queiroga Mafra, engenheiro da empresa VOGBR, que tem atuação nas áreas de engenharia geotécnica e recursos hídricos, voltada para o setor de mineração. Mafra declarou que a última inspeção realizada nas barragens da região afetada foi feita pela empresa em julho de 2015, ao afirmar que naquele período “nada demonstrava perigo de rompimento da barragem”.