No dia em que faria 15 anos, Beatriz é homenageada por Lucinha Mota nas redes sociais

A mãe da garota Beatriz Mota, Lucinha Mota, postou uma homenagem em suas redes sociais neste sábado (11), dia em que Beatriz faria 15 anos. A jovem foi brutalmente assassinada aos sete anos no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina (PE), em dezembro de 2015.

Lucinha fez um texto emocionante relatando como seria a festa de debutante de sua filha. “Fecho meus olhos e fico imaginando você aqui se divertindo com seus irmãos, suas amigas e primas, conquistando seus sonhos e planejando seu futuro”, diz parte da homenagem.

Confira o texto na íntegra

Hoje o dia seria todo de festa e muita alegria. 11 de fevereiro, Beatriz faria 15 anos. Começaria com todos cantando seus parabéns e faríamos uma farra logo cedo na cama, todos juntos, muitos beijinhos e um feliz aniversário. Depois do café da manhã Beatriz iria distribuir as funções de cada um, porque sua festa de debutante era certa.

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MPPE conclui inquérito do Caso Beatriz

(Foto: Arquivo)

O Ministério Público de Pernambuco concluiu o inquérito sobre o Caso Beatriz, que foi morta a facadas no Colégio Maria Auxiliadora, tradicional escola de Petrolina (PE), em 2015, durante uma festa de formatura de alunos.

De acordo com informações do blog Edenevaldo Alves, a justiça aguarda apenas alguns laudos realizados nas dependências da escola ficarem prontos para poder tornar o inquérito público. Ao todo, foram 442 depoimentos colhidos, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas.

Prisão do acusado

Após seis anos de buscas, o suspeito de ter cometido o crime foi preso. Segundo a perícia, o que ajudou a identificar o autor foi a faca utilizada no dia do crime. O corpo da criança foi encontrado em uma das salas da escola, próximo à quadra.

Beatriz Angélica completaria 14 anos nesta sexta-feira (11)

O advogado Lécio Rodrigues destacou nesta sexta-feira (11), que hoje é o aniversário de nascimento de Beatriz Angélica. Nas redes sociais uma vídeo foi postado com a frase: “hoje ela faria 14 aninhos, nós te amamos pra sempre”.

O advogado se solidarizou com o Grupo Todos por Beatriz e com os pais Lúcia Mota e Sandro Romilton.

Beatriz Angélica nasceu no dia 11 de fevereiro de 2008, portanto completaria se viva fosse 14 anos de idade, nesta sexta-feira. Beatriz foi assassinada dentro da Escola Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina, com 42 facadas no dia 10 de dezembro de 2015.

Integrantes do Grupo Somos Todos Beatriz planeja realizar uma manifestação para marcar a data e cobrar justiça.

Caso Beatriz: homem preso por assassinato de menina é autorizado pelo TJPE a participar reconstituição do crime e reconhecimento de pessoas

O homem preso pelo assassinato da estudante Beatriz Mota, de 7 anos, em uma escola particular de Petrolina, no Sertão, em 2015, foi autorizado pelo Judiciário a participar de reconhecimento de pessoas e reconstituição do crime. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), os procedimentos com a participação de Marcelo da Silva, 40, devem ser feitos até o sábado (12).

Exames de DNA comprovaram o envolvimento de Marcelo da Silva na morte da criança, que ocorreu em dezembro de 2015, durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. O material genético dele foi encontrado na faca usada para assassinar a garota.

A resolução do caso foi anunciada em janeiro deste ano. Marcelo já estava preso por outros crimes, segundo a polícia. Marcelo da Silva chegou a confessar o crime, mas depois afirmou que seria inocente. O caso ficou marcado por divergências em informações repassadas por dois advogados diferentes.

Por meio de nota, o TJPE informou que o juiz Cícero Everaldo Ferreira Silva, da 4ª Vara Regional de Execução Penal de Petrolina, permitiu que o réu decida se vai participar da reprodução simulada, na condição de “pessoa suspeita/investigada”. Para que ocorra a simulação, o juiz determinou que sejam adotados cuidados necessários quando se trata se casos sensíveis, como recolher o detendo em uma cela individual por um período mínimo necessário e possibilitar o contato do preso com o advogado.

Marcelo está no Presídio de Igarassu, no Grande Recife, e teria que ser levado para a unidade de Petrolina . Para o transporte de Marcelo da Silva, o juiz pediu, ainda, que seja feita escolta por agentes penais e que, se ele alegar ou apresentar qualquer sinal de violência, seja submetido a uma perícia médica.

Também foi pedida a garantia da segurança das pessoas envolvidas no reconhecimento, que pode ser feito na delegacia ou em “outro local apropriado”. De início, a advogada Niedja Mônica da Silva se apresentou como defensora de Marcelo da Silva e disse que ele tinha confessado o assassinato para “aliviar o coração da mãe da menina”.

Depois, o advogado Rafael Nunes apresentou uma carta em que, segundo ele, Marcelo se diz inocente e afirmou que ele teria “sido pressionado” para admitir a culpa. Os dois advogados dizem ter sido constituídos por Marcelo da Silva como defensores no caso. Rafael Nunes diz que Niedja Mônica foi destituída, mas ela afirma que a entrada do colega no caso está sendo analisada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco

O g1 não pode confirmar se os dois estão habilitados, pois o inquérito corre em sigilo.

G1 Petrolina

Deputado pede a aliados que não assinem CPI para investigar caso Beatriz

(Foto: Jean Brito)

Após o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para investigar o Caso Beatriz, o líder da situação, o deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB) decidiu se posicionar contra a CPI e fez uma apelo, nessa quinta (20), orientando sua bancada a não assinar o documento.

O governo já fez o que era para ser feito, a pessoa responsável já foi presa, e a Justiça vai acompanhar. A sugestão então é não assinar e pode alegar que só assina se o líder do governo assinar“, afirmou.

As chances são que o documento seja protocolado em Fevereiro, quando os deputados voltam do recesso parlamentar. De acordo com o blog do Jamildo, os organizadores informam que tem a assinatura de 12 parlamentares.

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Caso Beatriz: Secretaria de Defesa Social afirma que indiciamento do suspeito foi feito com prova técnico-científica

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) emitiu uma nota após a divulgação da carta do suspeito de matar Beatriz. Após confessar ter sido o autor do crime, o acusado voltou atrás e disse ser inocente. Em nota, a SDS afirmou que o indiciamento do suspeito foi feito com prova técnico-científica, através de comparação de DNA.

Além disso, a secretaria afirmou que a “Polícia Civil filmou o depoimento na íntegra, seguindo todas as regras legais, a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentativas de macular a confissão ou estratégias projetadas para tumultuar o caso“. Além disso, o caso segue em sigilo, mas a Polícia Civil de Pernambuco está dando continuidade às diligências solicitadas pelo Ministério Público Estadual.

Confira a nota

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Deputado pede CPI do Caso Beatriz após suspeito negar autoria do crime

(Foto: Jean Brito)

O deputado estadual Romero Albuquerque (PP) vai pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa de Pernambuco para investigar o Caso Beatriz. A ação acontece após o suspeito apontado pela Secretaria de Defesa Social negar o crime em carta divulgada pelo seu novo advogado.

Temos, em primeiro lugar, uma mãe e um pai que têm o direito de saber a verdade, toda a verdade. Temos a Polícia Civil, que precisa dar esclarecimentos a essa família e a toda sociedade. Se este homem, agora, diz que não é o autor do crime, mas a Secretaria de Defesa Social garantiu que, após seis anos, identificou o DNA do suspeito na arma do crime, alguém está faltando com a verdade. (…) A instituição não pode ser ridicularizada publicamente por um criminoso“, disse Romero Albuquerque.

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‘Se foi feito o DNA e deu positivo, outros elementos precisam ser confirmados’, diz Lucinha Mota após prisão de suspeito de matar Beatriz

Lucinha Mota, mãe de Betariz Angélica Mota. (Foto: Arquivo da família)

Diante da notícia de que a Polícia Civil de Pernambuco identificou, nesta terça-feira (11), o suspeito de assassinar a garota Beatriz, morta brutalmente com 42 facadas em dezembro de 2015, em uma escola particular da cidade de Petrolina, Sertão do Estado, a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, fez uma transmissão em uma rede social para falar sobre o assunto.

De antemão, Lucinha Mota afirmou que nenhum dos delegados envolvidos na Força Tarefa criada para investigar o caso a procurou, e que ela só ficou sabendo da informação através da imprensa.

“Não ficamos sabendo de absolutamente de nada. Fomos pegos de surpresa. Estou tentando desde cedo falar com o delegado que é responsável pelo inquérito, mas ele não me atende. Liguei para o chefe de polícia e ele me adiantou que tinha identificado (o autor do crime) e que ele tinha confessado, eu passei mal na hora, perdi os sentidos, mas já estou bem”, contou.

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“A gente não passa algumas coisas para a polícia porque a gente não confia mais”, disse Lucinha Mota em entrevista a Antonia Fontenelle

Na noite dessa segunda-feira (16), Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz Mota, que foi brutalmente assassinada em dezembro de 2015, foi entrevistada no Youtube pela atriz e apresentadora Antonia Fontenelle.

Durante a entrevista, Lucinha voltou a falar sobre a dificuldade de avançar que o caso enfrenta. Segundo a mãe de Beatriz, a impressão que fica é de que há uma rede de proteção em volta dos assassinos da garota.

“A impressão que eu tenho, Antonia, é de que o Estado não quer solucionar, não quer punir. Existe uma rede de proteção para esses criminosos. Porque tudo indica que foi planejado. Vários peritos já disseram: Lucinha, para entrar naquele colégio, só alguém que conhecia todos os acessos”, disse.

Lucinha falou ainda sobre um acontecimento em que a polícia interceptou uma comunicação dela e uma pessoa que queria entregar um vídeo que ajudaria na investigação. Segundo a mãe de Beatriz, uma pessoa parecida com ela foi colocada para receber o material.

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Grupo Somos Todos Beatriz faz manifesto em visita do Governador Paulo Câmara em Petrolina

O caso continua sem solução. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Em Petrolina nesta quinta-feira (12), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, será cobrado por respostas do Caso Beatriz. O grupo “Somos Todos Beatriz”, liderado pela mãe da garota, Lucinha Mota, já está indo ao encontro do Chefe do Executivo Estadual, no João de Deus.

O movimento pede ao governo do estado a autorização para a Polícia Civil divulgar o novo retrato falado do suspeito do assassinato. A principal reivindicação do grupo, ainda, é que Paulo Câmara possa autorizar a colaboração dos americanos no caso.

Lucinha Mota afirma ter imagens de policiais conversando com assassino de Beatriz

Lucinha Mota pede ajuda para obter informações sobre o assassinato de sua filha. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Na noite dessa quinta-feira (30), Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz, afirmou que deve divulgar, em breve, um vídeo que mostra policiais conversando com o indivíduo que teria assassinado sua filha em dezembro de 2015.

“Nós temos uma foto que mostra possivelmente policiais falando com o assassino depois do crime, se ficar comprovado eu vou dizer que a polícia civil de Pernambuco não é só incompetente, mas compactua com isso de alguma forma”, disse.

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Dois delegados passam a presidir inquérito policial do caso Beatriz após saída de Polyanna Neri

O caso vai fazer cinco anos sem solução. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Após a delegada Polyanna Neri comunicar seu afastamento do Caso Beatriz, a Polícia Civil de Pernambuco informou ao nosso blog que a tramitação do inquérito policial segue com a composição de uma força tarefa, integrada por quatro delegados designados para o caso.

Os delegados Isabella Cabral Fonseca Pessoa e João Leonardo Freire Cavalcanti foram designados para presidir o inquérito e dar seguimento às investigações, que seguem “sob o manto do segredo de justiça que não autoriza quaisquer divulgações”.

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Grupo ‘Somos Todos Beatriz’ está promovendo bingo solidário em prol das investigações

O bingo sorteia 10 caixas de cerveja long neck e um carneiro.

O grupo ‘Somos Todos Beatriz’, que luta para que o caso da garota Beatriz, brutalmente assassinada dentro do Colégio Maria Auxiliadora, está promovendo um bingo solidário para ajudar nas investigações do caso, que, após mais de quatro anos, ainda não foi solucionado.

As cartelas custam apenas R$ 10,00 e podem ser adquiridas clicando aqui. O evento acontecerá no dia 05 de abril, às 14h, no Centro Social de Maniçoba, em Juazeiro (BA). Ao todo, seis atrações devem se apresentar: Matheus do Acordeom, Gervilson Duarte, Elias Filho, Jefferson Leal, Rodrigo d’Avila e Cledia Nunes, e Laura Lima.

Outra forma de ajudar a família a seguir com as investigações particulares é através de uma “vaquinha” virtual, que foi lançada por Lucinha Mota, mãe da garota, em outubro do ano passado, e que pode ser acessada clicando aqui. A ideia da família é arrecadar R$ 75 mil. “Esse tipo de trabalho é muito custoso, envolve muita gente e equipamentos, coisas que nunca imaginei”, ressaltou Sandro Romilton, pai de Beatriz, em entrevista ao Blog Waldiney Passos.

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“O Colégio Maria Auxiliadora é um obstáculo na investigação”, diz mãe de Beatriz

Nessa terça-feira (10) fez quatro anos do caso. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Durante a manifestação dos quatro anos da morte da garota Beatriz, os pais da menina falaram sobre diversas falhas no processo de investigação e apuração do caso. Dentre elas, eles lembraram da omissão do Colégio Maria Auxiliadora, palco do crime que chocou o país.

De acordo com Lucinha Mota, mãe de Beatriz, a escola tem sido um obstáculo na investigação. “Eu tenho mágoa porque a direção do colégio sabia do risco que todos estavam passando naquele dia. Hoje a gente vê que o Auxiliadora, de alguma forma, está tentando atrapalhar as investigações. É a única pessoa que eu vejo hoje como pessoa atrapalhando as investigações”, disse.

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“São quatro anos de dor, de muita saudade”, diz Lucinha Mota durante manifesto

Manifestação aconteceu na Praça Dom Malan, na Igreja Catedral de Petrolina.

No final da tarde dessa terça-feira (10), a família de Beatriz, juntamente com apoiadores do grupo “Somos Todos Beatiz”, realizaram uma manifestação para relembrar os quatro anos da morte da garota, que foi brutalmente assassinada dentro do Colégio Maria Auxiliadora.

Foi realizada uma exposição com fotos dos sete anos de Beatriz e dos quatro anos de luta, após a sua morte. Segundo Lucinha Mota, mãe de Beatriz, a exposição serviu para explicar para as pessoas toda a trajetória desses quatros anos.

Ainda de acordo com Lucinha, no entendimento da família, que realiza um trabalho paralelo de investigação, a impressão é de que o caso já foi solucionado. “A impressão que eu tenho é que, logo nos primeiros dias do crime, a polícia conseguiu identificar os assassinos de Beatriz e, não sei o porquê, não sei quem está financiando tudo isso para tentar colocar uma pedra no caso”, disse.

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