Após demissão de Moro, Bolsonaro fará declaração às 17h

(Foto: Internet)

O presidente Jair Bolsonaro anunciou uma coletiva para as 17 horas desta sexta-feira (24) para comentar o pedido de demissão de Sergio Moro, posteriormente o Palácio do Planalto anunciou um pronunciamento do presidente e não uma coletiva.

“Hoje às 17h, em coletiva, restabelecerei a verdade sobre a demissão a pedido do Sr. Valeixo, bem como do Sr. Sérgio Moro”, escreveu no Twitter.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, considerado um dos pilares do governo, anunciou sua saída nesta manhã alegando interferência política na Polícia Federal com a demissão de Maurício Valeixo.

Bolsonaro usou a palavra “a pedido” em seu Twitter, indicando que seu argumento será o de que não foi dele a iniciativa para a demissão de Valeixo.

Governo Bolsonaro desmente pedido de demissão de Sérgio Moro

(Foto: Carolina Antunes/PR/Flickr)

Após a Folha de São Paulo publicar uma matéria confirmando que o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, havia pedido demissão, o governo Bolsonaro desmentiu a informação.

Segundo a reportagem, Moro teria pedido para sair após ser avisado sobre a troca do diretor geral da Polícia Federal, cargo atualmente ocupado por Maurício Valeixo, feita pelo presidente da República.

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De Mussolini a Bolsonaro: trabalhando com os porões da alma humana. Artigo de Roberto Malvezzi (Gogó)

De Mussolini a Bolsonaro: trabalhando com os porões da alma humana.

Roberto Malvezzi (Gogó)*

– Io non ho creato il fascismo, l’ho tratto dall’inconscio degli italiani. Se non fosse stato così, non mi avrebbero seguito per venti anni (Mussolini) –

Em livre tradução pessoal: “não criei o fascismo, tirei-o do inconsciente dos italianos. Se não fosse assim, eles não teriam me seguido por vinte anos”.

Há um belo filme italiano – Estou de Volta – que diz respeito à ressurreição de Mussolini na Itália nos dias atuais. É uma metáfora do retorno do fascismo – e seus fascínios – nos dias de hoje na Itália carregada de negros, egípcios, latinos, do povo de saco cheio de tantos partidos, da classe política, da saudades de um comandante autoritário, enfim, de Benito Mussolini. Feito em tom de comédia e farsa, vai fundo na alma italiana saudosista de um ditador.

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Bolsonaro pode sofrer inquérito por participar de ato a favor de intervenção militar no Brasil

(Foto: EVARISTO SA/AFP e Getty Images / BBC News Brasil)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta segunda-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar se as manifestações realizadas no domingo contra as medidas de combate ao coronavírus, a favor do governo e pedindo o fechamento do Congresso e do Supremo feriram a Lei de Segurança Nacional (LSN).

A LSN estabelece quais são os crimes que ameaçam a segurança nacional do país, incluindo os que colocam em perigo o regime democrático. O Artigo 17, por exemplo, estabelece que é crime “tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, a ordem, o regime vigente ou o Estado de Direito”.

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Demissão de Mandetta provoca panelaço em diversas cidades

(Foto: Brasil 247)

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro confirmava a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta-feira (16/4), diversas pessoas foram as janelas e reagiram com um panelaço à notícia. Em alguns lugares, além do panelaço, foram ouvidos gritos de “Fora Bolsonaro”. Em outros locais, gritos de “Bolsonaro genocida” também foram ecoados.

Mandetta sai do Ministério com 76% de aprovação. Em seu lugar, Bolsonaro anunciou o oncologista Nelson Teich.

Os registros foram feitos em lugares como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Nos bairros de Higienópolis e Perdizes da cidade de São Paulo; em locais do Rio de Janeiro, como o bairro Glória, Laranjeira, Tijuca e Niterói.

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Mandetta diz que deve deixar o cargo “hoje ou amanhã”

(foto: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

O anúncio foi feito durante live nesta quinta-feira (16) com profissionais de saúde. Diante dos colegas de profissão, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que deve ser exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro “hoje ou amanhã.

O embate entre ministro e presidente da República tornou-se público há alguns dias. Mandetta vem sendo criticado publicamente por Bolsonaro, que se incomoda com a popularidade e o entrosamento do seu subordinado com integrantes do Legislativo e do Judiciário.

A defesa do ministro em relação ao isolamento social e a quarentena da população também incomodam o chefe do Executivo. “Devemos ter uma situação de troca no ministério que deve se concretizar hoje ou amanhã”, disse o ministro.

O presidente se reuniu, nesta quinta-feira, com nomes de pessoas cotadas para o cargo. Um dos nomes que figuram entre os primeiros lugares da lista é do Oncologista Nelson Teich.3

ACM Neto diz que está alinhado com Mandetta e que Bolsonaro deveria estar exercendo papel de liderança

Prefeito de Salvador, ACM Neto. (Foto: CNN Brasil/Reprodução)

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) disse que, assim como outros gestores do DEM, está “absolutamente alinhado com a diretriz” dada pelo Ministério da Saúde, comandado por Luiz Henrique Mandetta, a respeito da pandemia de Covid-19.

Em entrevista à CNN Brasil na manhã desta quarta-feira (15), Neto pontuou que nesse momento tem procurado ouvir opiniões técnicas, “deixando inteiramente qualquer questão política de lado”.

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Bolsonaro recua e desiste de demitir Mandetta nesta segunda-feira, diz revista

Presidente Jair Bolsonaro e Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. (Foto: Brasil 247)

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não deve ser mais demitido nesta segunda-feira (6). De acordo com informações publicadas pela Revista Veja, o presidente Jair Bolsonaro já tinha se decidido pela exoneração do ministro, mas foi convencido por militares, como os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Governo), de que a melhor decisão seria manter Mandetta no cargo por enquanto.

Ainda de acordo com informações da Veja, a possibilidade de exoneração continua forte. Isso porque Mandetta bateu de frente com Bolsonaro principalmente por defender a quarentena ampla, ao lado das principais autoridades de saúde do mundo como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Apesar das determinações internacionais, Bolsonaro ainda prefere flexibilizar o isolamento social por acreditar que a quarentena vai “quebrar” a economia do País e provocar caos social.

No caso do presidente exonerar o ministro Mandetta, o deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania, a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, diretora do Instituto Avanços em Medicina, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, são apontados como favoritos a ocupar o cargo.

(Com informações do iG).

Ministro do STF encaminha à PGR pedido de afastamento de Bolsonaro

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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR), uma notícia-crime apresentada por um deputado do PT contra o presidente Jair Bolsonaro. Na peça, o parlamentar lista ações do presidente que colocariam a sociedade em risco durante a pandemia de covid-19.
O parlamentar pede que Bolsonaro seja denunciado por sua conduta “irresponsável e tenebrosa” que coloca em risco “a saúde pública de todos os brasileiros”. No peça, o deputado Reginaldo Lopes diz que “Bolsonaro não está à altura do cargo. A necessidade de sua saída não é uma necessidade política, é de saúde pública”, afirmou o deputado.
Para que a ação tenha andamento, é necessário que a PGR dê parecer favorável a denúncia, caso contrário, é arquivada. Em seguida, a denúncia segue para a Câmara dos Deputados, que envia para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em seguida, o presidente tem prazo para se manifestar e em última etapa, a solicitação de afastamento é analisada pelo plenário.

Depois de tour por Brasília, Bolsonaro tentar se justificar em vídeo e recomenda que outros políticos também façam o passeio

Presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Internet)

Na contramão do ministro da Saúde, que reforçou ontem a importância de os brasileiros ficarem em casa para barrar o novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) anunciou hoje (29) que estuda liberar o retorno às atividades de trabalhadores formais e informais que precisam “levar sustento” para casa.

“Estou com vontade de baixar um decreto amanhã. Toda e qualquer profissão legalmente existente ou aquela que é voltada para a informalidade, se for necessária para levar sustento para seus filhos, para levar um leite para seus filhos, arroz e feijão para sua casa, vai poder trabalhar”, informou Bolsonaro, contrariando o ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde.

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Bolsonaro teria gasto quase R$ 5 milhões em campanha contra quarentena, afirma revista

(foto: Reprodução/Tv Brasil)

A justiça proibiu a propaganda, mas o dinheiro já havia sido comprometido. Sem consultar o Ministério da Saúde sobre a campanha “O Brasil não pode parar”, o governo federal gastou, segundo a revista Época e Portal R7, R$ 4,9 milhões para convocar os brasileiros a não deixarem o trabalho durante a pandemia de coronavírus, contrariando recomendação de especialistas e a despeito de medidas de restrição adotadas por Estados.

O material foi encomendado e aprovado pelo Palácio do Planalto, sem passar pelo Ministério da Saúde. Segundo fonte com conhecimento no assunto, o ministério não foi consultado e nem sequer avisado de que o material iria para o ar a partir de quarta-feira (25), como ocorreu.

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Justiça proíbe governo federal de veicular campanha publicitária ‘O Brasil não pode parar’

A juíza Laura Carvalho, da Justiça Federal do Rio de Janeiro, atendeu neste sábado (28) pedido do Ministério Público Federal no Estado assinado por 12 procuradores e proibiu o governo federal de veicular por quaisquer meios peças de propaganda da campanha “O Brasil não pode parar”.

Divulgado em redes sociais por parlamentares governistas, um vídeo da peça de propaganda sugere a retomada das atividades econômicas paralisadas pela crise do coronavírus. Sob o argumento de que as reações à crise são motivadas por “histeria” e “pânico”, o presidente Jair Bolsonaro vem defendendo a reabertura do comércio e de escolas. O fechamento desses estabelecimentos é medida recomendada por especialistas como forma de conter a disseminação do coronavírus.

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Em discurso polêmico, Bolsonaro diz que as pessoas devem voltar à normalidade

Presidente Jair Bolsonaro realizou pronunciamento nessa terça.

Em pronunciamento no rádio e na TV na noite deswa terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o novo coronavírus (covid-19) está sendo enfrentado e pediu calma à população. “Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos”, disse o presidente.

Bolsonaro afirmou que as autoridades devem evitar medidas como proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. “Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade”, destacou.

O presidente voltou a dizer que o grupo de risco para a doença é o das pessoas acima dos 60 anos de idade e que não teria necessidade de fechamento de escolas, já que são raros os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos. Segundo ele, 90% da população não terá qualquer manifestação da doença, caso se contamine, e a preocupação maior deve ser não transmitir o vírus, “em especial aos nossos queridos pais e avós”.

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Bolsonaro recua e revoga trecho de MP que previa suspensão de contratos de trabalho por 4 meses

(Foto: Carl de Souza/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro recuou e anunciou em uma rede social nesta segunda-feira (23) que irá revogar o artigo da Medida Provisória 927 que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses sem salário. A MP passaria a valer nesta terça-feira (24).

O artigo previa que, durante determinado período, o empregado deixaria de trabalhar e o empregador, por sua vez, deixaria de pagar o salário. A empresa, no entanto, seria obrigada a oferecer cursos profissionalizantes e a manter benefícios como o plano de saúde dos funcionários.

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A Medida provisória visa combater efeitos da pandemia de coronavírus sobre a economia. O texto foi criticado por políticos antes de o presidente decidir pela revogação.

A medida foi publicada no último domingo (22), no diário oficial da União e causou repercussão negativa no twitter nesta manhã. Termos como “Bolsonaro genocida” apareceram entre os assuntos mais comentados da rede social.

Uma medida provisória, assim que assinada pelo presidente, passa a valer como lei. Em no máximo 120 dias, precisa ser aprovada pelo Congresso, senão perde a validade.

Os outros pontos que não foram revogados pelo presidente seguirão para a análise de deputados e senadores.

Coronavírus: governo federal define atividades que não podem parar

Um decreto do governo federal publicado sexta-feira (20) determina que cabe ao governo federal a paralisação de aeroportos e de todas as atividades essenciais reguladas por agências federais – no caso do transporte aéreo, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A polêmica foi levantada após governadores do país anunciarem a paralisação dos serviços de aeroportos em seus estados para evitar aglomerações, no esforço nacional pelo combate ao coronavírusAs medidas irritaram integrantes do governo Bolsonaro.

“As limitações de serviços públicos e de atividades essenciais, inclusive as reguladas, concedidas ou autorizadas somente poderão ser adotadas em ato específico e desde que em articulação prévia do com o órgão regulador ou do Poder concedente ou autorizador”, afirma o texto do decreto.

O documento lista também as atividades consideradas essenciais e que não podem parar no esforço para combater o avanço do novo coronavírus.

Entre as atividades estão as ligadas à assistência à saúde, incluídos os serviços médicos e hospitalares, de segurança pública e privada, transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros e o transporte de passageiros por táxi ou aplicativo.

O decreto também define que serviços básicos à população não podem ser comprometidos, como o de captação, tratamento e distribuição de água e esgoto e o de recolhimento de lixo, serviços funerários e de erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais.