Bolsonaro comenta progressão para semiaberto de Lula: “Quer ficar, fica”

Em entrevista ao Estadão nesta segunda-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou a progressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Bolsonaro, Lula tem o “direito” de não querer sair da prisão, em Curitiba. “Quer ficar, fica”, afirmou ao ser questionado sobre o fato do ex-presidente ter escrito uma carta na qual afirma não aceitar barganhar seus direitos e sua liberdade.

“Não vou tripudiar em cima dele”, complementou Bolsonaro. E, logo em seguida, comentou que “graças a Deus” o projeto de poder do PT não deu certo. “O cara meteu a mão”, alegou.

Carta

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma carta na tarde desta segunda-feira na qual diz que não aceita barganhar seus direitos para sair da prisão.

“Não troco minha dignidade pela minha liberdade”, afirmou. “Quero que saibam que não aceito barganhar meus direitos e minha liberdade”, disse.

A carta foi divulgada após a força-tarefa da Operação Lava Jato ter recomendado à Justiça Federal que conceda a progressão de regime ao petista, que está preso desde abril de 2018.

Lula atingiu a marca de um sexto da pena por corrupção e lavagem no caso tríplex, principal requisito para que ele saia do regime fechado de prisão.

Em documento protocolado na tarde de sexta-feira (27), a equipe da Lava Jato afirma que Lula já cumpre as condicionantes para que progrida de regime.

A recomendação, assinada pelos 15 procuradores do grupo de Curitiba, incluindo o coordenador Deltan Dallagnol, agora será avaliada pela juíza Carolina Lebbos, responsável por administrar o dia a dia do cumprimento da pena.

Após exames, Bolsonaro é liberado para Assembleia Geral da ONU

(Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro foi avaliado hoje (20) pela equipe do cirurgião médico Antônio Macedo, em Brasília (DF), e liberado para sua viagem a Nova York, onde participará da abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na próxima terça-feira (24). O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, confirmou que Bolsonaro viaja na segunda-feira (23).

De acordo com o boletim médico, o presidente encontra-se em excelentes condições clínico-cirúrgicas e passa, agora, para uma dieta leve, com arroz, purê de batata, legumes e file grelhado. Desde que deixou o hospital em São Paulo, há quatro dias, o presidente estava mantendo uma dieta cremosa.

“O risco é sempre vascular, de veias. Mas ele está com meias elásticas, tomando injeção de anticoagulante e foi orientado que não permaneça muito tempo sentado, caminhe um pouco no avião e fiquei maior parte do tempo deitado na cama”, disse o cirurgião.

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Bolsonaro sanciona projeto que amplia posse de arma em propriedades rurais

(Foto: Internet)

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (17) o Projeto de Lei 3.715/19, que amplia a posse de arma em propriedades rurais. A medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 21 de agosto. Bolsonaro confirmou a sanção diretamente do Palácio do Alvorada, onde despacha no primeiro dia de trabalho, após ter ficado afastado do cargo para a realização de uma cirurgia no abdômen, ocorrida no dia 8 de setembro.

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Bolsonaro deixa hospital e volta para Brasília

(Foto: Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), deixou o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, às 15h de hoje (16), após dez dias de internação. A comitiva de Bolsonaro saiu do hospital com destino ao aeroporto de Congonhas, de onde embarcou para Brasília.

Bolsonaro saiu sem falar com jornalistas e com outras pessoas que aguardavam do lado de fora e assistiram à saída dos carros da comitiva. O tráfego na rua do hospital foi interrompido para a passagem do comboio.

Cirurgia
Bolsonaro foi internado no dia 7 de setembro, e a cirurgia de correção de uma hérnia incisional ocorreu no dia seguinte (8). Esta é a quarta vez em que o presidente se submete a uma cirurgia, desde que sofreu um atentando à faca, no dia 6 de setembro do ano passado, em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral.

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Bolsonaro ficará mais quatro dias afastado da Presidência

(Foto: Reprodução/Youtube)

Por decisão médica, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ficará mais quatro dias afastado da Presidência da República. Ele está em recuperação no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após a quarta cirurgia decorrente da facada que sofreu durante a campanha eleitoral. A previsão inicial era de que o chefe do Executivo retomaria suas atribuições amanhã (14).

“A recuperação do senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, evolui positivamente. Entretanto, a equipe médica da Presidência da República decidiu mantê-lo afastado do exercício da função de chefe do poder executivo, por mais quatro dias, a contar de 13 de setembro de 2019, com a finalidade de proporcionar maior tempo de descanso”, informou o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, em comunicado enviado à imprensa.

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Bolsonaro apresenta melhora e deve reassumir Presidência amanhã

Bolsonaro continua recebendo alimentação endovenosa e com sonda no nariz para drenar o excesso de gás e líquido. (Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro apresentou melhora do quadro de saúde e manteve a previsão de reassumir a Presidência da República nesta sexta-feira (13). Bolsonaro licenciou-se do cargo domingo (8), para submeter-se a uma cirurgia de tratamento de uma hérnia incisional na região do abdome. Foi a quarta operação pela qual o presidente passou desde que sofreu uma facada em setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral. O vice-presidente, Hamilton Mourão, está no exercício da Presidência.

“O presidente assumirá, a partir de amanhã, a Presidência da República”, informou o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, durante a entrevista coletiva para comentar o estado de saúde do presidente, que está internado no Hospital Vila Nova Star, na zona sul paulistana. De acordo com Rêgo Barros, está mantida a viagem de Bolsonaro para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em Nova York, no dia 24 deste mês.

Segundo o boletim médico, Bolsonaro apresentou “evolução clínica favorável” e tem “recuperação progressiva dos movimentos intestinais”. O presidente também não tem dores, febre ou sinais de infecção. “Nós fizemos avaliação do fígado, dos rins e a hematológica, mostrando que os glóbulos brancos estão em número adequado, sem nenhum sinal de infecção ou de complicação”, acrescentou o cirurgião-chefe da equipe que acompanha o presidente, Antônio Luiz Macedo.

Com informações da Agência Brasil

Bolsonaro apresenta paralisia do intestino e passa a ser alimentado de forma endovenosa 

(Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro apresentou dificuldades na última terça-feira (10), para eliminar gases e, por isso, a equipe médica introduziu uma sonda nasogástrica para retirar o excesso de ar do intestino do presidente, afirmou o médico responsável pela cirurgia de Bolsonaro, Antônio Macedo, na manhã de hoje (11). “Fizemos um raio-x do abdômen e ele apresentou distensão do estômago e do intestino grosso, que estava cheio de ar”, disse Macedo, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde o presidente se recupera de uma cirurgia realizada no Domingo (8) para correção de uma hérnia incisional.

O boletim médico de Bolsonaro, também divulgado na manhã desta quarta, informou ainda que o presidente passou a ser alimentado diretamente na veia. Até ontem, Bolsonaro mantinha uma dieta líquida, à base de água, gelatina, chá e caldo ralo.

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Jair Bolsonaro comemora cirurgia bem-sucedida

A cirurgia, que durou quase cinco horas, foi comandada pelo médico Antônio Luiz Macedo, que atendeu o presidente após o atentado ocorrido há quase um ano

O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais horas depois de passar por uma cirurgia para retirada de hérnia incisional no Hospital Vila Nova Star em São Paulo.

Esta é a quarta cirurgia que Bolsonaro se submete após ter recebido uma facada em Juiz de Fora (MG) em 6 de janeiro do ano passado, durante campanha eleitoral.

O procedimento durou cinco horas, iniciou às 7h35 e terminou por volta de 12h40. O cirurgião-chefe Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo disse que a cirurgia foi bem-sucedida e que o paciente se encontra estável, se recuperando no apartamento.

A previsão inicial dos médicos era de duas horas de cirurgia. Demorou mais que o previsto porque havia uma grande quantidade de aderência na alça intestinal que atravessou a hérnia. Foi preciso remover todas com cuidado pra não ferir o intestino.

Um ano após facada, Bolsonaro fará nova cirurgia

(Foto: Internet)

A correção da hérnia incisional, quarta cirurgia que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai realizar após ter sido esfaqueado no ano passado, é um procedimento considerado delicado, mas com boas expectativas de recuperação, de acordo com especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. O procedimento está previsto para ocorrer neste domingo (8), no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. O atentado sofrido pelo então candidato à Presidência completa um ano nesta sexta-feira (6).

Segundo o médico que realizou ao outras cirurgias do presidente e estará à frente da próxima, o cirurgião geral da Rede D’Or São Luiz Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, o aparecimento de uma hérnia incisional pode ocorrer em casos de cirurgias não planejadas, como a que foi realizada em Bolsonaro após a facada, e é comum em pacientes submetidos a vários procedimentos cirúrgicos na região.

“Tudo isso é consequência das cirurgias. O tecido ficou enfraquecido, cedeu a sutura e surgiu essa hérnia. Vamos abrir a pele e a gordura, soltar a área que está enfraquecida e vamos aproximá-la mediante a colocação de uma tela de polipropileno para reforçar o tecido. A cirurgia não é longa, mas é delicada, o paciente recebe anestesia geral. A recuperação é boa, porque a gente trabalha fora do abdômen. No dia seguinte, (o paciente) já está andando”, ressaltou. O procedimento dura, em média, duas horas.

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Bolsonaro escolhe Augusto Aras para suceder Raquel Dodge na PGR

Augusto Aras será o novo PRG e substituirá Raquel Dodge no comando do MPF. Ele ficará no cargo pelos próximos dois anos, com a possibilidade de ser reconduzido por mais dois

O presidente Jair Bolsonaro bateu o martelo: o novo procurador-geral da República é o subprocurador Augusto Aras. Em breve discurso durante a cerimônia de inauguração do Observatório da Agropecuária Brasileira, realizada no Ministério da Agricultura, Bolsonaro confirmou a indicação. Entre os motivos que pesaram na escolha está o alinhamento na questão do meio ambiente e a defesa do voto impresso.

O subprocurador defende o desenvolvimento sustentável, isto é, a atividade econômica com a preservação do meio ambiente. “Uma das coisas que, conversando com ele, já era sua prática, também, é na questão ambiental. O respeito ao produtor rural e, também, o casamento da preservação do meio ambiente com o produtor. Então, o homem que estará a favor do Brasil nas questões afeta à Procuradoria-Geral da República. É essa a boa notícia que gostaria de dar aos senhores”, afirmou o presidente.
Durante o breve discurso, Bolsonaro acenou a integrantes do governo e empresários presentes na solenidade a intransigente defesa do desenvolvimento sustentável. Lembrou que, ainda durante a transição, sugeriu uma fusão dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, alegando que os produtores “sofreram muito nas mãos de ministros do Meio Ambiente no passado”.

Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), Aras não constava da lista tríplice eleita pelos membros do Ministério Público Federal (MPF). Ele substituirá Raquel Dodge e ficará no cargo pelos próximos dois anos, com a possibilidade de ser reconduzido por mais dois. É a primeira vez desde 2003 que um presidente despreza a lista tríplice do MPF: Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer escolheram um dos nomes apresentados pela categoria.

Dulcicleide Amorim faz análise crítica do Governo Bolsonaro

POLÍTICA – Para a parlamentar, País vive uma crise diplomática “devido ao descontrole emocional do presidente”. Foto: Roberto Soares

A deputada Dulcicleide Amorim (PT) fez, na Reunião Plenária da última quinta (29), um balanço crítico do governo de Jair  Bolsonaro. Na avaliação da parlamentar, o País vive uma crise diplomática “devido ao descontrole emocional do presidente”, com efeitos negativos na área econômica. Ela fez questionamentos, ainda, às privatizações pretendidas e aos cortes de verbas nas áreas da saúde e educação.

A petista destacou as atitudes de Bolsonaro ao ofender a primeira-dama da França, Brigitte Macron, e recusar a oferta de US$ 20 milhões (cerca de R$ 91 milhões), feita pelo G7 para auxiliar no combate aos incêndios na Amazônia. “Não estamos em situação confortável para rejeitar ajuda de outros países”, agregou.

A deputada citou a destruição do meio ambiente e outros problemas, como grilagem de terras, lavagem de dinheiro, coerção de comunidades tradicionais e trabalho escravo. Também condenou a demissão do cientista Ricardo Galvão do comando do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), após o órgão revelar o crescimento do desmatamento.

“Não cabe negar a existência desses fatos lamentáveis e fazer os brasileiros desacreditarem nas instituições”, avaliou. “A nossa população precisa urgentemente se politizar e se informar do que tem acontecido no Brasil. Precisamos estar atentos e ver o que é possível fazer antes que o barco naufrague com todos nós dentro”, emendou Dulcicleide.

Bolsonaro diz que indulto de Natal deve beneficiar “colegas policiais”

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (30), que o próximo indulto de Natal terá “nomes surpreendentes”. Ele voltou a dizer que pretende beneficiar policiais condenados por “pressão da mídia”, mas não quis citar exemplos.

“Tem muito policial no Brasil, civil e militar, que foi condenado por pressão da mídia. E esse pessoal no final do ano, se Deus me permitir e eu estando vivo, vai ser indultado. Nomes surpreendentes, inclusive. Pessoas que honraram a farda, defenderam a vida de terceiros, e foram condenados por pressão da mídia”, afirmou Bolsonaro em conversa com jornalistas no Palácio da Alvorada, pela manhã.

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Governo suspende prática de queimadas em todo o país por 60 dias

(Foto: Internet)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou ontem (28) um decreto que proíbe, por 60 dias, o emprego do fogo no país. A medida é uma resposta aos incêndios que atingem a região amazônica e se transformaram em uma crise de imagem do governo brasileiro.

De acordo com o decreto, a suspensão do uso do fogo não será aplicada “para o controle fitossanitário quando autorizado pelo órgão ambiental competente, para práticas de prevenção e combate a incêndios e para práticas de agricultura de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas”.

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Região Nordeste lidera rejeição ao governo Bolsonaro, diz pesquisa

A região Nordeste lidera a rejeição ao governo Bolsonaro. Segundo pesquisa divulgada ontem pelo instituto MDA em parceria com a CNT, os números saltaram de 28,5%, balanço registrado em fevereiro, para 65,3% – ou seja, mais que o dobro. O uso constante de palavras ofensivas e comentários inadequados foi citado por 30,6% dos brasileiros entrevistados como as piores ações do governo.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é avaliado como ruim ou péssimo por 39,5% dos brasileiros. Em fevereiro, esse índice era de 19% – ou seja, houve uma elevação de pouco mais de 20 pontos percentuais em seis meses. O levantamento indica ainda que 29,4% consideram o governo ótimo ou bom e 29,1%, regular. Não souberam ou não responderam 2% dos entrevistados. Em fevereiro, esses índices eram de 39%, 29% e 13%, respectivamente. A reprovação ao desempenho pessoal de Bolsonaro também cresceu no período para 53,7% em agosto, ante 28,2% em fevereiro. Já a taxa de aprovação do mandatário caiu de 57,5% para 41%.

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Bolsonaro diz que incêndios não podem gerar sanções ao Brasil

(Foto: Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse na noite da última sexta-feira (23) em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, que os incêndios florestais na Amazônia não podem ser pretexto para que nações estrangeiras lancem sanções contra o Brasil.

“Incêndios florestais existem em todo o mundo. E isso não pode ser pretexto para sanções internacionais. O Brasil continuará sendo amigo de todos, e responsável pela proteção da sua floresta amazônica”, afirmou.

Bolsonaro disse ainda estar “ciente” das queimadas e que o governo não está “satisfeito” com o que está assistindo, e que por isso vai atuar “fortemente”. “Tenho profundo amor e respeito pela Amazônia. A proteção da floresta é nosso dever”, afirmou.

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