Bolsonaro fala em estender auxílio emergencial até o final do ano

Bolsonaro em visita ao Piauí. (Foto: Reprodução/WhatsApp)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (19) que o auxílio emergencial deve ser prorrogado por mais alguns meses, podendo ser estendido até o final do ano. A declaração foi dada durante cerimônia, no Palácio do Planalto. Segundo o presidente, o valor do benefício aos informais pesa nos cofres públicos e, por isso, deverá ser reduzido nos próximos pagamentos.

“Hoje eu tomei café com o Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados] no [Palácio] Alvorada, também tratamos desse assunto do auxílio emergencial. Os R$ 600 pesam muito para a União. Isso não é dinheiro do povo, porque não tá guardado, isso é endividamento. E se o país se endivida demais, você acaba perdendo sua credibilidade para o futuro”.

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Prouni: estudantes tem até amanhã para participar da lista de espera

A inscrição pode ser feita pela página do Prouni e o resultado será divulgado na próxima segunda-feira (24).

Termina amanhã (20) o prazo para a inscrição na lista de espera do Programa Universidade para Todos (Prouni) para o 2º semestre deste ano. Os estudantes que não foram pré-selecionados em nenhuma das duas chamadas regulares poderão manifestar o interesse em participar dessa última etapa de seleção.

A inscrição pode ser feita pela página do Prouni e o resultado será divulgado na próxima segunda-feira (24). De acordo com o Ministério da Educação, a lista de espera será única para cada curso e turno, de cada local de oferta, ou seja, não haverá classificação por modalidade, como por cotas, por exemplo.

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Brasil tem 110.037 mortes e mais de 3,4 milhões de casos de Covid-19

(Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo)

O Brasil tem 110.037 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta quarta-feira (19), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Desde o balanço das 20h de terça-feira (18), 3 estados atualizaram seus dados: Ceará, Goiás e Roraima.

Na terça-feira (18), às 20h, o balanço indicou: 110.019 mortes, 1.365 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 989 óbitos, uma variação de -4% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Sobre os infectados, eram 3.411.872 brasileiros com o novo coronavírus, 48.637 confirmados no último período. A média móvel de casos foi de 42.783 por dia, uma variação de -3% em relação aos casos registrados em 14 dias.

No total, 2 estados e o Distrito Federal apresentaram alta de mortes: Minas Gerais, Brasília e Amazonas.

Energia elétrica é cara ou muito cara para 84% dos brasileiros

(Foto: Ilustração)

Oitenta e quatro por cento dos brasileiros entrevistados pelo Ibope e pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) consideram a energia elétrica cara ou muito cara. Para a Abraceel, o valor pago pelos consumidores tem se tornado mais evidente nas despesas das famílias, já que as pessoas que consideravam o serviço caro ou muito caro no ano de 2014 – primeiro de realização da pesquisa – chegavam a 67%. O percentual atingiu a maior marca em 2014 (88%) e no ano passado (87%). A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em todas as regiões do país, entre os dias 24 de março e 1º de abril.

Considerando os dados deste ano, 55% dos entrevistados afirmaram que o alto preço é causado pelos impostos e 28%, pela falta de concorrência no setor. “Hoje a energia elétrica é um dos serviços mais taxados, por uma razão muito simples: os governos estaduais têm muita facilidade em arrecadar imposto por meio da conta de luz, então incidem diversos impostos – federais, estaduais – e o consumidor percebe que a energia é cara devido aos muitos tributos”, disse o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros.

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Covid-19: Anvisa autoriza testes para nova vacina da Johnson & Johnson

Este é o quarto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson, a realizar testes clínicos no Brasil para o desenvolvimento de vacina contra a covid-19. O estudo global prevê a inclusão de até 60 mil voluntários, sendo 7 mil no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.

Em nota divulgada hoje (18), a Anvisa informou que os dados que embasaram a autorização incluíram estudos não clínicos com a vacina e dados não clínicos e clínicos acumulados de outras vacinas que utilizam a mesma modelagem.

Os estudos da Jansen-Cilag foram iniciados em julho nos EUA e na Bélgica. De acordo com a agência, o ensaio clínico será conduzido em etapas e cada etapa só será iniciada se os resultados que estiverem disponíveis no momento forem satisfatórios.

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Tio suspeito de estuprar e engravidar menina de 10 anos no ES é preso em MG

(Foto: Ilustração)

O tio suspeito de estuprar e engravidar a sobrinha de 10 anos em São Mateus, no Espírito Santo, foi preso por volta das 3h30 desta terça-feira (18) em Betim, em Minas Gerais.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), divulgou a informação em uma rede social na manhã desta terça. “Que sirva de lição para quem insiste em praticar um crime brutal, cruel e inaceitável dessa natureza. Detalhes da operação serão repassados pela equipe segurança ainda hoje”, disse o governador do ES.

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Funcionários dos Correios de Pernambuco e de outros estados decretam greve por tempo indeterminado

Trabalhadores dos Correios de Pernambuco, de outros estados do Brasil e do Distrito Federal aprovaram por unanimidade, na noite desta segunda-feira (17) o início de um movimento grevista permanente da categoria. A greve teve início às 22h e não tem data para se encerrar. Em todo o Brasil, cerca de 100 mil funcionários aderiram ao movimento. Eles protestam contra a retirada de direitos trabalhistas, a privatização da empresa e a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia do novo coronavírus.

Apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a nova proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), segundo os trabalhadores, retira 70 cláusulas do atual ACT, acabando
com os 30% do adicional de risco; auxílio creche/babá; 70% sobre férias; indenização por morte e auxílio para filhos com necessidades especiais; pagamento de horas extras, e entre outros direitos
dos trabalhadores da ativa e aposentados. O governo federal também propôs equiparar os direitos dos trabalhadores com os da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Em nota, a federação afirma ter sido surpreendida com a revogação, a partir de 1º de agosto, do atual acordo coletivo, cuja vigência vai até 2021. Segundo a entidade, também estão na lista de direitos retiradas o vale-alimentação, a licença-maternidade de 180 dias, além de pagamentos como adicional noturno

Para o secretário administrativo do Sintec-PE, Rinaldo Nascimento, “o trabalhador dos Correios, se isso acontecer, vai pagar para trabalhar”. O secretário reclamou também dos altos salários na cúpula da estatal e alegou que o trabalhador da empresa não tem privilégios. “Nós somos a estatal que tem o menor piso salarial. Nosso piso hoje está em cerca de R$ 1.700 e o ‘cara’ vem dizer que
nós temos privilégios. É lamentável a postura do presidente dos correios e do governo Bolsonaro”, disse.

Ao UOL, o presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, afirmou que “testemunhamos uma tentativa de confundir os empregados acerca de temas sobre os quais a direção dos Correios não tem influência: os estudos de desestatização são conduzidos pelos órgãos competentes e baseados em minucioso planejamento que visa, ao fim e ao cabo, à determinação da melhor alternativa para a empresa e para a sociedade”.

Em nota, os Correios informaram ter um plano de continuidade de negócios para manter o atendimento à população em qualquer situação adversa. A estatal informou que o objetivo primordial é cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, de forma a retomar a capacidade de investimento e sua estabilidade, e manter os empregos dos funcionários.

Brasil chega a 108,5 mil mortes e tem 3,35 milhões de casos acumulados

(Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo)

O Brasil já registrou 3.359.570 casos do novo coronavírus, até esta segunda-feira (17). Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o país registrou 19.373 novos casos da doença nas últimas 24 horas.

Ao todo foram 108.536 mortes, com as novas 684 mortes em razão da Covid-19.

O balanço também trouxe 772.540 pessoas em acompanhamento e 2.478.494 recuperadas. A letalidade (número de mortes pelo total de casos) foi de 3,2%.

Veja:

Foto: Ministério da Saúde

Caixa credita hoje auxílio para mais de 4 milhões de beneficiários

A Caixa credita hoje (14) o auxílio emergencial para 4,097 milhões de beneficiários nascidos em setembro. São 4 milhões de pessoas nascidas em setembro que já tinham a programação de receber nesta data. Os demais, 97 mil, são os beneficiários nascidos em setembro que tiveram o pedido liberado no início deste mês. Eles tiveram o cadastro reavaliado pelo governo.

O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de covid-19.

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Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões

O próximo concurso (2.291) será na quarta (19). O prêmio é estimado em R$ 33 milhões.

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.290 da Mega-Sena, realizado neste sábado (15) em São Paulo. O prêmio acumulou e deve pagar R$ 33 milhões. Os números sorteados foram: 05 – 18 – 36 – 44 – 57 – 60.

A quina teve 96 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 25.025,89. A quadra teve 4.532 apostas vencedoras; cada uma receberá R$ 757,30.

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Brasil registra 3,3 milhões de casos e 107,2 mil mortes por Covid-19

(Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo)

O Brasil tem 107.341 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h deste domingo (16), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Desde o balanço das 20h de sábado (15), três estados e o Distrito Federal atualizaram seus dados: Ceará, Goiás e Mato Grosso do Sul.

No sábado (15), às 20h, o balanço indicou: 107.297 mortes, 726 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 965 óbitos, uma variação de -5% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Sobre os infectados, eram 3.317.832 brasileiros com o novo coronavírus, 38.937 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 43.495 por dia, uma variação de -3% em relação aos casos registrados em 14 dias.

No total, 5 estados apresentaram alta de mortes: Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Amazonas e Tocantins.

Caixa credita auxílio emergencial para 4,1 milhões nascidos em agosto

A Caixa credita hoje (14) auxílio emergencial para 4,096 milhões de beneficiários. São 4 milhões de pessoas nascidas em agosto que já tinham a programação de receber nesta data. Os demais, 96 mil, são os beneficiários nascidos em agosto que tiveram o pedido liberado no início deste mês. Eles tiveram o cadastro reavaliado pelo governo.

O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de covid-19.

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Caixa libera saque de auxílio emergencial para 4 milhões de pessoas

O crédito para os beneficiários nascidos em maio faz parte do Ciclo 1 de pagamentos do auxílio emergencial.

A Caixa libera nesta quinta-feira (13) saques e transferências de parcelas do auxílio emergencial para 4 milhões de beneficiários nascidos em maio. O auxílio, com parcelas de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), foi criado para reduzir os efeitos da crise econômica causada pela pandemia da covid-19.

A Caixa tem disponibilizado o auxílio em uma poupança digital, acessível pelo aplicativo Caixa Tem. Pelo aplicativo é possível fazer compras online em estabelecimentos autorizados e pagar boletos. O crédito na poupança social para os beneficiários nascidos em maio foi feito no dia 5 deste mês.

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Taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil cai para 1,01, diz estudo

(Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo)

A taxa de transmissão de casos de Covid-19 no Brasil chegou a 1,01 em 9 de agosto, de acordo com o estudo divulgado nesta semana pela universidade Imperial College, do Reino Unido. O dado está em queda em relação à semana anterior, mas ainda indica que a doença está em expansão.

Uma taxa de 1,01 significa que cada 100 pessoas infectadas pelo novo coronavírus transmitem a doença para outras 101 pessoas, e que, portanto, o número de novos doentes continua crescendo. Na semana passada, o indicador do país era de 1,08 – uma transmissão de 108 novos casos a cada 100, segundo a Agência Brasil.

O relatório do Imperial College trouxe nesta semana dados sobre 69 países em que a transmissão da doença é considerada ativa. Na semana passada, havia 65 países nesse grupo. Para ser considerado na pesquisa, é preciso ter ao menos 100 mortes reportadas desde o início da pandemia e pelo menos 10 em cada uma das duas últimas semanas.

As maiores taxas de transmissão foram estimadas para a Palestina, com 1,69, e para Porto Rico e Japão, ambos com 1,55. Já as menores taxas estão na Espanha (0,42), Suécia (0,51) e Egito (0,51). Dos 69 países pesquisados, 34 ainda apresentam uma taxa de transmissão maior do que um, e 35 chegaram ao patamar em que 100 casos geram menos que 100 novas infecções.

A taxa de 1,01 inclui o Brasil na lista dos países com pandemia classificada como “estável ou crescendo lentamente”. Na América do Sul, a maioria dos países se encontra neste mesmo grupo, com exceção do Equador, onde há declínio (0,82), e da Argentina, onde a taxa está em crescimento (1,22).

Com a taxa de transmissão estimada para o Brasil, o estudo prevê que o país pode ter cerca de 7,4 mil mortes por Covid-19 nos sete dias seguintes da pesquisa, divulgada ontem. O número é o maior entre os 69 países pesquisados, lista que não inclui os Estados Unidos.

Bolsonaro defende privatizações e responsabilidade fiscal do Estado

O presidente Jair Bolsonaro defendeu hoje (12) a privatização de empresas públicas e disse que “os desafios burocráticos do estado brasileiro são enormes”. “O Estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada”, escreveu, em publicação nas redes sociais.

A mensagem foi publicada junto com uma foto de Bolsonaro com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. De acordo com o presidente, “num orçamento cada vez mais curto”, é normal os ministros buscarem recursos em outras fontes para obras essenciais. “Contudo, nosso norte continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos”, afirmou.

Bolsonaro afirmou ainda que privatizar uma empresa “está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais ‘levá-la para casa’”. “Para agravar o STF [Supremo Tribunal Federal] decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas ‘mães’ devem passar pelo crivo do Congresso”, escreveu.