Fernando Filho acredita na prorrogação do Auxílio Emergencial: “É quase uma unanimidade”

Junho será o mês decisivo sobre o futuro do Auxílio Emergencial e de acordo com o deputado federal Fernando Filho (DEM), já se debate nos bastidores da Câmara dos Deputados a prorrogação do benefício criado para ajudar os brasileiros durante a pandemia do novo coronavírus.

Contudo, o valor a ser pago ainda é incerto. “Já há discussões na Câmara sobre a prorrogação do auxílio emergencial, e a decisão deve ser tomada em junho. Ainda não se sabe o valor e o período, mas é quase uma unanimidade a decisão de se prorrogar por mais um tempo”, disse em uma live nas redes sociais na quarta-feira (27).

Ele lembrou que mais de 55 milhões de pessoas  receberam o auxílio federal. O deputado petrolinense também destacou o impacto do coronavírus na economia nacional. “Passado esse primeiro momento da crise da saúde, teremos o segundo momento tão crítico quanto, que é a crise econômica que vamos enfrentar. A nossa expectativa é que, no segundo semestre, o governo possa lançar um programa de habitação popular para reaquecer a economia”, explicou.

Câmara aprova criação de Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc; proposta vai ao Senado

(Foto: Arquivo/AFP)

Sob relatoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB – RJ), foi aprovada pela Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (26), a Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. A iniciativa em questão tem como objetivo prestar um auxílio aos profissionais do setor, que ficaram impedidos de trabalhar diante da pandemia do novo coronavírus.

Vale destacar que o texto é de caráter substitutivo ao PL 1075/2020, da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Com o projeto, serão destinados cerca de R$ 3 bilhões para profissionais ligados à cultura. Agora com a aprovação da Câmara, ele seguirá para o Senado.

Durante a votação, a deputada relatora foi parabenizada por diversas alas políticas, entre elas, a liderança do governo Jair Bolsonaro, representado pelo deputado Major Victor Hugo (PSL-GO). Feghali destacou o comprometimento do parlamentar pelo não veto do texto substitutivo.

“Eu quero agradecer muito, não apenas aos líderes, mas também aos autores e autoras, como também o conjunto dessa construção coletiva da sociedade brasileira e também a vossa excelência o presidente Rodrigo Maia, que cumpriu o acordo de botar como primeiro item de pauta a votação”, declarou Jandira.

A Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc homenageia o compositor e escritor carioca que faleceu no dia 4 de maio aos 73 anos. Co-criador de sucessos como o “O Bêbado e a Equilibrista” e compositor de canções como “Bala com Bala” e “O Mestre-Sala dos Mares”, Blanc faleceu vítima da Covid-19.

Rodrigo Maia diz em pronunciamento que isolamento social não derruba economia

(Foto: Internet)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), usou a tribuna da Casa, nesta terça-feira (26), para um pronunciamento pedindo “pacificação dos espíritos”, a preservação da democracia e a luta contra o coronavírus. O discurso do parlamentar acontece em meio a uma crise institucional entre o presidente Jair Bolsonaro, e chefes de outros poderes, em especial o judiciário.

Maia iniciou o pronunciamento se dirigindo às famílias que perderam parentes e pessoas internadas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

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PL 2571/20 de Eduardo da Fonte que ajuda artistas e setor cultural deve ser votado nesta terça-feira

A Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (26) o projeto de lei 2571/2020, de autoria do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), que prevê ajuda ao setor cultural enquanto durarem as medidas de isolamento social. O projeto da Lei de Emergência Cultural é relatado pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que vai apresentar relatório pela aprovação do PL.

Eduardo da Fonte destaca que o projeto é um importante socorro para o setor da cultura e deve beneficiar espaços culturais e os trabalhadores do ramo, como produtores, artistas, maquiadores, técnicos e etc.

“Precisamos garantir o socorro para o setor e a renda de todos os 5 milhões de trabalhadores da cultura. São famílias que estão sem renda, impedidas de trabalhar por causa da pandemia do coronavírus. O socorro é para dar o mínimo de dignidade para que essas pessoas possam sobreviver”, explicou Eduardo da Fonte.

Líder de partidos na Câmara debatem possibilidade de prorrogar Auxílio Emergencial

(Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação)

Os líderes dos partidos na Câmara dos Deputados se reuniram na sexta-feira (22) com o presidente Rodrigo Maia (DEM) para analisar a possibilidade de se prorrogar o Auxílio Emergencial durante a pandemia do novo coronavírus. Os políticos acreditam que um projeto possa ser discutido na próxima semana no plenário da Casa.

Na visão de Maia, o coronavoucher pode ser estendido, porém é necessário analisar a origem do recurso. O auxílio prevê atualmente o pagamento de R$ 600 a MEIs, desempregados e autônomos pelo prazo de três meses. A Caixa Econômica Federal começou a pagar a segunda parcela nessa semana.

Também ontem o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) revelou à imprensa que já estuda a prorrogação do benefício, mas que ele não será pago no valor de R$ 600.

Câmara dos Deputados vota projeto que torna obrigatório uso de máscaras

Discussão acontece na tarde de hoje (Foto: Jefferson Peixoto/Prefeitura de Salvador)

Está na pauta da sessão dessa segunda-feira (11), na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei n° 1.562/2020 que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção durante a pandemia do coronavírus. A sessão virtual está marcada para daqui a pouco, às 13h55.

Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) é o autor do projeto que determina o uso desse item de proteção em ruas, instalações, prédios e áreas de acesso público, enquanto durar o estado de calamidade pública. As máscaras podem ser artesanais ou não.

Caso seja aprovada e se torne lei, quem descumprir a norma responderá civil, administrativa e penalmente pela infração. As punições variam de um mês a um ano de detenção, além de multa, conforme prevê o Código Penal.

Ajuda aprovada pela Câmara dos Deputados trará alívio às folhas dos Estados, afirma Fernando Filho

Deputado prevê ajuda ao pagamento das folhas durante maio

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (5) o socorro aos estados e municípios durante a pandemia do novo coronavírus. E para Fernando Filho (DEM) esse aporte do Governo Federal permitirá o pagamento da folha salarial, já que maio deverá apresentar queda nas arrecadações estaduais.

“A ideia dessa ajuda de aproximadamente R$ 120 bilhões do governo federal é justamente para que as prefeituras e os governos estaduais possam manter a folha de pagamento em dia, ou seja, aliviar os caixas para evitar que mais pessoas fiquem sem receber”, afirmou.

Ele aproveitou esse momento de isolamento social para anunciar investimentos federais no Agreste Central de Pernambuco. “O importante é que os recursos estão garantidos. São recursos do ano passado e, portanto, não sofreram alteração. Foram empenhados e agora precisamos vencer a burocracia, que ficou um pouco mais demorada, por causa da pandemia”, concluiu.

Votação em 2º turno da PEC do Orçamento de Guerra acontece nessa manhã

Votação está prevista para 11h (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Está marcada para logo mais às 11h dessa terça-feira (5), a votação em segundo turno da chamada PEC do Orçamento de Guerra. Os deputados federais aprovaram a matéria na primeira votação, realizada de forma virtual na segunda-feira (4).

Hoje a Câmara analisará as mudanças propostas pelos senadores. Caso aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) permitirá a separação do orçamento e dos gastos realizados para o combate à pandemia de Covid-19 do orçamento geral da União.

Ainda hoje os deputados analisarão a Medida Provisória que permite a venda de imóveis da União. Durante a pandemia do covid-19 as sessões no Congresso Nacional estão acontecendo de forma virtual. Confira os itens em pauta hoje.

Senado aprova ajuda a Estados durante pandemia do coronavírus

Votação virtual aconteceu na noite de sábado (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O Senado Federal aprovou na noite de sábado (2) um projeto de lei que oferece ajuda financeira emergencial aos estados e municípios durante a pandemia do novo coronavírus. O pacote de medidas é estimado em R$ 120 bilhões e passou na votação após cerca de seis horas de debate, por 79×1.

A sessão foi remota e presidida pelo senador Weverton (PDT-MA). O único voto contrário foi de Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ontem os senadores analisaram a matéria que já havia sido votada na Câmara, mas como fizeram alterações no texto, o projeto precisará novamente ser discutido com os deputados federais.

O objetivo da proposta é reduzir os efeitos da queda de arrecadação de impostos de estados e municípios em razão das medidas de combate ao avanço da doença, como o fechamento de comércios e empresas. A liberação, no entanto, está condicionada ao congelamento do salário dos servidores até 2021.

Apenas os atuantes na saúde e segurança pública foram deixados de fora. A União repassará R$ 60 bilhões, outros R$ 49 bilhões serão oriundos da suspensão do pagamento de dívidas com a União e bancos (Caixa e BNDES) e mais R$ 10,6 bilhões com a renegociação de contratos com organismos internacionais.

Câmara dos deputados aprova suspensão de pagamentos do Fies durante pandemia

Foto:(https://www.camara.leg.br/)

O plenário da Câmara concluiu nesta terça-feira (28) a votação do projeto de lei que suspende os pagamentos devidos pelos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) durante a vigência do estado de calamidade pública decretado por causa da pandemia de covid-19. A matéria segue para o Senado.

O texto prevê a suspensão do pagamento por dois meses prorrogáveis por mais dois meses. A medida alcançará alunos adimplentes ou com atraso de até seis meses. Deputados de partidos da oposição tentam ampliar a proposta para todos os estudantes que têm o financiamento.

O Fies é o programa de financiamento estudantil para cursos superiores particulares. O projeto de lei prevê a suspensão dos seguintes pagamentos:

–  amortização do saldo devedor

– juros incidentes sobre o financiamento

– quitação das parcelas oriundas de renegociações de contratos

– pagamentos eventualmente devidos pelos estudantes beneficiários e pelas mantenedoras das instituições de ensino superior (IES) aos agentes financeiros para saldar multas por atraso de pagamento e gastos operacionais com o P-Fies ao longo dos períodos de utilização e de amortização do financiamento.

O texto-base da proposta foi aprovado pelos parlamentares na semana passada. Na votação desta terça, deputados aprovaram a possibilidade de que os profissionais da área de saúde atuantes no enfrentamento ao novo coronavírus que foram financiados pelo Fies também tenham direito à suspensão do pagamento. Cerca de 800 profissionais devem ser beneficiados com a medida.

Orçamento de Guerra
Prevista para ser analisada nesta terça-feira, a PEC do Orçamento de Guerra (PEC 10/20), foi adiada para amanhã (29). A medida cria um regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no país.

A proposta já foi aprovada pela Câmara, mas sofreu alterações no Senado e deve ser novamente analisada pelos deputados. A PEC tira do governo a obrigação de cumprir a chamada “regra de ouro”, que impede o governo de se endividar para financiar gastos correntes (como a manutenção da máquina pública), apenas para despesas de capital (como investimento e amortização da dívida pública) ou para refinanciar a dívida pública. A proposta também permite que empresas com débitos na Previdência Social possam receber incentivos fiscais.

Entre as modificações aprovadas no Senado está o dispositivo que obriga o Banco Central (BC) a informar o Congresso Nacional sobre os títulos que comprou e dar detalhamentos que permitam uma análise dos riscos envolvidos. Além disso, uma série de ativos que o BC for comprar (cédulas de crédito imobiliário e cédulas de crédito bancário) precisarão de avaliação de qualidade de crédito realizada por uma grande agência de classificação de risco. Essa classificação não poderá ser inferior a BB-.

Projeto de Lei proíbe despejo durante pandemia do coronavírus

Para valer, Projeto precisa ser aprovado na Câmara e sancionado pelo presidente da República (Foto: Thinkstock)

O Senado Federal aprovou um Projeto de Lei que visa proibir o despejo de quem paga aluguel. O PL nº 1.179/2020 protege as famílias no momento da pandemia do novo coronavírus, já que a atividade comercial foi afetada pelo covid-19.

A proibição, no entanto, passa a valer para ações ajuizadas a partir de 20 de março, quando o Brasil decretou estado de calamidade pública. Contudo, a matéria depende da aprovação na Câmara dos Deputados e sanção do presidente da República para entrar em vigência.

Vale ressaltar que o despejo é apenas no início do processo e seguirá permitido em caso de decisão definitiva, na conclusão da ação. Pelo texto do projeto deixam de ter validade as seguintes justificativas hoje utilizadas aos despejo: descumprimento do acordo assinado por escrito e fechado entre o proprietário e o inquilino; demissão ou extinção do contrato de trabalho quando o aluguel do imóvel é vinculado ao emprego; quando o sublocatário (aquele que aluga do primeiro inquilino, e não diretamente do proprietário) permanecer no imóvel após a extinção do contrato; se, a partir da saída de algum fiador do negócio, o locatário não apresentar nova garantia dentro de 30 dias; término do prazo de aluguel estabelecido no contrato de imóveis não residenciais, como o de comércios, por exemplo; não pagamento do aluguel, cujo contrato não tenha nenhuma das seguintes garantias: caução (pagamento de alugueis adiantados), fiança, seguro de fiança e uso de fundos de investimento como garantia do pagamento. (Com informações do Diário de Pernambuco).

Senadores defendem adiamento da eleição de 2020 para 2022

Unificação dos pleitos depende de PEC (Foto: Ilustração)

A pandemia do novo coronavírus pode modificar o calendário das eleições municipais. O Senado Federal está analisando várias propostas de adiamento do pleito, desse ano para 2022. Líder do PSL, o senador Major Olímpio (SP) defende a unificação dos pleitos municipal e nacional e estadual.

Um dos argumentos de Olímpio é a economia de R$ 1,5 bilhão com a unificação. Outros apoiadores da ideia são os senadores Elmano Férrer (Podemos-PI) e Wellington Fagundes (PL-MT). “Estou sendo realista, fiz uma Proposta de Emenda Constitucional, precisa mudar a Constituição, empurrando por mais dois anos de mandato“, explicou Olímpio.

Na perspectiva dos senadores, esse momento não é adequado para a realização de eleições. “Estamos em uma pandemia, trazendo mudanças na vida das pessoas, a vida individual, comercial, social e empresarial“, continua Férrer.

Um dos objetivos do Senado é destinar recursos da eleição à saúde. Para ser aprovada, a PEC precisa do apoio de 3/5 da Câmara, ou seja, 308 dos 513 votos e no Senado, de 49 dos 81 votantes.

Aprovada no Senado, PEC da Reforma empaca na Câmara dos Deputados

Matéria foi aprovada com agilidade no Senado (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A chamada PEC Paralela da reforma da Previdência empacou no Congresso Nacional. A Proposta de Emenda à Constituição 133/2019 reinseria municípios e estados na reforma. No Senado ela foi aprovada rapidamente, em segunda votação no mês de novembro passado.

Na Câmara, no entanto, a matéria “adormeceu” e nem chegou a ser apreciada em 2019. O principal ponto da PEC é permitir que entes federativos tenham regimes próprios de Previdência, com as mesmas regras definidas pela União aos servidores federais.

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) não acelerou o debate, que já soma mais de três meses na gaveta.

PEC do voto impresso avança e deputados devem instalar comissão em fevereiro

PEC pode acrescentar item na CF (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) determinando que o voto eletrônico seja impresso e depositado em outra urna avançou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A matéria foi analisada na terça-feira (17) e recebeu 33 votos a favor, contra 5 contrários.

A expectativa dos deputados é que já em fevereiro seja criada e instalada uma comissão especial para analisar o mérito do texto. Caso aprovada, a PEC adicionar um parágrafo no artigo 14 da Constituição, obrigando a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, “a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.

A PEC é de autoria de Bia Kicis (PSL-DF). Ela alega que “a solução internacionalmente recomendada para que as votações eletrônicas possam ser auditadas de forma independente, medida que, inexplicavelmente, causa receio à Justiça Eleitoral brasileira”.

O Brasil, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem um dos sistemas mais atualizados e seguros já que as urnas não são conectadas à internet e são programadas apenas para funcionar durante o pleito. Em junho de 2018, a maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 8 votos a 2, suspender implantação do voto impresso no pleito passado.

Câmara aprova pacote anticrime de Sérgio Moro

(Foto: Arquivo/Agência Brasil)

O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (4) o projeto de lei do pacote anticrime (PL 10372/18). O texto-base foi aprovado por 408 votos a favor, 9 contra, e 2 abstenções e, posteriormente, os parlamentares rejeitaram um destaque do partido Novo. Agora, o PL segue para análise do Senado.

Entre os pontos que constam no projeto estão o aumento de 30 anos para 40 anos no tempo máximo de cumprimento da pena de prisão no país e o aumento da pena de homicídio simples, se envolver arma de fogo de uso restrito ou proibido (como fuzis), que passará de 6 anos a 20 anos para 12 anos a 30 anos de reclusão, entre outros casos em que há aumento de penas.

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