Revogação do Estatuto do Desarmamento deve ser votado após eleições

(Foto: Arquivo)

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que colocará em discussão após as eleições de domingo (28) o projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento, uma das bandeiras do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

A matéria torna flexível a posse de armas, retirando a exigência de comprovação da procedência. Assim, Maia tenta se aproximar de Bolsonaro, líder nas pesquisas para a Presidência. Com isso, Maia busca se aproximar do líder nas intenções de voto à Câmara, para se manter no poder e deve esperar apenas o resultado das eleições majoritárias para encaminhar o projeto.

A proposta de Maia foi aprovada em comissão há três anos e apesar da mudança, manteve exigências de os portadores não terem antecedentes criminais, comprovarem o curso de tiro e passarem por exame psicotécnico. Mas o trâmite pode sofrer alterações durante a votação no plenário. Nos bastidores da Câmara Federal os apoiadores da matéria se articulam para aprovar o texto.

Com informações do Correio Braziliense

Eleições: 20% dos candidatos ao Senado tiveram menos de 1% dos votos

(Foto: Ilustração)

Uma semana após o primeiro turno das eleições o Senado Federal já sabe quem assumirá uma cadeira em cada estado, mas enquanto alguns celebraram as vitórias, no lado oposto o desempenho dos que ficaram de fora chama atenção.

A Agência Brasil fez um levantamento e concluiu que 20% dos candidatos teve apenas 1% dos votos, o que representa um baixo desempenho no pleito. A mesma onda de rejeição pôde ser vista na Câmara dos Deputados, onde 2.998 (34,9%) pleiteantes somara 0,1% dos votos ou menos.

São Paulo teve 1.010 concorrentes abaixo de 0,1%. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (542), Minas Gerais (436), Bahia (228) e Pernambuco (159).

Câmara dos Deputados terá 14% de mulheres

(Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Dos 513 deputados federais eleitos e reeleitos nas eleições 2018, 72 são mulheres, o que representa 14% do total da Câmara dos Deputados. Apesar de o número ainda ser baixo é maior em comparação às eleições de 2014, quando 51 mulheres chegaram ao Legislativo federal.

O maior número de mulheres eleitas é de São Paulo, com 11. A mais bem votada foi a cientista política Tábata Amaral (PDT), integrante do movimento político suprapartidário Acredito, eleita com 264.450.

Proporcionalmente, no entanto, o Distrito Federal está na frente. Das oito vagas na Câmara, cinco serão ocupadas por deputadas. As três primeiras colocadas na votação são mulheres: Flavia Arruda (PR), Erika Kokay (PT) e Bia Kicis (PRP). A única reeleita foi a petista. O DF também mandou para a Câmara: Paula Belmonte (PPS) e Celina Leão (PP).

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Câmara aprova gratuidade na conta de luz para famílias de baixa renda

(Foto: André Dusek/Estadão)

A Câmara dos Deputados aprovou a isenção do pagamento de conta de luz para famílias de baixa renda. A medida foi incluída no projeto de lei que destrava a venda das distribuidoras da Eletrobrás. O texto-base já havia sido aprovado na semana passada,mas ainda era preciso apreciar 11 destaques (mudanças) à proposta, o que foi feito na noite desta terça-feira (10).

Dos 11 destaques à proposta, quatro foram aprovados e cinco foram rejeitados; um era igual a outro destaque aprovado e um foi retirado de pauta. O projeto agora segue para votação no Senado Federal e, depois, precisa ser sancionado pela Presidência da República para entrar em vigor.

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Emancipação de municípios deve voltar aos estados, afirma Gonzaga Patriota

(Foto: Arquivo)

A competência de emancipar os municípios deixará de ser da União e retornará aos estados, é o que afirma o deputado Gonzaga Patriota (PSB). Ele participou do programa Super Manhã e comentou como será feita essa mudança.

“A gente está conquistando o apoio dos deputados e senadores para que a gente retorne aos estados o problema da emancipação. A União não tem como emancipar os municípios”, explica Gonzaga.

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Flexibilização dos agrotóxicos é perigosa para saúde, afirma Gonzaga Patriota

PEC que atribui à PRF poder de Polícia deverá ser votada em breve, afirma Gonzaga Patriota

Na visão do deputado federal, é importante trazer essa demanda ao nível dos estados para conhecer a realidade de cada município, já que em Brasília não é possível ter essa dimensão.

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Flexibilização dos agrotóxicos é perigosa para saúde, afirma Gonzaga Patriota

(Foto: Reprodução/Internet)

Após meses de discussão a Câmara de Deputados aprovou o Projeto de Lei 6299/2002 que flexibiliza o uso de agrotóxicos no Brasil. O PL é alvo de críticas de especialistas e comunidade civil, haja vista que além de flexibilizar o uso de agrotóxicos, não discutiu a segurança alimentar.

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) disse no programa Super Manhã da Rádio Jornal que a matéria é perigosa.

A fruticultura do Nordeste está em Petrolina, Juazeiro, Lagoa Grande e região, a gente sabe que é muito importante produzir mais, mas não se produzir veneno para os animais e as pessoas se alimentarem. Na hora que você adiciona agrotóxico você está envenenando alguém”, comentou.

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PEC que atribui à PRF poder de Polícia deverá ser votada em breve, afirma Gonzaga Patriota

(Foto: Ascom)

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de número 248/2004 apoiada pelo deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) pode garantir aos policiais rodoviários federais o poder de polícia. A matéria foi discutida com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia na noite da quarta-feira (4).

Gonzaga participou do programa Super Manhã com Waldiney Passos hoje (5) e explicou como funcionará essa PEC. “A Polícia Rodoviária Federal cresceu muito e começou a ser utilizada pela União como polícia de fronteira, de auxiliar em conflitos. Mas no Artigo 144 da Constituição ela está como patrulhamento e essa emenda é justamente para colocar a PRF para policiar. Como está hoje ela só pode patrulhar”, disse o deputado federal.

Ainda segundo o socialista, o tema já recebeu o aval do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia para ser instalada uma Comissão a fim de discutir o tema e votá-lo em urgência. A PEC foi proposta pelo deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) e recebeu o apoio de outros deputados na sua elaboração, entre eles Gonzaga.

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Paulo Bomfim reafirma apoio a Rui Costa e torce para Juazeiro ter representante na Câmara dos Deputados

(Foto: Blog Waldiney Passos)

As eleições de outubro já movimentam o xadrez político no interior e o prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim (PC do B) voltou comentar sua continuidade no grupo de Rui Costa (PT). No lançamento da Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri), ele já havia dito que apoiaria Costa e aproveitou para solicitar dos juazeirenses a união para conseguir emplacar um deputado federal.

“Nosso grupo político é muito bem definido, a gente não tem meio termo. Eu sou aliado do governador Rui Costa. O ex-governador Jaques Wagner provavelmente vá concorrer a uma vaga no Senado, deputado estadual tenho Zó e o deputado Roberto Carlos e tenho outros aliados. Temos a pré-campanha do nosso camarada Isaac Carvalho que provavelmente seja candidato a deputado federal” destacou.

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Com isso Juazeiro tem três nomes para deputado: Zó e Roberto Carlos buscarão a reeleição à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e o ex-prefeito Isaac a Câmara dos Deputados, seu maior desafio. Para conseguir emplacar essa trinca, Bomfim pede ajuda da população.

“Já está na hora do povo de Juazeiro compreender a importância dessa cidade ter um representante, um deputado federal que esteja na nossa cidade, que cuide da nossa cidade junto com a gente. Eu não tenho dúvida nenhuma de que no momento certo a população vai compreender isso”, disse.

91% dos deputados federais em busca de reeleição estão sendo investigados pela Justiça

(Foto: Arquivo)

Um levantamento apontou que 50 dos 55 deputados federais investigados na Operação Lava Jato disputarão as eleições de outubro desse ano. O número representa 91% dos políticos alvos de inquéritos na Justiça Federal. 42 dos deputados buscará a reeleição, conforme analisou o Estado de São Paulo.

De acordo com o jornal, quatro deputados federais pretendem concorrer a uma vaga no senado, dois a governador, um a deputado estadual e outro à Presidência da República. Apenas dois afirmaram que não têm interesse em disputar uma nova eleição e três não quiseram responder.

Caso reeleitos, os políticos continuarão com o chamado foro privilegiado e somente poderão ser julgados no Supremo Tribunal Federal (STF), caso os crimes cometidos tenham ocorrido durante o mandato. Dos 50 deputados que pretendem disputar algum cargo neste ano, 12 são filiados ao PP e outros 12 ao PT. Na sequência, aparecem seis do PSDB e quatro do DEM.

MPF pede criminalização de superfaturamento de obras públicas

O Ministério Público Federal quer criminalizar a prática de superfaturamento em obras públicas. A medida foi discutida na semana passada na Comissão Especial, criada pela Câmara dos Deputados e pode alterar a Lei das Licitações (8.666/93).

O MPF apresentou a proposta alegando que ‘a prática de superfaturar é responsável por grande parte dos desvios de recursos públicos, correspondendo a um quarto das irregularidades identificadas pelo Tribunal de Contas da União’.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) também recomendou a criminalização de superfaturamento. Entre as propostas do MPF está a ampliação da pena para quem cometer superfaturamento, que poderia ser ampliada para o mínimo de quatro anos e máximo de oito. Hoje, a Lei das Licitações prevê de três a seis anos de reclusão.

O procurador regional da República José Alfredo de Paula Silva também participou da audiência pública realizada na Câmara dos Deputados. Ele ressaltou que o principal desafio da nova regulamentação está na busca do equilíbrio. “A lei precisa ter mecanismos para que o gestor possa obter resultados sem deixar de lado a possibilidade de exercer o controle”, disse.

Outro obstáculo que deve ser contornado, segundo Alfredo é o orçamento destinado a obras públicas nos editais de licitações. Segundo o procurador regional, ‘é primordial que sejam praticados os preços de mercado nas contratações para evitar gasto desnecessário do dinheiro público’.

Câmara pode votar Sistema Único de Segurança Pública na terça

Os sistemas estaduais, distrital e municipais serão responsáveis pela adoção dos respectivos programas. (Foto: Internet)

O plenário da Câmara dos Deputados pode votar na terça-feira (27) o Projeto de Lei 3734/12, que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Tratado como prioridade do Congresso Nacional neste ano, o projeto tem o objetivo de integrar e tornar mais eficaz a ação dos órgãos de segurança e defesa social.

De acordo com o relator da proposta, deputado Alberto Fraga (DEM-DF), a proposta tem como eixo central a integração entre os órgãos policiais para que os entes federados compartilhem informações com o Ministério da Segurança Pública. “O ministério vai cadastrar todas as informações e elas devem ser compartilhadas com todos os operadores da segurança pública”, diz.

De acordo com o projeto de lei, a criação do Susp tem a finalidade de proteger as pessoas e seus patrimônios, por meio da atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada. O texto estabelece como integrantes operacionais do Susp a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Civis, as Polícias Militares, os Corpos de Bombeiros Militares, as Guardas Municipais, os agentes penitenciários, os agentes socioeducativos e os peritos.

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Câmara dos Deputados prepara projeto para rever Estatuto do Desarmamento

(Foto: Otmar de Oliveira/Câmara em Foco)

Após aprovar a intervenção militar no estado do Rio do Janeiro, a Câmara dos Deputados já discute a criação de uma agenda prioritária para a segurança pública. Uma das matérias a ser debatida na Câmara é a revisão do Estatuto do Desarmamento.

As informações dos bastidores indicam que os deputados da situação pretendem facilitar a posse de arma e flexibilizar pontos como a diminuição da idade mínima para a aquisição de uma arma.

O esqueleto da proposta, cujo apoio da “Bancada da Bala” pode ser crucial na aprovação, é o projeto de lei (PL 3722/2012) de autoria do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC).

O Estatuto do Desarmamento está em vigência há 10 anos e proíbe a venda de armas. Somente pode ter porte quem possuir uma declaração emitida pela Polícia Federal. Com a aprovação da matéria de Mendonça, essas obrigações seriam derrubadas. A matéria ainda será analisada na Câmara. A previsão da votação é o segundo semestre desse ano.

Deputados federais de Pernambuco apoiaram decreto de intervenção no Rio de Janeiro

(Foto: Arquivo)

A aprovação da intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, na noite da segunda-feira (19), na Câmara dos Deputados, teve apoio dos representantes pernambucanos. Todos os 17 deputados federais do estado votaram ‘sim’ e a matéria será analisada ainda hoje (20) no Congresso Nacional.

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Câmara aprova decreto de intervenção no Rio; senadores votam medida nesta terça

(Foto: Arquivo)

A Câmara dos Deputados aprovou, por 340 votos a 72, o decreto legislativo que autoriza a intervenção federal na área de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Após mais de seis horas de discussões e táticas de obstrução pelos contrários à medida, os deputados acataram o parecer da deputada Laura Carneiro (MDB-RJ) favorável à medida, anunciada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira (16).

Nesta terça-feira (20), o Senado deve realizar, às 18h, uma sessão extraordinária destinada a votar o decreto. Caso o texto que estipula a intervenção seja aprovado pela maioria simples dos senadores presentes, o Congresso Nacional poderá publicar o decreto legislativo referendando a decisão de Temer de intervir no Rio de Janeiro.

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Projeto criminaliza exibição de órgão genital para fins artísticos

(Foto: Internet)

Proposta em tramitação na Câmara altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/90) para considerar “cena de sexo explícito ou pornográfica”, para fins dos crimes previstos no ECA, a exibição de órgãos genitais de adulto, criança ou adolescente para fins artísticos.

Hoje o estatuto considera “cena de sexo explícito ou pornográfica” a exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais, além de qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas.

A medida está prevista no Projeto de Lei 8740/17, do deputado Delegado Francischini (SD-PR). O objetivo do texto, segundo o deputado, é “combater a erotização disfarçada na forma de arte”.

O deputado justifica a apresentação da proposta por dois fatos ocorridos no ano passado: a exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira,”, realizada no Centro Cultural Santander, em Porto Alegre (RS); e a performance do coreógrafo Wagner Schwartz no Museu de Arte Moderna (MAM), de São Paulo (SP).

Polêmica
A primeira exposição, encerrada antes do prazo previsto pelo Santander devido à polêmica que provocou nas redes sociais, abordava a temática LGBT, questões de gênero e de diversidade sexual.

Para o Delegado Francischini, a exposição “fez parte da programação escolar de estudantes da capital gaúcha mesmo trazendo imagens que fazem referência à pornografia, zoofilia e ao desrespeito de símbolos do catolicismo”. O parlamentar destaca que a exibição teve apoio da Lei Rouanet, no valor de R$ 800 mil.

O Santander foi acusado de censura nas redes sociais pelo fechamento precoce da exposição, e artistas envolvidos argumentaram que retrataram práticas sexuais existentes.

Já no segundo caso, o MAM foi palco de atuação performática do coreógrafo Wagner Schwartz, chamada “La Bête”, que em francês significa bicho ou inseto. Na performance, inspirada na série de esculturas Bichos, da artista Lygia Clark, o artista carioca se apresentou nu junto de uma réplica plástica de uma destas esculturas e “permitiu a articulação das diferentes partes do seu corpo através de suas dobradiças”.

Na ocasião, o museu foi acusado de pedofilia após a divulgação de vídeos que apresentavam a interação de uma criança com o artista nu. Para Francischini, essa forma de arte “estimula a erotização precocemente nas crianças” e vai na contramão de campanha promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a erotização infantil.

Em nota, na ocasião, o MAM rebateu as críticas afirmando que a obra não possui conteúdo erótico e que a sala de realização estava sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez artística. O museu disse ainda que a criança do vídeo estava acompanhada pela mãe.

A proposta será analisada pelas comissões de Cultura; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, e pelo Plenário.