Em tempo de quaresma, Hospital Dom Malan em Petrolina realiza via sacra e destaca a Campanha da Fraternidade de 2024

Vivenciando o período da quaresma, fiéis católicos realizaram na sexta-feira (23) no Hospital Dom Malan em Petrolina, a Via Sacra. Também conhecida como Via Crucis, é celebrada pela Igreja para retratar os últimos passos de Jesus desde a sua condenação até a morte de cruz e sepultamento. É um momento de reflexão sobre a Paixão e Morte de Jesus Cristo.

Na maior unidade de saúde do Sertão, uma mãe usando vestes semelhantes às de Jesus, carregou uma cruz pelos corredores e alas do HDM Ismep, em preces e liturgia como forma de lembrar o sacrifício pela humanidade. A Via-Sacra consiste em percorrer mentalmente ou fisicamente o caminho que Jesus percorreu carregando a cruz até o local da crucificação. São as estações que se resumem em alguns momentos da via crucis de Jesus, como, por exemplo, na primeira estação, medita-se a condenação de Jesus à morte, e assim é feito o percurso até a décima quarta estação em que Jesus é colocado no sepulcro.

Para a coordenadora de contratos do HDM Ismep, Maria Eugência Sá, católica, a via sacra traz ainda lembranças da infância. “Minha avó materna era muito católica e eu cresci vivenciando esses momentos de fé. Quando a via sacra passou pelo meu setor eu acompanhei porque me traz paz ao meu coração, ” ressaltou.

“Nós realizamos a via sacra aqui no HDM Ismep dentro da Campanha da Fraternidade de 2024 que tem como tema: “Fraternidade e Amizade Social” e o lema: ‘Vós sois todos irmãos e irmãs’. Estamos sobretudo na quaresma que é um tempo de revisão e de conversão. Por isso, aqui no hospital chamamos funcionários, mães, acompanhantes, membros da Legião de Maria. Rezamos e fizemos as paradas e as citações. É muito importante para nós como cristãos católicos refletirmos sobre toda a trajetória de Jesus e estarmos em comunhão com os irmãos que carregam também sua cruz,  sobretudo no contexto do Hospital Dom Malan, com solidariedade e compaixão principalmente os que estão mais vulneráveis, ” destacou a Irmã Lucia Barbosa de Oliveira, Medianeira da Paz.

Quaresma

Quaresma período de quarenta dias, subsequentes à Quarta-feira de Cinzas, em que os católicos e algumas outras comunidades cristãs se dedicam à penitência, jejum e preparação que antecede a Páscoa. Tradicionalmente, a Quaresma possuía 40 dias, mas desde Paulo VI tem duração de 44 dias.

Ascom/Hospital Dom Malan – Ismep

Bispo da Diocese de Juazeiro vai convidar igrejas evangélicas para participarem da Campanha da Fraternidade 2021

Durante entrevista coletiva online na manhã desta quarta-feira (17), por ocasião do lançamento da Campanha da Fraternidade 2021, o Bispo Dom Beto Breis, da Diocese de Juazeiro (BA), afirmou que vai convidar Pastores de Igrejas Evangélicas para se unirem a Igreja Católica nas ações da Campanha deste ano, que é ecumênica.

O religioso disse que já iniciou uma aproximação com outras igrejas cristãs da cidade em 2019, mas agora vai propor ações conjuntas em promoção do diálogo como caminho para a paz entre as pessoas.

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(Foto: Divulgação)

Passado o período do Carnaval a Igreja Católica dá início a Campanha da Fraternidade 2021 nesta quarta-feira (17). Em tempos de pandemia, a Diocese de Juazeiro (BA) promoveu uma coletiva online para marcar o lançamento da campanha, que busca promover o diálogo no meio de uma sociedade cada vez mais polarizada.

O tema escolhido pela Igreja foi “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema “Cristo é a nossa paz. Do que era dividido fez uma unidade”. As ações desse ano buscam ampliar o diálogo. “Vivemos a cultura do ódio. Hoje é uma apologia do ódio, se acha bonito expressar o ódio”, disse Dom Beto Breis.

O bispo destacou que o momento é de respeito e união, por isso a campanha ganha mais força, pois é baseada numa ideia ecumênica. “As pessoas vivem [hoje] em polos extremos. Esses polos são incapazes de se desculpar com o outro. São vários ismos que são perigosos. A pandemia da covid acentuou vários problemas humanos”, enfatizou.

“Toda Campanha da Fraternidade traz ações concretas. É um tempo de penitência, há uma leitura da tradição da Igreja. Hoje em dia denunciar as injustiças e situações injustas, nessa polarização que temos falado, é ser de tal partido. Na verdade não é assim. Na Igreja nós temos uma doutrina”, destacou Dom Beto.

Diocese de Juazeiro abre período da Quaresma com lançamento da Campanha da Fraternidade

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Em uma coletiva de imprensa, realizada na manhã de hoje (26), Quarta-feira de Cinzas, início do período da Quaresma para os católicos, a Diocese de Juazeiro (BA) lançou a Campanha da Fraternidade, que este ano tem como tema: “Fraternidade e Vida: dom e compromisso, e como lema: ‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’ (Lc 10,33-34)”.

Na ocasião, Dom Beto Breis, Bispo de Juazeiro, abordou o tema da Campanha d Fraternidade, que tem como objetivo, a reflexão sobre o cuidado com a vida humana e o combate à violência, suicídio, drogas, desigualdade social, desestruturação familiar, degradação do meio ambiente corrupção, precarização da saúde pública.

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Diocese de Juazeiro fará abertura da Quaresma e Campanha da Fraternidade 2020 nesta quarta

A Diocese de Juazeiro (BA) realizará amanhã (26), Quarta-feira de Cinzas, uma Coletiva de Imprensa para abertura da Quaresma e Campanha da Fraternidade 2020. O evento acontecerá às 9h, no Auditório Papa Francisco, na Catedral Santuário N. Sra. das Grotas.

A coletiva contará com a presença do Bispo da Diocese de Juazeiro, Dom Beto Breis, que abordará o tema da Campanha da Fraternidade deste ano: “Fraternidade e Vida: dom e compromisso – ‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’ (Lc 10,33-34)”.

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Campanha da Fraternidade será aberta nesta quarta-feira, em Juazeiro

Na quarta-feira (26) de Cinzas a Diocese de Juazeiro (BA) promoverá, às 9h, uma coletiva de imprensa para apresentar o tema da Campanha da Fraternidade 2020: “Fraternidade e Vida: dom e compromisso – ‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’ (Lc 10,33-34)”.

A coletiva será conduzida por Dom Beto Reis, na sede da Diocese. A Campanha de 2020 busca “refletir sobre a importância do cuidado com a vida humana e o combate a tudo aquilo que a ameaça: violência, suicídio, drogas, desigualdade social, desestruturação familiar, corrupção, precarização da saúde pública, etc”, informa a Diocese.

O evento também marca o início da Quaresma, período de 40 dias no qual os católicos iniciam a reflexão sobre a morte de Jesus Cristo.

Missa na Paróquia de Rajada celebra quarta-feira de Cinzas e abertura da Campanha da Fraternidade

Passada a folia momesca, chegou o momento dos católicos se organizarem para o momento mais importante para o catolicismo. Nessa quarta-feira de Cinzas (6) a Igreja celebra o início da Quaresma, período no qual se inicia a preparação da Páscoa.

A data também marca a abertura da Campanha da Fraternidade, que nesse ano tem como tema “Fraternidade e Políticas Pública”, num chamamento à comunidade para fortalecer a cidadania. O lema escolhido foi “Serás libertado pelo direito e pela Justiça”.

Para celebrar esses dois momentos a Paróquia Nossa Senhora das Dores, localizada no Distrito de Rajada, em Petrolina celebra às 19h30 uma missa na Igreja Matriz, momento no qual serão impostos as cinzas sobre os fiéis.

Artigo: Violência, a parteira da história?

Roberto Malvezzi (Gogó).(Foto: CPT/arquivo)

O filósofo e sociólogo Roberto Malvezzi, mais conhecido como Gogó, divulgou um novo artigo de sua autoria. Dessa vez, ele aborda a violência.

Roberto Malvezzi (“Gogó”), nasceu em 1953, no município de Potirendaba, São Paulo. É graduado em Estudos Sociais e em Filosofia pela Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena, em São Paulo. Também é graduado em Teologia pelo Instituto Teológico de São Paulo.

Chegou ao interior da Bahia em janeiro de 1979, para ficar um mês nas comunidades rurais de Campo Alegre de Lourdes, divisa com o Piauí. Era um trabalho organizado pela paróquia da cidade.

Casado, teve com sua esposa dois filhos e duas filhas, todos baianos. Atualmente, reside em Juazeiro-BA e atua na equipe da Comissão Pastoral dos Pescadores (CPP) e Comissão Pastoral da Terra (CPT) do São Francisco.

Segue o artigo

Violência, a parteira da história?

– C. da Fraternidade 2018 –

Roberto Malvezzi (Gogó) 

Para Marx a violência é a parteira da história. É só por ela que o novo nasce.

Um cientista afirmou esses dias que a humanidade só conheceu a igualdade após períodos de grande violência, como a Segunda Guerra Mundial. Estima-se que nessa guerra 47 milhões de pessoas perderam a vida, sendo 26 milhões de soviéticos.

Na natureza, principalmente na cadeia alimentar, os mais fortes devoram os mais fracos. Os jovens leões, quando conquistam o território dos leões mais velhos, lhes roubam as fêmeas e depois matam todos os filhotes do antigo rei do pedaço. É o “Struggle for Existence” (life) de Darwin. Malthus trouxe esse princípio para o convívio social.

O próprio Universo foi parido por explosões violentas e não é possível entender a formação do mundo sem ela. Os cientistas dizem que nós, os humanos, só estamos aqui porque o choque de um meteoro bloqueou a atmosfera por anos, eliminando a vida dos dinossauros, possibilitando que evoluíssem os mamíferos, portanto, chegando até nós.

Há quem pense que o Brasil, enquanto não conhecer um confronto sangrento, onde as mortes aconteçam aos milhares de ambas as partes, jamais será um país justo. Só assim a elite escravocrata, que continua no poder, passaria a respeitar o povo.

Entretanto, a violência mata 60 mil pessoas por ano no Brasil, a maioria jovens, desses a maioria negra, dessa a maioria do sexo masculino. É uma verdadeira assepsia social a cada ano para prevalecer os interesses dos escravocratas.

Estatísticas nos disseram esses dias que cinco brasileiros concentram a riqueza de mais de 100 milhões de compatriotas. Ainda mais, 1% de brasileiros concentra 81% da renda nacional, ficando os outros 205 milhões com a tarefa de dividir entre si os 19% da riqueza restante. Mesmo assim há quem defenda maior concentração de renda, de propriedade, de poder e que essa minoria seja cada vez mais defendida à bala. A violência estrutural é a mãe de todas as violências, já diziam os bispos católicos em 1968 em Medellin, Colômbia.

Na verdade, a violência é, sobretudo, o controle do poder. Um general estadunidense afirmou que o importante mesmo é o “complexo industrial-militar”. Os exércitos do mundo aqui encontram sua razão de ser. Em plena Campanha da Fraternidade o Exército Brasileiro ocupa o Rio de Janeiro e é apoiado pela classe dominante e a Igreja Católica local.

Mas, há uma outra linhagem histórica de luta pela paz. Muitos dos grandes pacifistas da humanidade morreram violentamente, não porque praticavam a violência, mas porque os violentos detestam a paz que é fruto da justiça. Jesus, Gandhi, Luther King, Chico Mendes, Dorothy Stang, todos foram vitimados por defenderem a paz e a justiça. Mas, eles e elas nos ensinam que ser pacifista nunca foi ser conivente ou omisso diante da violência estrutural e pontual. Denunciaram essas situações a tal ponto de terem suas vidas sacrificadas pela paz.

Espero que nossas comunidades e grande parte da sociedade brasileira sejam capazes de ir fundo no debate sobre a violência nesse violento Brasil, particularmente em 2018, onde a violência declarada quer ocupar o poder central.

Não podemos perder de vista o “golpe” – e todos os golpistas –  que deu sequência a esse Brasil violento que vem desde nossas origens.

CNBB afirma que Igreja Católica não apoiará candidatos que promovam a violência

Coletiva de imprensa contou com a presença da ministra do STF (esq.)

Candidatos nas eleições de outubro que promovam a violência não terão apoio da Igreja Católica. O anúncio feito nessa quarta-feira (14) pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi feito durante o lançamento da Campanha da Fraternidade de 2018.

Segundo o arcebispo metropolitano do Brasil, o cardeal Sérgio Rocha, a instituição quer dar um fim à violência. “É lamentável que se apresente soluções para superar a violência com mais violência. A Igreja, é claro, nessas eleições, como sempre faz, estará orientando os próprios eleitores, não substituindo a consciência dos eleitores, mas sim ajudando a formar consciência” destacou o cardeal.

A cúpula da Igreja Católica também afirmou ser favorável à campanha do desarmamento, indo de encontro a opinião de Jair Bolsonaro (PSC-RJ), um dos presidenciáveis. Bolsonaro é católico, mas defende o armamento e a violência como elemento para diminuir os índices de criminalidade no país. Ele tem ampliado sua ligação com o eleitorado evangélico. Lideranças evangélicas, no entanto, ainda não se manifestaram sobre o apoio a Bolsonaro.

Críticas ao governo Temer

Durante o lançamento da Campanha da Fraternidade, a CNBB também criticou as reformas propostas pelo governo de Michel Temer (MDB). O secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner criticou as iniciativas do presidente nacional. “São violência, nós sentimos isso. Vejo que até o Carnaval, no enredo, mostrou tanto a violência quanto a corrupção, as chamadas reformas sem ouvir o povo, os aposentados” declarou Steiner.

O lançamento da campanha desse ano contou com a presença da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou ser uma das funções do Judiciário combater à violência, sendo missão da instituição “superar as formas de violência que desaguam na sociedade”.

Missas dão início à tradição católica da Quaresma

(Foto: Internet)

Nas primeiras horas do dia da Quarta-Feira de Cinzas (14) fiéis compareceram à Igreja Catedral, em Petrolina, para a tradicional missa que dá início ao período da Quaresma. Mas a programação continua ao longo do dia, também em Juazeiro.

Na cidade baiana a Diocese lançou pela manhã a campanha da fraternidade 2018. Com o tema “Fraternidade e superação da violência”, a Igreja Católica propõe uma reflexão sobre a violência no país. Às 19h30 será realizada a missa de Quarta-Feira de Cinzas na Catedral Nossa Senhora das Grotas. Em Petrolina, a missa da Quaresma começa mais cedo, às 17h na Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Anjos, no Centro.

Campanha da Fraternidade

Durante a coletiva de imprensa sobre a campanha de 2018, o bispo Dom Beto destacou que na Bahia, em 2017 foram assassinadas 4.200 pessoas e uma das soluções para a superação da violência, é uma cultura de paz. “O grande desafio é chegar antes. Chegar antes que a droga, chegar antes que a morte e assim por diante” destacou o bispo.

A Campanha da Fraternidade foi criada em 1962, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e é apresentada no início a Quaresma, período de 40 dias entre o Carnaval e a Semana Santa. Com a campanha a Igreja busca uma reflexão da sociedade e seus problemas.

Campanha da Fraternidade 2018 que discute a superação da violência é lançada em Juazeiro

Dom Beto Breis (de camisa clara), Bispo de Juazeiro e equipe. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Nesta Quarta-Feira de Cinzas (14), quando inicia a Quaresma para os católicos, também é lançada a Campanha da Fraternidade 2018, com um tema bem atual: Fraternidade e Superação da Violência. O lema, apoiado na bíblia, complementa o motivo da escolha. Retirado do Evangelho de Mateus, capítulo 23, ressalta: “Vós sois todos irmãos”.

Em Juazeiro (BA), o Bispo da Diocese Dom Beto Breis, reuniu a imprensa e com a presença do vigário geral Padre Josemar Mota, a coordenadora da Pastoral da Mulher, Fernanda Lins, e da coordenadora da Pastoral da Terra (CPT), Marina Rocha, fez o lançamento oficial da campanha.

Dom Beto destacou que o tema é oportuno porque a violência tem crescido de uma maneira impressionante, que assusta toda a sociedade. Segundo o Bispo, até poucas décadas atrás, a violência era um problema das grandes cidades, mas hoje não é mais. Os índices de violência nas pequenas e médias cidades já são altíssimos também.

“A campanha da fraternidade quer nos trazer, justamente, o desafio de superarmos a violência. E o lema da campanha, diz qual é a chave, dar o caminho para a superação da violência, que é a fraternidade. Somos todos irmãos”, frisou o Bispo.

Para Dom Beto, a violência é o mal do nosso tempo e o que tá na raiz de tanta violência é a indiferença diante do outro.

“Nós vivemos em uma sociedade, onde o mercado, o dinheiro, o lucro estão sempre em primeiro lugar e nunca a pessoa humana” disse o Bispo.

Dom Beto, Bispo de Juazeiro.

O religioso lembrou que na Bahia, em 2017 foram assassinadas 4.200 pessoas. A maior parte das mortes foi no interior do estado.

Para ele uma das soluções para a superação da violência, é a fomentação de uma cultura de paz e trabalhar com a prevenção para que ela, a violência, não aconteça.

“O grande desafio é chegar antes. Chegar antes que a droga, chegar antes que a morte e assim por diante. E onde há investimento em esporte, educação, lazer, nas artes… o jovem não entra nesse mundo. Há pouquíssimos investimentos em políticas públicas que fomentem ações no sentido de prevenir, ou seja, no chegar antes”, destacou o Bispo.

Ele informou ainda que a Igreja Católica em Juazeiro, vai reformar uma casa que a Diocese tem no bairro Piranga, para colocar um projeto onde serão atendidas crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. Serão desenvolvidas ações de educação, esportes, artes e formação cultural para essas pessoas não ingressem no mundo da violência.

Paróquia de Rajada divulga programação das celebrações da quarta-feira de cinzas

Igreja Matriz de Rajada. (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Paróquia Nossa Senhora das Dores, localizada no Distrito de Rajada, em Petrolina (PE), assim como outras igrejas católicas, celebra nesta quarta-feira (14), a abertura oficial da quaresma e iniciam a Campanha da Fraternidade, que este ano tem o tema: Fraternidade e superação da violência, tendo como lema: em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8).

No ato da imposição das cinzas realizado na Celebração desta quarta-feira, são apresentas duas razões litúrgicas principais: “Convertei-vos e crede no evangelho!” e “Lembra-te que és pó e ao pó voltarás”, demonstrando o favorecimento para preparação da Páscoa, que será celebrada após a quaresma, que é um período de quarenta dias, mais dedicados à oração e ao jejum.

Em Rajada, acontecerão celebrações nas comunidades de Santa Fé, onde a missa começou às 08h. Em Pau Ferro, a missa começa às 10h.

A celebração em Satisfeito II, acontece às 14h; em Gacheiro, às 15h; Baixa da Umburana, às 16h; Cruz de Salinas, às 18h; e às 19h30, em Mudubim.

Na sede, em Rajada, a Celebração de cinzas acontecerá na Igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora das Dores, localizda na avenida Nilo Coelho, centro, às 19h30, e será presidida pelo padre Breno Gomes, vigário auxiliar.

Lançamento da Campanha da Fraternidade em Juazeiro acontece nesta quarta-feira

Passada a festa do Carnaval é a vez da Igreja Católica iniciar o período da Quaresma, antecedente à Páscoa. Como parte da programação religiosa a Diocese de Juazeiro lançará nesta quarta-feira (14), às 9h a Campanha da Fraternidade de 2018.

O lançamento será feito na Casa Paroquial, na Catedral Nossa Senhora das Grotas com a presença do bispo diocesano Dom Beto Breis, do padre Josemar Mota, de representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Pastoral da Mulher.

O tema da campanha deste ano é “Fraternidade e superação da violência” e propõe uma reflexão sobre a violência presente diariamente na sociedade brasileira. Ainda como parte da programação da Quaresma, às 19h30 será realizada a missa de Quarta-Feira de Cinzas na Catedral.

Diocese de Petrolina promove seminário com tema voltado para a caatinga e o rio São Francisco nesta sexta

(Cartaz Divulgação)

A Diocese de Petrolina promove nesta sexta-feira (31), um seminário com o tema “Fraternidade: A Caatinga e o Rio”, o evento faz parte das atividades da Campanha da Fraternidade da Igreja Católica. O evento é gratuito e aberto ao público.

Nesta edição da Campanha da Fraternidade a Igreja Católica convoca a sociedade para proteger o meio ambiente e os povos da floresta. Em Petrolina, o tema será voltado para o bioma da caatinga e para o rio São Francisco. O evento conta com palestras do ambientalista Vitório Rodrigues, Pe Antônio Morena e da pesquisadora da Embrapa Dra. Lúcia Kill.

O evento acontecerá às 9h, no Centro Cultural Dom Bosco.

Presidente da CNBB contesta aborto como alternativa contra o vírus da zika

CNBB

Entidades lançam Campanha da Fraternidade de 2016 (Foto: Carolina Cruz/G1)

A recomendação do principal comissário de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra’ad Al Hussein, para que os países com casos de zika flexibilizem suas leis a fim de permitir o aborto nos casos de microcefalia foi contestada, nesta quarta-feira (10), pelo presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio da Rocha, durante o ato de lançamento da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016. “O aborto não é a resposta para o vírus da zika. Nós precisamos valorizar a vida em qualquer situação e qualquer condição que ela esteja. Menor qualidade de vida não significa menor direito a viver, com menos dignidade humana”, afirmou.

Neste ano, o foco da Campanha da Fraternidade Ecumênica, intitulada “Casa comum, nossa responsabilidade” é o saneamento básico.

Durante a campanha, serão distribuídos nas igrejas folhetos informativos sobre o saneamento básico. Além disso, as entidades orientam as igrejas a mobilizarem as comunidades para que se informem sobre o saneamento básico de sua região e cobrem melhorias do poder público.

De acordo com as entidades, o saneamento básico já era um tema previsto para a campanha havia dois anos, mas se tornou ainda mais urgente em 2016. As entidades ressaltam que o tema também serve como alerta para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da zika, da dengue e da febre chikungunya.