TJ reforça que ‘bandido bom é bandido morto’, diz sobrevivente do Carandiru

Presos pedem paz após o massacre de 1992 (Foto: Internet)

Presos pedem paz após o massacre de 1992 (Foto: Internet)

Na última terça-feira (27), o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu anular a condenação de 74 policiais envolvidos no ataque.

Em 1992, invasão da polícia para coibir uma rebelião deixou 111 presos mortos e corredores e escadas do presídio inundados de sangue. “Todos foram executados, não havia ninguém armado. Todos acabaram condenados novamente, porque estavam ali cumprindo suas penas e acabaram mortos”, diz o pastor evangélico Sidney Francisco Sales, ex-detento.

No momento da invasão da polícia, ele estava no quarto andar do pavilhão 9. Ele fazia parte da equipe da faxina e da distribuição de comida, e no dia do massacre teve que ajudar a carregar os corpos dos mortos e quase foi executado por PMs antes de eles saírem do pavilhão. Sobre a decisão do TJ, Sales foi avisado nesta quarta (28) cedo, pela própria reportagem. “Não estava sabendo não. Mas ela ajuda a reforçar a tese de que bandido bom é bandido morto”, diz o pastor.

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Morre Hector Babenco, diretor de Carandiru

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Radicado no Brasil, Babenco dirigiu o filme Carandiru (2003), sobre o massacre ocorrido no presídio de mesmo nome, em São Paulo./ Foto: internet

O diretor argentino Hector Babenco morreu na noite desta quarta-feira (13), por volta das 23h, aos 70 anos, após sofrer uma parada cardíaca. Ele estava internado no hospital Síria Libanês, em São Paulo, para um procedimento cirúrgico, mas não resistiu. A informação foi confirmada pela ex-mulher Raquel Arnaud.

Desde 1990, Babenco foi diagnosticado com câncer no sistema linfático. Ainda não há informações sobre o velório ou enterro.

Radicado no Brasil, Babenco dirigiu o filme Carandiru (2003), sobre o massacre ocorrido no presídio de mesmo nome, em São Paulo.

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