Segurança de Carla Zambelli é preso após disparar contra homem em SP

Um segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL) foi preso em flagrante no sábado (29), após efetuar disparos de arma de fogo em São Paulo. A identidade do segurança não foi informada, mas ele estava com Zambelli na confusão registrada na saída de um bar na cidade paulista.

O caso está sendo investigado pelo 78º Delegacia de Polícia Civil. Ontem, Zambelli foi filmada apontado uma arma contra um homem no cruzamento das alamedas Joaquim Eugênio Lima com a Lorena, na capital paulista. No vídeo é possível ver a deputada reeleita empunhando uma arma e perseguindo um homem negro.

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Carla Zambelli é condenada pelo TRE de São Paulo

 (Foto: Carlos Macedo/Câmara dos Deputados)

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) condenou a deputada federal Carla Zambelli (PL) por propaganda eleitoral irregular. Ela é candidata à reeleição e foi punida por conta de um ônibus “envelopado” com um adesivo, que vai contra a limitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O TSE permite o uso de adesivos em automóveis a uma área de 0,5m². Nas redes sociais, a candidata chamou o ônibus de “Expresso da Liberdade”. A denúncia foi apresentada pelo candidato à Câmara dos Deputados, Cristiano Beraldo (União Brasil) e foi acatada pelo magistrado Regis de Castilho Barbosa Filho.

Zambelli tem até dois dias, a partir da decisão – proferida no sábado (3) – para retirar o adesivo irregular do ônibus. Caso a ordem judicial não seja cumprida, uma multa diária de R$ 1.000 deverá ser paga.

Investigados criticam operação da PF sobre fake news

Ação da PF não foi bem vista pelos investigados (Foto: Ilustração)

A ação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nessa quarta-feira (27) foi recebida com crítica por parte dos investigados. A PF acredita que há um grupo responsável por criar e disseminar informações falsas, com ajuda financeira de empresários.

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A ativista Sara Winter chamou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de covarde. Moraes foi nomeado por Toffoli como instrutor do processo e deu autorização para que a PF cumprisse os 29 mandados de busca e apreensão hoje. A blogueira também contou que a PF apreendeu seu celular e computador.

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Deputada federal é um dos alvos do inquérito (Foto: Carlos Macedo/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Carla Zambelli voltou a ser destaque no noticiário nacional. Depois de supostamente antecipar operações da Polícia Federal contra governadores, ela é hoje (27), alvo da própria PF. Zambelli é uma das investigadas no inquérito que combate a disseminação de fake news.

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De acordo com a Bande News FM,  além de Zambelli também são alvo das investigações a deputada federal Bia Kicis (PSL), Daniel Silveira, Filipe Barros, Cabo Junio do Amaral, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Douglas Garcia, Gildevânio Ilso dos Santos Diniz, Bernardo Kuster, Sara Fernanda Giromini.

Edgard Corona, Luciano Hang, Reinaldo Bianchi Júnior e Winston Rodrigues seriam os financiadores do esquema de notícias falsas. A PF emitiu uma nota a ação dessa quarta-feira, mas não divulgou nomes dos envolvidos. Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes no Inquérito nº 4.781. É importante destacar que nem todos são alvos das buscas e apreensão, mas são investigados no inquérito.

Deputada federal critica Moro por vazar mensagens 

Deputada se disse magoada com Moro (Foto: Reprodução)

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) criticou o ex-ministro Sergio Moro por vazar mensagens de WhatsApp trocadas entre os dois. Um dia após a demissão de Moro, Zambelli afirmou que o print mostrado pelo também ex-juiz da Lava Jato foi “tirado de contexto”.

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No print é Zambelli que sugere a ida de Moro ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas no pronunciamento feito na tarde de ontem (24), Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou ter sido o ex-ministro a cobrar sua indicação em troca da saída de Maurício Valeixo da Polícia Federal.

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