Reconciliação entre PT e PSB ganha um novo capítulo em encontro

Mesmo com encontro, PSB pondera possível aliança em 2018. (Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)

Nos próximos dias, um encontro entre a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, poderá estreitar os laços entre o PT e o PSB. O governador Paulo Câmara (PSB), que ensaia uma aliança com os petistas, será convidado para participar.

O encontro ocorre em meio ao redirecionamento das posições da agremiação, que endureceu o tom contra o Governo Temer, as agendas de privatizações e se aproximou de partidos mais alinhados com a esquerda como o PDT. A mudança expõe as afinidades entre os partidos e pode influenciar na reedição da histórica aliança entre as legendas para o pleito de 2018.

No entanto, Carlos Siqueira pondera que a posição do PSB nas próximas eleições somente será fechada em março do ano que vem, no congresso da sigla. “O PSB conversará com todas as forças políticas até fevereiro do ano que vem. Somente vamos fechar questão em março, em uma ampla discussão com todas as lideranças do partido”, afirmou o comandante.

“Cada diretório estadual discutirá suas alianças, mas é evidente que a posição nacional do partido influenciará nas alianças estaduais”, ponderou. Caso a aproximação nacional com o PT vingue, a retomada da aliança entre as agremiações em Pernambuco reforça suas chances de concretização. O diálogo no Estado já se dá entre interlocutores das duas siglas, mas ainda depende da aliança nacional.
Além de abrir o diálogo com os petistas, o PSB também discute o apoio a candidaturas do PDT, PSDB e Rede.

Com informações do FolhaPE

Presidente do PSB diz que situação de Fernando Filho pode se agravar dentro do partido

Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira

Na manhã de ontem (25), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, comentou, ao participar do programa Super Manhã, da Rádio Jornal Petrolina, que o partido decidiu romper com o governo do presidente Michel Temer (PMDB), por discordar das propostas de reformas trabalhista e previdenciária que dificultam o acesso dos trabalhadores aos seus direitos e pelos fatos que foram revelados na delação do empresário Joesley Batista.

“O partido defendeu a renúncia do presidente Michel Temer por entender que ele perdeu as condições políticas, morais, éticas  e administrativas de governar o país”, salientou.

Carlos Siqueira disse que ter assinado juntamente com todos os presidentes de partidos de oposição, o pedido de impeachment de Temer e que defende novas eleições sejam diretas ou indiretas.

“Todas dentro da Constituição, diretas se o congresso aprovar a medida e se não que encontre uma saída para o país porque esse governo já perdeu as condições de governar”, assegurou.

Divergências com os Coelho

Sobre a posição do Senador Fernando Bezerra Coelho e do seu filho ministro das Minas e Energia, Fernando Filho, de continuar no governo, Siqueira enfatizou que  embora sejam pessoas que dispõem de todo apreço, têm sim uma divergência fundamental deles para com o partido.

“Por que o partido tomou essas decisões graves em favor do país e da sua população e eles adotam uma posição de apoiar abertamente propostas que são repudiadas pelo seu partido”.

Ele disse ainda que no caso de Fernando Filho o fato dele permanecer no governo contrariando a vontade do diretório do PSB, agrava ainda mais sua situação na Comissão de Ética do partido.

“Eu acho que a permanência dele no ministério agrava a situação nesse processo pelo comportamento totalmente contrário a uma decisão unânime da executiva nacional”, ponderou.

Presidente do PSB defende imediata saída do ministro de Minas e Energia

(Foto: Divulgação)

O presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, anunciou nesta quinta-feira (18), através de nota que o deputado federal, Fernando Coelho Filho (PSB), deve entregar o cargo de ministro de Minas e Energia.

Segundo informações da nota, a justificativa é pelo fato de que o partido não pode admitir, que um de seus membros faça parte de um Governo antipopular.

Veja a nota na íntegra:

“Diante das graves denúncias contra o presidente da República e das informações veiculadas a partir da noite de ontem, o presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, defendeu a imediata entrega do cargo ocupado pelo deputado federal Fernando Coelho Filho, como ministro de Minas e Energia. Esta demanda é apresentada, mesmo que a indicação para tal cargo jamais tenha sido feita, reivindicada ou chancelada pela direção nacional, o que se justifica pelo fato de que o partido não pode admitir, que um de seus membros faça parte de um Governo antipopular que perdeu, por inteiro, sua legitimidade para governar o Brasil, afirmou o presidente do PSB.

Assessoria de Comunicação Digital /PSB Nacional”.