Ovos deverão ter identificação individual para ser comercializados em Pernambuco

(Foto: Getty Images)

O famoso carro do ovo que circula pelas ruas de Petrolina e outros municípios pernambucanos pode ser afetado com o Decreto nº 47.015/2019 assinado pelo governador Paulo Câmara (PSB) e sancionado no Diário Oficial do Estado no último sábado (19).

O decreto “regulamenta o trânsito e o comércio de ovos no âmbito do Estado de Pernambuco” e prevê no Artigo 1º  a implantação de um “sistema de identificação individual dos ovos produzidos no Estado de Pernambuco, que consiste no processo de identificação que permite a rastreabilidade dos mesmos, desde a procedência até a comercialização”.

Será possível ainda comercializar ovos em unidade “desde que a embalagem e forma de comercialização sejam aprovadas previamente pelo serviço de inspeção oficial, nos termos a serem disciplinados em portaria do Presidente da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco – Adagro”.

Quanto ao produto nos supermercados, o decreto prevê a venda de ovos em caixas, conforme a legislação federal e estadual já vigente. Somente estará proibida a venda de ovos sem identificação individual.

“Carro do ovo”: Vigilância Sanitária de Petrolina intensifica fiscalização

(Foto: ASCOM)

Para garantir a segurança alimentar dos petrolinenses, a Agência Municipal de Vigilância Sanitária, cumprindo uma solicitação do Ministério Público, está intensificando a fiscalização contra a venda irregular de ovos no município. Com a popularização do ‘carro do ovo’, é necessário ficar atento para a qualidade do produto e as normas que precisam ser seguidas.

De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária, Marcelo Gama, as fiscalizações estão acontecendo não apenas nas vendas ambulantes, mas também em todos os estabelecimentos que comercializam ovos. “Nós já realizamos esse trabalho diariamente, porém, com o aumento dessa comercialização, principalmente, em carros, o Ministério Público recomendou para intensificarmos essas ações. Nossa intenção é garantir que as pessoas estejam consumindo um produto seguro”, destacou.

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