Polícia Civil deflagra operação contra quadrilha suspeita de roubo de carros em Pernambuco

A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (28) a Operação No Limite, que cumpre mandados de prisão contra um grupo suspeitos dos crimes de roubo e furto qualificado, associação criminosa e adulteração de número de chassi. A quadrilha atuava no Recife e região. São nove mandados de prisão preventiva, oito de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva expedidos.

A operação foi antecipada após os agentes terem recebido informações de que o grupo planejava um assalto a uma distribuidora de produtos eletrônicos no município de Paudalho, Mata Norte do estado. Alguns integrantes do grupo foram presos ontem. Cerca de 70 policiais civis participam da ação, que teve suas investigações iniciadas há nove meses. Os presos e materiais apreendidos foram levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

“Conseguimos, também, efetuar a apreensão de dois artefatos explosivos, na casa de um dos suspeitos. A gente não pode descartar a possibilidade desses objetos terem sido feitos com o objetivo de atacar caixas eletrônicos,”, declarou o delegado Nelson Souto. Mais detalhes sobre a operação serão divulgados nesta quinta-feira (29), no Depatri.

Fonte Diário de Pernambuco

Último leilão do Detran-PE em 2016 acontece nesta quarta-feira e oferece 351 veículos

A Secretaria Estadual das Cidades (SECID) anunciou a realização do 13º leilão de veículos apreendidos pelo Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE), último da temporada 2016.  Serão disponibilizados 351 veículos, entre carros e motos, para lances do público em geral. O evento acontece na próxima quarta-feira (14), a partir das 10h30 da manhã, no pátio da empresa Coliseum, Vitória de Santo Antão, km 41 da BR-232.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que, após 60 dias de apreensão, os veículos não reclamados por seus proprietários sejam leiloados. Charles Ribeiro, presidente do Órgão, explica que os leilões devolvem às ruas veículos com condições pra isso e contribui para a reciclagem dos veículos irrecuperáveis (sucata).

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Veículos furtados em Petrolina são recuperados pela Polícia Militar

(Foto: Arquivo)

Todos os veículos foram conduzidos para a Delegacia (Foto: Arquivo)

Ontem (22), Policiais Militares, após receberem uma determinação da Central de Operações, foram à BR 407. Ao chegar no local encontraram um veículo Fiat Uno, cor vermelha, placa KFQ-5729, que foi furtado na madrugada da terça-feira (21) no pátio de Eventos Ana das Carrancas, após a averiguação foi localizado o proprietário do automóvel.

Outra diligência aconteceu ontem, os policiais foram ao bairro Jardim São Paulo e encontraram um veículo Corsa abandonado, placa JNT-4178, e que também foi furtado no pátio de Eventos Ana das Carrancas.

Todos os veículos foram conduzidos para a Delegacia de Plantão para adoção das medidas legais cabíveis.

Com informações de ASCOM

Detran Bahia realiza leilão de carros apreendidos

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 Durante quinta-feira (14) e sexta-feira (15) acontece leilões de veículos apreendidos nos depósitos do Detran Bahia, nas cidades de Salvador e em Feira de Santana, respectivamente.
O evento acontecerá em ambos os dias a partir das 9h, de forma presencial e online, no Auditório do Departamento Estadual de Trânsito, localizado na Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 7744, Pernambués, em Salvador.
Para informações adicionais, os interessados podem visitar os seguintes sites: www.detran.ba.gov.br, www.brbid.com, www.oscarleiloes.com.br.

Produção e venda de veículos caem em janeiro, diz Anfavea

CARROS

A produção de veículos automotores caiu 29,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado nesta quinta-feira (4) na capital paulista. Em janeiro de 2016, foram produzidas 145,1 mil unidades, enquanto no mesmo período de 2015 o total ficou em 205,3 mil. Em relação ao mês de dezembro, quando a produção foi de 142,8 mil unidades, houve elevação de 1,6%.

O licenciamento registrou retração de 38,8%, com a venda de 155,3 mil unidades em janeiro deste ano. Em igual mês do ano passado, foram comercializadas 253,8 mil. Na comparação com o mês de dezembro, quando foram vendidos 227,8 mil veículos, houve queda de 31,8%. “O desempenho foi bastante negativo, mas nada que nos surpreendesse, porque já havíamos alertado que teríamos quedas relativas mais altas do que a previsão de fechamento do ano”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

As exportações aumentaram 37,1% em janeiro de 2016 na comparação com o mesmo mês de 2015. No primeiro mês de 2016, foram vendidas 22,3 mil unidades no mercado externo, ante as 16,3 de janeiro do ano passado. Na comparação com dezembro de 2015, com exportações de 46,2 mil unidades, foi registrada queda de 51,7%.

“Tivemos um crescimento bastante significativo de janeiro para janeiro. Apesar da queda em relação a dezembro, a elevação com relação a janeiro é o que importa. Continuamos priorizando as exportações e trabalhando com o governo na abertura de novos mercados neste primeiro semestre”, destacou o presidente da Anfavea. Além disso, Moan disse que o setor automobilístico brasileiro está negociando com a Argentina, que é seu mais importante cliente. “Ainda este mês conseguiremos fechar uma posição com o setor automobilístico argentino e poderemos monitorar qual o acordo sugerido pelos dois governos”.

Os estoques passaram de 271 mil unidades, em dezembro, para 254 mil, em janeiro. “[O estoque] ainda está bastante alto e com isso o nível de produção deve continuar sendo ajustado nos próximos meses. Vivemos um impacto na capacidade ociosa de produção, que está muito alta, por isso o nível de emprego está praticamente estável.”

Segundo os dados da Anfavea, em janeiro estavam empregadas 129,3 mil pessoas na indústria automobilística, 0,3% a menos do que em dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, são 10,2% funcionários a menos.

“Encerramos janeiro com 41,9 mil funcionários em lay-off [suspensão do contrato de trabalho], inseridos no Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e em férias coletivas. Já foi noticiado amplamente que, além desses números, várias empresas estão concedendo férias coletivas, licença remunerada, estendendo a não produção na semana do carnaval. Tudo para tentar buscar a máxima proteção ao nível de emprego”, afirmou Moan.

Com informações de EBC

Preço do carro deve subir no mesmo ritmo da inflação

15/09/2015. Credito: Hesiodo Goes/Esp. DP/D.A. Press_Economia_Rocheli Dantas_Visita a fabrica da JEEP em Goiana

Depois de terminar 2015 com a maior queda nas vendas em quase 30 anos, o mercado automotivo brasileiro se prepara para adotar uma estratégia arriscada em 2016: deixar o veículo mais caro no momento em que o consumo se retrai, o desemprego sobe e o crédito tende a ficar mais restrito. Embora o reajuste seja uma decisão de cada montadora, todas as marcas passam, segundo analistas e executivos do setor, por uma forte pressão de custos.

Uma projeção feita pela consultoria Tendências aponta que os preços dos veículos novos deverão subir em 2016 no mesmo ritmo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), pondo fim a um período de 10 anos em que a variação sempre ficou em nível mais baixo.

Na previsão da consultoria, os veículos novos deverão ter aumento de 5,8% em 2016, a mesma estimativa para o IPC. Para este ano, a expectativa é de que os preços dos carros subam 5,4% abaixo dos 8,4% previstos para a índice geral. A última vez em que houve queda dos veículos foi em 2012, de 5%. À época, as montadoras ainda contavam com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que deixou de vigorar em 31 de outubro de 2014.

Responsável pelo levantamento da Tendências, o economista Rodrigo Baggi diz que a pressão de custos já havia atingido as montadoras neste ano, em razão da forte depreciação do câmbio e do aumento da energia. “O aperto nas margens já aconteceu. Uma parte do reajuste não foi feito porque as montadoras não queriam perder volume de venda”, avalia.

A expectativa do setor é de que as vendas tenham uma queda menor no ano que vem. Segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o volume de veículos novos vendidos em 2015 deve cair 27% em comparação com 2014, para 2,53 milhões de unidades. A retração esperada para 2016 é de 5%.

Para o diretor de pesquisas econômicas da consultoria GO Associados, Fábio Silveira, o câmbio será novamente o principal vilão dos custos das fabricantes. “Tivemos uma acentuada depreciação do câmbio em 2015, mas só uma parte foi repassada ao consumidor, porque ainda havia estoque com o câmbio mais apreciado. A outra parcela vai ser repassada no ano que vem. Será algo que as montadoras não vão conseguir segurar, caso contrário, fecham o negócio”, diz Silveira.

Por questões de estratégia de mercado, as montadoras que lideram as vendas no Brasil evitam abrir o jogo em relação à política de preços. No entanto, admitem que a pressão de custos seguirá em 2016. “O preço é algo que será definido pela dinâmica do mercado mas existe uma forte pressão de custos”, disse o vice-presidente de relações institucionais da Ford, Rogelio Golfarb, em evento realizado pela montadora neste mês. Em um congresso, dois meses antes, ele já havia afirmado que “lucro é coisa do passado”.

Mais sensíveis ao câmbio, as importadoras são mais abertas em relação a reajustes. A Kia Motors já trabalha com um cenário de alta dos preços. “Comprar carro importado no Brasil hoje é como comprar dólar a R$ 2,30, porque ninguém repassou”, disse o presidente da empresa no Brasil, José Luiz Gandini.

Para aliviar o custo da mão de obra, algumas montadoras aderiram ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), medida do governo federal que permite a redução das jornadas dos trabalhadores em até 30%, com diminuição salarial no mesmo nível. Entre as companhias estão a Volkswagen, a Mercedes-Benz e a Ford. A chinesa Chery, que instalou sua fábrica no Brasil no ano passado teve de trilhar o caminho contrário, realizando em 2015 dois reajustes salariais superiores à inflação.

Segundo o vice-presidente da companhia chinesa no Brasil, Luis Curi, será inevitável realizar uma “adequação dos custos sofridos” em 2015. “O porcentual seguirá duas diretrizes: acompanhar os reajustes do mercado e chegar o mais perto possível da incidência dos aumentos que impactaram os nossos custos”, afirma. Desde que chegou ao Brasil, a montadora não encontrou vida fácil. A fábrica instalada em Jacareí, no interior de São Paulo, tem capacidade para produzir 50 mil veículos por ano, mas só deverá produzir algo próximo de 5 mil.

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