Em carta aberta, Odacy Amorim fala em pleito desleal por poderio econômico

Odacy Amorim durante campanha eleitoral.

O candidato à prefeitura de Petrolina (PE), Odacy Amorim (PT), emitiu uma carta aberta nesse domingo (15) após a derrota nas eleições municipais. O petista foi o terceiro mais votado, com 222 votos a menos que o segundo colocado, Júlio Lossio Filho (PSD). Ao todo, Odacy teve 15.345 votos.

Para o ex-deputado, o pleito foi desleal devido ao “poderio econômico envolvido“. Odacy disse reconhecer o resultado das eleições e desejou sucesso ao prefeito reeleito Miguel Coelho (MDB).

O petista ainda falou sobre a decisão de disputar o pleito. “Entrei na disputa com muita coragem e embalado pelo sonho servir Petrolina, quando outros quadros políticos oposicionistas preferiam apenas se afastar da eleição“.

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Profissionais da rede municipal de ensino que que atuam no Atendimento Educacional Especializado em Petrolina divulgam carta aberta denunciando medidas tomadas pela prefeitura

(Foto: Reprodução/Internet)

Uma carta aberta dos profissionais da Educação Inclusiva/Educação Especial da Rede Municipal de Educação de Petrolina (PE) que atuam no Atendimento Educacional Especializado-AEE e os profissionais psicopedagogos que trabalham na avaliação diagnóstica no Núcleo de Apoio Psicopedagógico as Pessoas com Deficiência – NAPPNE, está sendo disseminada nas redes sociais.

No documento, a categoria manifesta publicamente indignação e revolta diante das medidas tomadas pela gestão da Educação Municipal. De acordo com os profissionais, “medidas autoritárias estão sendo tomadas pela Coordenação de Educação Inclusiva/Educação Especial, encaminhando para as escolas os profissionais que atuam no NAPPNE para assumirem salas de aulas no ensino regular (sala comum), e em visitas as escolas deixa claro que os professores que atuam no AEE devem assumir o ensino comum”.

“Como não bastasse todo esse descaso, a partir do salário de março até agosto fomos surpreendidos com mais uma arbitrariedade, cortes das gratificações de regência e aula atividade em nossos proventos, somando uma perda salarial de quase mil reis, sem nenhuma justificativa, deixando subentender que não somos considerados professores regentes, como rege na Lei 1441/04 no seu artigo 1º é vedado o pagamento de gratificação de regência (pó de giz) e aula atividade a professores lotados que desempenham outras funções, exceto os com problemas de saúde e os cedidos.  Percebe-se tamanha despreparo dessa gestão, pois na nossa categoria tem professores cedidos e permutados que também perderam suas gratificações”, diz um trecho do texto.

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Partido NOVO envia carta aberta a Miguel Coelho em defesa dos motoristas de aplicativos

Partido NOVO divulgou carta aberta ao prefeito.

Nesta terça-feira (06), filiados do partido NOVO de Petrolina enviaram ao prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, uma carta aberta sobre restrições à prestação do serviço de transporte de passageiros aos motoristas de aplicativo.

Segundo o documento, a Lei Municipal 3.094/2018, o Decreto 22/2019 e a Portaria 35/2019 estariam prejudicando a atuação da categoria na cidade, além de “violarem preceitos constitucionais fundamentais”. Os filiados defendem a livre iniciativa e a livre concorrência.

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Após manifestação, prefeitura de Petrolina adia cadastramento de motoristas de aplicativo

“Da análise da Lei nº 3.094/2018, percebe-se que o Município de Petrolina impôs restrição à prestação do serviço de transporte de passageiros aos motoristas de aplicativo, ao exigir dos motoristas curso de formação com conteúdo mínimo, quando a lei federal não traz tal exigência”, diz trecho da carta.

Nesta terça-feira (06), motoristas de aplicativos foram às ruas da cidade para protestar contra o decreto que regulamento a atuação da categoria na cidade. Em nota, a AMMPLA decidiu adiar o prazo para cadastramento dos motoristas por 40 dias e solicitou a criação de uma associação para que sejam encaminhadas todas as reivindicações do grupo.

Nosso blog entrou em contato com a prefeitura e aguarda resposta.

Carta aberta dos alunos contrários ao movimento grevista dos estudantes da Univasf

Os cursos tem duração de 18 meses . / Foto: Univasf

 Foto: Univasf

⁠⁠⁠Considerando o movimento grevista desencadeado na ultima segunda feira devido ao orçamento de 2017, destinado ao Programa de Assistência Estudantil (PAE) da Univasf, pontuamos alguns tópicos reivindicados pelos alunos grevistas:

1. Residência Estudantil;
2. Transporte Universitário;
3. Restaurante Universitário (RU) e;
4. Auxílio Permanência.

Desta forma, de maneira muito clara e responsável, a reitoria da Univasf se posicionou, respondendo a todos estes questionamentos, garantindo a manutenção dos auxílios, contudo, esclarecendo que devido às limitações orçamentárias, se torna impossível a inclusão de novos beneficiários para o ano que vem, garantindo apenas, aquelas bolsas já existentes, sendo isso, motivo para os estudantes manterem a ocupação da reitoria.

Desta forma, convido a todos a ler a nossa carta aberta abaixo:

Carta aberta à Comunidade Acadêmica da Univasf e à sociedade,

Diante dos fatos ocorridos nos campi da Universidade Federal do Vale do São Francisco na manhã do dia 10 de outubro de 2016, em que houve a ocupação da reitoria e o fechamento de todas as estruturas da universidade sem o conhecimento de grande parte dos alunos univasfianos, viemos questionar a legitimidade do movimento.

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Diretor da UPE de Petrolina envia carta aberta que repudia o movimento ‘Escola sem Partido’

(Foto: Internet)

(Foto: Internet)

O Diretor da UPE Campus Petrolina, Moisés Almeida, enviou uma carta aberta repudiando as ações do movimento “Escola sem Partido”, que busca a inclusão de um cartaz na parede das salas de aula de todas as escolas do país, no qual estará os deveres dos professores, como, por exemplo: o professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas e o professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas, dentre outros.

Confira a íntegra da carta:

As professoras e os professores do PPGFPPI – Programa de Pós-graduação Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares e o CGA – Conselho de Gestão Acadêmica do Campus Petrolina, vimos por meio desta carta manifestar o nosso veemente repúdio ao movimento autointitulado Escola sem Partido e aos Projetos de Lei por ele patrocinados na Câmara de Deputados Federais (PL nº. 867/2015, 7180/2014, 7181/2014, 1411/2015, 1859/2015 e 2731/2015) e em várias Câmaras de Deputados Estaduais e Câmaras de Vereadores no Brasil. Ainda que o Ministério Público Federal brasileiro tenha declarado a Pl. 867/2015 inconstitucional (propunha-se a inclusão do programa Escola sem Partido entre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional) é nossa obrigação cidadã, enquanto educadoras e educadores, estarmos atentos a essas investidas de retrocesso nas políticas de educação do país.

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Lula faz carta aberta ao STF. E o Supremo, permitirá o massacre?

O ex-presidente Lula divulgou, na noite desta quinta-feira (16), carta aberta ao Judiciário brasileiro. Transcrevo o texto:

Creio nas instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.

Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça e garantir o cumprimento da lei  e o respeito inarredável ao estado de direito.

Creio também nos critérios da impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.

Por acreditar nas instituições e nas pessoas que as encarnam, recorri ao Supremo Tribunal Federal sempre que necessário, especialmente nestas últimas semanas, para garantir direitos e prerrogativas que não me  alcançam exclusivamente, mas a cada cidadão e a toda a sociedade.

Nos oito anos em que exerci a presidência da República, por decisão soberana do povo – fonte primeira e insubstituível do exercício do poder nas democracias – tive oportunidade de demonstrar apreço e respeito pelo Judiciário.

Não o fiz apenas por palavras, mas mantendo uma relação cotidiana de respeito, diálogo e cooperação; na prática, que é o critério mais justo da verdade.

Em meu governo, quando o Supremo Tribunal Federal considerou-se afrontado pela suspeita de que seu então presidente teria sido vítima de escuta telefônica, não me perdi em considerações sobre a origem ou a veracidade das evidências apresentadas. 

Naquela ocasião, apresentei de plano a resposta que me pareceu adequada para​ preservar a dignidade da Suprema Corte, e para que as suspeitas fossem livremente investigadas e se chegasse, assim, à verdade dos fatos​.

Agi daquela forma não apenas ​porque teriam sido expostas a intimidade e as opiniões dos interlocutores.

Agi por respeito à instituição do Judiciário e porque me pareceu também a atitude adequada diante das responsabilidades que me haviam sido confiadas pelo povo brasileiro.

Nas últimas semanas, como todos sabem, é a minha intimidade, de minha esposa e meus filhos, dos meus companheiros de trabalho que tem sido violentada por meio de vazamentos ilegais de informações que deveriam estar sob a guarda da Justiça.

Sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticado atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família.

Nesta situação extrema, em que me foram subtraídos direitos fundamentais por agentes do estado, externei minha inconformidade em conversas pessoais, que jamais teriam ultrapassado os limites da confidencialidade, se não fossem expostas publicamente por uma decisão judicial que ofende a lei e o direito.

Não espero que ministros e ministras da Suprema Corte compartilhem minhas posições pessoais e políticas.

Mas não me conformo que, neste episódio, palavras extraídas ilegalmente de conversas pessoais, protegidas pelo Artigo 5o. da Constituição, tornem-se objeto de juízos derrogatórios ​sobre meu caráter.

Não me conformo que se palavras ditas em particular sejam tratadas como ofensa pública, antes de se proceder a um exame imparcial, isento e corajoso do levantamento ilegal do sigilo das informações.

Não me conformo que o juízo personalíssimo de valor​ se sobreponha ao direito.

Não tive acesso a grandes ​estudos formais, como sabem os brasileiros. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto. Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto.

Os tristes e vergonhosos episódios das últimas semanas não me farão descrer da instituição do Poder Judiciário. Nem me farão perder a esperança no discernimento, no equilíbrio e no senso de proporção de ministros e ministras da Suprema Corte.

Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático.

Pais de Beatriz Mota escrevem carta aberta a sociedade do Vale

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Após as repercussões na mídia do assassinato misterioso da estudante Beatriz Mota em Petrolina (PE) ocorrido no dia 10 de dezembro de 2015 e ainda sem solução das autoridades policiais, a família da Garota que se estivesse viva estaria com 8 anos se pronunciou na imprensa por meio de nota.  O texto é assinado por Sandro Romilton Ferreira da Silva e Maria Lúcia Mota da Silva, pais  da garota. A baixo acompanhe a nota na íntegra.

1 – Não compactuamos com nenhum ataque a Instituição “Colégio Nossa Senhora Auxiliadora”, pois reconhecemos o seu valor e a sua importância para as cidades de Petrolina/PE e Juazeiro/BA na educação das suas crianças, adolescentes e jovens. Temos a perfeita consciência que as falhas que existiram na segurança do evento, onde nossa amada filha foi covarde e brutalmente assassinada, são humanas, e que as responsabilidades dos envolvidos serão apuradas pelo órgão competente, sendo esse um desejo da família e, certamente, da Instituição. O que pleiteamos, apenas, foi o engajamento da Instituição na luta para se descobrir o(s) culpado(s) e cobrar celeridade aos poderes constituídos. Desta forma, nenhum ataque a imagem da instituição de ensino “Colégio Nossa Senhora Auxiliadora” partiu ou partirá de nosso núcleo familiar;

2 – O nosso núcleo familiar também não compactua com qualquer posição político/partidária de caráter ideológico, quanto à atuação da Polícia Civil de Pernambuco. O que foi dito no pronunciamento da última manifestação, dia 11 de fevereiro de 2016, foi apenas uma constatação das condições de trabalho dos policiais envolvidos no caso. Por isso mesmo, a família fez questão de destacar o empenho demonstrado para a solução do caso por parte do Delegado Dr. Marceone e de sua equipe de policiais. Portanto, qualquer pronunciamento com cunho político/partidário não partiu ou partirá da nossa família;

3 – Por fim, também não compactuamos com nenhuma mensagem que gere conflitos entre as religiões. Como toda família brasileira, a nossa família é composta por católicos e evangélicos, pautada sempre pela convivência respeitosa e pacífica. Por isso, queremos deixar bem claro que não partiu ou partirá do nosso núcleo familiar qualquer mensagem com intuito de atacar a Igreja Católica, muito pelo contrário, clamamos pelo seu apoio, bem como das Igrejas Evangélicas.

A nossa amada filha, apesar da pouca idade, nos deixou um grande legado de amor e de perdão, por isso a nossa luta é contra a injustiça e tem que ser uma luta também de toda a sociedade petrolinense e juazeirense, das instituições de ensino, das religiões e dos órgãos governamentais.

Petrolina, 16 de fevereiro de 2016.

Sandro Romilton Ferreira da Silva e Maria Lúcia Mota da Silva

E o caso Beatriz?

Matos têm olhos e paredes têm ouvidos, os crimes são descobertos, por mais que sejam escondidos”

interrogacao

É confiando nesse adágio popular que seguimos acreditando que o caso Beatriz terá seu desenlace.

Trata-se de um assassinato de uma criança de apenas sete anos, que deixou a sociedade do Vale do São Francisco aterrorizada e perplexa com tamanha crueldade e maiormente, com a possibilidade de não se chegar ao autor deste bárbaro crime.

A polícia inicialmente convocou coletiva de imprensa, comprometendo-se a dar uma resposta e o tempo está passando e nem sinal de resposta, pelo menos não se tem nenhum dado concreto que indique estar a investigação próximo do fim. Porém, nós seguimos confiando na capacidade técnica da equipe da Polícia que conduz este caso, e sabemos da relevância do fator tempo em perquirições dessa espécie.

Nas confraternizações de final de ano, nos encontros familiares ou com amigos e nas redes sociais o caso Beatriz tem sido o assunto mais comentando, todas as pessoas se investem de investigadores, trazendo hipóteses que possam levar a motivação e execução de tão cruel assassinato.

O triste tema tem causado uma revolta social. As nossas crianças estão assombradas, se negam a ir para a escola, não querem brincar fora de casa, pois neste momento passam a compreender um assunto que antes só era de interesse de adultos- a violência- e nós temos obrigação de acolhê-las e de fato fazer com que assimilem a tal violência a qual todos nós estamos expostos, porque é preciso criar mecanismos de defesa para nossos inocentes.

A infância e o lúdico dão lugar as preocupações, pois não existem mais lugares seguros. Por todas as partes temos que estar em constante vigilância. Nossas crianças não podem mais confiar em quase ninguém. Em casa e na escola são os lugares que pensávamos que nossos filhos estavam seguros, agora temos plena certeza que não.

E esse fato não é um caso isolado, foi o primeiro dentro de uma escola particular em Petrolina, mas os noticiários dão conta da quantidade de crianças que são mortas no interior de suas escolas e residências, mortas por estranhos e também por familiares, portanto não estamos seguros nem dentro de casa e nem na escola.

Nosso futuro está ficando cada vez mais comprometido, a questão da segurança no Brasil urge por mudanças, as penas previstas no Código Penal são demasiadamente brandas, e isso é extremamente favorável aos criminosos, contribui para o descontrole da criminalidade e dá a certeza de que por mais tempo que passem encarcerados, eles ainda terão liberdade.

A família de Evelin, outra criança estuprada, morta e esquartejada em Belém do São Francisco, qual a liberdade que essa família algum dia experimentará? O algoz está preso, mais não morrerá na cadeia, muito pelo contrário este agora está sob a tutela do Estado, de modo que qualquer coisa que aconteça com ele dentro da carceragem o Estado será responsabilizado.

De igual modo se encontra a família do garotinho Alisson, a criança brincava no parquinho da sementeira, em Petrolina, quando foi atraída para ser objeto de outro crime abominável, foi estuprado, morto e em seguida jogado em um canal. O seu algoz está detido, sob a tutela do Estado, em uma cela, isolado para que seja garantida a sua integridade, mas certamente, não morrerá na cadeia. E a família presa a essa dor que jamais passará.

A família de Beatriz está neste momento experimentando o que nenhum ser humano merece provar, a aflição de ter perdido um dos seus bens mais preciosos e a incerteza da descoberta do impiedoso assassinato.

Estamos vivendo um momento muito difícil, porque precisamos mais do que nunca pensar que pode acontecer com qualquer um, os fatos narrados.

Ao invés de ensinar as nossas crianças que elas devem dar bom dia, boa tarde, boa noite e obrigado, teremos que ensinar a não falar com ninguém porque um simples cumprimento desse pode servir de isca para os algozes que podem estar do seu lado, infelizmente.

Por Sebastiana Negreiros- Advogada militante no Vale do São Francisco

Deputado Tiririca envia carta aberta ao povo brasileiro sem palhaçadas

Tiririca e temer

Tiririca e Temer

Nessa semana o deputado federal Francisco Everardo (Tiririca) que nas horas vagas é humorista escreveu linhas com críticas sobre o que pensa dos debates em torno do impedimento da presidente da república Dilma Rousseff e as brincadeiras nas redes sociais que colocavam o palhaço como novo presidente do Brasil.

Confira a baixo a carta na íntegra.

Brasília, 08 de dezembro de 2015.

Na última semana nas redes sociais apareci em muitas postagens que apontavam meu nome como possível substituto da presidenta Dilma em caso de impedimento. Sim, eu escrevo impedimento porque eu sou brasileiro e não sou obrigado a escrever em inglês.

Em primeiro lugar quero dizer que não me orgulho de ser o único ficha limpa na linha sucessória. Não me orgulho de ser ficha limpa. Ser honesto não é nenhuma vantagem. Ser honesto é obrigação de todos. É o mínimo que alguém precisa para exercer qualquer cargo público. Não envergonharia a memória de minha mãe nem trairia a admiração dos meus filhos por causa de dinheiro ou poder.

Em segundo lugar digo aos brasileiros, e em especial aos meus eleitores que se por acaso acontecer o impedimento eu não fugirei a esta responsabilidade que a situação política pode trazer. Assumirei com tristeza este cargo que nunca imaginei que um dia viesse ocupar. Penso que o voto que deve levar as pessoas aos cargos políticos, não estes atalhos que existem em nosso sistema político. Se for a vontade de Deus eu estar ali, eu estarei. Pedirei ao nosso Senhor a orientação para fazer dos próximos três anos um período de paz e esperança para todos os brasileiros.

Em terceiro lugar quero dizer algo muito especial aos adversários e preconceituosos que disseram que minha pequena escolaridade não me habilitaria a ser um representante do povo; Os humilhados serão exaltados.

Fiquem com Deus. Mantenham-se em oração para que o melhor aconteça para nosso Brasil. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor. Enquanto os homens brigam pelo poder, a gente luta pela esperança no Brasil melhor para todos.

Francisco Everardo Oliveira Silva
Deputado Federal