Caso Beatriz: colégio nega que acusado de apagar imagens tenha sido funcionário da instituição

(Foto: blog Waldiney Passos)

O episódio mais recente do Caso Beatriz trouxe à tona a informação de que um funcionário do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora teria apagado imagens das câmeras de vigilância no dia e horário do assassinato de Beatriz Angélica Mota.

Em nota, o Colégio Auxiliadora afirma que a pessoa identificada apenas como Alisson não é e nunca foi empregado na instituição. Ele foi prestador de serviço, contratado por uma empresa responsável pela manutenção nos computadores.

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O Colégio nega qualquer indício de manipulação das imagens por parte da instituição, nem por parte de outros funcionários e chama o fato de especulação. A nota afirma ainda que todas as imagens foram entregues de forma completa à Polícia Civil.

Ontem o Blog Waldiney Passos conversou com os pais de Beatriz sobre a decisão da Justiça de Petrolina em negar o pedido do Ministério Público de Pernambuco. O MPPE já recorreu da decisão e aguarda um novo posicionamento, para que novas informações apareçam sobre as investigações. Confira a nota a seguir:

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Pergunta continua sem resposta, caso continua em sigilo (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Justiça de Petrolina tomou uma decisão surpreendente para Lucinha Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota. A Vara do Tribunal do Júri de Petrolina negou um pedido de prisão preventiva de um funcionário do Colégio Auxiliadora, mesmo com os indícios de que o suspeito apagou imagens do dia do crime.

Para Lucinha e Sandro, o Ministério Público Público de Pernambuco (MPPE) tem provas suficientes para no mínimo mandar prender Alisson por obstrução de justiça. O funcionário apagou imagens de câmeras específicas, responsáveis por filmar o criminoso no dia 10 de dezembro.

“Fico muito triste, fui pega de surpresa. Eu não esperava essa postura do Judiciário em indeferir essa prisão com o argumento do fator do tempo. Em outras palavras a juíza quis dizer o que: que Alisson deveria ser preso em 2016, mas como ele seria preso em 2016? Eu me recuso a pensar nisso, mas às vezes eu penso que existem forças maiores em relação ao caso de Bia, porque toda vez que o caso está perto de se concluir, existe algo para desestabilizar a força tarefa”, destaca Lucinha.

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Polícia Civil nega afastamento de Polyanna Neri do Caso Beatriz

Delegada Polyanna Neri. (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil de Pernambuco negou que a delegada responsável pelo Caso Beatriz, Pollyana Neri, tenha sido afastada das investigações. Boatos circularam nas redes sociais nessa segunda-feira (23), indicando sua saída do caso.

Em resposta ao Blog Waldiney Passos, a PC de Recife reafirmou a posição da delegada a frente das investigações. Questionados sobre uma possível busca e apreensão na manhã de hoje, realizada na casa de um suspeito, a Polícia Civil disse não poder revelar informações de casos ainda em andamento.

Pollyana Neri assumiu o Caso Beatriz em novembro de 2017. Beatriz Angélica Mota foi morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, em 10 de dezembro de 2015, durante uma festa. Até hoje o caso continua sem solução, apesar da repercussão nacional.

Polícia estaria ouvindo novas testemunhas do Caso Beatriz

Balões pendurados hoje (10) no Colégio Auxiliadora. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Conforme o Blog Waldiney Passos apurou, a Polícia Civil de Petrolina teria ouvido, nessa quinta-feira (24), novas testemunhas do Caso Beatriz, entre eles estudantes do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora que estavam no local no dia do homicídio.

A Polícia Civil não se manifestou oficialmente sobre as novas ouvidas de testemunhas, mas ressaltou que o caso nunca esteve parado e as investigações seguem a todo vapor. O caso permanece em segredo de Justiça.

As investigações estão sob o comando da delegada Polyanna Néry desde novembro de 2017. Beatriz Angélica Mota foi assassinada em dezembro de 2015, durante um evento realizado no Ginásio do Colégio. Para tentar solucionar esse caso, a mãe da garota, Lucinha Mota oficializou sua pré-candidatura a deputada estadual pelo PSOL.

Lucinha Mota critica sistema político e judiciário pelo Caso Beatriz: “o Poder Público se esconde”

(Foto: Blog Waldiney Passos)

No lançamento da sua pré-candidatura a deputada estadual, Lucinha Mota relembrou o Caso Beatriz, morta em 2015. Para a mãe da garota assassinada em um evento no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, o crime foi resultado da inoperância do sistema político e judiciário.

De acordo com Lucinha, a morte de sua filha é uma representação das falhas na segurança pública do estado e o caso não caiu no esquecimento porque a população anseia por respostas. “Hoje o caso Beatriz não está parado porque o grupo, porque a sociedade e porque o Brasil clama e pede por Justiça e porque sim, eu acredito em agentes e delegados com capacidade para resolver esse caso”, afirmou.

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Caso Beatriz: O médico legista George Sanguinetti volta a fazer comentários sobre as investigações do crime

O médico legista George Sanguinetti, que participou da investigação de vários casos de repercussão nacional, voltou a fazer comentários sobre o assassinato da menina Beatriz Mota, morta a facadas, durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina (PE), em dezembro de 2015. O suspeito até o momento não foi preso.

Em sua página no Facebook, Sanguinetti diz que, a imagem de um provável suspeito andando em frente ao colégio, divulgada pela polícia em dezembro de 2106, é muito pouco.

“E por não ter nada provado, divulga-se que é a imagem do suspeito, do autor” diz o médico legista no seu comentário publicado nesta quinta-feira (4).

Confira a íntegra do texto

Reflexões sobre um bárbaro homicídio impune. O caso Beatriz – Petrolina.

Há mais de dois anos ocorreu o crime hediondo. Durante uma comemoração de formatura, num tradicional colégio católico de Petrolina, estavam presentes os pais, amigos e uma grande quantidade de pessoas, entre as quais educadores, alunos, familiares e pessoas da comunidade.

Uma noite festiva que termina em fatalidade. Quarenta e duas facadas são desferidas no corpo de uma criança de 7 anos, por motivo até hoje não esclarecido. Quanto ao autor, até hoje não foi incomodado e dificilmente o será, pois não há provas técnicas.

E o que se faz é divulgar uma imagem, obtida em frente ao colégio, de um indivíduo que circulara na festa. É muito pouco. E por não ter nada provado, divulga-se que é a imagem do suspeito, do autor.

A contribuição da cena do crime, ou seja, do local da morte, não permitiu estabelecer nexo de causalidade. E este mesmo local, fotografado e “levantado” pela Polícia Técnica, alguns meses depois, é descartado e outro local é apontado como provável cena do crime.

Além disso, um segredo de Justiça, na investigação policial, impede de analisar os elementos colhidos, ou outros vestígios e indícios menos perceptíveis que possam ter sido ignorados por falta de atenção ou mesmo desconhecimento. Insisto no visum et repertum.

Voltar ao local, verificar as fotografias forenses ampliadas, a disposição das manchas de sangue para estabelecer a dinâmica do evento, mensurar todos os vestígios de maneira metodológica.

Creio que o local da morte foi aquele onde o corpo foi encontrado; o autor conhecia muito bem o colégio, já que em tempo limitado, conduziu Beatriz ao local da execução (uma sala isolada e fora de uso), onde não foi visto. Não foi aleatório. Conduziu à morte, a criança que queria conduzir, quando quis conduzi-la.

Alguém o ajudou, um cúmplice, não a desferir os golpes, mas a vigiar o local enquanto o homicida agia. Este último, continua convivendo com as pessoas, na cidade de Petrolina, até os dias de hoje.

Não foi incomodado. Quanto às imagens do vídeo divulgadas nacionalmente, não há quaisquer provas que fundamentem culpa. A Polícia ainda não obteve êxito na investigação.

“O tempo que passa é a verdade que foge” (Edmond Locard).

Caso Beatriz: Legista George Sanguinetti faz publicação e pede acesso a laudos técnicos de investigação

(Foto: Arquivo)

O médico legista George Sanguinetti, que possui uma trajetória profissional atrelada à participação em casos de repercussão nacional, voltou a se pronunciar, no seu Facebook, sobre o crime que ceifou a vida da menina Beatriz Mota em Petrolina (PE). A garota foi assassinada dentro do Colégio Maria Auxiliadora em dezembro de 2015 e até agora o suspeito não foi identificado.

De acordo com George, “as investigações levou mais a contratempos que a respostas”. Para o legista, sua vinda para a cidade poderia contribuir para a solução do crime. “Com acesso a parte técnica, chego a Petrolina e certamente vou buscar o que não foi encontrado”.

Confira a íntegra do texto

“Réquiem por Beatriz. Hum ano e sete meses de impunidade.

Com muito respeito e expectativa quanto ao esclarecimento, do motivo e dos autores, deste crime hediondo, ainda carente de uma linha objetiva de investigação, volto a procurar respostas de quem tem obrigação de dar, exatamente a Polícia Civil de Petrolina e a Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco(Defesa Social.) .

A Polícia de Petrolina através de repetidos Delegados, todos bem intencionados, mas que não lograram êxitos. Suas investigações, se assim podemos chamar, levou a mais contratempos que a respostas. E ao Gestor da Polícia Civil de Pernambuco, em Recife, há alguns meses, festivamente declarou que esclareceu o caso, que sabia quem foi o assassino; mostrou uma imagem de vídeo, de um personagem frente ao Colégio, que seria responsável pela morte da menor. Puro e lamentável achismo, sem nexo de causalidade, sem fundamentação técnica.

Mais uma vez, solicito publicamente acesso aos laudos, a parte técnica. A minha experiência,poderia contribuir para o esclarecimento.Do modo que vai, mais um crime insolúvel, mais impunidade. Com acesso a parte técnica, chego a Petrolina e certamente vou buscar o que não foi encontrado. Se sabia o que procurar? Havia desejo de encontrar?”

Caso Beatriz: MPPE reforça o apelo para que a população contribua para a identificação do suspeito

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) reforça, por meio do grupo de atuação instituído para investigar o crime cometido contra a criança Beatriz Mota, em Petrolina, o apelo para que a população contribua para a identificação do suspeito. O MPPE está aberto para receber informações sobre o caso através do WhatsApp, no número (81) 98878.5733, criado em dezembro de 2016 para facilitar o envio de informações sobre o caso; por telefone, para a Promotoria de Justiça de Petrolina no (87) 3866.6400; e pessoalmente, na sede das Promotorias de Justiça de Petrolina, na Avenida Fernando Góes, 625.

Mesmo com a divulgação das imagens, o trabalho de investigação do MPPE continua, cobrindo outras frentes para elucidar o caso e levar a julgamento os responsáveis, cumprindo sua missão institucional em defesa da sociedade pernambucana.

Histórico

O MPPE instituiu, em junho de 2016, grupo de atuação conjunta composto por seis promotores de Justiça para apurar, em conjunto com a Polícia Civil e Polícia Científica, o crime cometido contra Beatriz Mota. Os seis promotores de Justiça são: Carlan Carlo, Ana Rúbia Torres de Carvalho, Júlio César Soares Lira, Lauriney Reis Lopes, Bruno de Brito Veiga e Rosane Moreira Cavalcanti.

Caso Beatriz: Novo protesto percorre as ruas de Juazeiro e Petrolina clamando por justiça

(Foto: Divulgação)

Neste sábado (21) um “buzinaço” lembrou a sociedade que o caso de Beatriz Angélica continua sem desfecho. O ato uniu familiares, amigos e o grupo de Caminhoneiros Verdureiros do Vale do São Francisco, todos em busca de justiça.

(Foto: Divulgação)

A carreata percorreu ruas de Juazeiro e encerrou em Petrolina, no colégio Maria Auxiliadora, onde o crime aconteceu. Os manifestantes deixaram faixas presas ao muro do colégio, cobrando a solução do crime as autoridades.

O crime que tirou a vida de Beatriz, aconteceu no dia 10 dezembro de 2015 e até agora ninguém foi preso.

(Foto: Divulgação)

Caso Beatriz: Solidários a causa, caminhoneiros promovem “buzinaço” para que o crime não seja esquecido

(Cartaz Divulgação)

O 2° Encontro dos Caminhoneiros Verdureiros do Vale, promove no dia 21 deste mês um “Buzinaço” como forma de protesto pelo o crime que tirou a vida de Beatriz Mota e até agora não teve nenhum suspeito preso.

Este será o segundo protesto do grupo e vai começar pelas ruas de Juazeiro (BA) as 8h com saída do Posto Reforço. O manifesto segue para Petrolina e finalizará no Ponto de Apoio de ônibus que fica no bairro Jardim Maravilha em Petrolina.

A morte de Beatriz completou um ano em dezembro de 2016 e até agora ninguém foi preso

EXCLUSIVO: Delegado de Remanso nega que tenha sido feito coleta de sangue em homem preso para confronto com o caso Beatriz

“90%  das chances é que este homem não tenha ligação com o caso de Petrolina”, assegurou Dr. Rogério Medrado. (Foto: Remanso Notícias)

Nesta manhã em conversa com nossa equipe Dr. Rogério Sá Medrado, delegado de Polícia Civil de Remanso (BA), afirmou não serem verídicas as informações de que o acusado preso na cidade, por cometer delitos naquele distrito, tenha doado material para confronto de DNA com o encontrado na cena do crime do caso Beatriz.

Dr. Rogério nos afirmou que acredita que “90% das chances é que este homem não tenha ligação o crime de Petrolina”.

O Delegado informou ainda que o homem preso diz não conhecer a cidade de Petrolina e que se encontrava detido no estado do Piauí na época do crime ocorrido no interior do colégio Nossa Senhora Auxiliadora em dezembro de 2015 na cidade de Petrolina.

A prisão teria se dado por conta de uma série de delitos praticados em Remanso incluindo assaltos e estupro.

Segundo Medrado não houve na ocasião da prisão coleta de sangue para confronto com o caso de Petrolina, contudo se o pessoal do DHPP de Pernambuco tiver interesse pode se dirigir até a cidade para ver se há ou não necessidade de tal confronto.

Diante da repercussão da notícia o delegado não descarta a possibilidade de realmente fazer o referido exame para que sejam dirimidas todas as dúvidas.

Gleide Ângelo chega a Petrolina com equipe do DHPP

Equipe da DHPP no aeroporto de Petrolina (Foto: Blog Waldiney Passos)

No final da manhã de hoje (03) a delegada Gleide Ângelo desembarcou no aeroporto Senador Nilo Coelho em Petrolina. A delegada estava acompanhada de uma equipe do Departamento De Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Conhecida no estado como “a delegada dos casos impossíveis”, Gleide Ângelo não falou muito, apenas reafirmou o seu compromisso em somar ao que já foi feito e que deve ficar na cidade até o dia 13, deste mês. Entre os membros da equipe estavam o delegado Alfredo Jorge e o perito criminal Gilmário Lima, que acompanha o caso desde o início.

Caso Beatriz: Colégio tenta impedir que a página do grupo “Beatriz Clama por Justiça” continue a existir no Facebook

Segundo nota divulgada pelo grupo “Beatriz Clama por Justiça”, o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora entrou com uma ação na justiça para impedir que a página continue na rede social, contudo, o pedido  de concessão liminar de tutela de urgência formulado foi negado pelo juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Petrolina, Dr. Francisco Josafá Moreira.

Acompanhe as informações na íntegra:

“O Colégio Nossa Senhora Auxiliadora protocolou no dia 06 de dezembro de 2016 uma ação contra a rede social Facebook Serviços Online do Brasil. O intuito dessa ação, que está em tramitação na 2ª Vara Cível da Comarca de Petrolina-PE (processo número 0016406-97.2016.8.17.1130), é pedir a remoção e/ou bloqueio do perfil: “BEATRIZ CLAMA POR JUSTIÇA” existente na rede social Facebook.

Segundo o advogado do colégio, Fabrício de Aguiar Marcula, as reiteradas publicações, bem como todos os compartilhamentos estão denegrindo a honra daquela empresa. Ele também alega que algumas manifestações realizadas pelos grupos: “Somos Todos Beatriz” e “Beatriz Clama por Justiça” acabam por atingir a honra do colégio, funcionários e alunos, pois tentam passar que a instituição é insegura. Essa mesma empresa ainda reportou que a “Campanha dos Cards” iniciada no dia 01 de dezembro de 2016 possui conteúdo impróprio por ter divulgado nas redes sociais um post com uma foto que questionava a segurança do colégio com os seguintes dizeres: “Será que algum suspeito do crime ainda trabalha no colégio?”.

Os grupos “Somos Todos Beatriz” e “Beatriz Clama por Justiça” afirmam categoricamente que em nenhum momento se acusou a escola. Essas evidências foram apresentadas pelo presidente do inquérito na época, o doutor Marceone Ferreira e sua equipe de peritos e investigadores. Foram eles que apresentaram ao público alguns personagens que teriam participado ou facilitado essa covardia. Em coletiva à impressa foram divulgados: o estranho sumiço de chaves e adulteração do seu registro de controle; as câmeras que não funcionavam; a quantidade de atentados sofridos pela escola anteriormente; a não existência de segurança habilitados no horário do evento; a reforma desnecessária da sala de ballet; a existência de funcionários bloqueando a passagem de alunos na área do bebedouro e também de que Beatriz foi uma vítima aleatória, pois outras crianças foram abordadas enquanto bebiam água. Diante disto tudo, esclarecemos que os tais cards pediam justiça; relatavam fatos e fatores que estão dificultando a solução deste crime; apresentaram o suspeito e suas características físicas; mostraram a parte interna do colégio e a área onde tudo aconteceu, e ainda levantam questões do processo de investigação, e pedem outras apurações para a elucidação desta tragédia.

A escola tinha também a obrigação moral de divulgar essa e tantas outras campanhas lideradas pelos pais e familiares da pequena BEATRIZ em busca da verdade e da justiça. Não vemos a participação do colégio nessas manifestações. Precisamos mudar essa atitude. A escola não quer apurações? A escola quer que o assunto fique escondido da opinião pública? A escola também quer colocar uma pedra em cima disso tudo? Cansou também sua beleza? Qual o medo da escola? O que está por traz dessa tentativa de silenciar a opinião pública? Se não quer ajudar, não atrapalhe!. Assim a escola assume um papel de ocultar os fatos. O que está prejudicando ou prejudicou a sua imagem e a sua honra foi um crime hediondo ocorrido dentro de suas instalações. Parem de tentar se fazer de vítimas. Não nos calaremos. JAMAIS. O Vale do São Francisco quer respostas. Seja o que for, doa em quem doer. Todos nós queremos JUSTIÇA”.

Gleide Ângelo, delegada do caso Beatriz, é homenageada por clube carnavalesco em Recife

Delegada dança frevo após ser homenageada.

A delegada de polícia Civil de Pernambuco recentemente nomeada para conduzir as investigações do caso Beatriz Angélica, Gleide Ângelo, foi homenageada neste sábado (17) pelo Clube Carnavalesco Misto do Pás, em Recife, ocasião que recebeu o título de “Mulher Destaque do Ano”. Gleide agradeceu o título e caiu no frevo.

“Amigos, não basta ser homenageada…..tem que receber uma sombrinha e dançar frevo com o balé de frevo. Vamos simbora dançar para não fazer feio…..💗💗escreveu a delegada em sua página do facebook.

A nova delegada do emblemático caso Beatriz é conhecida por resolver casos considerados “impossíveis”, ela esteve  em Petrolina (PE) no último dia 13, depois de ter sido designada para compor a equipe da força-tarefa para resolução do caso da garota que foi morta a facadas no Colégio Maria Auxiliadora. Gleide Ângelo ainda participou de uma reunião com representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Caso Beatriz: Gleide Ângelo e Alfredo Jorge entram para as investigações do caso

delegada-gleide-angeloO Chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Antônio Barros, anunciou, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (9), que dois novos delegados reforçarão as investigações do Caso Beatriz. Gleide Ângelo e Alfredo Jorge passam a integra a equipe intitulada de força-tarefa para colaborar nas investigações e alcançar a solução do crime. Marceone Ferreira, delegado atual no caso, continua nas investigações.

A delegada Gleide Ângelo foi responsável pelas investigações do assassinato de uma turista alemã em pleno carnaval chamou a atenção de toda sociedade e intrigou a Polícia Civil do estado. O crime aconteceu em 2010, quando a jovem Jennifer Marion Nadja Kloker, 22 anos, foi encontrada morta às margens da BR-408, em São Lourenço da Mata (PE). Num trabalho conjunto, os delegados Alfredo Jorge e Gleide Ângelo descobriram que Jennifer foi morta a mando da família e prenderam todos os envolvidos no crime.

Manifestação

Com o intuito de chamar a atenção das autoridade para a busca da justiça, será realizada, no próximo sábado (10), às 9h, uma manifestação de fé, em frente ao Colégio Maria Auxiliadora, em homenagem à garota Beatriz. O protesto contará com a presença dos pais da garota, familiares, amigos e parte da população petrolinense.