Dupla acusada no Caso Jean é condenada em júri popular

O julgamento dos dois envolvidos na morte de Jean da Silva, servidor público de Lagoa Grande (PE) chegou ao fim na noite da última segunda-feira (25) e terminou com a condenação de Janderson dos Santos e Matheus da Silva.

A dupla foi condenada pelo crime de homicídio qualificado, praticado por motivo fútil e mediante emboscada ou ação que impossibilite a defesa da vítima. A pena de cada um foi de 21 anos de reclusão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado.

“O Conselho de Sentença reconheceu as respectivas autoria e materialidade delitivas, acolhendo a tese de acusação do homicídio qualificado pela incidência das qualificadoras previstas no inciso II, IV, § 2º, art. 121 do Código Penal (motivo fútil; à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido)”, informou o Tribunal de Justiça de Pernambuco.

A sentença foi lida por volta das 21h, cerca de 12 horas depois do início dos trabalhos na Câmara de Vereadores, local do julgamento. Lucinha Mota, mãe de Beatriz Angélica Mota, esteve no julgamento a pedido da família da vítima.

Lagoa Grande: envolvidos na morte de servidor público serão julgados nesta segunda-feira

No dia 28 de outubro de 2017 a cidade de Lagoa Grande, no Sertão do São Francisco, se chocou com a morte de Jean da Silva, servidor público que tinha 29 anos. Ele foi assassinado a pedradas durante a madrugada. E hoje (25) os dois acusados pelo crime serão julgados.

Segundo a Justiça de Pernambuco, Janderson Oliveira dos Santos e Matheus Bezerra da Silva, foram qualificados nos autos como os autores do crime. O homicídio foi praticado em um terreno baldio, por trás de uma loja de material de construções, no Centro da cidade.

“Os ora denunciados, utilizando-se de instrumentos contundentes, consubstanciados por paus e pedras, desferiram vários golpes contra a vítima“, consta da denúncia de homicídio qualificado (quando o autor ou autores têm, a intenção de matar por um motivo específico, seja por discriminação religiosa, racial ou sexual).

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