Cédula de R$ 200 já está em circulação nas capitais do Brasil

O Banco Central lançou oficialmente na tarde desta quarta-feira (2) a nota de R$ 200. A cédula, com imagem de um lobo-guará, entrará em circulação ainda nesta quarta nas capitais do Brasil.

A nota é a sétima cédula da família de notas do Real. O Banco Central (BC) encomendou à Casa da Moeda a produção, até dezembro, de 450 milhões de cédulas do novo valor.

É preciso olhar a cédula contra a luz e verificar se há uma marca d’água. E passar os dedos sobre a sua face e perceber elementos em alto relevo. São duas características presentes nas notas verdadeiras.

O lançamento da nova nota de 200 reais — a sétima da família do real — no fim de julho foi seguido de muita resistência. Organizações de combate à corrupção e integrantes do Ministério Público criticaram a decisão do BC, alegando que a nota facilitaria a lavagem de dinheiro.

Banco Central do Brasil vai lançar cédula de R$ 200 reais a partir de Agosto

Nesta quarta-feira (29), o Banco Central divulgou que o lançamento da cédula foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e terá como personagem o lobo-guará. A nova nota deve entrar em circulação a partir do final de agosto.

A previsão do Banco Central é que sejam impressas 450 milhões de cédulas de R$ 200 neste ano. A diretora de Administração do Banco Central, Carolina de Assis Barros, afirmou que a nova cédula ainda está em fase final de testes de impressão e que a “boa prática internacional” recomenda que não sejam revelados os elementos da cédula até estar pronta.

Por isso, afirmou, não foi divulgada imagem da nova nota de R$ 200, o que será feito no final de agosto. Atualmente, há seis tipos de cédulas em circulação: R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100.

Mais cedo, o BC informou que de fevereiro, antes da pandemia, para junho, o Papel Moeda em Poder do Público (PMPP) saltou 28,9%, de R$ 210,227 bilhões para R$ 270,899 bilhões. Este é o maior valor da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001.

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, o aumento do papel moeda nas mãos do público nos últimos meses foi causado pela demanda da população com a liberação do auxílio emergencial mensal de R$ 600 pelo governo, durante a pandemia.

Em meio à busca por dinheiro em papel na crise, o Ministério da Economia havia confirmado em 22 de julho que o BC havia solicitado um reforço de R$ 437,9 milhões.