Pensando nas eleições de 2022, aliados querem que Bolsonaro se filie a partido

(Foto: Reprodução)

Após o primeiro turno de uma eleição que reafirmou a política tradicional em detrimento da antipolítica, assessores do presidente Jair Bolsonaro começam a defender que ele se filie a algum partido para ter estrutura na disputa pela reeleição em 2022.

Atualmente, o presidente está sem legenda. Ele se elegeu em 2018 pelo PSL, mas, após desentendimentos com quadros da sigla, desfiliou-se. Tentou montar um novo partido, o Aliança pelo Brasil, mas não teve êxito. De acordo com blog da Andréia Sadi, no G1. com os olhos em 2022, Bolsonaro pode integrar alguma legenda já existente – e os partidos do Centrão não estão descartados.

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FNDE será comandado por membro do Centrão

Órgão trata das verbas para educação básica (Foto: Reprodução/FNDE)

A aproximação do Governo Federal com o chamado Centrão se concretizou nessa segunda-feira (1°). Marcelo Lopes da Ponte foi nomeado presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ele é ex-chefe de gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI) que é do Centrão.

Ele substitui Karine Silva dos Santos, demitida do cargo hoje. O Diário Oficial da União trouxe as mudanças na edição dessa segunda-feira (1°). Marcelo Lopes receberá salário de R$ 16.944 por mês. O FNDE é vinculado ao Ministério da Educação e concentra as ações de programas da educação básica, como transporte e alimentação escolar.

O Centrão é formado pelo grupo de deputados federais e senadores e não possuem alinhamento com Oposição ou Situação, mas protagoniza destaque nas votações das duas Casas Legislativas. O presidente da Republica, Jair Bolsonaro (sem partido) já demonstrava aproximação com o bloco há algumas semanas. (Com informações do Poder 360).

10 partidos são a favor da reforma da Previdência, Oposição votará contra

Tida como principal pauta do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a reforma da Previdência já tem o apoio de pelo menos 10 partidos. De acordo com o UOL, somente o PSL de Bolsonaro e o Novo são totalmente a favor da reforma dentro da Câmara dos Deputados e no Senado.

A oposição (PDT, PT, PCdoB, PSB, PSOL e Rede) já anunciou que votará contra a PEC. Juntas, essas siglas têm 133 votos na Casa. MDB e PR disseram que vão votar a favor da reforma, mas com mudanças no texto. O MDB que compõe o Centrão – e tem a sexta maior bancada da Câmara – informou ontem (4) que é contra três pontos da reforma.

O partido vai tentar derrubar mudanças no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos pobres, na aposentadoria rural e na aposentadoria de professores. Já o PR também é a favor da reforma, mas diz que vai votar contra mudanças nas regras para a aposentadoria de professores. O partido do presidente da comissão, Marcelo Ramos (AM), tem 38 parlamentares.

“Centrão” apoiará Alckmin, que terá o maior tempo na TV

(Foto: Marcelo Ferreira/DA Press)

Geraldo Alckmin (PSDB) oficializou o apoio do “Centrão”, bloco formado por DEM, PP, PR, PRB e SD à sua pré-candidatura à Presidência da República. O anúncio foi feito nessa quinta-feira (26) e confirma boatos iniciados na semana passada.

Com o apoio, o tucano será o presidenciável com maior tempo na propaganda na rádio e TV. O Centrão chegou a cogitar aliança com o PDT de Ciro Gomes, porém optou por Alckmin.

“Fui candidato em 2006, fui para o segundo turno, mas acabei não vencendo. Hoje, sinto um clima totalmente diferente e me sinto mais amadurecido. Tanto pela experiência, sofrimento e adversidade”, disse o tucano.

Em Pernambuco o presidenciável deve ter palanque aberto no grupo da oposição, após o pré-candidato a governador, Armando Monteiro (PTB) anunciar espaço para sua campanha no estado.

A decisão foi tomada para acalmar os nervos do PSDB estadual, que ameaçou se desligar da oposição depois de Bruno Araújo devolver sua indicação ao senado à sigla.

Aliados abandonam Cunha em processo de cassação

Adversários e aliados de Cunha disputam votos da deputada Tia Eron (Foto: Reprodução/internet)

A tendência é a de que haja votos pela cassação também no PP, PTB e PMDB (Foto: Reprodução/internet)

Grupos significativos do chamado “centrão” decidiram não participar da tentativa de salvar o mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que reforça a tendência de que ele tenha o mandato cassado na votação prevista para a noite de segunda (12).

O “centrão” formava, com o PMDB, a base de sustentação de Cunha, que está afastado do mandato desde 5 de maio por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

Líderes de dez partidos políticos (PT, PSDB, PSB, DEM, PRB, PDT, PC do B, PPS, PSOL e Rede), que reúnem 238 deputados, já haviam afirmado à Folha que suas bancadas votarão em peso pela cassação de Cunha, apenas 19 votos a menos do que o mínimo exigido para a punição (257 dos 511 votos possíveis).

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