Novas regras são estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina para determinar morte cerebral

Para constatar a morte cerebral, dois médicos diferentes devem realizar o exame clínico, teste de apeia e exames complementares. (Foto: Ilustração)

Critérios mais rígidos serão levados em consideração para definir morte encefálica. A novidades foi divulgada hoje (12) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e poderá ter impacto no processo de doação e transplante de órgãos.

A partir da nova resolução – aprovada pelo CFM -, além do neurologista, outros especialistas como médico intensivista, neurocirurgião ou médico de emergência, poderão diagnosticar o fim da atividade cerebral do paciente. Segundo o conselho, considera-se que houve morte cerebral quando o paciente tem parada irreversível da respiração e de todas as funções do cérebro, incluindo o tronco.

Os procedimentos para determinar a morte encefálica devem ser iniciados em todos os pacientes que apresentam estado de coma não perceptivo, ausência de reflexos do tronco cerebral e interrupção persistente da respiração (apneia).

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