Sobrevivente da tragédia da Chapecoense morre após infarto

Henzel sobreviveu à tragédia do avião da Chapecoense em 2016. (Foto: Internet)

O jornalista Rafael Henzel, de 45 anos, faleceu na noite desta terça-feira (26) após sofrer um infarto durante um jogo de futebol em Chapecó (SC). Rafael foi levado ao Hospital Regional do Oeste, ainda com sinais vitais, mas não resistiu.

Em 2016, o jornalista sobreviveu à tragédia da equipe da Chapecoense, quando o avião que transportava toda a delegação do clube caiu na Colômbia, deixando 71 mortos – entre jornalistas, atletas e funcionários da companhia aérea.

Em 2017, Rafael Henzel lançou o livro “Viva Como se Estivesse de Partida”. Na obra, ele fala sobre o incidente e a mensagem de importância à vida. Ele deixa filho e esposa.

Atleta da Juazeirense passa mal durante treino e morre no hospital; clubes lamentam morte de Danilinho

Atleta tinha 32 anos e passou mal durante treino da tarde (Foto: Divulgação)

A Desportiva Juazeirense viveu uma tragédia na tarde dessa terça-feira (13). O meio campo Danilinho passou mal durante o treinamento no Estádio Paulo de Souza Coelho, em Petrolina (PE) na reapresentação da equipe após o Carnaval, foi levado ao hospital e não resistiu.

Segundo o Globo Esporte Bahia, o atleta estava treinando quando se sentiu mal e teria caído sozinho no gramado. Danilinho foi levado para o Hospital Memorial de Petrolina, mas teve seu óbito declarado às 17h30. O Hospital não declarou o que causou a morte do atleta.

Danilinho era natural de Bauru, em São Paulo. O atleta atuou no Figueirense, Chapecoense e Atlético-GO antes de chegar ao Cancão de Fogo em novembro de 2017. Danilinho tinha 32 anos e deixa a esposa e um filho de 10 anos. Não há informações sobre o velório do atleta, mas já se sabe que a esposa de Danilinho já está na região.

Juazeirense emite nota oficial

Na noite de hoje a Desportiva Juazeirense atualizou seu site oficial com uma nota sobre a morte de Danilinho. No comunicado, o clube informou que o jogador teve um mal súbito às 16h55 e deu entrada no hospital às 17h05, mas não resistiu. Confira a íntegra do comunicado:

Juazeirense comunica o falecimento do atleta Danilo Caçador

É com muito pesar que a Sociedade Desportiva Juazeirense comunica o falecimento do atleta Danilo Caçador, 32 anos. Danilinho sofreu um mal súbito às 16h55 desta terça-feira durante o treinamento da equipe no estádio Paulo Coelho, em Petrolina. Atendido ainda em campo, o atleta foi removido para o Hospital Memorial de Petrolina, onde deu entrada às 17h05. A equipe de emergência do hospital fez todos os procedimentos de urgência, o atleta chegou a ser reanimado, mas não resistiu a parada cardíaca e veio a óbito.

“Estamos prestando todo o apoio à família do atleta e o clube fará todos os procedimentos necessários. É um momento de dor para toda a família Juazeirense”, ressalta o presidente do clube,  Roberto Carlos.  Danilinho disputou apenas uma partida pelo Cancão – foi na estreia do campeonato Baiano, no empate de 2×2 com o Vitória, no Barradão.

Chapecoense e clubes lamentam morte

A Chapecoense divulgou por meio do seu Twitter oficial uma mensagem de apoio aos familiares de Danilinho. No comunicado oficial, a Chape lamentou profundamente o falecimento do jogador. Danilinho atuou em 13 partidas e marcou dois gols em 2013.

Danilinho atuou na Chape em 2013 (Foto: Reprodução/Twitter)

O Paysandu, rival do Remo – clube pelo qual Danilinho atuou na Série C de 2017 – também emitiu um comunicado nas redes sociais e enviou forças aos familiares e amigos do atleta. O Remo utilizou seu site oficial para lamentar a perda. No comunicado, o Remo lembrou a trajetória de Danilinho no clube que disputou a Série C 2017.

Outro clube pelo qual Danilinho atuou também utilizou o Twitter para lembrar do atleta. O Figueirense desejou paz aos familiares do atleta que vestiu as cores do clube em 2013. O Atlético Goianiense, onde Danilinho atuou em 2012 foi outra equipe a prestar condolências ao atleta.

Atualizado às 09h57 de 14/02/2018

Tragédia com avião da Chapecoense completa um ano

(Foto: Arquivo)

No dia 28 de novembro de 2016 o voo 2933 da empresa boliviana LaMia caiu no morro El Gordo, a 35km do aeroporto de Medellin, na Colômbia. A bordo, estavam 77 passageiros de um voo charter contratado pela Associação Chapecoense de Futebol, o clube de Chapecó (SC). A equipe do interior do estado catarinense acabava de realizar uma façanha: ia disputar a final da Copa Sul Americana contra o Atlético Nacional, de Medellin. A partida seria disputada na quarta-feira (30), no primeiro jogo pelo título.

A alegria dos jogadores, da comissão técnica, e dos jornalistas a bordo deu lugar ao horror. Na escuridão da noite o avião bateu de barriga no alto do morro, capotou e se despedaçou encosta a baixo, deixando um rastro de destruição.

Quando as equipes dos bombeiros voluntários da cidade de La Unión conseguiram chegar ao local quase uma hora depois, apenas sete pessoas ainda estavam vivas. Três eram jogadores do time: o goleiro Jackson Follman, o zagueiro Helio Zampier Neto e o lateral Alan Ruschel. Dos 20 jornalistas, apenas o locutor da Rádio Oeste de Chapecó, Rafael Renzi, estava vivo. Os outros dois sobreviventes eram tripulantes: a comissária de bordo Ximena Suárez e o técnico de voo Erwin Tumiri. O sétimo passageiro encontrado com vida era o goleiro titular Marcos Danilo Padilha, que chegou a ser encaminhado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte.

Um ano depois da tragédia, com as finanças reforçadas, o clube reconstruiu o time e conquistou o título do campeonato catarinense de 2017. E mesmo depois de ter tropeçado na série A do Brasileirão, a Chape conseguiu escapar do rebaixamento e continuará em 2018 na principal divisão do futebol profissional brasileiro.

Uma das maiores emoções vividas pelo time e sua torcida depois da tragédia foi em agosto deste ano, quando a equipe pisou no gramado do Nou Camp em Barcelona para um amistoso contra o time da casa, recebendo a homenagem de um estádio lotado. As imagens dos jogadores mortos foram projetadas no telão e o ex-goleiro Follman, agora embaixador do clube, e o zagueiro Helio, deram o chute inicial da partida.

Entre os jogadores escalados para a partida, estava Alan Ruschel, que os médicos colombianos temiam que não voltasse a andar. Ele saiu de campo após 35 minutos de jogo, com a camisa assinada por Messi e a homenagem da torcida. Em Chapecó, o grito da torcida voltou a ecoar: “O campeão voltou!”.

Com informações do EBC

Brasil vira 1º da Fifa após tributo à Chape

(Foto: Internet)

O estádio Nilton Santos viveu uma noite especial nesta quarta-feira. Brasil e Colômbia mais uma vez se uniram pelas famílias que perderam parentes e sofreram com a queda do avião LaMia em 29 de novembro na região de Antióquia, na Colômbia.

O Jogo da Amizade lembrou não só dos que se foram, como dos sobreviventes ao trágico acidente e serviu para arrecadar toda a receita possível, seja com bilheteria ou patrocinadores, para que a Chapecoense possa indenizar a tantos familiares que ficaram desamparados.

Apesar do clima amistoso, a Seleção Brasileira não interrompeu sua boa fase e venceu a partida por 1 a 0 graças a gol de Dudu. O placar era o que menos interessava no Rio de Janeiro, mas, quer queira quer não, teve reflexos importantes. Com a vitória, o Brasil retomou a posição de líder do ranking da Fifa ao desbancar a Argentina e acabar com um jejum que perdurava desde maio de 2010.

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Jogo da Amizade: Seleção brasileira enfrenta a Colômbia em amistoso

(Foto: Internet)

O Jogo da Amizade colocará frente à frente Brasil e Colômbia nesta quarta-feira (25), às 21h45 (de Brasília), as duas seleções entram em campo no estádio Nilton Santos. O amistoso beneficente com renda líquida revertida integralmente para familiares das vítimas do trágico voo da Chapecoense

A partida será precedida de homenagens à Chapecoense e aos colombianos, que mostraram a nobreza do seu povo ao abraçar ao clube naquele que é considerado um dos momentos mais dolorosos da história do futebol. O goleiro Follmann estará no estádio.

Embora o caráter solidário da partida, alguns jogadores podem aproveitar o amistoso para mostrar serviço a Tite e se candidatar a um lugar na Seleção.

Brasil
Weverton; Fagner, Geromel, Rodrigo Caio e Fábio Santos; Walace, Willian Arão e Lucas Lima; Dudu, Robinho e Diego Souza
Técnico: Tite

Colômbia
David González (Camilo Vargas); Uribe, Felipe Aguilar, Quintero e Farid Díaz; Abel Aguilar, Bocanegra e Macnelly Torres; Borja, Téo Gutiérrez e Copete
Técnico: José Pekerman

Follmann é o último sobrevivente do voo da Chapecoense a receber alta

(Foto: AFP)

Nesta terça-feira (24) Jackson Follmann recebeu alta do hospital, após quase dois meses do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense, que deixou 71 mortos.

Em entrevista coletiva, o sobrevivente comentou sobre a recuperação e principalmente sobre o futuro. Com um discurso otimista, o goleiro não mostrou qualquer abalo por ter amputado a perna direita e expressou a vontade de seguir ligado à Chapecoense. Ele demonstrou também muita gratidão, a ponto de pedir uma salva de palmas aos médicos que o ajudaram na recuperação.

Dos três atletas da Chapecoense que sobreviveram na tragédia, Follmann foi o que precisou de cuidados médicos maiores e recebeu depois de quase dois meses do acidente ocorrido em 28 de novembro. Alan Ruschel foi o primeiro a ser liberado em 16 de dezembro, seis dias antes de Neto deixar o hospital.

“Primeira coisa quero fazer é comer meu churrasco (risos). Quero respirar o ar, sentir o carinho das pessoas, quero estar com minha família, passear. Primeira coisa que quero fazer é isso, porque com certeza fez muita falta”, declarou o goleiro, que agora irá começar uma nova vida.

“Tenho um carinho muito grande pela Chapecoense, quero construir muita coisa pelo clube. É isso o que vou buscar, vou buscar me aprimorar, o que eu sabia era jogar futebol. Na Chapecoense vou estar dentro de esporte, vou procurar coisas grandes dentro do clube. É um momento de aprendizado, e é isso o que vou buscar”, afirmou o atleta.

 Com informações do Espn

Retrospectiva 2016: Moradores de Chapecó chegam à Arena Condá para velório coletivo

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Torcedores começaram a entrar na Arena Condá por volta das 7h35 (Foto: Janir Júnior/Globoesporte.com)

Os portões da Arena Condá abriram por volta das 7h30 para a entrada dos torcedores. Eles ocuparam as arquibancadas em silêncio. Chovia em Chapecó.

Por volta das 7h30, os portões estavam abertos e os torcedores se acomodavam nas arquibancadas. O silêncio chamava a atenção.

Antes da abertura, eles faziam fila para entrar no estádio e cantavam do lado de fora. Alguns levaram flores. Faixas de campeão da Copa Sul-Americana 2016 eram vendidas nas proximidades. O avião que caiu levava os jogadores para a Colômbia para disputar a final do campeonato.

Dentro do estádio, o cenário estava todo pronto. Uma coroa de flores envolvia o símbolo da Chapecoense no gramado. Muitas faixas agradeciam o apoio dos torcedores e do Atlético Nacional, que disputaria a final com o clube catarinense.

Para o velório, haverá 121 psicólogos, 115 médicos, 121 auxiliares de enfermagem, 68 enfermeiros e cinco psiquiatras. Terá também um ônibus-ambulância, um helicóptero,
duas UTIs e 40 leitos.

Cortejo

Após a chegada dos corpos, dois caminhões farão o transporte até o estádio. O percurso do Aeroporto Municipal Serafin Enoss Bertaso até a Arena Condá deve levar cerca de uma hora, segundo o governo do estado.

Fora do estádio, serão disponibilizados quatro telões. Mais de 600 profissionais do estado e do município farão a segurança no cortejo e velório. Cerca de 100 mil pessoas são esperadas para o velório coletivo, conforme o governo do estado.

Com informações do G1

Retrospectiva 2016: Sobe para 76 número de mortes na queda do avião com time da Chapecoense

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O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29), informam autoridades colombianas. Segundo autoridades colombianas, há 76 mortos e cinco sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.

Segundo informações do Bom Dia Brasil, o diretor de um hospital envolvido no socorro disse que apenas cinco pessoas sobreviveram ao acidente: os jogadores Alan Ruschel, Danilo e Follmann, um jornalista e um comissário. Não há, por enquanto, identificação das vítimas fatais.

Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.

Os jogadores da equipe de Santa Catarina são os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

Com informações do G1

No hospital, goleiro Follmann recebe visita de atletas paralímpicos

(Foto: Instagram/ jaksonfollmann)

Nesta terça-feira, o goleiro Jackson Follmann recebeu visita do capitão da seleção paraolímpica de vôlei, Renato, o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado.

O jogador que teve parte da perna amputada, conversou com os atletas e compartilhou a uma foto da visita nas redes sociais.

“Hoje tive a honra de receber a visita do presidente da OAB de São Paulo, Dr. Marcos Costa, do capitão da seleção paraolímpica de vôlei, Renato, que usam próteses, e do vice-presidente do comitê Paralímpico brasileiro, Mizael Conrado. Uma experiência única que com certeza vai me ajudar em muito”, escreveu no Instagram.

Sobre o estado de saúde do jogador, o hospital declarou que seu quadro é estável.

“Ele está em estado estável. Estamos observando sua evolução. Fizemos outro curativo ontem na perna dele. A questão é que uma infecção no osso é sempre complicada. A vascularização naquele local é ruim, então o tratamento exige um longo período”

O goleiro Jackson Follmann é o único sobrevivente da tragédia com o voo da Chapecoense que ainda permanece no hospital.

Com informações do Extra

Voo da Chapecoense tinha diversas irregularidade, dizem autoridades

(Foto: Internet)

As autoridades colombianas divulgaram na manhã desta segunda-feira (26) um relatório sobre o acidente com o avião da Chapecoense que deixou 71 vítimas no dia 29 de novembro, próximo a Medellín, na Colômbia. Por meio de gravações de voz do avião (voice recorder), os oficiais da Aeronáutica Civil explicaram detalhes da queda. “A aeronave tinha um peso superior ao permitido nos manuais”, afirmou o coronel Freddy Augusto Bonilla, secretário de segurança da Aeronáutica Civil da Colômbia.

As autoridades ainda culpam a AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia) por ter aprovado o plano de voo da LaMia. De acordo com Bonilla, o piloto Miguel Quiroga, morto no acidente, tinha consciência de que o combustível não era suficiente. “Eles estavam conscientes da limitação do combustível. Sabiam que não era suficiente.”

A conclusão colombiana aponta apenas algumas diferenças em relação à versão boliviana, divulgada há duas semanas. As autoridades da Bolívia culparam o piloto do avião e a companhia aérea LaMia. Foi aberto também processo contra a funcionária do aeroporto de Santa Cruz, de onde partiu o avião, que aceitou um plano de voo com o tempo de voo igual à autonomia, violando normas elementares. O ministro de obras públicas da Bolívia, Milton Claros, foi taxativo. “O que aconteceu neste trágico evento é de responsabilidade direta da empresa LaMia e do piloto”.

O secretário de segurança da Aeronáutica Civil da Colômbia fez um longo pronunciamento a partir da gravação da conversa do piloto da LaMia com a torre de controle de voo do aeroporto de Rionegro antes da queda do avião.

“O avião boliviano ingressa em Medellín neste momento. A aeronave boliviana está deixando o controle aéreo de Bogotá para o de Medellín e é autorizada a descer 3 mil metros. Até então, a tripulação não informou se havia uma situação de emergência. Essa aeronave conta com um sistema de alerta de baixa quantidade de combustível. Isso significa que se inicia um alarme audível e visual. De acordo com o manual da aeronave, avisa 20 minutos de voo com esse alarme. Esse alarme foi dado dois minutos depois dessa posição”, contou o secretário.

A investigação se debruça agora sobre as razões da interrupção da gravação antes da queda do avião. “A gravação para um minuto antes da queda e temos que saber o motivo”, disse.

Com informações do IstoÉ

Chapecoense: Jackson Follmann tem cirurgia adiada por tempo indefinido

Último dos sobreviventes da Chapecoense a permanecer internado no hospital, o goleiro Jackson Follmann passaria por uma cirurgia nesta sexta-feira. No entanto, o procedimento foi adiado para que o paciente possa continuar o tratamento antimicrobiano (contra micróbios).

“O plano terapêutico é a manutenção da antibioticoterapia endovenosa. O procedimento de artrodese do tornozelo esquerdo, que seria realizado hoje (sexta-feira), foi postergado para que se possa consolidar o tratamento antimicrobiano antes de se proceder o implante de material de síntese” Informou o boletim médico divulgado pelo Hospital da Unimed, em Chapecó.

Com informações do Sportv

Zagueiro Neto recebe alta e deixa hospital

Chegou a vez do zagueiro Neto deixar o hospital, o 3º sobrevivente do desastre aéreo com o time da Chapecoense, recebeu alta pouco depois das 14h desta quinta-feira (22) em Chapecó (SC).

Sob aplausos, Neto saiu de cadeira de rodas e se levantou para entrar no táxi que o aguardava na porta do hospital. No fim da manhã, o zagueiro participou de uma coletiva no Hospital da Unimed, onde ficou uma semana internado. “Situação difícil, mas feliz por estar vivo. Perdi muitos amigos, fiquei dez dias desacordado”, falou. O zagueiro foi o último sobrevivente resgatado, após horas preso à fuselagem do avião.

Ele foi um dos seis sobreviventes da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense e convidados para a Colômbia, no dia 29 de novembro. A tragédia deixou 71 mortos.

Com informações do G1

Goleiro Follmann passa bem após operação na perna direita, diz hospital de Chapecó

(Foto: Darci Debona / RBS )

Na tarde desta terça-feira (20), o goleiro Jackson Follmann foi submetido a uma operação na perna direita e passa bem, informou o Hospital Unimed, em Chapecó.

O processo cirúrgico foi realizado na perna que foi amputada para preparar o corpo para receber uma prótese e na perna esquerda, para fixar o pé. O procedimento começou no início da tarde e terminou às 17h30. O hospital ainda diz que Follmann segue com acompanhamento de fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia.

Não há previsão de alta. “O plano terapêutico é a manutenção de antibioticoterapia endovenosa, bem como demais medidas para reabilitação”.

Com informações do dc.clicrbs

Governo da Bolívia culpa piloto e LaMia pela queda de avião da Chapecoense

(Foto: Internet)

Segundo o Governo boliviano, o piloto e a companhia aérea LaMia foram os responsáveis pela queda do avião com o time da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia, as informações foram divulgadas nesta terça-feira (20).

“A primeira conclusão é que a responsabilidade direta pelo acidente é da empresa (LaMia) e o piloto (Miguel Quiroga)”, disse o ministro de obras públicas da Bolívia, Milton Claros, segundo o jornal “El Deber”.

Anteriormente autoridades da Colômbia já haviam afirmado que o avião da Lamia estava sem nenhum combustível quando bateu contra uma montanha.

De acordo com o governo boliviano, o estado “assumiu ações contra funcionários públicos que não realizaram seu trabalho”, além de medidas legais contra a empresa aérea e seus funcionários. Outra medida foi uma nova vigilância em todo o sistema aeronáutico da Bolívia para evitar acidentes.

O avião havia sido fretado pela Chapecoense. Levava atletas, dirigentes, jornalistas e convidados para a partida contra o Atlético Nacional, pela final da Copa Sul-Americana. Acidente terminou com a morte de 71 pessoas, incluindo o piloto, e deixou 6 feridos. Medidas legais contra a companhia e seus funcionários serão tomadas.

Com informações do G1

“Somente Deus pode explicar por que eu sobrevivi ao acidente”, diz Alan Ruschel em primeira coletiva após acidente aéreo

(Foto: Reprodução/SporTV)

O jogador da Chapecoense Alan Ruschel, que teve alta na sexta-feira (16), 17 dias após tragédia, concedeu uma entrevista coletiva na manhã deste sábado (17) na Arena Condá, em Chapecó.

Muito emocionado, principalmente no início da coletiva, Ruschel falou sobre seu desejo em voltar a jogar em breve “Farei de tudo para voltar a jogar. Com muita paciência, farei de tudo para dar muita alegria para esse pessoal aqui”.

Durante a entrevista, o lateral falou sobre o momento do acidente “Lembro de a gente chegando em Santa Cruz de la Sierra, embarcando. Não lembro do voo. Não lembro do acidente. Lembro depois da minha esposa Marina falando comigo lá no hospital”.

Durante o voo a pedido do Diretor de futebol da Chapecoense Eduardo Preuss, o Cadu Gaúcho, que morreu no acidente, Ruschel trocou de lugar. “Eu estava sentando mais pra trás e o Cadu pediu pra eu sentar mais na frente pros jornalistas sentarem no fundo”.

(Foto: Leonardo Zampier/Arquivo Pessoal)

Entre os sobreviventes Alan Ruschel, foi o primeiro a ganhar alta médica e voltou para casa na sexta-feira (16). O goleiro Jackson Follmann, foi transferido para Chapecó na manhã de hoje (17) para o mesmo hospital que estão os outros dois sobreviventes, o jornalista Rafael Henzel e o zagueiro Neto. Henzel tem previsão de alta para segunda-feira (19) e Neto usa antibióticos para tratar uma lesão no tornozelo esquerdo e faz fisioterapia respiratória. Não há data provável de alta.

Com informações do G1 Santa Catarina

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