Cia Biruta apresentará novo espetáculo neste mês; grupo homenageia Canudos

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Nos dias 25 e 26 de março a Cia Biruta vai apresentar seu novo espetáculo. “Notícias do Dilúvio: um canto a Canudos” apresentará a resistência do povo de Belo Monte e integra o projeto “Temporada Casas de Espetáculo”, do Sesc Petrolina.

As apresentações ocorrerão no Teatro Dona Amélia às 20h no dia 25/03 e às 19h, no dia seguinte. “Esse é um trabalho de encontros, de partilha, mas também de resistência e de luta. Não nos interessava contar a história oficial já conhecida de uma república que massacrou seu povo, mas o que foi silenciado, e honrar a Canudos que não se rendeu. Ela resiste, assim como nós”, conta a atriz Camila Rodrigues.

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Cia Biruta de Teatro retoma apresentações do espetáculo ‘Processo Medusa’ na próxima nesta quinta-feira

No mês em que se intensificam as discussões em torno das lutas da mulher na sociedade, a Cia Biruta de Teatro retoma a temporada do espetáculo ‘Processo Medusa’, interrompida em 2020, devido à pandemia da covid-19. As apresentações acontecem de 24 a 27 de março, quinta e sexta-feira, às 16h, e sábado e domingo, às 19h, no Cineteatro CEU das Águas, no bairro Rio Corrente, em Petrolina. A entrada é gratuita e as sessões contarão com intérprete de libras.

‘Processo Medusa’ é um experimento cênico que utiliza a revisão do mito da Medusa para abordar o enfrentamento à cultura do estupro e a luta feminista, através de discussões sobre corpo, mulher e democracia. Chamado de processo, pelo seu caráter de pesquisa, o texto do espetáculo é resultado de uma construção coletiva do Núcleo Biruta de Teatro, um grupo de jovens atores, com foco na experimentação cênica, criado e orientado pela Cia Biruta.

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Cia Biruta de Teatro realiza oficina em comunidades de Orocó

(Foto: ASCOM)

O grupo de teatro, que tem sede em Petrolina (PE), percorreu as comunidades quilombolas Mata de São José, Remanso, Umburana e Viturino, com uma turma de 25 jovens descendentes de quilombos representantes das quatro localidades que compõem o território Águas do Velho Chico, localizado no município de Orocó (PE).

Durante quatro dias, 9, 10, 11 e 12 e fevereiro, a Companhia Biruta realizou oficina de formação em técnicas de iniciação teatral para jovens quilombolas. Foram momentos intensos de troca entre a cultura negra e os saberes teatrais do grupo que comemora 10 anos de atuação teatral no Sertão do São Francisco.

Para o ator e produtor Antônio Veronaldo, a oficina foi para o grupo uma verdadeira vivência de imersão na comunidade, onde participaram do dia a dia dos moradores.

“A oficina proporcionou para gente uma vivência que fortalece nosso fazer artístico e seu sentido. Foi muito importante poder acompanhar a vida da comunidade, comer junto, conversar e presenciar suas lutas. Compreender a luta quilombola dentro da comunidade faz toda diferença para que nós que somos um grupo da periferia da cidade e busca no seu fazer esses laços comunitários”, afirmou Veronaldo.

(Foto: ASCOM)

Uma iniciativa realizada de forma independente pela Cia Biruta, a oficina se deu de forma itinerante, percorrendo as quatro comunidades que compõem o território. O principal objetivo foi promover a iniciação teatral como forma de expressão e comunicação em torno das questões de identidade.

Utilizando as associações quilombolas e os espaços ao ar livre em integração com ecologia do lugar, a metodologia proposta pela Cia Biruta buscou integrar a corpo, território e cultura dentro do contexto quilombola.

“Compartilhamos procedimentos que costumamos usar na nossa comunidade, na nossa pesquisa teatral e na nossa busca estética. Somos do contexto da periferia urbana, mas nossa metodologia se abre ao diálogo com as questões quilombolas a partir do momento em que escolhemos que nosso teatro tem, cada vez mais, a ver com o sentimento de pertencimento e a compreensão das identidades ribeirinhas e sertanejas em seus processos históricos e sociais”, pontuou a atriz e produtora cultural, Cristiane Crispim.

Cia Biruta celebra 9 anos com programação cultural em Petrolina e Orocó

(Foto: Divulgação)

A Cia Biruta de Teatro completou 9 anos nesta quarta-feira (03) e para celebrar, o grupo promove entre os dias 8 e 28 de maio, a “Mostra Biruta 9 anos”, com uma programação gratuita com diversas atividades culturais, em Petrolina e Orocó.

“Nós montamos a Biruta pensando em uma Companhia que pudesse agregar o máximo de pessoas possível, reunindo outras linguagens e trabalhando com espetáculos que contribuíssem com o desenvolvimento da cidade e a formação artística e pessoal do nosso grupo. A Companhia surgiu com esse propósito: fazer arte com profissionalismo, não como uma ferramenta de sobrevivência, mas de vivência artística”, conta Antônio Veronaldo, ator, dramaturgo, diretor e co-fundador da Cia Biruta.

A Mostra de aniversário da Companhia Biruta é totalmente gratuita e será aberta oficialmente na próxima segunda-feira (8), às 19h, no Hall de Entrada do SESC/Petrolina, com o vernissage da exposição “Mitos, ritos e tipos no processo de criação de máscaras para A Hora da Estrela, de Clarice Lispector”. Assinada por Cristiane Crispim, atriz e co-fundadora da Cia Biruta, a exposição reúne 13 peças, com a proposta de mostrar o processo criativo para confecção de máscaras e as relações entre as linguagens do teatro, artes visuais e literatura, a partir do objeto máscara.

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Cultura: Cia Biruta está entre os vencedores do Prêmio Apacepe 2017

(Foto: Lizandra Martins/Divulgação)

O grupo de teatro Cia Biruta, de Petrolina-PE, recebeu 7 indicações ao o Prêmio da Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), com o espetáculo “Chico e Flor contra os monstros na Ilha do Fogo”. Cerimônia no Teatro Apolo e rendeu ao grupo três prêmios.

Nas categorias infantis, dois espetáculos dominaram a premiação: Vento Forte Para Água e Sabão, da Cia Fiandeiros, e Chico e Flor Contra os Monstros da Ilha do Fogo, da Cia Biruta (Petrolina). O grupo petrolinense ganhou três prêmios: Melhor Atriz para Juliene Moura, Melhor Iluminação para Carlos Tiago Alves Novais e Melhor Cenário para Antonio Veronaldo e Uriel Bezerra.

 

Companhia petrolinense de teatro é destaque em premiação de teatro e dança

(Foto: Divulgação/Rubens Henrique)

A premiação, organizada pela Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), indicou a Cia Biruta, de Petrolina-PE, em 7 categorias do Teatro para Infância com “Chico e Flor contra os monstros na Ilha do Fogo”.

A peça “Chico e Flor contra os monstros na Ilha do Fogo”, recebeu 7 indicações: Melhor Espetáculo, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Iluminação, Melhor Sonoplastia ou Trilha Sonora e Melhor Cenário. O espetáculo foi apresentado no último domingo (29) no 23º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco. O festival conta com um mês de apresentações com espetáculos de teatro e dança.

A premiação tem o objetivo valorizar a produção pernambucana incentivando a projeção de artistas e coletivos, além de promover uma confraternização entre os artistas que participam do festival.

Os vencedores serão divulgados nesta sexta-feira (03), às 19h, no Teatro Apolo, no Bairro do Recife, a partir das 19h, com estrada franca. A lista completa dos indicados está disponível em www.janeirodegrandesespetaculos.com/SITE/indicados.

Experimento cênico tem apresentação gratuita em Petrolina e Santa Maria

Cenas Ribeirinhas, da Cia Biruta. Foto de  Rubens Henrique (4) teatro cia biruta

O processo está acontecendo desde 2014, quando a companhia iniciou a pesquisa

A Cia. Biruta continua com as comemorações ao seu aniversário de 8 anos, realizando a Mostra Biruta. A edição 2016 segue até esse domingo (29). Ainda dá tempo de conferir as apresentações das Cenas Ribeirinhas, que serão realizadas na comunidade de Coripós, em Santa Maria da Boa Vista da Boa Vista e no bairro Rio Corrente, em Petrolina, ambas cidades no Sertão de Pernambuco, nos dias 28 e 29, respectivamente, sempre às 19h.

O trabalho é um experimento cênico elaborado a partir de vivências e laboratórios de corpo entre o grupo e comunidades de manifestações da Cultura tradicional do povo ribeirinho. O processo está acontecendo desde 2014, quando a companhia iniciou a pesquisa, incentivado pelo Funcultura 2012/2013, marcando um momento de novidades na história do grupo. “Ampliamos o que podemos chamar de território estético/poético, dialogando com nossa cultura agregando ao nosso fazer uma estética que nos afirme como fazedores de teatro do Sertão do São Francisco, não numa perspectiva regionalista, mas local, sem dúvida”, disse Antonio Veronaldo, diretor da Biruta.

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