Ciro Gomes é alvo de operação da Polícia Federal

Ciro Gomes (PDT) é um dos alvos de uma operação da Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (15), denominada de “Colosseum”. O ex-governador do Ceará e atual pré-candidato à Presidência da República é investigado por supostas irregularidades em obras de ampliação da Arena Castelão, em Fortaleza.

O serviço foi executado visando a Copa do Mundo de 2014. As supostas fraudes teria ocorrido entre 2010 e 2013, quando o Ceará era governado por Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro. Segundo a PF, há indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas em doações eleitorais.

Ciro se manifestou nas redes sociais e afirmou que a ordem é “abusiva” e disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) “transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade.” Ele ainda disse que:

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Em live, Ciro Gomes afirma que Cid pode responder por tentativa de homicídio

Ciro endureceu discurso contra Bolsonaro (Foto: Arquivo)

Vice-presidente do PDT e irmão de Cid Gomes, Ciro disse em uma live, na quarta-feira (26), em seu canal no Youtube que Cid poderá responder na Justiça por tentativa de homicídio. O processo diz respeito à ação do senador, contra policiais militares em greve no Ceará.

Cid foi baleado quando atirou uma retroescavadeira contra o grupo. Mas para Ciro, a ação na Justiça pode não dar em nada. “Vai, claro. Ele leva três tiros, dois pegam nele e ninguém tem um arranhão. E aí nós vamos ver quem estava em legítima defesa”, disse.

No vídeo ele ainda chama o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) de adepto do canalhismo e corrupto. Os militares também não foram poupados. Para Ciro, a cúpula fardada no Governo Federal é traidora da pátria.

Após ser baleado em manifestação de policiais, Cid Gomes deixa UTI de hospital e é transferido para Fortaleza

Cid Gomes é transferido para hospital de Fortaleza após ser baleado em manifestação de policiais no interior do Ceará. (Foto: Camila Lima/SVM)

O senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Coração, em Sobral (CE), e foi transferido para uma unidade de saúde de Fortaleza na manhã desta quinta-feira (20). Ele chegou à capital no começo da tarde, em helicóptero, e ficará internado em hospital particular a pedido da família.

Cid Gomes foi atingido por dois disparos de arma de fogo, na última quarta-feira (19), ao tentar furar um bloqueio feito por policiais grevistas no 3º Batalhão da Polícia Militar de Sobral.

“Após atendimento inicial, evoluiu sem intercorrência nas últimas horas, mantendo-se hemodinamicamente estável e com padrão respiratório normal, não mais necessitando de cuidados de terapia intensiva, recebendo, portanto, alta para a enfermaria”, diz o boletim divulgado às 8h40.

Os tiros atingiram a clavícula do senador. Uma saiu e a outra, alojada no pulmão, teve que ser retirada. Após sofrer o ferimento, o senador foi levado para o Hospital do Coração de Sobral onde passou por procedimentos de estabilização.

Disparos

Cid Gomes organizava uma ação contra um grupo de policiais que tentava impedir o trabalho da Polícia Militar no batalhão de Sobral. Pessoas encapuzadas esvaziaram pneus de carros da polícia para impedir o trabalho dos agentes de segurança na ruas.

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Cid Gomes passa mal e é socorrido no plenário do Senado; assista!

O senador Cid Gomes (PDT-CE) passou mal na noite desta terça-feira, 3, durante sessão do Senado Federal desta terça-feira, 3. O senador apresentava relatório sobre a proposta de alteração na distribuição de royalties do pré-sal entre estados e municípios, quando teve uma queda de pressão e precisou de atendimento médico. Por conta do incidente, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), suspendeu a sessão.

Poucos minutos após o “susto”, no entanto, Cid voltou à tribuna do Senado e terminou seu discurso, sendo aplaudido pelos colegas. “Eita cearense arretado”, diz um dos senadores próximos. O senador foi atendido no plenário da Casa pelos senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Otto Alencar (PSD-BA), ambos médicos.

“O senador Cid estava em casa com atestado médico, cuidando de um problema de saúde, mas decidiu vir ao Senado Federal por conta da importância da matéria. O senador Cid teve uma queda de pressão, mas foi atendido e está bem”, informou Alcolumbre, ao reabrir a sessão. Apesar do incidente, o relatório de Cid foi aprovado e a sessão seguiu normalmente.

Outras ocorrências

Esta é a quarta vez que o senador passa mal e precisa de atendimento médico durante ato público. Em junho de 2014, o então governador desmaiou durante convenção do PDT às vésperas de lançar Camilo Santana (PT) como candidato ao governo do Ceará.

Cid Gomes também teve quedas acentuadas de pressão durante a assinatura da ordem de serviço do Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim (maio de 2012), e na inauguração de uma policlínica em Limoeiro do Norte (abril de 2013).

Cid Gomes é condenado a pagar indenização a Michel Temer

(Foto: Internet)

Cid Gomes é condenado na Justiça do DF a pagar indenização ao presidente interino Michel Temer. (Foto: Internet)

O ex-governador Cid Gomes (PDT) foi condenado, quarta-feira (13), pela Justiça do Distrito Federal a indenizar o presidente interino Michel Temer por ter chamado o peemedebista de “chefe de quadrilha”.

Os advogados de Temer questionaram decisão tomada por uma juíza da primeira instância, que rejeitou a ação de indenização por danos morais e determinou que o presidente interino pagasse custas e honorários de R$ 1,8 mil.”

O fato teve início em outubro de 2015, quando Cid Gomes se filiou ao PDT. Durante a cerimônia, ele acusou Temer de ser o chefe da quadrilha de achacadores que assola o Brasil.

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Cid Gomes protocola pedido de impeachment de Temer

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Ex-governador do Ceará e ex-ministro do governo Dilma protocolou nesta tarde na Câmara um pedido de impeachment contra o vice-presidente, Michel Temer, por crime de responsabilidade; segundo ele, o pedido não se baseia nas chamadas ‘pedaladas fiscais’, como no pedido contra a presidente Dilma, porque em sua avaliação a prática não configura crime fiscal; no documento, Cid alega que Temer e o PMDB são citados na Operação Lava Jato; ele pede ainda na peça que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – aliado de Temer -, não decida sobre o caso; outro pedido de impeachment de Temer, apresentado por um advogado, será julgado pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, na próxima semana