Sem citar Lula, Ciro diz que acompanha PDT em apoio ao petista no 2º turno

(Foto: Reprodução)

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) anunciou nesta terça (4) apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições para a Presidência da República.

Ciro Gomes evitou citar o nome de Lula, afirmando que “acompanha a decisão do partido”. O anúncio foi feito menos de uma hora após o PDT declarar apoio a Lula em decisão unânime pelo diretório nacional da sigla.

Lamento que a democracia brasileira tenha afunilado a tal ponto que reste para o brasileiro duas opções, a meu ver, insatisfatórias“, disse. “Ao contrário da campanha violenta da qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil. Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país contra projetos de poder que levaram o país a essa situação grave e ameaçadora.

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Eleições 2022: PDT condiciona incorporação de propostas de Ciro para confirmar apoio a Lula no 2º turno

O presidente nacional do PDT, partido de Ciro Gomes, condicionou o apoio ao PT de Luiz Inácio Lula da Silva a incorporação de pautas da campanha de Ciro no programa de governo do petista. As proposições são: o programa de renda mínima de R$ 1.000 por família, a renegociação de dívidas no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e o projeto de educação em tempo integral.

Nesta terça-feira (4), haverá uma reunião da Executiva Nacional às 11h30 para definir o posicionamento do PDT no segundo turno. Presidente do diretório de Minas Gerais, o deputado reeleito Mário Heringer afirmou que defenderá o apoio “crítico” a Lula.

Lula disputa o 2º turno contra Jair Bolsonaro (PL), atual presidente da República. O candidato do PL também trabalha suas articulações e na pauta está uma presença mais constante no Nordeste, onde Lula se saiu vitorioso.

Ala do PDT assina manifesto contra Ciro para apoiar Lula contra Bolsonaro

Em meio aos ataques do candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT), ao ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT), um grupo de políticos do PDT — históricos e recentes — assinou um manifesto intitulado como “Trabalhistas pela democracia: o voto necessário”. O documento adota um tom crítico à postura de Ciro e demonstra apoio a Lula na eleição de outubro.

No manifesto, o grupo lamenta que o “ímpar” Ciro Gomes seja “incapaz” de enxergar que votar e apoiar Lula não se trata de “voto útil”, mas de uma “necessidade histórica” de derrotar o atual presidente Jair Bolsonaro nas urnas. O texto ainda pede para os pedetistas “não vacilarem” em apoiar a “única candidatura” capaz de derrotar o bolsonarismo “já no primeiro turno”.

Não se trata de voto útil. É uma necessidade histórica, algo que, mais uma vez, lamentamos. Ver Ciro Gomes, uma figura ímpar para pensar o desenho institucional do país, ser incapaz de enxergar essa quadra da história. Diante disso, convocamos militantes trabalhistas e dissidentes a apoiarem o ex-presidente Lula no primeiro turno”, diz o texto.

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TSE manda tirar do ar vídeo que liga Ciro e agressão de mulheres

(Foto: Arquivo)

A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, em decisão assinada ontem (5), que a rede social Instagram remova em até 48 horas um vídeo que associa o candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) à agressão física contra mulheres.

Na publicação, Ciro aparece dançando uma marcha de carnaval cuja letra diz: “Vou começar a bater em mulher”. Em representação, o PDT alegou que a montagem faz alusão a uma suposta agressão sofrida pela ex-mulher de Ciro, a atriz Patrícia Pillar, há mais de 20 anos.

O partido disse que “a referida fake news é sempre ressuscitada, de forma ardilosa e vil, em períodos eleitorais” e frisou que a própria atriz já desmentiu inúmeras vezes a ocorrência de qualquer violência de Ciro contra ela.

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Ipec: Lula segue com 44%; Bolsonaro está com 31%

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (5), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 44% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 29 de agosto, Lula se manteve com o mesmo percentual; Bolsonaro oscilou um ponto para baixo –na ocasião, tinha 32%.

PÁGINA ESPECIAL: Veja os dados completos da pesquisa Ipec

Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 8% das intenções. Simone Tebet (MDB) tem 4%. Ambos oscilaram um ponto para cima em relação à pesquisa anterior do Ipec e se mantiveram empatados no limite da margem de erro, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Felipe d’Avila segue com 1%, como na semana passada. Soraya Thronicke (União Brasil) também aparece com 1%.

Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano(PCB) e Vera (PSTU) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.

Roberto Jefferson não é mais o candidato do PTB à Presidência. No sábado (3), o partido indicou Padre Kelman para substitui-lo. A alteração se deu porque oTSE cassou o registro da candidatura de Jefferson. A pesquisa Ipec foi registrada no TSE na semana passada, quando ele ainda era oficialmente candidato do PTB.

Intenção de voto estimulada

  • Lula (PT): 44% (44% na pesquisa anterior, em 29 de agosto)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (32% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 8% (7% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 4% (3% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1%(0% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Pablo Marçal (PROS): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Roberto Jefferson (PTB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 6% (7% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 5% (6% na pesquisa anterior)

A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 2 e 4 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00922/2022.

A pesquisa mostra que Lula vai melhor entre quem tem renda de até um salário mínimo, entre quem recebe algum tipo de benefício do governo federal e quem tem ensino fundamental. As intenções de voto no petista são mais expressivas entre:

  • Eleitores que avaliam como ruim ou péssima a gestão do presidente Jair Bolsonaro (75%, dois pontos a mais que os 73% da última pesquisa, de 29 de agosto);
  • Aqueles que têm renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (56%); eram 54% no levantamento anterior;
  • Os que vivem na região Nordeste (56%, ante 57% da pesquisa anterior);
  • Aqueles que têm ensino fundamental (54%, ante 52% da pesquisa anterior);
  • Eleitores em domicílios que alguém recebe benefício do governo federal (50%, ante 52% da pesquisa anterior);
  • Os católicos (50%, ante 51% da pesquisa anterior);
  • Entre os que se declaram pretos e pardos (47%, mesmo índice da pesquisa anterior).

Já Bolsonaro vai melhor entre homens, evangélicos e entre aqueles que ganham mais de 5 salários mínimos:

  • Eleitores que avaliam positivamente a sua gestão atual (79%, ante 81% da última pesquisa, de 29 de agosto);
  • Os evangélicos (46%, ante 48% da pesquisa anterior);
  • Aqueles cuja renda familiar mensal é superior a 5 salários mínimos (45%, contra 47% da pesquisa anterior)
  • Homens (36%, mesmo percentual da pesquisa anterior; entre as mulheres é citado por 26%; na pesquisa anterior, eram 29%);
  • Quem tem ensino médio (34%, ante 37% da pesquisa anterior) e quem tem ensino superior (34%, mesmo percentual da pesquisa anterior).

Neste levantamento, Bolsonaro passa a se destacar também:

  • Entre os que têm renda de 2 a 5 salários mínimos (40%, ante 37% do levantamento anterior)
  • Entre os que vivem na região Sul (39%, ante 34% na pesquisa anterior)

Segundo o Ipec, os outros candidatos “apresentam intenções de voto distribuídas de maneira homogênea nos segmentos analisados”.

O Ipec também pesquisou a intenção de votos no segundo turno. Lula vence por 52% a 36% no cenário pesquisado.

  • Lula (PT): 52% (50% na pesquisa anterior, de 29 de agosto)
  • Bolsonaro (PL): 36% (37% na pesquisa anterior)

Na resposta espontânea, em que não são mostrados os nomes dos candidatos, os números de Lula e Bolsonaro seguem próximos da estimulada. Lula tem 42% e Bolsonaro, 30% –em relação ao levantamento anterior, ambos oscilaram dentro da margem de erro.

  • Lula (PT): 42% (40% na pesquisa anterior, em 29 de agosto)
  • Jair Bolsonaro (PL): 30% (31% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 5% (4% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 2% (2% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Pablo Marçal (PROS): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Roberto Jefferson (PTB): não foi citado (não foi citado no levantamento anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): não foi citada (0% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): não foi citada (não foi citada na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 7% (9% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 13% (14% na pesquisa anterior)

Ciro propõe plebiscito e diz que modelo atual de governo é certeza de crise

Em entrevista para o Jornal Nacional, da Rede Globo, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) propôs a realização de plebiscitos para mudar a relação da sociedade com o Congresso. Ele afirmou que o modelo atual de coalizão entre partidos é “certeza de uma crise eterna” e citou governos anteriores —inclusive dos seus concorrentes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL)—, como exemplos de falhas.

Em uma entrevista que durou 40 minutos, Ciro fez críticas ao centrão e disse que abrirá mão da reeleição, caso eleito, para que haja renovação de poder e para facilitar negociações com o Congresso. Ele acrescentou, como argumento, o fato de que nunca tentou se reeleger governador do Ceará, cargo que exerceu entre 1991 e 1994.

De volta a 2018. Ciro disse que buscava combater a polarização desde as eleições de 2018 —e fez críticas ao PT e a Bolsonaro. “É grande a massa de brasileiros que vão votar no Lula porque não querem votar no Bolsonaro”, disse. Agora, afirma, ele vê o cenário se repetir. “Minha tarefa é reconciliar o Brasil”, repetiu em diversas ocasiões.

Estou tentando mostrar ao pobre brasileiro que essa polarização odienta, que eu não ajudei a construir. Pelo contrário, eu estava lá em 2018 tentando advertir que as pessoas não podiam usar a promessa enganosa do Bolsonaro para repudiar a corrupção generalizada e o colapso econômico gravíssimo que foram produzidos pelo PT.”

“Plebiscito programático.” O candidato do PDT declarou que pretende transformar um eventual governo em um “plebiscito programático”.

Desta forma, argumenta, forçará o Congresso Nacional a seguir o voto popular e não interesses dos próprios parlamentares em votações onde há impasse. Para ele, a medida consiste numa tentativa de “libertar o Brasil de uma crise que corrompeu organicamente a Presidência da República, transformou a Presidência da República numa espécie de esconderijo de fisiologia.”

“Com isso eu celebro uma nova cumplicidade com o povo brasileiro”, disse.

Ciro Gomes rebate tese de que Estado brasileiro esteja inchado

(Foto: Arquivo)

O candidato à Presidência da República do PDT, Ciro Gomes, contestou a tese de que a máquina pública brasileira está inchada e que reduzi-la aliviará o peso dos impostos sobre a sociedade.

Defensor da proposta de que cabe ao Estado induzir os setores estratégicos nacionais, investindo em setores como ciência e tecnologia, Gomes disse querer um Estado objetivamente encarregado de promover as tarefas que a iniciativa privada não é capaz de promover.

O candidato indagou os empresários sobre onde cortar gastos públicos, em participação de um bate-papo promovido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) hoje (22), em São Paulo.

“Vamos cortar investimentos [públicos]? [É preciso dizer que] são [gastos] R$ 25 bilhões dos cerca de R$ 4,8 trilhões [do PIB brasileiro] neste setor. Então, não deve ser aí”, exemplificou Gomes, para sustentar que, ao contrário do que muitos pregam, o Estado ocupa um espaço aquém do necessário ao atendimento das necessidades da população brasileira.

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Ciro critica Lula e Bolsonaro por ausência em debate

(Foto: Arquivo)

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes (CE) chamou o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ambos seus adversários na disputa pelo comando do Palácio do Planalto, de “gêmeos fujões” por não confirmarem presença em debate que ocorreria no próximo dia 14 de setembro.

Sem respostas de Lula e Bolsonaro sobre o comparecimento ao evento, os veículos anunciaram nesta quinta-feira (11) a decisão de suspender o debate. O evento é organizado pelo consórcio de imprensa formado por g1, O Globo, Valor, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL.

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Roda Viva entrevista Ciro Gomes na próxima segunda

(Foto: Eraldo Peres)

Na próxima segunda (15), o Roda Viva continua a série de entrevistas com os candidatos à Presidência da República. O segundo entrevistado será Ciro Gomes, do PDT (Partido Democrático Trabalhista). Apresentada por Vera Magalhães, a edição ao vivo vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura, no site da emissora e nas plataformas digitais YouTube, Dailymotion, Twitter e Facebook.

A TV Cultura convidou os quatro primeiros colocados na última pesquisa Datafolha, divulgada em 28 de julho último. Em caso de empate nas intenções de voto, não levada em conta a margem de erro, o critério de desempate definido foi o número de parlamentares que a aliança do candidato tem no Congresso. Por esta regra, os convidados foram Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).

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Ciro Gomes diz que, se perder a eleição 2022, não irá mais concorrer à Presidência

(Foto: Arquivo)

Candidato à Presidência pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou, nesta sexta-feira (29), que caso não vença a eleição, esta será sua última campanha. Na mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (28), Ciro Gomes aparece com com 8% das intenções de voto.

Esta é a razão pela qual eu, pela quarta vez, tento ser presidente do Brasil. Claro que, desta vez, chega […] porque, se eu não ganho agora, vou botar minha viola no saco, porque eu virei o bicho falante, o chato, o destemperado“, disse ao falar sobre o modelo econômico brasileiro, durante participação na 74 ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Brasília.

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Bahia: agendas de pré-candidatos à Presidência marcam celebração do 2 de Julho

O 2 de Julho na Bahia será marcado por agendas dos pré-candidatos a presidente da República. Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Simone Tebet (MDB) participarão de atos com apoiadores neste sábado, no estado que é o quarto maior colégio eleitoral do país.

Desde 7h30, Ciro, Lula e Tebet marcam presença no cortejo cívico da Independência da Bahia e seguirão para agendas separadas na sequência. Principais nomes da disputa eleitoral de 2022, Lula e Bolsonaro estarão bem próximos, contudo, não devem cruzar seus caminhos.

Por volta de 10h30 Lula estará na Arena Fonte Nova, com o governador Rui Costa (PT) e o senador Jaques Wagner (PT). Já Bolsonaro estará participando de uma motociata a oito quilômetros do petista.

Lula e Bolsonaro deixam Ciro falando sozinho e ampliam isolamento do pedetista

(Foto: Arquivo)

Os ataques do presidenciável Ciro Gomes  (PDT) a Luiz Inácio Lula da Silva  (PT) e Jair Bolsonaro  (PL) têm ficado sem respostas diretas das campanhas rivais, reforçando o isolamento do ex-ministro  no momento em que ele busca furar a bolha da polarização e dissipar pressões por desistência.

A estratégia de se contrapor a Lula , que levou à debandada de aliados como o deputado federal Túlio Gadêlha (que migrou do PDT para a Rede Sustentabilidade), é vista como ineficaz para a atração de votos até por correligionários, que nos bastidores avaliam que ele tem pesado a mão.

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Ciro sobe o tom contra Lula e aumenta isolamento no PDT

(Foto: Arquivo)

A estratégia do pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) de atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e demarcar distância do PT tem aumentado o isolamento entre ele e o restante do partido, que está aberto a alianças com petistas nos estados. A tendência é que o PDT mantenha Ciro no páreo, mas abra espaço para alianças com o partido de Lula no nível regional.

No Maranhão, por exemplo, o pré-candidato ao governo e senador Weverton Rocha (PDT) deve contar com o apoio de uma parte do PT, embora oficialmente o candidato do partido seja Carlos Brandão (PSB).

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Ciro descarta fase “paz e amor” e critica fala de Lula sobre aborto

(Foto: Arquivo)

O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) participou de sabatina na Brazil Conference, em Boston, neste domingo (10/4). O pedetista usou a ocasião para dizer que pretende manter seu jeito crítico e sincero durante a campanha eleitoral.

Ciro descartou adotar uma “versão paz e amor” nas eleições: “Eu falo o que eu quero, do jeito que eu quero, uso palavrão. Estou aqui exibindo a minha vida, tenho esta personalidade”, afirmou.

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Rejeição a Lula é inferior à de Bolsonaro, Moro, Ciro e Doria, diz Paraná Pesquisas

Um levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira 6 mostra que a rejeição a Lula é inferior à de seus principais adversários na corrida rumo à Presidência da República.

46,3% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum. Veja os índices dos principais concorrentes de Lula:

Jair Bolsonaro: 52,4%
Sergio Moro: 47,4%
Ciro Gomes: 51,6%
João Doria: 67,5%

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