Codevasf: Horta Comunitária vai beneficiar famílias de agricultores do Sítio Coelho

O projeto de uma horta orgânica comunitária, na qual quinze famílias de agricultores do semiárido pernambucano poderão produzir alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos, está sendo concretizado numa parceria entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e a Associação Agropecuária e Comunitária do Sítio Coelho, a 52 km de Petrolina (PE), na comunidade de Izacolândia.

A implantação do sistema de irrigação pela Codevasf começa já no início de 2017. O projeto prevê uma estação de bombeamento mais adutora com dois reservatórios e capacidade de 5 mil litros cada – um investimento federal de R$ 215 mil em recursos do Orçamento Geral da União destinados à Codevasf por emenda parlamentar.

Serão 2,5 hectares dedicados a hortaliças e olerícolas como alface, coentro, cebolinha, tomate cereja, pimentão, repolho e quiabo. “Essas famílias hoje trabalham como agricultores diaristas em terras de terceiros. Com a implantação da horta orgânica irrigada, elas poderão produzir em seus próprios lotes e comercializar a produção no sistema de venda direta ou para o comércio local”, aponta o engenheiro agrônomo Osnan Ferreira, gerente regional de Revitalização da Codevasf na 3ª Superintendência Regional, em Petrolina.

“Teremos vida mais digna, trabalho e geração de emprego e renda”, aposta Gracilda Pereira, presidente da Associação Agropecuária e Comunitária do Sítio Coelho.

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MPF apura omissão da Codevasf em relação à ocupação irregular na barragem de Poço do Magro, em Guanambi (BA)

guanhambi

O MPF concedeu uma dilação de prazo de 120 dias para o levantamento da área de preservação./ Foto: divulgação

Após a realização de apurações preliminares, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou na última quinta-feira (28), inquérito civil público para apurar a omissão da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) com relação a ocupações indevidas no entorno da barragem de Poço do Magro, localizada no município de Guanambi (BA), a 790km de Salvador.

Segundo as apurações, a Codevasf tem conhecimento da ocupação indevida da área por particulares, pelo menos desde junho de 2015. Em maio do presente ano, o MPF recomendou à companhia a adoção de medidas como o levantamento da área de preservação permanente (APP), conforme estabelecido na licença de instalação da barragem; a realização de fiscalização sistemática na APP; a apresentação de relatório anual da ocupação da APP; e a promoção de reuniões anuais com a participação de órgãos como o Inema e a prefeitura de Guanambi.

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