Diretora de colégio recebe promessa que caso Beatriz está sendo tratado com total empenho

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O Secretário de Defesas Social, Alessandro Carvalho, recebeu na tarde desta terça-feira (05) a visita da diretora do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, de Petrolina, onde ocorreu o bárbaro homicídio da menina Beatriz. Acompanhada pelo advogado da instituição, Clailson Ribeiro, ela foi demonstrar sua confiança no trabalho da polícia, a preocupação com o esclarecimento de todos os fatos e a identificação de quem provocou a morte da garota, como também colocar a escola à disposição para o que for necessário no sentido de agilizar todos os procedimentos.

Alessandro Carvalho esteve acompanhado pelo chefe em exercício da Polícia Civil, delegado Marcos Andrey, e da gerente geral de Polícia Científica, Sandra Santos. Todos se mostraram bastante sensíveis ao pleito da escola e prometeram que o caso continuará sendo trabalhado com total empenho por todos os policiais envolvidos na investigação.

Com informações de Marco Aurélio da Rádio Jornal

Secretário da Defesa Social de Pernambuco realiza audiência com o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora

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O assunto do encontro é a intervenção do Estado na elucidação do caso Beatriz Mota. (Foto: Arquivo)

O secretário da Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, estará em uma audiência com a direção do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora de Petrolina. A reunião acontecerá nos próximos dias.

O assunto do encontro é a intervenção do Estado na elucidação do caso Beatriz Mota. A diretora da escola salesiana, Irmã Julia Maria de Oliveira, disse que o objetivo da reunião é buscar informações sobre a atuação do governo de Pernambuco nas investigações, prestar esclarecimentos sobre o apoio do colégio no andamento do caso e demonstrar a necessidade da identificação do responsável pelo crime. Além do colégio e do secretário, o advogado, Clailson Ribeiro, que representa a escola, também estará presente.

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Colégio Maria Auxiliadora repudia veementemente a postura do Delegado durante a última coletiva

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Na tarde desta terça-feira, o advogado do colégio Maria Auxiliadora, Clailson Ribeiro, concedeu entrevista nas dependências da escola, para se pronunciar sobre as informações prestadas na última terça-feira (29), na coletiva concedida pelo o Delegado Marceone Ferreira, que aumentou o clima de insegurança por parte dos pais que têm filhos matriculados na instituição.

Ao responder os questionamentos, o representante da escola demonstrou surpresa e insatisfação com a atitude do delegado que teria apontado de forma genérica “cinco funcionários”, como sendo suspeitos, pois segundo o advogado ao fazer estes apontamentos o responsável por conduzir as investigações teria colocado em xeque todos os funcionários da escola que foram ouvidos durante a fase investigativa.

As declarações do delegado “não contribui em nada, causou transtornos enormes para a escola, os pais querem saber os nomes dos funcionários, se estes funcionários têm contato com seus filhos, agindo assim o Delegado teria prestado um desserviço a toda uma comunidade causando um verdadeiro terror”, disse Clailson.

Segundo o advogado o delegado Marceone não apontou nomes, mas a escola identificou as pessoas e assim iniciaram desligamentos desde janeiro. “Estes funcionários em um dado momento prestaram uma informação e em momento posterior não confirmaram o que haviam dito antes”, afirmou.

O representante da instituição de ensino disse ainda que para preservar pessoas o colégio não divulgou nomes, mas as demissões foram feitas por falta de confiança, que se deu no decorrer do inquérito e que a escola tem convicção que as pessoas apontadas pelo delegado estão dentro das sete que foram desligadas. Ressaltou também que o conteúdo da coletiva será levado ao conhecimento do Secretário de Segurança do Estado.

Quanto a relação do colégio com a família, informou que mantém o contato necessário, e que Sandro, pai da garota, encontra-se afastado a pedido do próprio professor, sem prejuízo da remuneração.

Ele disse que há quatorze anos é realizada a festa da aula da saudade, no dia do evento tinha seguranças, até por que naquela data a escola havia se preparado para um dia comum.

Observou que parece se tratar de um crime muito bem pensado ou a polícia não tem aparato suficiente para desvendar o crime.

Quanto a ausência de contribuição da escola para cooperar na divulgação de outdoor’s, afirmou que disponibilizaram valores para o disk denúncia e impressão de cartazes o que não disponibilizaram foram os outdoor’s da sede escola já que se trata de publicidade institucional.

Ao ser questionando sobre a segurança durante o evento e preservação do local do crime, respondeu que há quatro meses o local onde o corpo foi encontrado e a quadra estão isolados. Quanto a permanência das pessoas, depois do ocorrido na noite do crime, de modo coercitivo, seria impossível, já que muitas pessoas trataram foi de ir embora.

Quanto a demora da conclusão da investigação Clailson foi taxativo. “Notamos que há uma certa tentativa de transferência de responsabilidade, pela falta de êxito nas investigações, ao colégio, que nós repudiamos veementemente esse tipo de situação. A polícia tem que ser responsável e dar o resultado para a população, sim, pelos meios próprios, porque ela é a condutora das investigações. E não atribuir a responsabilidade por que o colégio não tinha iluminação, que a câmera não pegou no local adequado…enfim, esse tipo de coisa a gente não pode aceitar, como transferência de responsabilidade, para que a polícia possa encontrar quem realmente cometeu esse crime”.

Finalmente, o caso Beatriz ganhará repercussão nacional

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O clamor do povo sanfranciscano por justiça ecoará no Brasil e no mundo. A equipe da TV Globo esteve na cidade de Petrolina, mas precisamente no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, da rede Salesianas, gravando uma matéria que tratará do homicídio da garotinha Beatriz Angélica, ocorrido nas dependências da escola, durante uma festa. A irresignação das comunidades motivou inúmeros protestos pedindo justiça, incluindo passeatas e obstrução da ponte Presidente Dutra que liga as cidades de Petrolina e Juazeiro,  bem como nas redes sociais objetivando  descobrir quem tivera praticado tamanha crueldade.

A esperança é que com a força de um veículo de comunicação de nível nacional, o caso possa por fim ser desvendado.

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