Sistema de tratamento de água auxilia no combate ao Aedes aegypti no Vale

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Todos sabem que o armazenamento inadequado de água é um ambiente ideal para criatório do mosquito Aedes aegypti (Dengue), que transmite além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus.

Para eliminar o mosquito, no norte baiano, uma tecnologia testada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), voltada para captação e tratamento de água de chuva, também é um aliado para o combate ao mosquito.

O sistema foi desenvolvido por técnicos da superintendência regional da Companhia em Juazeiro. Segundo o analista em desenvolvimento regional da Codevasf, Joselito Menezes de Souza, a tecnologia foi projetada com acessórios e dispositivos que impedem a entrada e proliferação de mosquitos.

“O sistema de captação, é composto por um reservatório para o armazenamento da água da chuva e diversos dispositivos que proporcionam o tratamento de água para que ela atinja o padrão de potabilidade. O sistema foi desenvolvido para impedir a entrada de insetos que possam causar danos à saúde humana, ressalta Menezes.

Os dispositivos e acessórios são de baixo custo de instalação e manutenção, além de facilidade na sua operação, por isso não necessitam de treinamento específico para operá-los. Trata-se de uma tecnologia social que visa assegurar a qualidade da água para fins de potabilidade, que pode auxiliar produtores, cooperativas e outras entidades no atendimento de exigências e recomendações dos Ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A tecnologia já foi testada e instalada pela Codevasf em algumas cooperativas e associações do norte baiano, como a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), a Cooperativa dos Apicultores de Campo Alegre de Lourdes (Coapical) na Unidade Descentralizada de Extensão Espaço Plural da Univasf, em Juazeiro.

Não faltarão recursos para combate à zika, diz ministro da Fazenda

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Em um momento de aperto fiscal e incerteza sobre cortes no Orçamento federal, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que o combate ao zika vírus é uma prioridade nacional e que não faltarão recursos para ações de prevenção, informação e tratamento dos atingidos.

O ministro esteve em Belo Horizonte na manhã deste sábado como parte de uma campanha promovida pelo governo. Segundo ele, os números do Orçamento de 2016, que devem trazer cortes de despesas e detalhar o volume de recursos disponível para esse trabalho do Ministério da Saúde, serão anunciados nos próximos dias.

“Nós vamos cortar em outras coisas, vamos preservar os recursos necessários para combater essas doenças”, ressaltou.

Exército se une aos órgãos de saúde na mobilização nacional contra o mosquito Aedes

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Uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira (12) entre o comandante 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (72BIMtz), tenente-coronel Welton Gomes Maia Junior, e a Secretária da Saúde de Petrolina (PE), Lucia Giesta, debateu os detalhes finais da Mobilização Nacional de Combate ao Aedes Aegypti, que acontece neste sábado (13), a partir das 8h, no munícipio.

De acordo com o executivo municipal o mutirão de amanhã vai acontecer nos bairros São Gonçalo, Alto da Boa Vista e Jardim Petrópolis e vai contar com a participação de aproximadamente 70 agentes de combate às endemias (ACE), agentes comunitários de saúde, profissionais das Secretarias de Saúde, Educação, Ordem Pública, Comunicação, Infraestrutura, Irrigação e Vigilância Sanitária, representantes do Ministério da Cultura e da VIII Gerencia Regional de Saúde (Geres).

Durante a ação, acontecerá a inspeção dos imóveis, identificação e tratamento dos focos de mosquito e a orientação da população. Além da ação focal realizada pelos ACE nos bairros citados, um contingente de 478 homens do Exército irá atuar em diversos pontos da cidade com ações educativas e de conscientização. “Neste sábado, vamos atuar em Petrolina com um efetivo que vai desde o comandante ao militar mais moderno no intuito de fazer a conscientização e a mobilização da população para combater a proliferação do mosquito” disse o comandante do 72 BIMtz.

O apoio do Exército integra a Operação Zero Aedes e tem o objetivo de conscientizar as pessoas para o combate ao mosquito. No decorrer da semana, de 15 a 19 de fevereiro, os militares vão continuar atuando em Petrolina e, junto aos ACE, farão a inspeção dos domicílios, a eliminação dos focos e ações educativas.

Curso capacita pessoas no combate ao Aedes Aegypti em Juazeiro

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Os agentes de combate às endemias, agentes comunitários de saúde, militares e a população em geral de Juazeiro, podem se inscrever gratuitamente no ‘Curso de Combate Vetorial ao Aedes Aegypti’. O curso foi criado pelo Ministério da Saúde (MS), como uma das ferramentas para enfrentar o aumento do número de casos registrados das doenças dengue, chikungunya e zika.

O objetivo do curso é preparar, cada vez mais, os agentes para que eles possam desenvolver os trabalhos com maior qualidade, além de capacitá-los para o enfrentamento do mosquito durante os períodos de maior reprodução e proliferação do mesmo, assim como servir de informação para a população em modo geral.

A inscrição do curso “Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti” é feita apenas pela internet. Os interessados devem informar dados como nome, CPF, cidade, estado e telefone. Após a finalização do preenchimento do formulário, os cadastrados receberão um e-mail com as orientações para acesso à plataforma de ensino. O curso é na modalidade Educação a Distância, com a carga horária de 22 horas e não tem limite de vagas.

O curso adquire especial relevância já que o Ministério da Saúde declarou situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) devido às sérias complicações que estas epidemias causam à população, entre elas a microcefalia em recém-nascidos.

Para obter outras informações sobre o curso, entre em contato com a equipe do Telessaúde por meio do telefone (51) 3308-2098 ou e-mail [email protected]. Os alunos que acabarem a formação vão receber um certificado ao final.

Campanha combate exploração sexual infantojuvenil em Petrolina

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Com o objetivo de potencializar as ações contra exploração sexual em crianças e adolescentes e buscando a participação da sociedade,  a Secretaria de Cidadania, promove a campanha “Petrolina Educa e Protege”.

Equipes da Secretaria de Cidadania, e agentes do Poder Judiciário atuam durante os dias do festejo Carnavalesco, panfletando e instruindo garçons, donos de bares e barracas e ainda o público que comparecer ao evento, sobre a necessidade do combate a exploração sexual em crianças e adolescentes.

O assunto é importante e  precisa ter o apoio de toda sociedade. O objetivo maior da Campanha é fomentar o fortalecimento de iniciativas de responsabilidade social na garantia dos direitos de crianças e adolescentes.
Empresas brasileiras, ONGs, setores públicos e privados estão sendo mobilizadas para abraçar a causa em todo território Nacional.

Brasil analisará uso de radiação contra ‘Aedes’

 

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Na esperança de reduzir de forma substancial o vetor do zika vírus até os Jogos Olímpicos, o Brasil vai avaliar o uso de radiação nuclear para combater o mosquito Aedes aegypti. Um encontro será feito entre o Ministério da Saúde e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nos dias 17 e 18, em Brasília, com a meta de avaliar a implementação de um amplo projeto que esteriliza o mosquito.

Já no dia 22, também em Brasília, especialistas de todo o mundo vão se reunir para examinar a viabilidade do projeto. Na segunda-feira, 1º, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o surto de casos de microcefalia e outros distúrbios neurológicos em regiões com registro de zika vírus como uma emergência internacional. Uma das conclusões de especialistas é de que, com a vacina não podendo ser produzida antes de 2018, a meta hoje é um “combate agressivo ao vetor”.

E o mundo vem perdendo a batalha contra o Aedes. Tanto na OMS como no Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a percepção é de que os instrumentos de desinfecção são pouco eficientes e apenas contar com uma mobilização social não está dando resultados.

A nova estratégia, proposta pela AIEA, é a de reverter a expansão da população de mosquitos. O plano consiste em expor mosquitos machos à radiação nuclear, tornando-os inférteis. Uma vez de volta no meio ambiente, esses mosquitos não conseguiriam se reproduzir e a população geral teria queda.

A SIT (sigla em inglês para Sterile Insect Technology) já existe e consiste em colocar os vetores em contato com raios X ou Gama. A vantagem do sistema é de que milhares de mosquitos seriam controlados, sem o uso de produtos tóxicos. Mas o grande obstáculo é o volume de insetos que teriam de ser inicialmente esterilizados. Para que isso funcione, os espécimes modificados teriam de ser superiores ao número de mosquitos machos em uma população autóctone em uma proporção de 10 a 20 vezes.

Na prática, milhões de mosquitos teriam de ser expostos à radiação. A própria AIEA estima que o plano teria maiores chances de funcionar em pequenas cidades e não em metrópoles como o Rio.

Ainda assim, os técnicos são otimistas. “Se o Brasil soltar um enorme número de mosquitos machos nessas condições, levaria poucos meses para reduzir a população. Mas isso teria de ser combinado com outros métodos”, disse o vice-diretor da AIEA, Aldo Malavasi.

Outros países

Além do Brasil, países latino-americanos como Guatemala, El Salvador e México já estão em negociações, além da Indonésia.

Com informações de O Estado de S. Paulo.

Aedes: MP prevê entrada forçada de agentes de saúde em imóveis abandonados

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O governo publicou hoje (1º) medida provisória (MP) que permite o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares abandonados para ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

O texto autoriza ainda a entrada do agente público em casas onde o proprietário não esteja para garantir o acesso e quando isso se mostre “essencial para contenção de doenças”. O agente poderá, nestes casos, solicitar auxílio de autoridade policial.

A MP estabelece como imóvel abandonado aquele com flagrante ausência prolongada de utilização, situação que pode ser verificada por características físicas do imóvel, por sinais de inexistência de conservação, pelo relato de moradores da área ou por outros indícios.

Já a ausência de pessoa que permita o acesso do agente de saúde ao imóvel fica caracterizada, conforme o texto, pela impossibilidade de localização de alguém que autorize a entrada após duas visitas devidamente notificadas, em dias e períodos alternados, dentro do intervalo de dez dias.

Dados do Ministério da Saúde divulgados na última sexta-feira (29) apontam que, até o momento, 10,9 milhões de domicílios foram vistoriados por agentes de saúde e por militares das Forças Armadas para combate ao Aedes aegypti – o que representa 22% dos 49,2 milhões de imóveis previstos.

O relatório contabiliza 3.183 municípios visitados de um total de 5.570 definidos para serem visitados por equipes em todo o país.

Ainda segundo a pasta, durante as vistorias, foram identificados 355 mil imóveis com focos do mosquito (3,25% do total). A meta do governo é reduzir o índice de infestação para menos de 1%  do total de domicílios.

Houve a recusa de acesso a 45.719 imóveis. Cerca 2,7 milhões de domicílios estavam fechados no momento da visita.

Desde dezembro, 266 mil agentes comunitários de saúde reforçam o combate ao Aedes aegyptinas residências. Eles se juntaram aos 6.188 profissionais das equipes de Atenção Domiciliar e aos 46 mil agentes de combate às endemias que já realizam o serviço na comunidade. Além disso, 3,2 mil militares das Forças Armadas reforçam, em 19 estados, as ações de eliminação dos focos do mosquito da dengue.

Com informações de Agência Brasil

Militares na guerra contra o Aedes Aegypti em Afrânio-PE

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Em guerra contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, o Governo Federal colocou o Exército em campo para combatê-lo em todo o país. No Sertão pernambucano, o município de Afrânio é o primeiro que está recebendo os militares. Uma de 18 soldado do 72° BIMtz chegou ao município para realizar a “Operação Águas Limpas”.

O Exército visitou as casas durante toda a semana, orientando a população sobre as medidas necessárias para eliminar os focos do mosquito. A tropa está Afrânio desde segunda-feira (25) e visitou mil residências até o momento.

Os militares do 72° BIMtz, sediado em Petrolina, receberam capacitação e desde dezembro de 2015 estavam realizando atividades de orientação da população. Os militares também atuam com a identificação e eliminação dos focos do mosquito.

Lagoa Grande realiza hoje ‘Dia D’ de combate a hanseníase

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Nesta sexta-feira (29),  será realizado durante todo o dia, o ‘Dia D’ de Prevenção e  Combate a hanseníase em Lagoa Grande, Sertão de Pernambuco.  Todas as unidades de saúde do município devem participar da ação. A campanha é chamada de “Dia D” da mancha. O objetivo do ‘Dia D”, é estimular a população a cuidar de sua saúde participando desta campanha em toda a rede de saúde da Sede e dos Distritos.

Hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa, com transmissão através do contato prolongado e direto com quem tem a doença e que ainda não está em tratamento ou não está fazendo o tratamento adequadamente. Os sintomas incluem: Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; diminuição da força muscular, como por exemplo a dificuldade para segurar objetos.

A enfermeira e coordenadora da Vigilância em Saúde faz o alerta “O quanto antes soubermos de algum caso para iniciarmos o tratamento, mais rápido será a cura desses pacientes. Lembrando também que a doença pode deixar sequelas se não for tratada corretamente, como pé caído e até cegueira, e, que com a primeira dose da medicação a hanseníase já não é mais transmitida” garante a coordenadora Nayane Bringel.

 A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito através da ingestão diária de comprimidos, podendo durar de seis meses há um ano.

Comunidades receberão visitas de agentes de saúde para combate ao mosquito da dengue no sábado

Caça dengue

Terá início neste sábado (16), a partir das 8h, no bairro Dom Avelar, o Mutirão de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. A ação tem o objetivo de intensificar as ações controle do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika, nos bairros onde sua circulação é maior.

A iniciativa visa também monitorar as residências que ficam fechadas durante a semana,  “A proposta é realizar a fiscalização dos imóveis que durante a semana estão fechados. Além de orientar a população sobre os riscos da circulação do mosquito Aedes em sua residência e tratar os focos e criadouros encontrados, vamos continuar com ações durante a semana e aos sábados para intensificar o trabalho nas áreas mais preocupantes”, destacou a secretária da saúde, Lucia Giesta.

Ainda segundo a gestora os agentes de combate a endemias irão visitar os bairros, São Jorge, Terras do Sul, João de Deus, Loteamento Bela Vista e Loteamento Nova Vida.

Deixar de fumar entre as promessas da humanidade para 2016

Combate ao Fumo 2016

Com a chegada de 2016, na lista das promessas para o novo ano, a de deixar de fumar é um clássico. Boas razões não faltam, como esta: “Os indivíduos que cessam os hábitos tabágicos antes dos 50 anos têm metade do risco de morrer nos 15 anos seguintes”, diz a Direcção-Geral de Saúde (DGS). Mas entre anos de vida ganhos e doenças várias que se podem prevenir há uma pequena contrariedade: deixar de fumar engorda. Cerca de 84% dos fumadores em cessação ganham peso.

A média de ganho de peso é de quatro a cinco quilos após um ano. Uma pequena minoria (13 a 14% dos indivíduos) ganha mais de 10kg. “Esta taxa não é sempre igual: é mais acentuada durante os primeiros três meses de cessação tabágica, com um aumento médio de 1kg por mês, e decresce após este período”, segundo a DGS.

Engordar é mesmo considerado “o principal motivo para a relutância em parar de fumar e recaída depois da cessação, especialmente nos fumadores que apresentam preocupações com o seu peso”, lê-se numa publicação que acaba de ser publicada no site da DGS: o manual Cessação Tabágica e Ganho Ponderal — Linhas de Orientação. Objectivo: promover um consumo alimentar adequado durante a cessação tabágica. Porque “os benefícios para a saúde decorrentes” da mesma “excedem quaisquer outros riscos associados ao aumento médio de quatro a cinco kg”.

A primeira das recomendações deste manual pode resumir-se assim: faça uma coisa de cada vez. “O controlo de peso através de uma restrição energética não é aconselhado durante a cessação tabágica, uma vez que as exigências mentais e emocionais desta restrição podem comprometer o sucesso da abstinência.” Assim, é aconselhado que durante os primeiros três meses sem cigarros, o fumador se concentre na cessação tabágica e não no controlo do peso. Preocupe-se com os quilos a mais “quando se encontrar totalmente confiante na cessação tabágica.”

Outra recomendação: “Anote as horas de maior compulsão para fumar e tenha sempre disponíveis pastilhas elásticas sem açúcar ou frutos gordos em quantidades moderadas (nozes, amêndoas, avelãs, amendoins, …). Estes ajudam a ter as mãos ocupadas” sendo que a mastigação diminui a vontade de comer demasiado. “Para além das pastilhas podem ser usados palitos ou palhinhas de plástico que ajudam a aliviar a tensão dos músculos do maxilar usado na inalação do fumo do cigarro.” (Fonte: UOL)

Diocese de Salgueiro entra na luta contra o mosquito da Dengue

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A igreja católica através da Diocese de Salgueiro, no Sertão Central de Pernambuco adere a campanha de conscientização para redução de possíveis focos de mosquito Aedes Aegypti, que com a sua picada pode transmitir doenças como Chikungunya e Zika e Dengue

Por meio de uma carta aberta a sociedade salgueirense, o bispo Dom Magnus Henrique Lopes, pede coletividade para exterminação do mosquito nos lares.

Confira a carta na íntegra aqui.

Planta da Caatinga pode combater mosquito da dengue

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O pesquisador do Núcleo de Bioprospecção e Conservação da Caatinga, rede articulada pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), Alexandre Gomes, afirma que óleos essenciais de Commiphora leptophloeos, nome científico da umburana, ajudaram a combater o mosquito Aedes aegypti. O próximo passo é isolar os compostos presentes no óleo e testá-los separadamente.

“A proposta é desenvolver um biopesticida com compostos de plantas da caatinga que possa contribuir para amenizar um problema tão urgente hoje na sociedade brasileira”, afirmou o pesquisador. Ele ressalta que o uso indiscriminado pode favorecer a resistência dos mosquitos aos inseticidas.

Os estudos também concluíram que a ação de óleos essenciais de Eugenia brejoensis, conhecida com cutia, uma espécie da família Myrtaceae (família da pitanga e goiaba), foi considerada moderada, sendo capaz de exterminar até 50% das larvas dos mosquitos nos testes, com uma dose de 214,7 ppm (parte por milhão). As plantas foram coletadas no Parque Nacional do Catimbau, que fica entre o Agreste e o Sertão de Pernambuco, mas também podem ser encontradas nos estados de Sergipe, no Nordeste, e no Espírito Santo, no Sudeste.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que três bilhões de pessoas estejam vivendo em áreas com risco de infecção das doenças causadas pelo Aedes aegypti em todo o mundo. Todos os anos, cerca de 50 milhões de casos de dengue são registrados no mundo, sendo que 500 mil são considerados graves, e 21 mil resultam em morte. (Diário de Pernambuco)

Governo quer visitar todas as residência até 31 de janeiro

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O aumento do número de casos de microcefalia associados ao zika vírus obrigou o Ministério da Saúde a anunciar a adoção de uma medida de guerra para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença – o mesmo que transmite a dengue e a chikungunya. A pasta estabeleceu como meta visitar todos os imóveis brasileiros até 31 de janeiro.

As visitas servirão para eliminar possíveis criadouros e orientar os proprietários sobre os riscos da doença. Os 266 mil agentes comunitários, somados a pelo menos 43,9 mil funcionários de combate a endemias, além de soldados do Exército recrutados para a operação devem visitar pelo menos 20 casas por dia para cumprir a meta.

Defesa Civil, bombeiros, polícias, vigilâncias sanitárias e equipes de limpeza urbana também poderão ser convocados, dependendo da demanda de cada município. Os fiscais envolvidos na operação poderão obter autorização judicial para entrar em imóveis que estiverem fechados ou  onde os moradores se recusarem a liberar a entrada, segundo uma portaria do Ministério da Saúde publicada em 2006. Só em São Paulo, 29.638 agentes comunitários e 4.926 equipes atuarão em 606 municípios – nos demais, agentes de endemia devem atuar.

Para o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, a situação impõe medidas firmes. “Esta é uma questão de emergência para a saúde. Se hoje nós não temos vacina ou algo de concreto e efetivo diferente de tudo que tem sido feito no combate ao vetor o mais efetivo é a eliminação de todo e qualquer recipiente que junte água parada e prolifere o mosquito”, destacou Maierovitch.

Em Pernambuco, agentes de saúde e de endemias dos municípios e soldados do Exército vêm realizando mutirões diariamente para eliminar focos do Aedes e conscientizar a população sobre as medidas necessárias. Hoje, agentes e soldados percorrerão as ruas do Recife Antigo e Dois Unidos, a partir das 8h30. Em cada bairro, vão atuar 12 agentes, além de dois supervisores de campo e 20 soldados.

Salas de comando
A estratégia de combate foi montada na sala de comando criada em Brasília para acompanhar a evolução da epidemia em todo o país. Outros 17 estados também já se equiparam para monitorar a situação de maneira permanente e enviar respostas à unidade central.

Maierovich lembrou que a situação pode piorar no verão com o aumento esperado do volume de chuva em alguns estados. A quantidade de lixo produzido durante as festas de fim de ano e o aumento do fluxo de pessoas no período das férias também preocupa as autoridades. O diretor ressaltou que essa é a época do ano em que os casos de dengue também se intensificam, só voltando ao normal no meio do ano. (Diário de Pernambuco)

Petrolina traça nova estratégia de combate ao mosquito da dengue

Para exterminar o perigoso mosquito Aedes Aegypti transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, Petrolina está com uma nova estratégia e visa implantar o monitoramento via Drone (aeronave pequena não tripulada, e comandada por um ser humano a distância pelo controle remoto), que irá sobrevoar as residências dos bairros com maior índice de infestação do mosquito e captar imagens dos criadouros.

Segundo a secretária de Saúde, Lucia Giesta, e o secretário de Cidades, Marcelo Cavalcanti, a implantação do monitoramento de drone ainda está em fase de discussão, mas a ideia é que em breve seja mais uma ferramenta de combate ao mosquito.

 “Após a identificação será feito o encaminhamento necessário para eliminação dos focos. A gestão tem trabalhado com todo empenho para combater o mosquito Aedes, mas a população tem que ser aliada e ajudar nesse combate, pois Zika e Dengue matam”, afirma Giesta.

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