Osinaldo reivindica comando da Comissão de Direitos Humanos, mas colegas dão assunto como encerrado

Vereador não estava presente quando assunto foi debatido internamente (Foto: Blog Waldiney Passos)

A celeuma das comissões da Câmara de Vereadores de Petrolina voltou aos holofotes na sessão de ontem (19). Osinaldo Souza (PTB) que até o biênio passado era presidente em Direitos Humanos perdeu o cargo para Gilmar Santos (PT) e não ficou contente.

Durante a sessão ele já havia demonstrado a alguns colegas sua indignação e em discurso, expôs seu descontentamento. “Eu disse que tinha interesse em continuar como presidente da Comissão de Direitos Humanos e chegando aqui eu encontro meu nome como secretário. O líder do meu partido [Manoel da Acosap] disse que pleiteou essa vaga para mim. Onde que fica o regimento dessa Casa que tem que respeitar a proporcionalidade dos partidos políticos?”, questionou.

A queixa de Osinaldo é porque seu partido tem três vereadores e o PT de Gilmar, apenas dois e a sigla com maior número de edis deveria assumir a presidência. “Meu partido tem proporcionalidade para exigir a presidência e o regimento garante isso”, afirmou o vereador.

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Senadores demonstram preocupação com efeitos da Operação Carne Fraca

Senador José Medeiros (PSD-MT)

A preocupação com a credibilidade da carne brasileira no mercado externo marcou a sessão desta segunda-feira (20) no plenário do Senado. Os senadores citaram a Operação Carne Fraca, deflagrada na última sexta-feira (17) pela Polícia Federal. As denúncias envolvem a corrupção de fiscais que facilitavam a venda de carne vendida e adulterada com produtos químicos.

A situação dos pequenos produtores que vendem os animais para os frigoríficos foi lembrada por Ana Amélia (PP-RS), Cidinho Santos (PR-MT) e José Medeiros (PSD-MT). Para os senadores, são eles que vão sentir os efeitos da desconfiança gerada pela operação.

“Sabe quem vai ser punido? Vai ser o coitado daquele pecuarista que tem as suas vaquinhas lá e para quem a esperança era vendê-las para poder sobreviver. A carne, com certeza, vai lá embaixo, não vai sobrar para pagar o capim que a vaca comeu”, lamentou Medeiros.

Ana Amélia lembrou que o próprio fiscal agropecuário responsável pela denúncia, Daniel Gouveia Teixeira, disse que o número de empresas que fraudaram a qualidade dos produtos é pequeno. Para ela, é preciso uma investigação mais profunda para que se separe essa minoria e para que todo o esforço do Brasil para melhorar a qualidade das carnes não seja em vão.

Para Ana Amélia, é preciso tirar lições da operação. A primeira delas é punir exemplarmente os responsáveis para evitar que as irregularidades voltem a ocorrer. Além disso, o governo precisa ser transparente e explicar para os compradores estrangeiros e para o mercado interno o que está acontecendo.

“E a Polícia Federal, nesse processo, tem uma responsabilidade dupla, que é a agilidade na revelação das fraudes apuradas, do ponto de vista técnico e do ponto de vista da questão sanitária. Ela não pode fugir dessa responsabilidade”, frisou.

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