Pernambuco confirma primeira morte por doença meningocócica em 2023; vítima é criança de 4 anos

Pernambuco confirmou a primeira morte por doença meningocócica em 2023. A vítima foi um menino de 4 anos que morava no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. A criança morreu no dia 16 de abril deste ano, mas a causa da morte foi divulgada pelo governo do estado na sexta (2).

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o menino, que não teve o nome divulgado, recebeu duas doses da vacina meningocócica conjugada C. Em 2022, ninguém morreu por causa dessa doença em Pernambuco, mas o estado registrou dois óbitos em 2021.

Ainda segundo a SES, foram notificados 15 casos da doença meningocócica em 2023, dos quais:
* Nove foram confirmados;
* Quatro estão em investigação;
* Dois foram descartados.

“No mesmo período em 2022, foram notificados nove casos, sendo seis deles confirmados e três descartados. Em todo o ano de 2022, foram notificados 20 casos de doença meningocócica, desses 13 foram confirmados; e sete, descartados”, diz a SES.

G1 Pernambuco

Segundo caso positivo do novo coronavírus é registrado em Petrolina

(Foto: Ilustração)

Nesta quarta-feira (25), a prefeitura de Petrolina confirmou o segundo caso de paciente contaminado pelo novo coronavírus (Covid-19) no município. Trata-se de um homem, de 53 anos, com histórico de viagem recente a outros estados do país. O paciente está internado em um hospital da rede particular e seu estado de saúde é considerado estável.

O paciente continua recebendo toda assistência necessária da equipe médica da unidade, bem como sendo monitorado pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde. As pessoas que tiveram contato com este paciente estão em isolamento domiciliar e sendo monitoradas, como recomenda o Ministério da Saúde.

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3ª morte por zika é confirmada por Ministério e amplia dúvidas sobre alcance do vírus

muriçoca
O Ministério da Saúde confirmou a terceira morte provocada pelo zika em adultos no Brasil. A paciente, uma jovem de 20 anos do município de Serrinha, foi internada em 11 de abril no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, no Rio Grande do Norte, com queixas respiratórias. Morreu 12 dias depois.
Na época, médicos suspeitaram que a morte poderia estar relacionada à dengue grave, mas exames deram inconclusivos. Diante do aumento de casos de zika registrados no País ano passado, o Instituto Evandro Chagas decidiu fazer uma nova análise do material, encontrando, desta vez, confirmação para a infecção por zika.
O achado, considerado de extrema importância por autoridades sanitárias, foi levado à Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora não seja o primeiro diagnóstico de morte por zika, o terceiro caso traz mostras mais robustas de que a doença pode levar a quadros mais graves do que inicialmente se imaginava. Não apenas para bebês infectados no período da gestação, mas para adultos que, até então, não apresentavam problemas graves de saúde. “Vamos percebendo um espectro mais amplo da doença, com maior gravidade”, afirmou o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. Informações obtidas até o momento mostram que a jovem tinha saúde normal até a infecção.
As mortes registradas no Brasil são as primeiras no mundo. O primeiro paciente a ter óbito por zika era um homem do Maranhão. O resultado, divulgado em novembro, foi analisado com cuidado por causa das condições do paciente. Ele apresentava lúpus, uma doença que pode se complicar de forma expressiva quando o organismo é infectado por bactérias ou por vírus, como o zika. No segundo caso, confirmado dias depois, a paciente, também uma jovem, não tinha até a infecção problemas graves de saúde. Os primeiros sintomas apresentados foram dor de cabeça, náuseas e pontos vermelhos na pele e nas mucosas em setembro. Ela morreu no fim de outubro.
Orientação
Maierovitch avalia que o fato de a terceira paciente ter apresentado problemas respiratórios não é suficiente, por si só, para que médicos investiguem infecção por zika quando queixas semelhantes surgirem. “Mas a morte confirma a necessidade de que médicos tratem pacientes com suspeita de zika com muita atenção.”
O diretor do Ministério da Saúde afirma não haver ainda uma hipótese para explicar o fato de zika poder levar pacientes adultos – e sem histórico de doenças – à morte. “Essa é mais uma pergunta das inúmeras que ainda precisam ser respondidas sobre o zika”, completou.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.