Pérsio Antunes não descarta compor chapa com Adalberto Cavalcanti

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Vereador Pérsio Antunes sai pela tangente em entrevista coletiva

Sempre polêmico e cheio de mistérios o vereador Pérsio Antunes, presidente do diretório municipal do PV em Petrolina, conseguiu confundir o eleitor mais uma vez ao não confirmar o apoio a pré-candidatura a prefeito de Miguel Coelho (PSB), o qual apoiou na última campanha para deputado estadual, após ter rompido com o prefeito Julio Lossio (PMDB), por não ter endossado seu projeto à Assembléia Legislativa.

Nos bastidores o comentário é que Pérsio está mesmo é de olho em uma vaga de vice-prefeito, provavelmente na chapa encabeçada pelo deputado Adalberto Cavalcanti (PTB). Ele não nega a possibilidade, mas também não confirma, adianta apenas ter sido procurado pelo colega Ronaldo Cancão para falar sobre política e que isso talvez tenha despertado na imprensa alguma dúvida, mas que não houve nenhuma conversa oficial neste sentido.“Isso é uma questão que vocês podem perguntar, mas eu não posso responder porque não há nada dialogado. Se tivesse eu poderia dizer, mas não tenho, então não posso responder”, assegurou.

O edil descarta, no entanto, qualquer chance de apoio a Edinaldo Lima (PMDB), pré-candidato do prefeito Julio Lossio. “Só não converso com o pré-candidato do prefeito, porque eu já sei como é o sistema de trabalho. Mas com os demais, a gente é democrático, respeita o direito de ir e vir. A gente concorda com as ações de um, ações de outros, cada um tem as suas qualidades, as suas dificuldades”, disse acrescentando também ter sido procurado pelo deputado Odacy Amorim (PT) através de sua assessoria e que está aberto ao diálogo com todos os pré-candidatos.

Aliança com FBC

Na entrevista que concedeu a imprensa local, o edil garantiu não ter assumido compromisso com o grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). “Eu não tenho compromisso nenhum com Fernando Bezerra Coelho, nunca assumir o compromisso com ele para a chapa majoritária, até porque eu estava saindo para apoiar o meu partido e automaticamente apoiando o senador, porque não ia deixar de apoiar alguém da minha terra para votar em um de fora que eu não conhecia”, explicou.