Retrospectiva 2016: Fechamento do Matadouro Municipal de Petrolina e suas consequências

Matadouro Petrolina

Fechamento sob promessas de melhorias

Está marcado para amanhã dia 02/02/2016 o fechamento oficial do matadouro municipal de Petrolina com isso os abates passarão a ser realizados na vizinha cidade de Juazeiro (BA). Durante as reuniões do Poder Público Municipal com os marchantes, houve um termo de compromisso no sentido de ajudá-los em parte dos custos, mas que não existe uma data para isso, que seria construído novo abatedouro de ovinos e caprinos, mas sem prazo certo, todavia, até o momento não cumpriu nenhuma das promessas.

Abate clandestino, questão de saúde pública

 Ademais, a população petrolinense está apavorada com a possibilidade do abate clandestino o que certamente colocaria em risco a saúde dos consumidores, vez que chegaram a nossa redação inúmeras reclamações dos leitores, no sentido de que já estão sendo comercializadas nas feiras livres carnes resultantes de abates irregulares, sem nenhuma condição de higiene.

Caracterizando desse modo uma contradição o Poder Público fechar o matadouro alegando questões como saúde pública e higiene, quando o seu fechamento pode acarretar a proliferação de abates clandestinos de animais para consumo humano, permanecendo inerte diante todas essas situações.

Desemprego e Reclamações trabalhistas em massa

Mais de 300 feirantes sobrevivem da comercialização da carne nas feiras livres, tirando o seu sustento e de sua família. Fora isso, são 103 (cento e três) pessoas empregadas no Matadouro Municipal, sendo que 54 (cinquenta e quatro) são pagas diretamente pelo matadouro e o restante pela prefeitura, fechando de pronto o matadouro geraria uma enorme despesa aos cofres públicos, já que é da responsabilidade do Município o pagamento das verbas rescisórias dos funcionários contratados.

Abates em Juazeiro e o aumento certo dos preço das carnes

Os custos para abate na cidade de Juazeiro são muito superiores aos praticados em Petrolina, além do custo adicional do transporte entre as duas cidades, que será repassado ao próprio abatedouro.

Esses custos vão refletir no valor da comercialização dos produtos de origem animal que forem abatidos na cidade de Juazeiro, elevando o seu custo, gerando um desequilíbrio entre os preços praticados pelos supermercados e os produtos comercializados nas feiras livres.

Ausência de vistorias no local

É inaceitável o fechamento do matadouro sem que novas vistorias sejam realizadas para atestar as condições atuais do estabelecimento. Pois mesmo funcionando em situações “precárias” jamais fora noticiado nenhuma doença ocasionada pelo consumo de carne abatida nas dependências do matadouro municipal de Petrolina.

Vara da Fazenda Pública indefere pedido de fechamento do matadouro

Foi negado o pedido judicial para permitir o funcionamento do estabelecimento, MATADOURO MUNICIPAL, dentro de um prazo razoável de no mínimo 6(seis) meses ou outro fixado pelo judiciário,o qual determinasse que o Poder Público cumprisse com o acordado nas reuniões com o Ministério Público, a saber, colocar a disposição dos feirantes linha de crédito via banco do empreendedor para aquisição dos balcões frigoríficos e construção dos boxes, fornecer toda logística para que as feiras recebam a carne refrigerada do outro abatedouro (inspeção dos entrepostos, orientar os usuários como funcionarão estes equipamentos etc.), discutir preços dos abates com os marchantes e subsidiar financeiramente para equilibrar os preços, bem como isentar as taxas dos feirantes, tudo formalizado nos termos da legislação aplicável ao caso, de modo a viabilizar a comercialização adequada da carne abatida.

Dessa decisão ainda cabe recurso, o que já esta sendo providenciado pela advogada Dra Caroline Tosaka.

Comissão aprova proibição de cobrança de taxa de serviço em restaurantes por peso

gorjeta

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço, da Câmara dos Deputados, aprovou o Projeto de Lei 2768/15, do deputado Carlos Manato (SD-ES), que proíbe a cobrança de taxa de serviço, gorjeta de 10% sobre o valor total da conta, de clientes de restaurantes por peso.

Para Luiz Carlos Ramos, por se tratar de autoatendimento em empresas prestadoras de serviço de alimentos prontos, devemos reconhecer que é absolutamente inadequada a cobrança da taxa sobre parcela da conta correspondente aos alimentos do bufê.
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ANP: preço do etanol cai no DF e em 22 Estados

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 22 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros quatro nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)/Foto:Marcos Santos

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 22 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros quatro nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)/Foto:Marcos Santos

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 22 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros quatro nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana anterior, houve queda em 20 Estados e no Distrito Federal e alta em outros seis. No período de um mês, os preços caíram em 24 Estados e no Distrito Federal e avançaram no Acre e no Amapá.

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação caiu 2,36% na semana, para R$ 2,232 o litro. No período de um mês, acumula desvalorização de 14,38%. Na semana, a maior alta ocorreu no Amapá (1,81%) e o maior recuo, no Distrito Federal (6,71%). No mês, o etanol subiu mais no Amapá (1,81%) e recuou mais em São Paulo (14,38%).

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,699 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 4,135 o litro, no Pará. Na média, o menor preço foi de R$ 2,232 o litro, em São Paulo. O maior foi registrado em Roraima, a R$ 3,690 por litro.

O etanol passou a ser competitivo em Goiás nesta semana, além de Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, onde já era, de acordo com dados da ANP compilados pelo AE-Taxas. No restante do País, o derivado de petróleo continua mais vantajoso.

Segundo o levantamento, o preço do etanol em Goiás equivale a 69,50% do da gasolina. Em Mato Grosso, a relação está em 68,86%; em Minas Gerais, em 67,47%; e em São Paulo, 64,03%. O biocombustível tem a menor vantagem no Amapá, onde o preço equivale a 100,91% do valor da gasolina na bomba – a relação é favorável ao etanol quando está abaixo de 70%.

Em São Paulo, a gasolina tem cotação média de R$ 3,486 o litro, enquanto o etanol hidratado, de R$ 2,232 o litro.

Com informações do Estadão Conteúdo

Postos terão que seguir padronização na ordem de exibição do preço dos combustíveis

a exibição do preço dos combustíveis respeitará a seguinte ordem: Gasolina Comum, Aditivada, Premium e Premium Aditivada; Etanol Comum, Aditivado, Premium e Premium Aditivado; Diesel comum, aditivado, S10 e S10 aditivado; Diesel marítimo, GNV e Querosene/Foto:JC Imagem

A exibição do preço dos combustíveis respeitará a seguinte ordem: Gasolina Comum, Aditivada, Premium e Premium Aditivada; Etanol Comum, Aditivado, Premium e Premium Aditivado; Diesel comum, aditivado, S10 e S10 aditivado; Diesel marítimo, GNV e Querosene/Foto:JC Imagem

Atualmente, para abastecer o veículo, o consumidor precisa pesquisar bastante o melhor preço. Este hábito tem se tornado mais comum com os frequentes aumentos no setor, mas, apesar de saudável para o bolso, a atitude costuma dar trabalho aos motoristas pela forma desordenada que os valores são apresentados nos painéis dos postos de combustível. Essa dificuldade deve acabar em breve, já que um projeto de lei de autoria do deputado Diogo Moraes (PSB), promulgado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, vai determinar a ordem de exibição do preço dos combustíveis nos 1.350* postos do Estado a partir de junho.

“O objetivo da proposta é evitar que o consumidor se confunda ao visualizar o valor do produto, evitando transtornos para os clientes na hora do abastecimento. A padronização vai oferecer informações de forma ordenada, facilitando a identificação do combustível do seu interesse e o respectivo preço, além de favorecer a rápida comparação entre os preços praticados pelos outros estabelecimentos”, explica o deputado.

De acordo com o texto da lei, a exibição do preço dos combustíveis respeitará a seguinte ordem: Gasolina Comum, Aditivada, Premium e Premium Aditivada; Etanol Comum, Aditivado, Premium e Premium Aditivado; Diesel comum, aditivado, S10 e S10 aditivado; Diesel marítimo, GNV e Querosene. Na ausência de um dos produtos, vale o subseqüente. A Lei 15.754/2016 passa a vigorar no dia 28 de junho, 90 dias após a sua publicação. A regulamentação ficará a cargo do Poder Executivo. Nos casos de infração, o estabelecimento vai responder às sanções que vão de multa até intervenção administrativa.

Com informações do JC Online

 

Proteste lista direitos mais desrespeitados pelas empresas

reclamação

A Proteste realizou um levantamento para verificar que direitos do consumidor costumam ser mais desrespeitados pelas empresas. O primeiro da lista é o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), garantido por Lei. Na prática, o contato é insuficiente para resolver os problemas de quem entra em contato.

Apesar do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), criado para deixar essa relação mais transparente, o setor continua entre os mais reclamados do País, segundo a Proteste. Outra dor de cabeça comum é o bloqueio de envio de conteúdo publicitário via telemarketing, que ainda é ignorado por várias empresas.

Mais de 900 consumidores de Petrolina reclamaram do serviço de empresas no Procon Facape em 2015

 

Procon-Facape

De acordo com o levantamento, a fornecedora de energia elétrica em Pernambuco – Celpe – liderou o ranking de reclamações no ano passado, com 88 queixas registradas. A Telemar, empresa que presta serviços de telefonia, apareceu em segundo lugar com 32 reclamações. Ainda foram registradas queixas contra lojas de eletrodomésticos, bancos e planos de saúde.

O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) situado na Facape divulgou um novo número de atendimentos: Em 2015, 976 consumidores procuraram o órgão para registrar algum tipo de reclamação contra empresas, lojas ou prestadoras de serviço.

A unidade funciona de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h, mas com distribuição de fichas a partir das 7h na portaria da faculdade. Durante o recesso dos estudantes, o Procon ficará fechado ao público, retomando as atividades no dia 16 de fevereiro.

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