Prodecon orienta consumidores sobre compras em período de promoções

O Prodecon orienta que os estabelecimentos comerciais não podem exigir um valor mínimo para os pagamentos em cartões.

Os consumidores que gostam de economizar ganharam um atrativo para sair às compras em Petrolina: é que tem sido comum ver lojistas realizando promoções nesta época do ano para tentar zerar seus estoques. Mas, especialmente agora, é importante que os consumidores fiquem atentos para não terem seus direitos violados.

Para orientar os petrolinenses, o diretor do Programa Municipal de Defesa do Consumidor (Prodecon), Dhiego Serra, listou algumas dicas importantes para assegurar compras tranquilas  neste período. A primeira delas diz respeito à troca de mercadorias. Segundo Dhiego, o consumidor tem  direito de trocar produtos com algum defeito, mesmo em promoções.

“É comum alguns estabelecimentos fixarem informativos de que não aceitam trocas de produtos que estão em promoção. Mas, segundo o Código de Defesa do Consumidor, o cliente tem direito de trocar produtos quando estes apresentam qualquer defeito ou vício. O consumidor só precisa ficar atento aos prazos e à política de cada estabelecimento”, explica Dhiego.

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A cautela do consumidor em relação às compras é observada em todos os níveis de renda, de acordo com a pesquisa/Foto:Folha de Pernambuco

A cautela do consumidor em relação às compras é observada em todos os níveis de renda, de acordo com a pesquisa/Foto:Folha de Pernambuco

As mães devem esperar presentes mais simples e mais baratos dos filhos neste domingo (8), de acordo com a Sondagem do Consumidor, especial Dia das Mães, divulgada hoje (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O levantamento aponta que, por causa do pessimismo em relação à situação financeira das famílias, o consumo na data comemorativa este ano será o menor desde o início da série histórica, em 2007.

Em 2015, 39% dos consumidores pretendiam gastar menos que ano anterior. A proporção subiu 13 pontos percentuais e este ano, 52% dos filhos pretendem investir menos no presente.

Apenas 3% querem gastar mais que no ano passado, metade do percentual de 2015 e o menor índice desde 2007. A cautela do consumidor em relação às compras é observada em todos os níveis de renda, de acordo com a pesquisa.

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