Cúpula militar vê risco de ataque a Bolsonaro acirrar ânimos

A cúpula das Forças Armadas avalia que o ataque ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) pode levar ao acirramento dos ânimos no processo eleitoral.

Os comandantes militares estavam reunidos no Ministério da Defesa quando foram avisados que Bolsonaro foi esfaqueado na tarde desta quinta-feira (6) em ato de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG).

Eles receberam a notícia com preocupação e destacaram o ineditismo do ataque a um presidenciável durante evento de campanha. A avaliação foi de que os ânimos já exaltados no país durante a campanha podem se acirrar.

Em março, quando a campanha presidencial ainda não havia começado, dois ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram atingidos por tiros. Ninguém foi ferido.

O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, estava em reunião com os comandantes Eduardo Villas Bôas (Exército), Eduardo Bacellar Leal Ferreira (Marinha) e Nivaldo Luiz Rossato (Aeronáutica) e com o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Ademir Sobrinho. O encontro, que começou às 15h, estava marcado previamente.

A análise dos militares é que o homem que atacou Bolsonaro provavelmente agiu por fanatismo, em ato isolado, que não tem relação com outros candidatos ou partidos.

Cúpula do PT fará reunião em Curitiba na véspera de depoimento de Lula

(Foto: Internet)

O PT agendou reunião de sua executiva nacional em Curitiba para a véspera do interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para 3 de maio na capital paranaense. Estarão presentes o presidente do partido, Rui Falcão, a cúpula da legenda e líderes das bancadas.

Na pauta, uma avaliação de conjuntura política e econômica, o que abarca críticas às reformas promovidas pelo governo de Michel Temer e uma resolução dos dirigentes a respeito da Lava-Jato.

Vice-presidente nacional da legenda, o deputado Paulo Teixeira minimizou a “coincidência” de a reunião da executiva acontecer tão perto da data e do local do depoimento de Lula. “São encontros itinerantes. Já fizemos em Porto Alegre, Rio de Janeiro e, agora Curitiba.”

Candidata de Lula a presidir o PT, Gleisi confirma que estará na cidade, sua terra natal, e que vê como “espontânea” a mobilização de militantes rumo a Curitiba no dia do interrogatório.