Carta de Temer a Dilma: “Sempre tive ciência da sua desconfiança em relação a mim”

"Eu acho que quem tem que bater o martelo é a presidente. A conversa é em torno de cinco", disse o vice-presidente eleito Michel Temer, do PMDB, sobre a partilha ministerial do governo Dilma Rousseff. 11/10/10 REUTERS/Ueslei Marcelino

Presidente nacional do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (7) na qual apontou episódios que demonstrariam a “desconfiança” que o governo tem em relação a ele e ao PMDB.

A mensagem, segundo a assessoria da Vice-Presidência, foi enviada em “caráter pessoal” à chefe do Executivo. Ainda de acordo com assessores, “em face da confidencialidade” da correspondência, Temer “surpreendeu-se com sua divulgação”.

Leia abaixo a íntegra da carta obtida pela GloboNews:

São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.

Senhora Presidente,

“Verba volant, scripta manent”. (Palavras ditas voam. A escritas permanecem)

Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.

Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.

Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.

Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e menosprezo do governo.

Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.

1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.

2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.

3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.

4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas “desfeitas”, culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta “conspiração”.

5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação.

6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.

7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar.

8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden – com quem construí boa amizade – sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da “espionagem” americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança;

9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa.

10. Até o programa “Uma Ponte para o Futuro”, aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra desleal.

11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.

Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.

Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção.

Respeitosamente,

\ L TEMER

A Sua Excelência a Senhora

Doutora DILMA ROUSSEFF

DO. Presidente da República do Brasil

Palácio do Planalto

Golpe é conversa pra boi dormir!

machadofreirePelo visto, me perdoem (se eu estiver enganado/errado), pode ser um caso de insanidade política. Não digo mental para não  levar o caso para uma questão pessoal e de saúde.

Como é que aconteceu tudo (de ruim), bandidagem, roubo, tem gente presa e a presidente diz que estar imune?

Então, se não cabe ao gestor a obrigação do comando e  responsabilidade pela coisa pública, para que  eleger presidente, prefeito, etc?

O pedido de impedimento pode se justificar por excesso de gastança (de bilhões)  sem autorização do Congresso que existe para isto e custa muito caro à Nação.

Ora, o Tribunal de Contas da União, que existe (e também custa muito caro ao nosso povo), elaborou uma análise que constata  uma verdadeira farra com o dinheiro público, exatamente na fase de campanha da reeleição da presidente.

Então,me digam por favor que diabo de golpe e esse que os aliados de Lula e Dilma tanto alegam?

Será que esse punhado de políticos ruins pensa  que a Nação brasileira é babaca e pode engolir  tudo que aparece (de verdadeira esculhambação) de boca fechada?

O deputado Eduardo Cunha  que os  petistas renegam hoje, era aliado deles até pouco tempo. Ele formou o grupo que reelegeu Dilma. Também não é possível esquecermos deste fato relevante.

Se eles pensam que a insanidade (inventada)  deles  vai nos contaminar, estão muito enganados. Nossa história de luta não vai acabar aqui.

Continuaremos na luta! Golpe é conversa pra boi dormir !

Por Machado Freire – jornalista editor/diretor da Folha do Sertão

Partidos indicam hoje representantes na comissão que vai analisar impeachment

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Na reta final do ano legislativo, o Congresso Nacional deverá ter uma semana agitada. A Câmara começa os trabalhos com discussões sobre a formação da comissão especial destinada a analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, aceito na última semana pelo presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os partidos políticos têm até as 14h de hoje (7) para indicar os representantes na comissão, que será composta de 65 deputados titulares e igual número de suplentes.

A comissão será eleita ou referendada pelo plenário da Câmara, em reunião marcada para começar às 18h. Antes da homologação da comissão, o presidente da Câmara vai se reunir com os líderes partidários para tratar do funcionamento do colegiado. Embora os partidos tenham começado a discutir na semana passada a indicação dos parlamentares para a comissão, muitos ainda não fecharam todos os nomes.

Blog recebe visita do deputado federal Adalberto Cavalcanti

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Deputado Adalberto Cavalcanti visita sede do blog

Mais um parlamentar esteve visitando nossa sede (Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio) esta semana. O deputado federal Adalberto Cavalcanti (PTB) elogiou a estrutura do blog e afirmou não ter dúvidas do sucesso futuro. “Pela estrutura que estou vendo aqui não tenho dúvidas que este blog vai ser um sucesso. Você é uma pessoal dedicada que já tem história no rádio e agora na Internet não vai ser diferente”, salientou.

Adalberto falou ainda sobre política, disse como vai se posicionar no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e sintetizou como andam os entendimentos visando consolidar sua  candidatura a prefeito em 2016. Os detalhes dessa entrevista você vai conferir nos próximos posts.

 

Grupo de Temer já articula impeachment de Dilma

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Foto Marcos Alves

O grupo próximo ao vice-presidente Michel Temer no PMDB se articula pelo impeachment da presidente Dilma, contam SIMONE IGLESIAS e JÚNIA GAMA. O ex-ministro Eliseu Padilha, que deixou o governo na última sexta e é conhecido por manter planilhas com históricos de votações do Congresso, começa a trabalhar amanhã no gabinete do partido na Câmara para agilizar o processo.

A estratégia é manter o vice na retaguarda. “Temer não precisa se mover agora”, disse o ex-deputado Geddel Vieira Lima, ressaltando que é preciso esperar a reação das ruas e do Congresso. Moreira Franco e Romero Jucá também integram a ala pró-impeachment. Ontem, Dilma disse que espera “integral confiança” de Temer para enfrentar o processo.

Durante passagem pelo Recife neste sábado (5), por conta do lançamento de um plano nacional para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e do zika vírus, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi questionada sobre o apoio do vice-presidente Michel Temer (PMDB) em meio ao processo de impeachment que se deflagrou em Brasília. A petista disse crer que contará com o auxílio do peemedebista.

“Espero integral confiança do Michel Temer e tenho certeza que ele a dará. Ao longo desse tempo, eu desenvolvi a minha relação com ele e conheço o Temer como pessoa, como político e como grande constitucionalista”, declarou.

Esqueçam Michel Temer não vai apoiar Dilma

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“Somente os mal informados, os ingênuos e os cangurus da Austrália ainda acham que o vice Michel Temer vai apoiar a presidente Dilma na questão do impeachment. Agora é o Fla-Flu, é o nós contra eles, é o presidente contra o vice. Somente um dos dois ficará vivo depois da batalha”, diz o colunista Alex Solnik; “O primeiro sinal foi a demissão voluntária de Eliseu Padilha do Ministério da Aviação Civil. Se ele era o articulador político do governo até há pouco, dono, portanto de uma agenda poderosa e deixa o governo o motivo é somente um: articular contra o governo”

Dilma já está em reunião no Recife

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A presidente  Dilma Rousseff visita o Recife neste sábado (5), para uma pauta de ações para enfrentamento das doenças transmitidas pelo aedes aegypti. O encontro acontece no comando Militar do Nordeste (CMNE), no Km 07, na BR 232, no bairro Curado, Zona Oeste do Recife. Ao lado do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, de prefeitos e de autoridades locais e nacionais ligadas à saúde e à defesa civil, a presidente participa de uma reunião para discutir o surgimento dos casos de microcefalia. Acompanham Dilma o ministro da Saúde, Marcelo Castro, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, general Adriano Pereira Junior.

Dilma vem a Pernambuco neste sábado

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A presidente Dilma Rousseff (PT) vem ao Recife neste sábado (5) para uma reunião com o governador Paulo Câmara (PSB) e mais 17 prefeitos, incluindo do gestor do Recife, Geraldo Julio (PSB). Na pauta, ações de enfrentamento ao mosquito aedes aegypti.

A reunião ocorrerá no Comando Militar do Nordeste às 10h30. Após a reunião, a presidente retornará a Brasília.

Pernambuco tem enfrentado um surto de microcefalia. Uma das principais causas pode ser o Zika Vírus, transmitido pelo mosquito, que também é transmissor da dengue e da chikungunya. (Do JC Online)

Contag divulga nota de repúdio a Eduardo Cunha

manoel_santos_divulgacaoFoi divulgada ontem em Brasília uma nota da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, órgão que já foi presidido pelo ex-deputado pernambucano Manoel Santos (PT), falecido em abril deste ano, de repúdio ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por ter aberto o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Ei-la: A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) vem manifestar sua profunda indignação com a atitude irresponsável e inconsequente do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitando o pedido de abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Não existem provas de que a presidenta Dilma tenha cometido crime ou qualquer ato ilícito que tenha ferido a ética, a Constituição e o povo brasileiro. A “chantagem” do senhor Eduardo Cunha atenta contra a democracia e a idoneidade das instituições públicas, fundamentais para a estabilidade política e a governabilidade da nação.

É preciso que a sociedade brasileira, especialmente a classe trabalhadora, levante sua bandeira em defesa da democracia, da justiça social, contra a corrupção e cobre com veemência dos deputados federais e senadores da República respeito ao mandato dado, legitimamente, pelo povo brasileiro, à presidente Dilma Rousseff para governar o País.

Mais do que isso, exigimos dos senhores parlamentares que, no exercício dos seus mandatos, trabalhem para aprovar as medidas e reformas necessárias e urgentes para o Brasil superar a crise política e econômica e voltar a crescer com um desenvolvimento sustentável, gerando trabalho e distribuição de renda para o bem estar do povo brasileiro. (Com informações do Blog, O Brasil)

Pesquisa Datafolha aponta que brasileiros acham que Dilma e Cunha devem se afastar do poder

A corrupção é o problema que mais incomoda os brasileiros atualmente. Segundo a pesquisa do Instituto Datafolha divulgada no início da semana pelo jornal Folha de S.Paulo. Para 34% dos entrevistados, a corrupção é apontada como o principal mal a ser enfrentado no país. Em seguida vem saúde (16%); desemprego (10%); educação (8%); violência e segurança 8%); e, por fim, a economia (5%).

O Datafolha ouviu 3.541 pessoas em 185 municípios de todo o país nos dias 25 e 26 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Segundo o instituto, esta é a primeira vez, desde que o levantamento começou a ser feito, em 1996, que a corrupção aparece como o principal problema na avaliação dos entrevistados.

A pesquisa também perguntou aos entrevistados como avaliam o governo da presidente Dilma Rousseff. Para 10%, a gestão é ótima/boa; regular (22%); e 67% consideram que é ruim/péssima. Segundo o instituto, a avaliação negativa é a segunda pior para a presidente desde a posse de Dilma no primeiro mandato, em 2011. A pior foi em agosto de 2015, quando a presidente teve 71% de reprovação.

A pesquisa também quis saber se os entrevistados acham que o Congresso deve abrir processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Do total, 65% acham que sim. Mas 56% dos brasileiros acham que a presidente não será afastada. Por fim, o Datafolha quis saber se os entrevistados entendem que a presidente deveria renunciar (62% acham que sim).

A maioria dos entrevistados (81%) é a favor da cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Segundo o instituto, o atual patamar de avaliação do Congresso é o pior desde setembro de 1993, quando 56% responderam ruim ou péssimo.

O Datafolha também mostra as intenções de votos dos brasileiros em duas simulações da corrida presidencial: No primeiro cenário, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) aparece em primeiro (31%), seguido do ex-presidente Lula (21%); Marina Silva (21%); Luciana Genro (3%) Eduardo Paes (2%); e Eduardo Jorge (2%). Em outro cenário, com o governador Geraldo Alckmin na disputa, Marina fica em primeiro lugar, com 28%.

STF recebe primeiro mandado de segurança contra processo de impeachment

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O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, no início da tarde de hoje (3), o primeiro mandado de segurança, com pedido de medida liminar, contra o ato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

O mandado é de autoria do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) e terá como relator no STF o ministro Celso de Mello. O parlamentar alega que a presidenta não foi notificada previamente do recebimento da denúncia-crime entregue ao presidente da Câmara para que oferecesse resposta. “Ao fazê-lo sem notificar previamente a presidenta para que oferecesse resposta, [Cunha] violou os princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, além do parágrafo único do Artigo 85 da Constituição Federal, o Artigo 38 da Lei nº 1079/50 e o caput do Artigo 514 do Código de Processo Penal”, diz o texto.

LEIA MAIS

Entenda como vai tramitar o processo de impeachment da presidente Dilma

Na manhã desta quinta-feira (03) o procurador do Estado e professor do curso de direito da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE), Dr. José Ivan Galvão, explicou em entrevista ao programa Bom Dia Vale, Rádio Jornal FM, quais os passos do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) a partir da decisão do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), em aceitar o pedido. Ouça a íntegra da entrevista clicando no link abaixo

Fernando Bezerra defende abertura de processo de impeachment contra Dilma

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Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB)

Na visita que fez ao Blog Waldiney Passos no último final de semana o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) disse ser a favor da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) para que o país possa superar esse momento de turbulência. ” Por que hoje aonde você anda o questionamento dos empresários, investidores, líderes sindicais, profissionais liberais, enfim, de toda sociedade é se a presidente cumpre o seu mandato ate o final, gerando perplexidades, incertezas, dúvidas, por isso que a economia está travada, parada”, sintetizou.

“Minha proposta quando ocupei a tribuna foi que o governo tomasse uma atitude de coragem política para poder pautar o debate e a votação do impeachment no sentido de se a presidente conseguir o mínimo necessário para evitar o afastamento(um pouco mais de 170 votos), ela resgataria o mínimo de autoridade política para poder cumprir uma agenda que possa retirar o país dessa grave crise econômico com repercussões na área social”, disse. Por outro lado FBC salientou que se a presidente não tiver essa base mínima o país também vira a página e do ponto de vista constitucional daria a possibilidade da perspectiva da posse do vice-presidente “para que a gente possa atravessar com mais confiança os problemas que o país está enfrentando”, finalizou.

Após anúncio de Cunha sobre impeachment, Dilma se reúne com ministro

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A presidente ordenou que Jaques Wagner se reunisse com a equipe jurídica do Palácio do Planalto para analisar a questão

A presidente Dilma Rousseff se reuniu com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, assim que soube que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deflagrou o processo de impeachment contra ela.

O encontro durou menos de cinco minutos. A presidente ordenou que o ministro se reunisse com a equipe jurídica do Palácio do Planalto para analisar a questão. Até o momento, não há nenhum posicionamento oficial do governo.

Assessores palacianos assistiram pela TV o anúncio e, apesar de dizerem que o governo está preparado para enfrentar o processo no Congresso, demonstravam perplexidade diante da decisão do presidente da Câmara.

Desde o início da semana, Cunha fez chegar ao Planalto que iria deflagrar o impeachment caso o PT votasse a favor da admissibilidade do processo por quebra de decoro parlamentar que tramita contra ele no Conselho de Ética da Câmara. Nesta quarta-feira, 2, a bancada petista anunciou a sua posição contra Cunha. Horas depois, o peemedebista convocou uma entrevista coletiva para declarar a sua decisão. Com informações do Estadão Conteúdo.

Impeachment – Cunha vai aceitar pedido contra a presidente Dilma

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Agora é pra valer, nesta quarta-feira (02) o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou que vai abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, feito pelos juristas Miguel Realle Júnior e Hélio Bicudo em que estão incluídas as chamadas pedaladas fiscais que teriam sido cometidas em 2015.

Desde que soube da decisão da bancada do PT, que decidiu que os votos de seus três representantes no Conselho de Ética serão favoráveis à admissibilidade do processo que pode determinar a cassação do mandato do peemedebista, Cunha manteve-­se fechado em seu gabinete na presidência da Casa conversando com várias lideranças que cobravam a abertura do processo ainda hoje.

O Artigo 218 do Regimento Interno da Câmara define os passos do processo de impeachment: ­

Do recebimento da denúncia será notificado o denunciado para manifestar-­se, querendo, no prazo de dez sessões. ­

A Comissão Especial se reunirá dentro de quarenta e oito horas e, depois de eleger seu Presidente e Relator, emitirá parecer em cinco sessões contadas do oferecimento da manifestação do acusado ou do término do prazo previsto no parágrafo anterior, concluindo pelo deferimento ou indeferimento do pedido de autorização.

O parecer da Comissão Especial será lido no expediente da Câmara dos Deputados e publicado na íntegra, juntamente com a denúncia, no Diário da Câmara dos Deputados e avulsos. ­ Decorridas quarenta e oito horas da publicação do parecer da Comissão Especial, será o mesmo incluído na Ordem do Dia da sessão seguinte. ­ Encerrada a discussão do parecer, será o mesmo submetido a votação nominal, pelo processo de chamada dos Deputados. ­ Será admitida a instauração do processo contra o denunciado se obtidos dois terços dos votos dos membros da Casa, comunicada a decisão ao Presidente do Senado Federal dentro de duas sessões. (Com informações do Globo.com)

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