João Paulo Júnior processa Wesley Safadão por direitos autorias

Dentre tantas polêmicas no mundo da música, esta envolve o cantor João Paulo Júnior e o fenômeno sertanejo, Wesley Safadão. João Paulo é natural do Ceará e radicado em Recife (PE), conhecido por suas composições, principalmente com o irmão Alcymar Monteiro, é dono de vários hits como “A rosa vermelha”, “Saudade não mata ninguém”, “Rosa dos ventos” e “Cavaleiro alado”.

“Dinheiro não tenho, bonito não sou”, é o título da canção feita por João Paulo, e que segundo ele, Wesley Safadão copiou e mudou apenas o título para: “Tem que ser por amor”. A música compõe a lista de canções interpretadas por João Paulo em um disco de vinil lançado pela gravadora Continental.

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CBF proíbe venda de camisa da seleção brasileira versão “comunista”

(Foto: Reprodução)

A camisa “comunista” da seleção brasileira fez sucesso na internet, mas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) notificou o grupo que criou a versão em vermelho. A designer Luísa Cardoso, uma das responsáveis pelo produto foi avisada pela CBF de que o uniforme não pode ser comercializado.

De acordo com a CBF, a logomarca utilizada no modelo divulgado nas redes sociais pertence à confederação. Entre os pedidos apresentados na notificação judicial, foi o encerramento da produção do uniforme, a retirada das fotos publicadas nas redes sociais e uma resposta com o compromisso de não produzir material utilizando aquela marca.

Luísa já apagou a foto da camisa nas redes sociais e disse que já estava ciente das questões do uso da marca, por isso aguardou a CBF se manifestar antes de iniciar a produção do novo uniforme. A designer também já informou a Confederação de que não utilizará o brasão na camisa.

Há 12 anos Caruaru não paga direitos autorais

são joao senhor do bonfim

Os direitos autorais recolhidos pelo Ecad remuneram centenas de milhares de artistas que vivem da música, garantem o fortalecimento da indústria musical e fomentam a produção artística do país. (Foto: Internet)

Enquanto oferece cachês milionários para cantores em seus eventos e é investigada por suposto superfaturamento nos contratos, a Prefeitura de Caruaru se recusa a pagar os direitos autorais das músicas que são executadas nestas festas, como prevê a Lei Federal. Há 12 anos, a Prefeitura não respeita o trabalho dos autores e não paga direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) pela Festa de São João de Caruaru, fazendo com que muitos compositores sejam lesados no seu direito de receber por aquilo que lhes é devido. Infelizmente, esta é a realidade de diversos eventos promovidos por prefeituras e governos estaduais em todo país. O incentivo e o acesso à cultura devem ser prioridades nas políticas de governo, mas não às custas dos autores e demais profissionais.

O gerente executivo de Arrecadação do Ecad, Márcio Fernandes, lembra que diversos autores têm no direito autoral sua única fonte de renda, uma vez que muitos se dedicam exclusivamente à criação de obras musicais. “Buscamos conscientizar os organizadores destes eventos, mostrando que todos, de alguma forma, saem beneficiados: tanto os representantes do poder público, que conquistam popularidade e movimentam a economia local; quanto a própria população, que desfruta de cultura e lazer. Por que, então, só o compositor deve sair prejudicado?”, questiona Márcio Fernandes.

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