Sindicato dos Comerciários de Petrolina vai reunir categoria para discutir melhores condições de trabalho

(Foto: Ascom/Sintcope)

A assembleia será realizada, de forma presencial, no dia 29 deste mês, na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Petrolina (Sintcope), que fica localizada na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 947, no Centro da cidade. A primeira convocação será as 8 horas da manhã.

Entre os assuntos em pauta estarão a análise, discussão, deliberação e aprovação da proposta de reivindicações econômicas e sociais a serem incluídas na proposta de Convenção Coletiva de Trabalho para o exercício 2021; análise e discussão da taxa negocial, confederativa e associativa, condições de descontos, prazos de oposição e destinação especifica da aplicação dos recursos arrecadados

Todos os trabalhadores do comércio varejista e atacadista contratados pelo regime celetista são convidados a participar. Para outras informações o Sintcope disponibiliza o número de telefone (87) 3861-5876.

Trabalhadores dos Correios de Pernambuco decretam greve

Caruaru, Petrolina e Recife aprovaram greve (Foto: Breno Fortes)

Os funcionários dos Correios de Pernambuco estão em greve. A paralisação foi aprovada por unanimidade na noite de quinta-feira (23), em assembleia geral realizada no Recife. Além dos trabalhadores da capital, estiveram presentes no encontro os de Caruaru e Petrolina.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (SINTECT-PE) ainda não decidiu uma data para discutir uma possível greve nacional. A assembleia de ontem também teve em votação uma proposta do Governo Federal para Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) quer a retirada de 70 cláusulas, acabar com 30% do adicional de risco, auxílio creche/babá, 70% sobre férias e outros direitos trabalhistas, proposta rejeitada pelos trabalhadores. (Com informações do JC Online).

Ex-funcionários da Viva Petrolina fazem manifestação na Casa Plínio Amorim, cobrando pagamento dos direitos trabalhistas

Grupo se reuniu nessa quinta-feira na Casa Plínio Amorim (Foto: Blog Waldiney Passos)

No dia agendado para a realização da licitação do transporte coletivo de Petrolina, um grupo de ex-funcionários da empresa Viva Petrolina compareceram à Casa Plínio Amorim durante a sessão dessa quinta-feira (27). Com cartazes apresentando as demandas, o grupo chamou atenção dos edis e da comunidade sobre seus direitos trabalhistas nunca pagos.

Segundo Willian Márcio, ex-funcionário da Viva, cerca de 200 funcionários lutam na Justiça pelos direitos trabalhistas como pagamento do FGTS, rescisão salarial e seguro desemprego. “Já tem gente se arrastando há três anos nessa situação e a própria empresa aconselhava a gente buscar a Justiça porque eles não tinham dinheiro pra pagar, no começo tivemos êxito na Justiça Trabalhista, mas ele [proprietário da empresa] fez uma manobra e colocou na Justiça Comum”, afirmou.

Há motoristas e cobradores buscando seus direitos, já desacreditados no sistema Judiciário e Político, já que não há apoio dos políticos da cidade. “Continua pais de família sem receber, sem emprego e sem nenhuma esperança. Nós estamos hoje reunidos para chamar atenção dos vereadores, da Justiça e da imprensa porque existe uma tradição horrorosa na cidade das empresas virem aqui, demitir e não pagar os direitos”, desabafou Willian.

Um outro ex-funcionário questionou a situação de falência da Viva, que continua na atividade na cidade. Durante a sessão alguns edis se manifestaram a favor da classe, entre eles Osório Siqueira(PSB), Gilmar Santos (PT), Paulo Valgueiro (MDB) e Zenildo Nunes (PSB), mas segundo o grupo, somente o vereador Gabriel Menezes (PSL) havia se disposto a ajudar na luta dos funcionários.

Governo não é idiota de restringir direitos de trabalhadores, diz Temer

De acordo com o presidente, a divulgação desse tipo de informação "cria problemas" para o governo. (Foto: Reprodução/Internet)

De acordo com o presidente, a divulgação desse tipo de informação “cria problemas” para o governo. (Foto: Reprodução/Internet)

Durante a cerimônia de assinatura de portarias com investimento de R$ 1 bilhão em saúde, o presidente Michel Temer disse que vai combater versões que circulam nas ruas e nas redes sociais de que seu governo irá retirar direitos trabalhistas. Segundo ele, nenhum governo chega ao poder e é “idiota” de cortar esses direitos. De acordo com o presidente, a divulgação desse tipo de informação “cria problemas” para o governo.

Temer citou, como exemplo, a questão da jornada de trabalho. “Bombou na rede social que o Temer está exigindo 12 horas de trabalho por dia. Isso tudo resultou de um encontro do ministro do Trabalho com alguns sindicatos que lá levantaram uma questão, a partir da participação de trabalhadores da enfermagem, que trabalham 12 por 36 horas”, disse o presidente. “O que ocorreu foi, em uma mera alocução discursiva, a ideia de, quem sabe, se o trabalhador quiser e por força de uma convenção coletiva, o trabalhador passe a trabalhar apenas 4 dias por semana. Portanto faz 12 horas por dia, já incluídas 4 horas extras, e folga 3 dias. Isso foi o que se conversou, mas não foi o que se divulgou”, lamentou.

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