Preço da gasolina sofre ajuste e sobe 2,4%

O preço da gasolina sofreu um novo reajuste e subiu pela a segunda vez no ano, chegando ao valor médio mais caro até agora. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP) o litro do combustível foi vendido, em média, no país a R$ 3,742.

O preço do diesel também permaneceu em alta, mas o ritmo foi menor. No dia 5 o aumento foi de 9,5%, com um repasse estimado em R$ 0,17 por litro.

Com a alta nos preços, a Petrobras justificou o reajuste citando a variação do câmbio e dos preços do petróleo, que subiram após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fechar um acordo para corte de produção.

Em outubro a empresa mudou a sua política de definição de preços e prevê reuniões mensais de um grupo de executivos para avaliar os preços com base nas cotações internacionais, no câmbio e nas vendas da empresa no mercado interno.

Com informações da Folha de São Paulo

Preço da cesta básica dispara em dezembro e ano fecha com forte inflação em Petrolina e Juazeiro

Cesta-Básica

Uma pesquisa da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) confirmou o que os consumidores vêm sentindo no bolso diariamente: as compras do supermercado ficaram mais caras em 2015. O ano passado registrou uma forte inflação de 16,33% em Juazeiro e 11,86% em Petrolina. A cesta continua mais cara no município pernambucano, apesar dos preços terem subido com mais força em Juazeiro.

Segundo o Índice da Cesta Básica (ICB), que é realizado mensalmente pelo Colegiado de Economia da Facape, só no mês de dezembro todos os produtos que compõem a cesta básica tiveram um aumento no preço. As duas cidades juntas registraram inflação de 4,18% no mês natalino. A carne bovina, o feijão carioca e o açúcar foram os alimentos que apresentaram a maior alta.

 O aumento do preço da carne foi provocado pela estiagem e o crescimento das exportações. A produção de feijão sofreu com as questões climáticas, que reduziram a qualidade e a produtividade, motivo que fez os preços subirem. Já a alta do açúcar foi motivada pelas exportações, além das usinas terem destinado grande parte da cana para fabricar etanol.

 De acordo com a pesquisa, o ano de 2015 não foi bom para a manutenção do poder aquisitivo dos consumidores, principalmente por muitos não terem conseguido repor as perdas salariais do ano anterior (2014). O professor da Facape e coordenador da pesquisa, Dr. João Ricardo Lima, garante que pesquisar, ficar atento aos preços e buscar as melhores ofertas ainda é a melhor saída para quem está com o orçamento apertado. O ICB completo está disponível na página eletrônica da faculdade (www.facape.br).  (Com informações da Ascom)