Corpo de Dom Paulo será sepultado nesta tarde

Nacional

16 de dezembro de 2016 às 10:00

Velório de Dom Paulo Evaristo Arns na Catedral da Sé, em São Paulo. Cardeal será enterrado hoje. Foto: Edilson Dantas / Agencia O Globo – Edilson Dantas 

Está programado para logo mais às 15 na Catedral da Sé em São Paulo, uma missa em memória do arcebispo emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns. Logo após a celebração ocorrerá o sepultamento do corpo do cardeal.

A missa será conduzida por Dom Odilo Scherer e estão sendo esperados  o arcebispo de Brasília Dom Sergio da Rocha, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o prefeito eleito da cidade João Doria (PSDB).

O sepultamento na cripta será restrito aos religiosos, familiares e autoridades presentes. Telões serão espalhados dentro e fora da catedral para que os fiéis possam acompanhar o momento. Após a cerimônia, a cripta será aberta para visitação.

O velório do arcebisbo começou na quarta-feira à noite. Desde então, são celebradas missas a cada duas horas. Nos intervalos, fiéis podem se aproximar do caixão. Milhares de pessoas já foram se despedir de Dom Paulo.

 

Morre aos 95 anos dom Paulo Evaristo Arns

Brasil Religião

14 de dezembro de 2016 às 15:30

Morreu no final da manhã hoje (14), em São Paulo, o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns. Ele estava internado desde o dia 28 de novembro com broncopneumonia, no hospital Santa Catarina. Ontem (13), o estado de saúde do arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo havia piorado ele estava na UTI em função de problemas na função renal.

Dom Paulo tinha 95 anos, 71 anos de sacerdócio e 76 anos de vida franciscana. Ele era cardeal desde 1973 e foi arcebispo metropolitano de São Paulo entre 1970 e 1998.

O velório terá início no final da tarde na Catedral da Sé.

O trabalho pastoral de Arns foi voltado principalmente aos habitantes da periferia, aos trabalhadores, à formação de comunidades eclesiais de base nos bairros e à defesa e promoção dos direitos humanos. O portal Memórias da Ditadura, do Instituto Vladimir Herzog, relata parte da atuação do cardeal, que ganhou destaque já em 1969, quando passou a defender seminaristas dominicanos presos por ajudarem militantes opositores.