Presidente da CPI da Covid afirma que Pazuello deve ser convocado novamente

No fim de semana, Pazuello compareceu a ato com Bolsonaro

“Não tenho dúvida que ele será reconvocado”. A afirmação é do presidente da CPI da covid, Omar Aziz (PSD-AM). Em entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira (24), Aziz afirmou que o ex-ministro da Saúde disse muitas mentiras na primeira oitiva e será necessário ouvi-lo novamente.

“Não tenha dúvida que ele será reconvocado porque mentiu e mentiu muito. E aqueles que mentem na CPI, com certeza absoluta, serão indiciados“, afirmou. A nova convocação de Pazuello também defendida pelo vice-presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Sem habeas corpus

“Ele [Pazuello] é um caso que será chamado novamente, mas espero que, dessa vez, sem habeas corpus, sem nenhuma proteção anti-falar a verdade“, continuou. No final de semana, a assessoria de Aziz afirmou à CNN que o requerimento para reconvocar Pazuello deve ser votado na quarta-feira (26).

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Senadores se irritam com ex-titular da Secom por respostas durante CPI da Covid

(Foto: Agência Senado)

O ex-chefe da Secretaria de Comunicação do Governo Federal, Fábio Wajngarten participou da CPI da Covid, na quarta-feira (12) e foi alvo de críticas por parte dos senadores. Por diversas vezes ao longo de sua participação, ele deu informações contraditórias aos fatos.

O estopim para a revolta com Wajngarten veio após ele ter dito que não se lembrava da entrevista à revista Veja, na qual criticou o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pela demora na compra de vacinas da Pfizer/BioNTech. O questionamento foi feito pela senadora Eliziane Gama. “Queria que o senhor nos respondesse de forma clara: A cerca da sua entrevista para a revista Veja. O senhor confirma que o senhor não passou a informação para a revista Veja a cerca da incompetência do ministro Pazuello?“, perguntou.

Contradição

“Jamais. Jamais adjetivei, rotulei, emiti opinião. Até porque o meu contato com o ex-ministro Pazuello, conforme dito, foi de bom dia, boa tarde, boa noite“, justificou o ex-secretário. “Incompetência, foi incompetência. Quando você tem um laboratório americano com 5 escritórios de advocacia apoiando a negociação e você tem do outro lado um time pequeno, tímido, sem experiência, é 7 a 1“, disse Wajngarten à Veja.

Diante das respostas efusivas, o relator da CPI, Renando Calheiros chegou a pedir a prisão do ex-secretário pela flagrante mentira. O final do dia foi marcado por debates acalorados. A CPI da Covid investiga a atuação do Governo Federal no enfrentamento ao novo coronavírus.

Após recusa de Ludhmila Hajjar para assumir o Ministério da Saúde, Bolsonaro conversa com o cardiologista Marcelo Queiroga

(Foto: Reprodução)

Depois da recusa da médica Ludhmila Hajjar para assumir o Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversa, na tarde desta segunda-feira (15) no Palácio do Planalto, com Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e outro cotado para o cargo.

Além de Queiroga, hoje considerado favorito para o posto, o outro nome levado ao presidente para substituir o general Eduardo Pazuello é o do deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), o “Doutor Luizinho”.

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Médica diz que sofreu ameaças de morte após ser convidada para assumir Ministério da Saúde

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Médica diz que sofreu ameaças de morte após ser convidada para assumir Ministério da Saúde

(Foto: Reprodução)

Após ser convidada para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello, a médica Ludhmila Hajjar passou a ser alvo de ataques das redes bolsonaristas. Em entrevista a jornalista Andréia Sadi, das Organizações Globo, ela disse que recebeu ameaças e que tentaram entrar no hotel onde se hospedou em Brasília.

“Nestas 24 horas houve uma série de ataques a mim. (…) Estou num hotel em Brasília, e houve três tentativas de entrar no hotel. Pessoas que diziam que estavam com o número do quarto e que eu estava esperando-os. Diziam que eram pessoas que faziam parte da minha equipe médica. Se não fossem os seguranças do hotel, não sei o que seria…”

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Cotada para assumir Saúde, Ludhmila Hajjar teria recusado convite

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Favorita a assumir o Ministério da Saúde, a médica cardiologista Ludhmilla Hajjar não aceitará o convite. A informação já circula nos bastidores do Palácio do Planalto. Segundo a imprensa da capital brasileira, a reunião de Hajjar com Jair Bolsonaro (sem partido) no domingo (14) não terminou da forma desejada.

O ponto de divergência são as crenças de Hajjar em certas diretrizes para combater a pandemia, enquanto Bolsonaro tem outras ideologias. Segundo o Poder 360, o presidente falou do uso de cloroquina e dos exageros que vê em medidas restritivas à circulação de pessoas em locais mais afetados pela doença.

Hoje a dupla volta a se reunir e Hajjar deve oficializar a recusa ao convite, pois acredita que tais medidas não são eficazes contra a covid. Enquanto isso, o atual ministro, Eduardo Pazuello negou estar doente e disse aguardar uma decisão de Bolsonaro sobre seu cargo.

Quem é Ludhmila Hajjar, cotada para assumir o Ministério da Saúde

Cotada para assumir o cargo de ministra da Saúde, a cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, de 42 anos, nasceu em Anápolis, em Goiás, é formada pela UNB (Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília), com residência médica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Ela é diretora de ciência e tecnologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coordenadora das UTIs de cardiologia do InCor (Instituto do Coração) e do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sendo considerada o braço-direito do cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos nomes mais respeitados da cardiologia no país. Também é professora associada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), da disciplina de cardiologia.

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Pazuello deve deixar Saúde e governo já tem favorita ao cargo

Pazuello assumiu Saúde de forma interina e foi efetivado no cargo (Foto: José Dias/PR)

Eduardo Pazuello pediu para sair. Segundo O Globo noticiou neste domingo (14), o ministro da Saúde não ficará na pasta e o Governo Federal já tem uma substituta. Nos bastidores o nome da cardiologista Ludhmila Hajar, que foi do Sírio-Libanês e agora está na rede Star, hospitais de elite da Rede D’Or é o mais forte para assumir a Saúde.

Fontes ligadas ao Palácio do Planalto relataram ao jornal que Pazuello teria comunicado a Bolsonaro estar com problemas de saúde e por isso precisará de tempo para se reabilitar. Ainda de acordo com O Globo, a provável saída coincide com o auge da pressão de deputados do Centrão, também pleiteiam mudança no comando da pasta.

Coincidentemente, Ludhmila tinha encontro pessoal marcado com Bolsonaro para a tarde de hoje. Especializada no tratamento de Covid-19, a médica chegou a ser cotada para assumir o ministério quando Luiz Henrique Mandetta (DEM-MT) deixou o comando da pasta.

“O importante é que comece hoje”, afirma Pazuello sobre vacinação no país

Ontem a Anvisa autorizou o uso emergencial da CoronaVac e da AstraZeneca (Foto: Dado Ruvic/Reuters)

A segunda-feira (18) começou com a cerimônia da entrega simbólica das primeiras doses da CoronaVac. A ação coordenada pelo Governo Federal marca o início oficial da campanha nacional de imunização. Entretanto, desde a tarde de ontem o Governo de São Paulo já imuniza profissionais da saúde.

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Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a expectativa é que os estados comecem a receber as doses enviadas pelo Governo Federal ainda nessa segunda, no turno da tarde. Nesse primeiro momento as doses foram distribuídas de forma proporcional.

“Fica combinado que a gente distribui tudo hoje e começa [a vacinação] ao final do dia, em princípio, às 17h. A gente marca não antes das 17h, mas se alguém tiver delongas, faz parte da missão“, disse o ministro. “Quem puder, começa às 18h, mas o importante é que comece hoje, ao final do dia. Esse é nosso combinado”, continuou Pazuello.

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Miguel Coelho quer iniciar vacinação contra a Covid-19 na próxima semana

 

Após sair de uma reunião com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, informou que foi acertado um prazo para a aplicação das vacinas em Petrolina já na quarta-feira (20).

O encontro com o ministro da Saúde foi articulado pela Frente Nacional dos Prefeitos, da qual Miguel é um dos vice-presidentes. De acordo com o gestor de Petrolina, Pazuello informou que as vacinas CoronaVac e AstraZeneca já devem ser autorizadas no domingo (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Veja o vídeo acima.

Ministro da Saúde quer iniciar vacinação contra Covid-19 na próxima semana, diz jornal

(Foto: CDC/Unsplash)

O ministro do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, pretende dar início à vacinação contra a Covid-19 no Brasil na próxima terça-feira (19). De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, um evento no Palácio do Planalto vai marcar a abertura da campanha de slogan “Brasil imunizado, somos uma só nação”. A cerimônia ainda não foi confirmada, e está sendo discutida pela pasta.

O plano, ainda segundo o Estadão, é aplicar o imunizante em uma pessoa idosa e em um profissional de saúde durante o evento.

Além disso, por motivos políticos, o evento também pretende impedir que o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), protagonize a primeira foto de alguém sendo vacinado no País, já que o estado pretende iniciar a imunização no dia 25 de janeiro.

Governadores querem definir cronograma de vacinação contra a covid nesta terça-feira

(Foto: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo)

Os governadores esperam definir um cronograma de vacinação contra a covid-19 nesta terça-feira (12), em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A intenção do Governo Federal é iniciar a imunização de forma simultânea em todo país.

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No entanto, ainda falta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso de algum imunizante. Quem largou na frente foi o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac em parceria com o laboratório chinês SinoVac.

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Governo detalhou como será a vacinação

O Governo Federal apresentou, nessa quarta-feira (16), o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. Em cerimônia realizada em Brasília (DF), o Executivo explicou quem são os grupos prioritários. Acima de tudo, o Ministério da Saúde garantiu vacina gratuita a todos os brasileiros. Contudo, não definiu uma data para  o início da imunização.

Vacinas listadas pelo Ministério da Saúde

“Todos nós temos uma memória afetiva com o Zé Gotinha. É desse programa que estamos falando, quando falamos em vacinar a população brasileira“, afirmou o Secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia Medeiros. “Precisamos pensar em vacinar para manter o funcionamento dos serviços essenciais“, continuou Medeiros.

O plano tem 100 páginas e consta de 10 eixos prioritários. São eles  situação epidemiológica e definição da população-alvo para vacinação; vacinas covid-19; farmacovigilância; sistemas de informações; operacionalização para vacinação; monitoramento, supervisão e avaliação; orçamento para operacionalização da vacinação; estudos pós-marketing; comunicação; e encerramento da campanha de vacinação.

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Em Brasília, Câmara afirma que erros do início da pandemia não podem se repetir na aquisição das vacinas

(Foto: Aurélio Pereira/Ministério da Saúde)

Paulo Câmara (PSB) esteve em Brasília (DF), na manhã de terça-feira (8), juntamente com outros governadores do Brasil. A comitiva se reuniu com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para cobrar informações sobre o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19.

Durante o encontro, Câmara lembrou que faltou coordenação da União no início da pandemia, erro este que não pode ser repetido no presente. “Todos recordamos o que houve no Brasil no início da pandemia, com a falta de coordenação nacional do enfrentamento ao coronavírus. Estados e municípios disputando no mercado nacional e internacional insumos, medicamentos e, sobretudo, os respiradores para equipar os hospitais. Isso não pode acontecer de novo com relação às vacinas”, disse o pernambucano.

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Paulo Câmara e governadores se reúnem nessa manhã com ministro da Saúde

(Foto: Dado Ruvic/Reuters)

Os governadores do país têm uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello às 11h dessa terça-feira (8). A pauta do encontro é unificada: saber mais sobre o Programa Nacional de Imunização. Representante de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) está confirmado para a discussão na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).

A expectativa dos governadores é que o governo federal anuncie o compromisso de adotar múltiplas vacinas na imunização da população contra a Covid-19. Ontem (7) o gestor de São Paulo, João Doria (PSDB) se adiantou e anunciou o calendário de vacinação no Estado.

São Paulo aposta na coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Há ainda a vacina da Pfizer, Moderna, de Oxford e uma russa, que está imunizando apenas os russos. Até o momento o Governo Federal não indicou qual será a vacina escolhida ou fechou contrato com os laboratórios responsáveis.

Após falar em recontagem de mortos, empresário Carlos Wizard recusa convite para ser secretário da Saúde

Wizard com o ministro da Saúde (Foto: Reprodução/Instagram)

O empresário Carlos Wizard desistiu de assumir uma função no Ministério da Saúde. Ele próprio anunciou a decisão no domingo (7), depois de receber críticas por sugerir a recontagem de mortos pela covid-19 no país. Wizard era cotado para ser secretário e conselheiro na pasta.

“Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima”, escreveu nas redes sociais.

Polêmica

Wizard é conhecido nacionalmente por sua escola de idiomas. Ele ainda não havia sido anunciado oficialmente no cargo, mas já acompanhava algumas reuniões ministeriais. Na última sexta-feira (5) o empresário disse que o Ministério faria uma recontagem dos mortos por ter suspeita de que os estados estariam “inflando” os números do novo coronavírus.

A divulgação dos dados oficiais do Ministério da Saúde tem sido alvo de uma ampla discussão nacional, já que o próprio presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou o atraso para evitar que os jornais televisivos divulguem as informações.

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